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Trecho sobre estruturalismo, extraído de “Manual de Psicologia”

Todo conhecimento humano é derivado da experiência humana, não há outra fonte de conhecimento.
Todavia, a experiência humana, como vimos, pode ser analisada a partir de pontos de vista distintos.
Imaginemos essa situação: tomamos dois pontos de vistas distintos, os mais distintos possíveis, e
vivenciamos nós mesmos as experiências nos dois casos. Em primeiro lugar, consideraremos a
experiência como um todo independente de qualquer pessoa em particular; e que ela ocorra, haja ou
não algué, para vivenciá-la. Em segundo lugar consideraremos a experiência como um todo
dependente de uma pessoa em particular; e que ela ocorra apenas quando há alguém presente para
vivenciá-la. Dificilmente encontraremos dois pontos de vista tão antagônicos quanto esses. Quais as
diferenças na experiência analisada a partir dessas duas visões?

Para começar, tomemos os três primeiros conceitos ensinados na física: o espaço, o tempo e a massa.
E espaço físico, que é o espaço da geometria, astronomia e geologia, é constante, permanecendo
sempre o mesmo em qualquer parte. A unidade de medição é o centímetro, que tem exatamente o
mesmo valor onde e quando quer que seja aplicado. O tempo físico é igualmente constante, assim
como a sua unidade de medição, o segundo. A massa física é constante e sua unidade, o grama, é
sempre a mesma em qualquer parte. Esses são casos de experiências de espaço, tempo e massa,
consideradas independentes da pessoa que as vivencia,

Passemos então para a visão que considera a experiência dependente da pessoa que a vivencia. As
duas linhas verticais da figura abaixo são idênticas fisicamente; possuem a mesma medida em
unidades de centímetro. Para você, que as visualiza, não são iguais. A hora que você passa num
saguão de espera de uma estação em um vilarejo e a hora que você passa assistindo a uma peça
interessante são fisicamente idênticas; possuem a mesma medida em unidades de segundo. Para
você, a hora da primeira situação passa devagar e na outra, rapidamente; não são iguais. Pegue duas
caixas circulares de papelão com diâmetros diferentes (2 e 8 cm) e jogue areia dentro delas ate as
duas pesarem, digamos, 50 gramas. As duas massas são fisicamente idênticas; colocadas nos pratos
da balança, o medidor apontará o centro, ou seja, a mesma medida para as duas. Para você, ao
levantar as duas caixas, uma em cada mão, ou ao levantá-las uma de cada vez com a mesma mão, a
caixa de menor diâmetro será consideravelmente mais pesada. Temos aqui a experiência de espaço,
tempo e massa considerada dependente da pessoa que a vivencia. É exatamente a mesma experiência
discutida anteriormente. Todavia a primeira perspectiva apresenta fatos e leis da física; e a segunda,
fatos e leis da psicologia.
Passemos agora a três temas básicos discutidos nos livros de física: o calor, o som e a luz. O calor
propriamente dito, assim como afirmam os físicos, é a energia gerada pelo movimento molecular;
calor é a forma de energia derivada do movimento entre si das partículas de um corpo. A radiação
pertence, juntamente com a luz, à chamada energia radiante - a energia propagada por movimentos
de ondas no espaço celeste luminífero que preenche o espaço. O som é a forma de energia resultante
dos movimentos vibratórios dos corpos, e que se propaga por movimentos de ondas de algum meio
elástico, sólido, líquido ou gasoso. Em resumo, o calor consiste na dana das moléculas; a luz, no
movimento de ondas no espaço celeste e o som, no movimento de ondas do ar.

No universo da física, no qual essas experiências são consideradas independentes das pessoas que as
vivenciam, não há calor nem frio, não há escuridão nem luz, não há silêncio nem ruído. Somente
quando as experiências são consideradas dependentes de algum indivíduo é que existem calor e o
frio, o preto e o branco, o colorido e o cinzento, tons, assobios e estampidos. E esses são os objetos
de estudo da psicologia

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