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Ensaio de Flexão e HDT

Profa. Patricia Calvão


Análises Térmicas
As caracterizações térmicas são de extrema importância para os
polímeros.

POR QUE?

Diferente dos metais, os polímeros são extremamente sensíveis


às mudanças de temperatura.
Assim, as propriedades mecânicas, elétricas, químicas ou gerais
dos polímeros não podem ser observadas sem o
conhecimento da temperatura na qual tais valores foram
obtidos.
Análises Térmicas

Propriedade Física Principais Técnicas Abreviatura


Massa Termogravimetria TG ou TGA
Termogravimetria Derivativa DTG
Temperatura Análise Térmica Diferencial DTA
Entalpia e variação de Calorimetria Exploratória Diferencial DSC
calor específico
Dimensões Termodilatometria TD
Características Mecânicas Análise Termomecânica TMA
Análise Termomecânica Dinâmica DMTA
Temperatura de Deflexão Térmica HDT
Temperatura de Amolecimento Vicat
Variação do volume específico com a temperatura mostrando as faixas de Tg e Tm
Módulo de Elasticidade

Temperatura

Variação do módulo de elasticidade com a temperatura e com a % de


cristalinidade
Temperatura de Deflexão Térmica, Sob Carga (HDT)
(Heat Deflection Temperature)

O ensaio de deflexão térmica tem como objetivo


registrar o comportamento da amostra à deformação
sob flexão quando submetida ao aquecimento a uma
taxa constante.

O amolecimento do material sob ação


do calor reduz a sua capacidade de suportar a carga
constante aplicada. Sendo assim, sua deformação sob
tensão toma-se mais acentuada à medida que a
temperatura é aumentada.
Temperatura de Deflexão Térmica, Sob Carga (HDT)

Este teste é útil para:

• comparação relativa de vários polímeros nas


condições de teste
•controle de qualidade e desenvolvimento de
materiais.

Dados, obtidos por este método não podem ser


utilizados para prever o comportamento mecânico de
materiais plásticos a elevadas temperatura, exceto em
aplicações que sejam similares àqueles especificados
neste teste.

O ensaio de HDT é também muito importante para os


polímeros termofixos, pois estes não apresentam
fusão, mas sofrem carbonização por aquecimento
excessivo.
Temperatura de Deflexão Térmica, Sob Carga (HDT)

Equipamento:

Banho de óleo ou uma câmara de circulação


de ar, tendo eficiente controle de
temperatura.

Taxa de aquecimento: 2 C/min.

Tensão aplicada: 1820 KPa


RESULTADOS HDT

Polímero Tg (°C) Tm (°C) HDT/1,82MPa (°C) Tproc (°C)

PEBD -90 115 190-250

PEAD -90 135 200-280

PP -10 165 200-300

PMMA 105 - 150-230

PC 150 - 220-260
Compostos Poliméricos
Compostos Poliméricos
Poucos polímeros/resinas são utilizados comercialmente em sua
forma natural, como obtido em reações de síntese.

Torna-se necessário para diversos processos e aplicações o uso de


aditivos e cargas para tornar o polímero original:
 mais tenaz,
 mais flexível,
 mais resistente à flexão,
 mais baratos,
 mais fáceis de processar,
 coloridos,
 mais estáveis termicamente, etc.
Compostos Poliméricos
• Aditivos e cargas são misturados ao polímero com o objetivo de melhorar
ou otimizar suas propriedades e/ou comportamento, de maneira a adequá-
lo melhor a uma variedade de aplicações
(Proporções expressivas)

Compostos Compostos Compostos Reforçados


Plastificados Carregados (Compósitos)
(Adição de Plastificantes) (Adição de cargas não- (Adição de cargas e fibras
reforçantes) reforçantes)
Aumento de Mobilidade Mobilidade Redução de Mobilidade
Redução da Tg Inalterada ou
pouquíssimo alterada Aumento da Tg
Diminuição da Dureza Aumento da Dureza
Manutenção ou
Aumento da Deformação pequena alteração da Aumento da R. Térmica
Tg
Cargas
Cargas: são definidas como substâncias relativamente inertes
que adicionadas aos compostos poliméricos reduzem seu custo
e/ou aumentam suas propriedades físicas, particularmente
dureza, rigidez e resistência.

As cargas podem também atuar como:

pigmentos (giz, dióxido de titânio e negro de fumo);


auxiliar de fluxo/lubrificantes (dissulfeto de molibidênio, grafite)
aumentam a condutividade térmica e elétrica (sulfato de bário,
pós metálicos e óxidos metálicos)
a maioria das cargas aumentam a densidade específica.

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TIPOS PRINCIPAIS DE CARGAS

• Cargas de enchimento
• Cargas de reforço
• Cargas funcionais
CARGAS DE ENCHIMENTO
APENAS REDUZEM O CUSTO DO PROCESSO
DE UM MODO GERAL SÃO COMPOSTOS
INORGÂNICOS

• CARBONATOS, CaCO3
• ASBESTOS
• ARGILAS
• TALCO
• OUTROS
CARGAS DE REFORÇO

ALTERAM AS PROPRIEDADES
MECÂNICAS DO PRODUTO

TIPOS MAIS COMUNS:


• FIBRA DE VIDRO
• FIBRAS VEGETAIS
• FIBRAS POLIMÉRICAS
• NEGRO DE FUMO
CARGAS FUNCIONAIS
ALTERAM PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DO
PRODUTO, COMO CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
OU CONDUTIVIDADE TÉRMICA.

• FIBRA DE CARBONO
• FIBRAS METÁLICAS
• MICRO ESFERAS OCAS DE VIDRO
• ETC
Alguns tipos de cargas podem ter uma ou outra
característica, ou agrupar várias delas de um a só vez.

Um exemplo é o negro de fumo, que pode atuar como:

• Carga de reforço em borracha vulcanizada


• Carga de enchimento em termoplásticos
• Carga funcional em termoplásticos ou
borrachas
• Pigmento em geral
Principais tipos de aditivos para termoplásticos :

estabilizantes,
 plastificantes,
lubrificantes,
agentes antiestáticos,
retardantes de chama,
pigmentos e corantes,
agentes de expansão e espumantes,
nucleantes
modificadores de impacto,
Agentes anti fogging
Compósitos ou Materiais Conjugados (em
Polímeros): tipos especiais de compostos poliméricos,
formando os polímeros reforçados.

Compósito: material conjugado, formado por, pelo


menos, duas fases ou dois componentes, sendo
geralmente uma fase polimérica (matriz) e uma outra
fase de reforço, normalmente na forma de fibras.
Compósito Polimérico com Fibras
Tipos de Fibras:

Picotada Contínua

Materiais anisotrópicos: maior


atenção deve ser dada à direção
na qual determinada
propriedade está sendo
estudada
Tecido: compósitos laminados
Material Resistência à tração (GPa) Módulo em tração (GPa)

Carbono 3,5 230-490


(Kevlar 49) 3,6 130
S Glass 4,6 86

Aço de Alta Resistência 1,3 210

Usos comuns

Fibra de vidro: tubulações, tanques (reservatórios), barcos, materiais


esportivos.
Fibra de carbono: aeronaves, naves espaciais, quadros de bicicleta,
raquetes de tênis, esquis.
Fibra de aramida: vestes à prova de bala e roupa de proteção (bombeiros,
pilotos de corrida)
Compósito Polimérico com Fibras
A matriz (termofixos, termoplásticos e/ou elastômeros) é responsável por
transferir cargas para os reforços, os quais são responsáveis por suportar tais
cargas ou esforços. A função da interface é transferir tensão da matriz para o
reforço.

Mecanismos de falha em compósitos poliméricos reforçados com fibras


Compósito Polimérico com Fibras
Para a formação do material compósito ou do material conjugado é necessário haver
interação química e/ou física entre a matriz polimérica e o reforço, proporcionando a
transferência de esforços mecânicos da matriz polimérica para o reforço.
Caso a adesão na interface do compósito não seja adequada torna-se necessário
compatibilizar os componentes do compósito na interface:
- Tratamento superficial da superfície do reforço com agentes de acoplagem (silanos,
titanatos, etc);
- Adição de um terceiro componente (agente de compatibilização)

Sem compatibilizante Com compatibilizante


Ensaio de Flexão

Resumo do teste:

Uma barra de seção transversal retangular é colocada


em 2 suportes e é carregada por meio de um
carregamento no centro dos dois suportes.

A amostra é defletida até que a ruptura ocorra na


superfície externa do corpo de prova ou até que uma
deformação máxima de 5 % seja atingida.
Caracterização : Resistência a Flexão

Nos ensaios de flexão são freqüentemente


determinados:

O módulo de elasticidade em flexão, cujo valor é


empregado como critério mais importante para
avaliação da rigidez dos materiais poliméricos.

A resistência à flexão, que é igual á tensão máxima


nas fibras externas de um corpo de prova de um
polímero, no momento da quebra.

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