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Resumo
Introdução
O percurso Metodológico
As primeiras inquietações
Concepção de Matemática
Matemática é uma disciplina que está no ramo das ciências exatas e que trabalha
com números e cálculos e fórmulas pré-estabelecidas conforme estudo de alguns
cientistas...(Ficha das concepções iniciais)
Não é a primeira vez que acontece de notar o quanto tenho ainda que aprender. Uma
novidade [....] para compreender a matemática outros conhecimentos são
necessários: sua linguagem, história, uma série de conhecimentos que se inter-
relacionam.. (Reflexão)
A matemática é vista por muitos na nossa sociedade como uma disciplina que se
restringe aos cursos de exatas e para pessoas inteligentes. [...] Também pensava
assim, como registrei no meu memorial. Mudei de opinião, entendo que a Matemática
contribui para que os sujeitos que a praticam desenvolvam o raciocínio lógico e
possam exercer plenamente a cidadania. (Reflexão)
Muitos não gostam dela, pensam que estudar matemática é um fardo. Talvez pela
forma como seja apresentada na escola. Mas se os conceitos e atividades forem
trabalhados de uma forma menos desvinculada da realidade, a partir da
problematização, mais dinâmica, existe a possibilidade do aprendizado se tornar mais
rico para as crianças, na medida em que se sentiam envolvidas no processo.
(Reflexão)
Os conhecimentos matemáticos
Agora sei que a origem dos números está relacionada à necessidade do homem em
controlar e registrar as quantidades. Foi através da leitura e das discussões
realizadas sobre o texto “O movimento do número na história e na criança” (Lanner
de Moura, Ifrah) que me chamou a atenção para alguns conceitos como, por
exemplo: o que é senso numérico, correspondência biunívoca, bases, antigos
sistemas de numeração (Reflexão)
O ponto de partida para essa aula foi à palavra problema. Resolver problemas torna-
se mais significativas e interessantes, na medida em que nós alunos, começamos a
perceber as diversas possibilidades de solução. Isto ficou evidente, cada grupo
utilizou suas próprias estratégias. Depois cada grupo chegando a um consenso, pode
expor no quadro e também oralmente o processo de resolução. (Reflexão)
O que me chamou a atenção durante essa atividade, foi entender que as situações
problemas ampliam as possibilidades de aprendizagem, nos levam a pensar, a
argumentar, a reconhecer que o colega pode ter algo a nos ensinar, é bom
compartilhar conhecimentos, experiências. Cativa-se uma sensação de satisfação em
conseguir chegar à resolução dos problemas tornando a aula mais prazerosa.
(Reflexão)
O fato de estar envolvida no processo de resolução de problemas, de discutir,
registrar, argumentar, de comunicar as suas estratégias e participar da tomada de
decisão no grupo, parece ter sido uma experiência significativa para BET para
desencadear a reflexão sobre a organização do ensino de Matemática nos anos
iniciais do ensino fundamental.
Assim, na escola quanto mais o aluno for estimulado a fazer atividades que
apresentem situações problemas, atividades que apresentem desafios, que
possibilitem aos alunos pensar, maior será a chance de estarem desenvolvendo suas
potencialidades. (Reflexão)
Além de trabalhar com os conceitos, as atividades permitiram ter o que parece ser o
inicio de uma maior compreensão da matemática e uma possível familiarização com a
sua linguagem. (Reflexão)
O dilema
No momento em que paramos para pensar em como desenvolver a nossa proposta
as idéias pareciam não fluir. Então conversamos sobre o que seria importante
trabalhar com os alunos a partir das observações que tínhamos realizado.
Precisávamos fazer alguma coisa que levasse os alunos a refletir sobre a
Matemática, não como a disciplina estava sendo apresentada, conteúdos e aulas
cansativas e desvinculadas da realidade. (Reflexão)
A decisão
E assim o enfoque histórico na primeira atividade foi definido como adequado para
mostrar como se deu o surgimento do número. O número tem uma história.
Acreditamos que através da história poderíamos problematizar, no intuito de levar os
alunos à reflexão sobre tal conhecimento. Eu e minha colega criamos a história a
partir do que havíamos estudado e preparamos o cenário. (Reflexão)
As inquietações
Minhas dúvidas eram: será que a nossa proposta é relevante? Como as crianças irão
reagir? E se tudo der errado? (Relatório de campo)
As constatações
Quanto às atividades que realizamos com a turma percebi que:
- Nos prendemos um pouco no tempo, talvez por insegurança;
- Algumas crianças mostraram dificuldades em compreender e acompanhar as
atividades; mas isso eu já imaginava;
- Quanto “a unidade, dezena e centena” eles estavam bastante confusos. Uma
menina pensava que uma dezena equivalesse a 16 unidades e um menino achava
que eram 12 unidades. (Relatório de campo)
Percebi que poderíamos ter feito melhor se atentássemos para alguns detalhes na
hora de encaminhar a história e as atividades. (Relatório de campo)
... foi a primeira vez que pude aproveitar na mesma disciplina, estudando como
ensinar e aprender e aprender ensinando. (Relatório de Campo)
A aula foi uma experiência que provocou ainda mais à vontade que tenho em ser
professora. O conhecimento para tal, não vem instantaneamente, vou buscá-lo...
(Reflexão)
Algumas considerações
Hoje vim bem depressa para casa, não queria deixar as idéias perdidas no ar,
precisava escrever. (Reflexão)
Referências Bibliográficas
DIAS, Cleuza Maria Sobral. “Portfolio” Reflexivo: fragmentos de uma experiência. In:
SÁ- CHAVES, Idália (org.) . Os “portfolios” reflexivos (também) trazem gente
dentro. reflexões em torno do seu uso na humanização dos processos
formativos. Porto: Porto Editora, 2005.
MOURA, Manoel Oriosvaldo de. A atividade de ensino como ação formadora. In:
CASTRO, Amélia Domingues de; CARVALHO, Anna Mª Pessoa de (orgs). Ensinar
a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2002.