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MBA em Gestão de Projetos

PROJETO E IMPLEMENTAÇÃO DE UMA INFRA-


ESTRUTURA BÁSICA DE TI PARA FÁBRICA DE PAPEL
NÃO TECIDO

Tiago Henrique de Oliveira

Jundiaí – São Paulo – Brasil

Setembro de 2011
ii

MBA em Gestão de Projetos

PROJETO E IMPLEMENTAÇÃO DE UMA INFRA-


ESTRUTURA BÁSICA DE TI PARA FÁBRICA DE PAPEL
NÃO TECIDO

Tiago Henrique de Oliveira

Monografia apresentada à disciplina Trabalho de


Conclusão de Curso, do Curso de Gestão de Projetos da
Faculdade Politécnica de Jundiaí, sob a orientação do Prof.
Jean Jacques, como exigência parcial para conclusão do
curso de graduação.

Orientador: Prof. Jean Jacques.

Jundiaí – São Paulo – Brasil

Setembro de 2011
iii

Há homens que lutam um dia, e são bons;


A
Hámeus paisque
homens Benedito Silvestre
lutam um ano, ede Oliveira
são e Shirley
melhores;
Sanguino
Há homensOliveira,
que lutamsem os quais
muitos anos,não chegaria
e são muito até
aqui
bons;e não teria conhecido a verdade.
Mas há aqueles que lutam por toda a vida,
Aos
Estesmeus irmãos e amigos, que me distraíram das
são imprescindíveis.
dificuldades inúmeras deste curso.
(Berthold Brecht)

À minha noiva pela compreensão.

Sou eternamente grato a todos.


iv

.Agradecimentos

Agradeço primeiramente ao Prof. Jean Jacques, meu orientador, que acreditou em mim e
incentivou-me para a conclusão deste trabalho, e principalmente teve muita paciência para me
corrigir, conhecimento e amizade para guiar me face aos inúmeros percalços do trajeto.

Agradeço também aos meus pais, por terem me ajudado durante toda minha vida muito além
do que era possível para eles.

Agradeço meus irmãos amigos e toda família, por estarem ao meu lado sempre, me distraindo
e divertindo e tornando minha vida mais alegre.

Agradeço também a minha esposa, por ter paciência nos finais de semana, pois estava
trabalhando em meu projeto, e por não ter desistido de mim nunca.

Alguns experimentos e vários “entendimentos” não teriam sido possíveis sem a colaboração
de Éderson Diniz e Francisco Santanna.

Eu agradeço fraternalmente a todos.


v

Sumário

Lista de Figuras......................................................................................................................vi

Resumo....................................................................................................................................vii

Abstract.................................................................................................................................viii

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................ix

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................................................x
2.1 Estudo das Necessidades Técnicas....................................................................................x
2.2 Cabeamento estruturado....................................................................................................x
2.2.1 Cabos Cooper .............................................................................................................x
2.2.2 GigaLan.......................................................................................................................x
2.2.3 Cabos Óticos..........................................................................................................xi
2.3 Ativos de rede (Switches)................................................................................................xii
2.4 Protocolo Spanning-Tree.................................................................................................xii
2.5 Servidores.......................................................................................................................xiii

MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................................xiv

3 Considerações Sobre a Topologia de Rede.......................................................................xiv


3.1.1 Arquitetura de Rede.................................................................................................xiv
3.2 Distribuição dos Equipamentos na Empresa..................................................................xvi
3.3 Versão de IOS instalada nos Equipamentos...................................................................xvi
3.4 Racks dos Equipamentos Ativos de Rede.....................................................................xvii
3.5 Considerações sobre o Projeto de Infra.........................................................................xvii
3.6 Servidor da Aplicação....................................................................................................xix

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................................xx
4.1 Dificuldades encontradas................................................................................................xxi

5 CONCLUSÃO.....................................................................................................................xxi
5.1 Extensões........................................................................................................................xxi

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................xxii
vi

Lista de Figuras

Figura 1 – Cabo Cooper para telefonia...................................................................................x

Figura 2 – Sensor de proximidade do tipo difusão...............................................................xi

Figura 3 – Cabo ótico com varias fibras para conexão de TRs..........................................xii

Figura 4 – Port states.............................................................................................................xiii

Figura 5 – Diagrama da rede implementada........................................................................xv

Figura 6 – Convergência Spanning Tree.............................................................................xvi

Figura 7 – Planos de face dos switchs: (a) Rack do CPD, (b) Rack da Fábrica, (c) Rack
do Laboratório......................................................................................................................xvii

Figura 8 – Localização das TRs..........................................................................................xviii

Figura 9 – Microcomputador e impressora para operador de produção. .......................xix

Figura 10 – Cluster de alta disponibilidade típico...............................................................xx


vii

Resumo

Este trabalho apresenta as principais dificuldades de um projeto de infra-estrutura de TI –


Tecnologia da Informação para construção de uma unidade produtiva de papel não tecido e
como investimentos na área de infra-estruturas computacionais podem dar estabilidade as
operações fabris. O objetivo do trabalho foi desenvolver uma infra-estrutura de TI para
suportar todos os Sistemas Integrados e o acesso a informação seja ela interna ou externa a
unidade fabril. A Infra-estrutura foi projetada para atender uma fábrica com três prédios
distantes. Para isso, foram instaladas TRs – Telecomunication rooms ou área de
telecomunicação para levar os serviços de TI como internet, serviços de impressão, conexão
aos sistemas de informação, telefonia entre outros serviços. Estes são servidos por máquinas
virtuais instaladas em dois servidores físicos. Para o funcionamento dos serviços foi
necessário também uma implementar uma rede confiável e de alta disponibilidade. Com a
implementação da Infra, a Empresa obteve confiabilidade nos serviços, e muita estabilidade
para as operações, o que reduz a necessidade de suporte técnico. As tomadas de decisões
estratégicas se dão com informações em tempo real da produção, além de uma maior
agilidade nos processos e maior facilidade de medição e controle da qualidade.
PALAVRAS-CHAVE: Papel não tecido, Infra-estrutura, rede de alta disponibilidade.
viii

Abstract

This monograph shows the main difficulties of an infrastructure project to build a production
unit of nonwovens paper and how investments in information systems provide a stability of
operation. The objective of this project is to develop an infrastructure to support all integrated
systems access to information in general. The project design attends three buildings. For this
Telecommunication Rooms has been implemented in order to make possible access to it
services like print server, internet, it systems, phone systems and more. These are hosted by
virtual machines installed at two physical servers. A reliable network with high availability
was necessary for the services operation. With these infra the company earned a great stability
for operations, and reduces the technical support on site available. The strategic decisions
based on the real-time production information are taken, besides providing a better agility in
the processes and more facilities of measurement and quality control.
KEY WORDS: Nonwoven paper, infrastructure, High Availability Network.
ix

1 INTRODUÇÃO

A Infra-estrutura de TI ou Tecnologia da Informação é a espinha dorsal das


comunicações com o cabeamento estruturado, redes seguras e serviços em missão critica sem
tolerância a falhas. Em muitos casos, a redundância de serviços pode salvar uma empresa em
caso de desastre por manter serviços em funcionamento, e esta pode ser a diferença entre uma
recuperação após uma tragédia ou a completa falência dos negócios.
Uma boa infra-estrutura de TI permite uma maior eficiência no gerenciamento da
produção, pois possibilita à tomada de decisões com base em informações úteis, atuais e
confiáveis da realidade de diversos setores da empresa, oferecendo ainda a consolidação do
planejamento e do mapeamento para a execução de todas as etapas da produção, conexão do
processamento de pedidos com os controles de sistemas da produção, otimização dos
processos de produção, democratização da informação.
Os serviços de TI também potencializam os investimentos integrando as informações
de produção à solução corporativa, permitindo assim a visualização da fábrica como um todo
e em tempo real. [2], [12]
A infra-estrutura de TI corresponde os servidores, as plataformas de telecomunicações
e redes de computadores, e o cabeamento ou instalações físicas. Uma vez que a arquitetura de
TI foi definida que na verdade é um modelo de serviços necessários para atender os objetivos
definidos do negócio da empresa e os recursos de infra para atingir os resultados esperados,
podemos então agora definir os equipamentos para a implementação desta infra. [2]
O objetivo deste projeto foi o desenvolvimento e implementação de uma infra-
estrutura extremamente flexível e ampliável protegendo o investimento da empresa, para isso
o projeto divide-se em três áreas: Cabeamento, redes e servidores e não inclui infra-estrutura
elétrica. Iniciamos com o cabeamento estruturado que interliga as TRs e chega aos postos de
trabalho, e em paralelo a configuração da rede e dos servidores. A rede foi implementada com
redundância para nunca ficar indisponível e que seja convergente para atender os negócios, e
os servidores são máquinas virtuais também com redundância o que garante a alta
disponibilidade de serviços. [1]
x

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Estudo das Necessidades Técnicas


As etapas principais para a implantação da Infra são as avaliações do estado atual da
construção, sua planta final e as necessidades do negócio. Com isso defini-se a infra-estrutura
de TI (hardware e software), e posteriormente o levantamento das necessidades de
informação de todas as áreas operacionais. Baseado nisto, a infra-estrutura tem que ser
projetada para as circunstâncias específicas da planta de manufatura.

2.2 Cabeamento estruturado

2.2.1 Cabos Cooper


Cabo composto por múltiplos pares metálicos, amplamente utilizados para o
cabeamento telefônico interno em empresas, projetados para transmissão digital em redes,
formulados por condutores de cobre estanhado com isolamento sólido, disponível de 10 a
1200 pares normalmente nos diâmetros de 0,40 a 0,60 mm. Este cabo possui características
que otimizam a comunicação digital em freqüências de até 40mhz. [11]

Figura 1 – Cabo Cooper para telefonia.

2.2.2 GigaLan
São cabos que oferecem alta performance em sistemas estruturados para tráfego de
vós, dados e imagens, que requerem a garantia de suporte às expansões futuras seguindo
xi

requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6, para cabeamento primário e


secundário entre os painéis de distribuição (Patch Panels) ou conectores nas áreas de trabalho,
em sistemas que requeiram grande margem de segurança sobre as especificações
normalizadas para garantia de suporte as aplicações futuras.
A vantagem deste tipo de cabeamento é que pode operar em ambientes internos,
agressivos e ambientes com interferências eletromagnéticas dependendo do produto
escolhido. [11]

Figura 2 – Sensor de proximidade do tipo difusão.

2.2.3 Cabos Óticos

Com o rápido avanço Tecnológico nas telecomunicações e a necessidade de maiores


taxas de transmissão que permitam diversos outros serviços como multimídia, internet,
teleconferência, entre outros, fazem das fibras e cabos óticos o melhor meio de transmissão.
Estes Cabos que utilizam fibras mono modo ou multímodo permitem a transmissão de
sistemas de alta velocidade em longas distâncias. Em redes aéreas ou subterraneas estes cabos
possuem uma construção com características para ambientes úmidos, resistir a ataques de
roedores, entre outras intempéries como retardancia a chamas. Este é o tipo de cabo utilizado
para interligação de TRs. [11]
xii

Figura 3 – Cabo ótico com varias fibras para conexão de TRs.

2.3 Ativos de rede (Switches)


Os switches são o núcleo de todas as redes, oferecem suporte e um conjunto de
funções de conectividade em alta velocidade. As redes de hoje devem transmitir com
eficiência e segurança aplicações de dados, voz, vídeo e conexão sem fio com uso intenso de
largura de banda, adaptando-se a padrões de tráfego em evolução, a novos serviços e ao
desafio de otimizar o desempenho dos aplicativos necessários ao negócio das empresas. Os
switches foram projetados para promover essas mudanças e ajudar a garantir o transporte
tranqüilo e eficaz das comunicações de forma continua. A capacidade de virtualização
simplifica as operações, reduz os custos da rede e maximiza os investimentos existentes. A
colaboração aumenta a produtividade para superar as barreiras de localização, distância e
tempo, e as operações automatizam os serviços de rede e controle de energia, minimizam o
custo total de propriedade. [15]

2.4 Protocolo Spanning-Tree


O Spanning-Tree Protocol ou STP é um protocolo orientado a camada dois do modelo
OSI/ISO e foi criado em 1990 pelo IEEE com padrão 802.1d permitindo a redundância entre
switches participantes de uma mesma rede e evitando loops na mesma. Quando ocorre o loop,
os pacotes passam a circular pela rede infinitamente aumentando o tráfego indesejado,
degradando o seu desempenho. [14]
O STP é utilizado para cálculo de todos os caminhos possíveis e mantendo somente os
mais eficientes, e deixando o link redundante na condição de backup, não sendo possível a
utilização do link backup juntamente com o link principal. [14]
xiii

O tempo de convergência, porém é o maior problema do STP, pois enquanto os


protocolos da camada três assumem imediatamente mudanças na topologia as várias rotas já
estão ativas podendo até trabalhar em conjunto do link principal como balanceamento de
carga. Já o STP precisa “ativar” o link backup e este processo de convergência leva em torno
de 1 minuto devido ao timer do port states. A Figura 4 ilustra o port states do Spanning-Tree.
[14]

Figura 4 – Port states.

2.5 Servidores

Ajustado para virtualização, consolidação de carga de trabalho, banco de dados e outros


aplicativos de negócios em geral, os servidores oferecem um excelente equilíbrio entre
densidade, redundância e valor de processador. Recursos de gerenciamento avançado de
sistemas com o controlador de ciclo de vida integrado. Os servidores são projetados para
gerenciar as mais exigentes cargas de trabalho com excelente estabilidade, eficiência e valor
em longo prazo. Desenvolvido para proporcionar confiabilidade e facilidade de uso ideal,
incorporando recursos que abrangem desde portadoras de disco rígido resistentes em metal e
materiais de qualidade industrial e melhoria da redundância.
Os servidores impulsionam a economia de energia como um padrão de design, sem
comprometer o desempenho necessário para cumprir as metas de custos e de responsabilidade
ambiental. [16]
xiv

MATERIAIS E MÉTODOS

3 CONSIDERAÇÕES SOBRE A TOPOLOGIA DE REDE

Para que se tenha uma alta disponibilidade da rede LAN (Local Area Network),
implementou-se uma topologia de redundância para que a comunicação não seja perdida por
falta de link. Nesta topologia foram incluídos os equipamentos da família Cisco Catalyst
2950, com a função de conectar as estações de trabalho dos departamentos da empresa e os
computadores da fábrica. A família Catalyst 3560, com dois equipamentos localizados no
CPD, estão como core da rede LAN. Duas antenas wireless da família Cisco 1100, localizadas
no depósito, são utilizadas para conectar os leitores de código de barras necessários para as
operações da empresa.

3.1.1 Arquitetura de Rede


A rede foi projetada para trabalhar com dois switches core, oito switches de acesso e
mais dois Access point. No CPD ou TR1 foram instalados seis switches, dois Cisco 3560G e
4quatro Cisco 2950T. Na área da fábrica (TR2) foram instalados dois switches Cisco 2950SX,
no Laboratório (TR3) dois switches Cisco 2950SX e no depósito dois Access point Cisco
1121.
Todos estes equipamentos, juntamente com os cabos óticos, foram dimensionados para
oferecer redundância na comunicação dos usuários com os serviços disponíveis nos servidores
localizados no CPD.
xv

Figura 5 – Diagrama da rede implementada.

Para garantir a disponibilidade da rede, cada switch tem dois caminhos físicos para
alcançar os switches core. No CPD a interligação entre os switches é feita via cabo UTP do
tipo “crossover”, categoria seis, com taxa de transmissão de 1000 Mbps. Os switches remotos
estão interconectados entre eles via cabo UTP “crossover”, categoria 6 com taxa de
transmissão de 1000 Mpbs e contam ainda cada um com uma conexão via fibra óptica com
taxa de transmissão de 1000 Mbps com os switches core localizados no CPD.
A partir do CPD foram lançados três pares de cabos óticos para o laboratório e outros
três pares para a fábrica, destas duas foram ligadas uma em cada um dos switches 2950SX,
instalados em cada um dos racks, a terceira fibra está posicionada no DIO como backup.
Para o êxito desta solução de switches com caminhos físicos redundantes, foi utilizado
o protocolo Spanning-Tree. Este protocolo é responsável por providenciar a escolha dinâmica
do caminho principal, bloqueando o secundário até os switches core. Caso o caminho
principal fique indisponível por qualquer razão, o caminho secundário será desbloqueado pelo
protocolo em cerca de 50 segundos.
Na implantação do protocolo, o switch CPD-01 é priorizado para ser o root da
topologia spanning-tree, e a rede passa a ter um tráfego utilizando o caminho lógico em azul.
Caso um destes caminhos fique indisponível, a conexão em vermelho do switch que está
bloqueada passa a se tornar ativa. No momento em que a conexão principal for restabelecida o
a rede volta a convergir para o caminho que estava sendo utilizado, conforme Figura 6.
xvi

Figura 6 – Convergência Spanning Tree.

Também foram instaladas dois Access point da família 1100 para oferecer suporte aos
coletores de código de barras wireless. Esses APs estão instalados fisicamente no centro
superior do depósito, permitindo redundância imediata na transmissão de dados caso uma das
antenas falhe.

3.2 Distribuição dos Equipamentos na Empresa


A Tabela 3.2 mostra a distribuição dos equipamentos de rede na Empresa:
Tabela 3.2 – Distribuição dos equipamentos no ambiente fabril.
Quantidade Equipamento / Modelo Local
2 Switch / 2950SX Lab ou TR3
2 Switch / 2950SX Fábrica ou TR2
4 Switch / 2950T CPD ou TR1
2 Switch / 3560G CPD ou TR1
2 Access Point / 1121G Depósito 3.3 Versã
o de IOS instalada nos Equipamentos
A Tabela 3.3 mostra as versões de IOS (Internetwork Operating System) instaladas
nos equipamentos.
Tabela 3.3 – Tabela de Versão de IOS
Quantidade Equipamento / Modelo IOS
4 Switch / 2950SX 12.1(22)EA2
4 Switch / 2950T 12.1(22)EA2
2 Switch / 3560G 12.2(25r)SE1
xvii

2 Access Point / 1121G 12.3(2)JA2

3.4 Racks dos Equipamentos Ativos de Rede


Nas figuras seguir são apresentados os planos de face dos racks do CPD, fábrica e
laboratório.

(b)

(c)

(a)
Figura 7 – Planos de face dos switchs: (a) Rack do CPD, (b) Rack da Fábrica, (c) Rack do
Laboratório.

3.5 Considerações sobre o Projeto de Infra.


A Infra foi construída em paralelo a construção civil da nova empresa. Analisado a
planta na empresa definiu-se os locais mais adequados para instalação das TRs a fim de que
xviii

os cabeamentos de TI atingissem todas as áreas que necessitam de comunicação, telefonia,


sistemas e acesso aos serviços de TI. Contratou-se uma empresa especializada em cabeamento
estruturado para o serviço de lançamento dos cabos óticos e a passagem dos cabos categoria 6
em cada posto de trabalho. As fibras interligam as TRs, e os cabos Cooper também, a fim de
levar telefonia a todas as áreas. Já os cabos GigaLan cat 6 interligam os postos de trabalho até
as TRs e por padrão segundo as normas ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6, não devem
passar de 100 metros. As TRs na planta da unidade estão distribuídas conforme podem ser
vistas na Figura 8.

Figura 8 – Localização das TRs.

Com o projeto de cabeamento em andamento foi instalado os servidores. Para isso


utilizou-se dois servidores Dell Power Edge 2950 com dois processadores Intel Xeon quad
core, 16 Gigabytes de memória e 2 Terabytes de espaço em disco cada servidor, e como
sistema operacional utilizou-se Vmware ESX 4.0. Com este sistema operacional pode-se
instalar vários servidores virtuais utilizando-se apenas um único servidor físico obviamente
observando-se a capacidade necessária para cada máquina virtual. E com dois servidores
físicos pode-se replicar as máquinas virtuais entre eles e garantir a redundância.

Para que o operador de produção possa operar o sistema, foi instalado um


microcomputador da marca Dell, modelo optiplex 740, conectado a LAN. Além do
computador, instalaram-se impressoras de código de barras da marca Zebra, modelo Z6M
Plus, como mostra a Figura 9.
xix

Figura 9 – Microcomputador e impressora para operador de produção.

3.6 Servidor da Aplicação


Para a aplicação de chão de fábrica é necessário um ambiente confiável para servidor
do banco de dados, por isso optou-se pelo ambiente UNIX HP-UX. Foi adquirido um cluster
de servidores HP14000 com dois nós, ou seja, duas máquinas em espelhamento, um RAID de
dez discos espelhando cinco contra cinco, e para implementar o cluster utilizou-se o Service
Guard da HP. Um cluster permite manter os serviços de aplicações chamadas de “Missões
Críticas” quando problemas de software ou hardware ocorrerem.
Sistemas de alta disponibilidade permitem fornecer proteção contra erros de hardware
como CPU, placas de rede, discos e outros, e no caso de falhas o Service Guard comuta para o
componente redundante.
Para instalar o sistema utilizou-se o SGBD (sistema gerenciador de banco de dados) da
Oracle versão 9i. Além disso, faz-se necessário um servidor de programas para os clientes
abrirem o sistema e para tal utilizou-se um servidor Windows 2008 em máquina virtual. A
Figura 10 ilustra a montagem do cluster.
xx

Figura 10 – Cluster de alta disponibilidade típico.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

O objetivo deste Capítulo é descrever as dificuldades do processo de implementação


bem como os resultados obtidos.
Com o uso das áreas de conhecimento da gestão de projetos foi possível resolver os
problemas típicos de gestão de pessoas, riscos, gestão financeira entre outros. Os problemas
referentes aos prazos de entrega do projeto foram mitigados com a contratação de uma
empresa grande para a passagem do cabeamento o que previa substituição dos funcionários
que faltassem ao trabalho, não comprometendo a qualidade nem o prazo. As dificuldades
financeiras são muitas, pois os equipamentos de rede e cabeamentos são caros e devem ser
definidos com calma para evitar desperdícios e estouro de orçamento. A configuração dos
switches e servidores feitos em paralelo a construção civil da nova empresa facilitou o bom
andamento do cronograma do projeto e boa utilização dos recursos internos do departamento
de informática. Depois de instaladas os switches em seus racks e os cabos e fibras conectadas
as TRs estão prontas com exceção da TR1 que é o CPD onde necessita ainda da instalação dos
servidores. Com os servidores instalados na TR1 podemos iniciar os testes de operação dos
sistemas.
A LAN da empresa, por necessidade de alta disponibilidade do sistema, ganhou
redundância, ativos de primeira linha com alta confiabilidade e desempenho. Além disso, a
nova estrutura LAN conta com Wireless em algumas áreas.
xxi

4.1 Dificuldades encontradas


A falta de material e informações sobre este assunto foi uma das maiores dificuldades
encontradas. O aprendizado se deu predominantemente com a prática durante o projeto e pela
absorção de informações de fornecedores e profissionais com experiência no assunto. A maior
fonte de informações para este trabalho não é gratuita e praticamente não são encontradas
fontes tratando especificamente sobre infra-estrutura de TI em português.
Foi necessário um aprendizado sobre as necessidades do sistema, com um prazo muito
curto para as definições do projeto.
Inicialmente os prazos de entregas de equipamentos importados não foram cumpridos
resultando em menos tempo para testes e aprendizagem.

5 CONCLUSÃO

A infra-estrutura de TI traz grandes benefícios para as empresas. Este trabalho


mostrou que com a utilização de uma infra de comunicações, a Empresa ganhau dinamismo
nas informações. O “chão de fábrica” passou a trabalhar em tempo real, com informações
recebidas do administrativo, que por sua vez recebe também em tempo real todas as
informações referentes à produção. Um dos resultados foi a facilitação de tomada de decisões
estratégicas com uma definição mais correta dos planos de ações.
Neste trabalho foi possível aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso de
Gestão de projetos por se tratar de um trabalho que envolveu tanto princípios da gestão de
pessoas, como da computação, gestão de riscos além de agregar conhecimentos nas áreas de
processo e controle de produção.

5.1 Extensões
Este trabalho pode ser entendido utilizando os princípios da Gestão de projetos e
desenvolver uma infra-estrutura para outros tipos de fábrica. Pode-se também criar um
sistema de relatórios, capturando sinais de estados das máquinas de produção, para ajudar a
manutenção dos equipamentos e também um sistema de relatórios gerenciais do tipo BI
(Business Inteligence) com informações dos produtos produzidos e estado dos estoques.
xxii

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. São Paulo: Campus, 2003, 4ª


edição.

[2] http://www.computerworld.com/industrytopics/retail/story/0,10801,47639,00.html (acesso


em 22 de fevereiro de 2011)

[3] http://www.yokogawa.com.br/Engenharia/part_9.htm ( acesso em 15 de março de 2011)

[4] http://www.mesportal.org (ultimo acesso em 7 de setembro de 2010)

[5] http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3132/tde-29102005-
094332/publico/DissertacaoFinal.pdf (acesso em 10 de maio de 2011)

[6] http://www.pims.com.br/pt/pims/index.html (acesso em 23 de abril de 2011)

[7] http://www.controleinstrumentacao.com.br/arquivo/ed_109/artigo.html (acesso em 13 de


Dezembro de 2010)

[8] LEE, W. B.; CHEUNG, C. F.; LI, J. G. Applications of virtual manufacturing in materials
processing. Journal of Materials Processing Technology, v. 113, p. 416-423, 2001.

[9] BANERJEE, P.; ZETU, D. Virtual manufacturing. New York: John Wiley & Sons, 2001.
320p.

[10] COMMITTEE on Advanced Engineering Environments. Advanced Engineering


Environments: Achieving the vision, Phase 1. Washington, D. C.: National Academy Press,
1999. 58p.

[11]http://www.furukawa.com.br/portal/page?
_pageid=393,139130&_dad=portal&_schema=PORTAL (acesso em 7 de Setembro de 2010)

[12] http://www.hp.com/latam/br/servicos/infraestructura_it/index.html (acesso em 8 de


Junho de 2010)

[13] FREITAS, C. A.; MONTEIRO, J. W. A. Análise de protocolos na área de gerenciamento


de redes (SNMP/RMOM). Dezembro de 2004. 86p. Universidade Federal de Goiás.

[14] http://www.ciscotrainingbr.com/modules.php?name=News&file=article&sid=56 (acesso


em 13 de Fevereiro de 2011)
xxiii

[15] http://www.cisco.com/web/BR/produtos/switches.html#~learn-more (acesso em 13 de


Fevereiro de 2011)

[16] http://www.dell.com/br/empresa/p/poweredge-r715/pd (acesso em 8 de novembro de


2010)

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