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CONTROLO INTERNO
Sónia A Cristina
Um sistema integrado de informação de controlo de gestão é um processo que
deve atravessar toda a empresa, desde a simples recolha de dados até ao
planeamento estratégico.
P003
A elaboração de relatórios de gestão é um aspeto. Mas apenas um aspeto, já
que o controlo deve estender-se a toda a empresa. Apesar de uma das
características do controlo ser o “domínio”, o controlo de gestão não deve ser
entendido como a capacidade de impor regras coercivas à organização, mas
como um meio para detetar – com a maior brevidade possível – qualquer
anomalia no funcionamento da empresa para que se possa agir imediatamente,
aplicando medidas corretivas.
P003
Regras básicas para a implementação de um sistema de controlo de gestão numa organização:
• Estimular os gestores;
• Enriquecer as suas decisões;
• Dar-lhes apoio na análise dos resultados e na preparação dos planos.
O controlo de gestão pode ser exercido de variadas formas numa organização, mas importa refletir no quão
importante é não deixar nenhuma área da empresa de forma deste âmbito: stocks, produção, vendas, etc
não podem, nem devem deixar de ser monitorizadas consistentemente. Contudo, para que se possa
monitorizar (controlar) é necessário poder comparar (benchmark). É aqui que entram as noções
indissociáveis do sistema de controlo, planeamento, previsões e orçamento – Quem é responsável
(responsabilização)?
P003
Relatório COSO II - Enterprise Risk Management
Definição de objetivos;
Identificação de eventos e Resposta ao risco)
e a estrutura organizacional na terceira
dimensão.
Ambiente Interno
Definição de Objetivos
Identificação de Eventos
Os riscos são avaliados, considerando-se a sua probabilidade e o impacto como base para
determinar o modo pelo qual deverão ser tratados. A gestão avalia a situação como risco inerente
ou risco residual.
Risco Residual: nível do risco remanescente, após as ações empreendidas pela gestão com o intuito
de minimizar o impacto e a probabilidade de uma ocorrência adversa, incluindo as atividades de
controlo para face ao risco (IIA,2009).
e
Aceitar: nenhuma medida é adotada para afetar a
probabilidade ou o grau de impacto dos riscos.
Aceitar indica que nenhuma opção de resposta foi encontrada
para minimizar o impacto e a probabilidade a um nível
aceitável. Reduzir e partilhar diminuem o risco residual a um
nível compatível com as tolerâncias desejadas de risco, por
sua vez, evitar aponta para que o risco inerente já esteja
dentro da tolerância ao risco.
Informação e comunicação
Monitorização
COSO ERM - Integrating with Strategy and Performance Fonte: COSO, 2017
Governação e Cultura
Desempenho
Conceito
De acordo com a definição do Institute of Internal Auditors (IIA), “a auditoria interna é uma atividade
independente, de avaliação objetiva e de consultoria, que tem como objetivo acrescentar valor e
melhorar as operações de uma organização.
Ela pretende ajudar a organização na prossecução dos seus objetivos através de uma abordagem
sistemática e disciplinada, na avaliação da eficácia da gestão de risco, do controlo e dos processos
de governação”.
Existem diversos tipos de auditoria, os quais de um modo geral têm a designação constante do quadro
abaixo consoante o seu objeto, a finalidade, o âmbito, a extensão, a periodicidade e o agente
executante.
Função
A auditoria interna é uma função contínua, completa e independente, desenvolvida
na organização, por pessoal desta ou não, baseada na avaliação do risco, que
verifica a existência, o cumprimento, a eficácia e a otimização dos controlos internos
e dos processos de governação, ajudando-a a atingir os seus objetivos.
•A sua principal
responsabilidade é dotar a
Direção de uma ferramenta de
controlo, mediante a
identificação dos pontos fracos
da entidade, emitindo um
relatório de diagnóstico.
A atividade de auditoria interna tem uma visão integrada, focalizada na:
Interno
concretização da missão da entidade e dos
seguintes objetivos:
Mesmo estando bem concebido, o controlo interno não confere a garantia absoluta
à gestão acerca da concretização da missão e dos objetivos traçados, pois visa
assegurar uma confiança razoável, assumindo um risco tolerável pela organização.
Neste sentido, pode dizer- se que existem controlos de prevenção, que são controlos a
priori, uma vez que têm como objetivo prevenir a ocorrência de fatos ou
acontecimentos indesejáveis. Já os controlos de deteção são controlos a posteriori, ou
seja, a sua finalidade é detetar qualquer tipo de fato indesejável que já tenha ocorrido
e corrigir os seus efeitos negativos.
Qualquer entidade que pretenda ser bem sucedida tem que identificar,
acompanhar e controlar a realização dos seus objetivos, criando um sistema de
controlo interno eficaz, sujeito a permanente avaliação, a qual está sempre
associada à avaliação do risco. Esta poderá permitir:
• Pode ter sido feita, pelo auditor, uma interpretação indevida das informações
recebidas acerca da descrição dos subsistemas;
• O auditor pode ter sido induzido em erro pelos funcionários da organização;
• O auditor pode ter recebido apenas uma informação parcial sobre o sistema.
• Execução dos testes de conformidade, que são a avaliação preliminar da
existência efetiva do controlo interno estabelecido em cada um dos subsistemas. É
a partir desta análise que o auditor irá determinar a probabilidade do sistema
auditado produzir dados fiáveis;
• Execução dos testes substantivos, com o objetivo de obter um grau de confiança
razoável de que os procedimentos de controlo estão a ser aplicados de acordo com
o que foi estabelecido e que produzem os efeitos esperados.
O auditor interno procede à avaliação do controlo interno, com a intenção de expressar
uma opinião acerca da eficácia e eficiência da gestão da organização, uma vez que visa
ajudar a Administração nas suas funções de gestão.
A Direção deve estimular que cada unidade orgânica tenha e implemente um programa
de auto avaliação, o qual é um fator fundamental para acompanhar o controlo interno.
É esta que deve saber transmitir a mensagem de que a integridade e o controlo efetivo
não podem ser colocados em causa e que deve estruturar de forma clara o sistema de
controlo interno e selecionar os tipos e métodos de controlo que privilegia.
É a gestão que deve planear e organizar o controlo interno de tal forma que este possa
garantir razoavelmente que os riscos organizacionais são bem geridos e os objetivos e
metas da organização estão a ser alcançados de forma eficiente e económica. No que
diz respeito ao controlo interno, a auditoria interna apenas intervém na respetiva
avaliação, assumindo neste âmbito o papel de identificar potenciais falhas e desvios ao
nível do sistema de controlo interno e ajudar a Direção através das recomendações de
melhoria que venha a conceber.
Princípios e Normas aplicáveis à Auditoria Interna
O trabalho a realizar pelo auditor interno deve pautar-se por princípios éticos, cuja
observação rigorosa é não só uma obrigação individual mas, também, coletiva, no
sentido em que devem ser respeitados pelos auditores enquanto equipa de trabalho.
Uma vez aprovadas, estas normas passam a ser designadas como normas de
auditoria geralmente aceites, representando as regras básicas a respeitar no
planeamento e implementação de uma auditoria, de forma a garantir a
respetiva qualidade.
Documentação Técnica emitida pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas
(OROC), que inclui:
• Código de Ética;
• Normas Internacionais para a Prática Profissional da Auditoria Interna;
• Práticas Recomendadas.
O Código de Ética tem como objetivo promover uma cultura ética na prática
profissional de auditoria interna.
Está subdividido em duas partes. A primeira parte diz respeito aos Princípios Básicos
que definem os princípios éticos que estruturam a profissão de auditoria interna e
que são:
• Integridade;
• Objetividade;
• Confidencialidade;
• Competência.
A segunda parte contém as Regras de Conduta, que não são mais que um conjunto
de deveres deontológicos que se aplicam ao exercício da auditoria. Cada uma das
regras de conduta aplica- se a um dos princípios éticos referidos anteriormente.
As Normas Internacionais para a Prática Profissional da Auditoria Interna, revistas em
2002, delimitam os princípios básicos que devem orientar a prática da auditoria interna,
proceder ao devido enquadramento das atividades que possuam valor acrescentado,
estabelecer a base para a avaliação do desempenho e promover a melhoria dos
processos e operações das organizações.
B - Normas de Desempenho (ND) Série 2000, que descrevem a natureza das atividades
de auditoria interna e proporcionam critérios de avaliação do seu desempenho;
Implementação
Podemos assim, definir o risco de auditoria como a suscetibilidade do auditor emitir uma
opinião inapropriada ou baseada em asserções objeto de auditoria que estejam
distorcidas de forma materialmente relevante.
Existem três tipos de risco de auditoria: risco inerente, risco de controlo e risco de
deteção:
• Risco Inerente
O risco inerente é a suscetibilidade de uma asserção ou classe de transações
conter uma distorção que possa ser materialmente relevante, considerada
individualmente ou quando agregada com distorções em outras asserções,
assumindo que não existem os respetivos controlos internos.
Por exemplo, quando o risco inerente e o risco de controlo forem altos, o risco de
deteção aceitável tem de ser baixo para reduzir o risco de auditoria a um nível
aceitavelmente baixo. Por outro lado, quando o risco inerente e o risco de controlo
forem baixos, o auditor pode aceitar um risco de deteção mais alto e ainda reduzir o
risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo.
Plano Anual de Auditoria Interna
■ Todas as atividades, operações e processos dos Bancos podem ser objeto de avaliação por parte da auditoria
interna.
■ O Departamento de auditoria, na sua atividade de avaliação, deverá assegurar de forma isenta e numa ótica
preventiva, a eficácia, operacionalidade, segurança e conformidade dos serviços, sistemas, processos e
atividades que configurem maior risco potencial, de forma a dar prioridade à prevenção dos riscos inerentes
à complexidade dos processos e dinâmica de mudança que caracterizam a missão e o contexto da atividade
do Banco.
■ Entre os auditores e os restantes trabalhadores com quem aqueles tenham de contactar no decorrer das ações de auditoria, incluindo os
responsáveis pelos órgãos de gestão, não existe qualquer relação de dependência hierárquica, reportando uns e outros apenas aos
órgãos de gestão das unidades orgânicas em que se encontram integrados.
■ Os auditores não podem deter poderes ou assumir responsabilidades diretas sobre as atividades objeto da auditoria, devendo em geral
evitar conflitos de interesses no desempenho das suas tarefas.
■ Os auditores não podem participar em ações de auditoria envolvendo unidades de estrutura ou serviços em que tenham trabalhado há
menos de um ano, nem em quaisquer atividades de avaliação em que a sua objetividade possa ser comprometida por outras
circunstâncias especiais.
■ Quaisquer factos ou circunstâncias que possam comprometer a independência e objetividade do DAI ou de um auditor em particular
devem ser reportados ao Diretor do DAI, o qual, se tal se mostrar necessário, informa o Administrador do Conselho de Administração
responsável pelo respetivo pelouro.
■
Responsabilidades
O DAI realiza as ações de auditoria constantes de um plano anual de ações de auditoria aprovado pelo Conselho de Administração.
As alterações substantivas ao plano carecem da aprovação da Administração. A realização de ações de auditoria não incluídas no
plano anual ou de averiguações “ad hoc” pode ser determinada pelo Membro do Conselho de Administração responsável pelo
pelouro do DAI.
O DAI deve:
a) Preparar o plano anual de ações de auditoria do Banco, suportado em adequada metodologia de avaliação de risco;
b) Apresentar ao Conselho de Administração o plano anual de ações de auditoria e outras atividades com vista à sua aprovação;
c) Programar e controlar a execução do seu plano de atividades e comunicar superiormente as alterações substantivas ocorridas;
d) Comunicar os resultados das ações realizadas à Administração, aos diretores ou responsáveis dos departamentos ou de outras
estruturas autónomas envolvidas e ao Conselho de Auditoria;
e) Reportar regularmente ao Conselho de Administração, através do membro do mesmo Conselho com o pelouro do DAI, sobre a
realização do plano anual de ações de auditoria do Banco e sobre outras atividades e assuntos relevantes, designadamente sobre
os aspetos mais significativos analisados durante o ano relativamente a questões de controlo interno, exposição do Banco ao risco e
exercício da função de auditoria interna;
f) Monitorizar e avaliar o estado de implementação das recomendações emitidas pelo DAI, reportando ao Conselho de Administração
sobre esta avaliação.
g) Coordenar trabalhos e troca de informações com o auditor externo do Banco, tendo em vista uma melhor satisfação das
responsabilidades mútuas, a cobertura adequada da atividade do Banco e a eliminação de trabalhos duplicados.
A AUDITORIA BASEADA EM RISCOS (A B R)
O foco do trabalho dos auditores internos de sistemas de gestão pode mudar
consideravelmente com a publicação das novas normas ISO 9001:2015, ISO
14001:2015 e ISO 45001:2016, entre outras. Por causa dos novos requisitos dessas
normas e por razões de custo e eficácia, espera-se que seja dada especial ênfase à
Auditoria Baseada em Riscos (ABR).
Auditoria Baseada em Riscos é um termo bastante utilizado no mundo todo, mas ainda
muito mal compreendido.
Este paper tem por objetivo apresentar a abordagem do QSP para a ABR Aplicada a
Sistemas de Gestão, bem como visa fornecer diretrizes básicas sobre como abordá-la e
colocá-la em prática.
A NBR ISO 19011:2012 - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - introduziu o
conceito de risco para essas auditorias. O enfoque adotado se relaciona com o risco do
processo de auditoria em não atingir seus objetivos e com o risco da auditoria interferir com
os processos e atividades da organização auditada.
A nova NBR ISO 19011 não fornece diretrizes específicas sobre o Processo de Gestão de
Riscos da organização (nem sobre Auditoria Baseada em Riscos), mas reconhece que as
organizações podem focar o esforço da auditoria em assuntos de importância para o
sistema de gestão.
Há muitos enfoques que podem ser utilizados, dependendo de quanto a auditoria interna é
capaz de se apoiar no Processo de Gestão de Riscos da organização.
Isso possibilita ao auditor evitar a duplicação dos processos já realizados pela organização
e questionar os processos e as conclusões da direção/gerência sobre os riscos que podem
afetar (positiva ou negativamente) os objetivos do sistema de gestão.
Pode ser que os auditores internos digam que sempre concentraram seus esforços nas
áreas e temas de maiores riscos para o sistema de gestão e para a organização.
Contudo, a experiência mostra que essa abordagem tem sido direcionada pela Avaliação de
Riscos efetuada pela própria equipe de auditoria.
• Existe uma estrutura sólida de controles para modificar suficientemente os riscos que
a direção/gerência deseja tratar.
A ABR começa com os objetivos do negócio, passando pelos objetivos da Qualidade,
Ambientais, etc., e se concentra nos riscos que foram identificados pela
direção/gerência e que podem afetar, positiva ou negativamente, a consecução desses
objetivos.
O papel da auditoria interna é avaliar até que ponto uma abordagem planeada e robusta
de Gestão de Riscos é adotada e aplicada em toda a organização pela
direção/gerência, para tornar os níveis de risco aceitáveis ou toleráveis (conforme os
Critérios de Risco da organização).
A prática da ABR - Auditoria Baseada em Riscos
Aspectos gerais importantes a serem considerados:
…
Áreas / temas de ligação:
Contabilidade Financeira
Fiscalidade
Governo das Sociedades
Finanças
Informática
Acesso à informação
Apenas são necessários dados que se recolhem dos relatórios, tais como:
tipo de opinião, rotação do auditor, dimensão da empresa de auditoria,
existência de AI, …
Metodologias
Análise de
De recolha de dados
conteúdo
Estudo de efeitos/relações
Análise das características de AI Inquérito por
… questionário
e/ou entrevista
Estudo do processo de AF ou AI
Estudo do papel da AI, CI, …
Método
experimental
Conhecer qual o efeito do relatório de AF para a concessão de empréstimos
Conhecer os determinantes da inclusão de reservas e ênfases
…
Metodologias
De tratamento de dados
Nas áreas de AI e CI
Objetivo Metodologia Conclusões
A abordagem da AI focada no risco proporciona
Aplicação prática do modelo de um conhecimento exato dos processos de
Aplicação prática
risco ao processo de compra negócio, subprocessos e atividades permitindo
uma gestão mais eficaz dos riscos.
Perceber se as recomendações da Análise do Portugal está alinhado com as melhorespráticas
CMVM, por si só, terão provocado conteúdo dos internacionais de governo das sociedades,
um desenvolvimento na AI relatórios de bom sendo percetível o reforço das competências da
governo AI
O CI está diretamente relacionado com o tipode
Avaliar a importância atribuída aoCI Inquérito por sociedade, a dimensão e a existência de ROC. A
pelos empresários da Grande Lisboa questionário segregação de funções identifica-se como o
elemento mais importante do CI
Investigações em
Portugal
Outros
Objetivo Metodologia Conclusões
Inquérito por Encontramos evidência de um contributo
Analisar o contributo do CI paraa
questionárioe positivo do CI para a qualidade daauditoria
qualidade da auditoria
entrevista
Analisar o efeito da estruturade Regressão A concentração de propriedade, a
propriedade e de determinadas independência do conselho de administração, a
características de governos das presença de um comité de auditoria e o ráciode
sociedades nos pareceres de liquidez são fatores que influenciam
auditoria positivamente a opinião de auditoria
Determinar, na ótica dos AI, a Questionário Evidência de fraca partilha e coordenaçãoentre
utilização do seu trabalho pelosAE as duas auditorias
Determinar, na ótica dos AE, a Questionário Evidência de consideração do trabalho de AI
utilização por estes do trabalhode pelo AE, sendo valorizada a experiência e a
AI independência do AI
Demonstrou-se que a utilização adequada de
Papel da auditoria tributária na
procedimentos analíticos e o correto
deteção de esquemas complexos de Estudo de caso planeamento e execução da auditoria tributária
planeamento fiscal abusivo.
permitem a deteção daqueles esquemas
Revistas de referência
Algumas das principais revistas na área de auditoria:
Nº Artigos
Revista SJR
Auditing Audit
Journal of Accounting & Economics 6.834 150 201
Journal of Accounting Research 5.733 202 225
The Accounting Review 4.478 680 767
Contemporary Accounting Research 2.594 417 499
Accounting, Organizations and Society 2.515 289 341
Knechel, W. , Krishnan, G., Pevzner, M., Shefchik, L. e Velury, U. (2013). Audit Quality:
Insights from the Academic Literature . Auditing: A Journal of Practice and Theory, 32, Spl
385–421.
Artigos de referência
Audit expectation gap
Artigos de base:
Porter, B. (1993). An empirical study of the audit expectation-performance gap.
Accounting and Business Research, 24(93), 49-68
Palmrose, Z. (1986). Audit fees and auditor size: further evidence. Journal of Accounting
Research. 24(1), 97-110
Controlo Interno
Objetivo
Objetivo
Resumir e criticar a pesquisa recente em auditoria e fornecer caminhos futuros
Bases Resultados
- Investigar os incentivos e competências que
- Estudos publicados entre 1996 e 2013
criam a procura por auditoria
- Partiram das seguintes questões:
- Investigar o efeito das competências do
-O que é a qualidade de auditoria? auditor na qualidade de auditoria
-O que leva à procura da qualidade de auditoria?
-Analisar características como o ceticismo
-O que leva ao fornecimento de qualidade de
-Analisar o efeito dos serviços de não
auditoria?
auditoria
-Quais são as preocupações dos reguladores
quanto à qualidade de auditoria? -Analisar o efeito na qualidade da auditoria
do novo enquadramento da regulação da
auditoria
Maijoor, S. e Vanstraelen, A. (2012), Research Opportunities in Auditing in the EU,’’ Revisited, Auditing: A Journal
of Practice & Theory, 31(1), 115-126
Mercado de auditoria
• Concentração
• Qualidade da auditoria
• Estrutura de propriedade das empresas de auditoria
• Estruturas operacionais das empresas de auditoria
• Governo das sociedades das empresas de auditoria
• Responsabilidade do auditor
Maijoor, S. e Vanstraelen, A. (2012), Research Opportunities in Auditing in the EU,’’ Revisited, Auditing: A Journal
of Practice & Theory, 31(1), 115-126
Concluíram
Engloba:
Rendimentos • Réditos: originados no decurso da actividade corrente
(venda, honorários, juros, dividendos, royalties, rendas
e outros);
• Ganhos: podem, ou não, provir do decurso das
actividades correntes de uma empresa (alineação de
activos fixos, entre outros.
Outras características:
Gastos
• Gastos: inclui o custo das vendas, dos salários,
as depreciações, etc;
• Perdas: podem, ou não surgir no decurso das
actividades correntes da empresa (inclui os
incêndios, inundações, alineações de activos
fixos, bem como as perdas não realizadas.
ISA – Internacinal Standards on
Auditing
3
ISA – International Standards on Auditing
Normas Internacionais de Auditoria
3
Auditoria Financeira | Definição
Demonstrações financeiras
Entidade
Conformidade
Estrutura Conceptual de
Relato Financeiro
?
Relevância / Importância
Independência
Credibilidade
Utilizadores externos
4
COMO A TEORIA DA AGÊNCIA EXPLICA A UTILIDAD E .
AUDITORIAFINANCEIRA?
5
Teoria da agência | para discutir
Quem poderia tentar evitar facultar a
E se eu fosse Que informação fiável necessitaria? informaçãoou apresentar
informação incorreta?
Acionista minoritário ? ?
Reformado com
? ?
investimentos no fundo
Principal fornecedor da
? ?
empresa
Colaborador da empresa ? ?
Teoria da agência | em síntese
Proprietário
Gestor
Empregados
Preparador Auditor
(Contabilista Certificado) (ROC) Público em geral
Comunidade
Credores
: Relações de agência
: Agente
: Parte interessada
Fornecedores F
Fornecedores Clientes
Diferenciais de poder
Empregados Proprietário
P
: Agente Clientes
O
_ 2 4
Alguns exemplos
Incompatibilidades Impedimentos
Geral: Conduta de prestigio e dignidade Impossibilidade de exercer cargo de
Específica: Relações familiares, serviços administração nos 3 anos após a revisão
(art.º 91º EOROC)
remunerados …
(art.º 88º a 91º EOROC+ art.º 414º A do CSC)
Rotação Inamovibilidade
(art.º 54º EOROC)
Em EIP rotação obrigatória após 7 anos de
exercício de funções
(art.º 54º EOROC)
11
Contextualização institucional | Regulação da atividade
Regula a
pr ofissão
Refer ir as
nor mas que auditor
emite (ISA)
• Intervir em situações
LEGAL pontuais, com impacto
na situação patrimonial,
tais como entradas em
espécie, fusões, etc
TÉCNICO
• Aplicar as normas de
auditoria
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Objectivos da Revisão / Auditoria
21
Controlos e Substantivos Controlos e Substantivos
1.Mar SA: Convocatória da AG. SA: [Art.º 376 e 377º do CSC]: A convocação compete ao presidente da
SA+SQ: Apresentar as mesa (no caso da AG anual, a pedido do CA), devendo a convocatória ser
contas ao ConselhoFiscal publicada (http:publicções.mj.pt). Quando sejam nominativas todas as
e aoROC acções pode substituir - se a publicação: a] por cartas registadas; ou b]
por correio electrónico com recibo deleitura
Fiscal Único
Conselho Fiscal
Assembleia Geral
Conselho de Administração
Executivo, Conselho Geral e de
Conselho Geral e de
Comissão p/ matér. Supervisão Supervisão eROC
Financeiras
15
Tipologias de Relatórios de Auditoria
Relatório de Gestão
Certificação Legal de Contas
Anexo ao Relatório de Gestão
Acesso público
Balanço
Relatório e Parecer do
Anexo ao Relatório de Gestão Concelho Fiscal
Demonstração de Resultados
Demonstração de Fluxos de
Caixa Instrument
Relatório de Conclusões e o de
Demonstração de alterações
comunicaç
ao capital próprio Recomendações de Auditoria ão com o
Notas órgão de
gestão
Certificação Legal de Contas
Esquema Exemplificativo
Certificação Legal de Contas
Opinião sem reserva com Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior,
ênfases chamamos a atenção para as seguintes situações: (…)
Certificação Legal de Contas
Descrição da
situação com
indicação das
Quantificação do asserções
erro, omissão,
desacordo, Etc.
RESERVA
ASSERÇÕES DE AUDITORA
21
Asserções de Auditoria
21
Conceito de Risco
Conceito de Risco
CONHECIMENTO DO NEGÓCIO
Conhecimento do Negócio
Exemplo de um caso Real
A Enron Corporation fundada em 1985 foi uma companhia de energia americana, localizada
em Houston, Texas. Empregava cerca de 21 000 pessoas, tendo sido uma das empresas
líderes no mundo em distribuição de energia e comunicações (7ª na lista da Fortune (500)),
mas decretou falência acabando por fechar actividade em 02 de Dezembro de 2001.
Apesar de a empresa ter sido inicialmente constituída para operar no comércio de gás natural
e electricidade, no final da década de 90, era difícil perceber em concreto de onde derivavam
os resultados obtidos.
Pelo facto de este negocio ser complexo e com um elevado nível de incertezas, ajudou a que os
auditores deixassem passar erros, uma vez que facilitou a dissimulação dos mesmos.
Este escândalo financeiro, que arrastou consigo o a empresa de Auditoria Americana Arthur
Andersen, esteve na base da lei de Sarbanes-Oxley.
Exemplos Riscos
➢ Operações em regiões
economicamente instáveis, como por
➢ Possíveis dificuldades de recuperabilidade
exemplo em países com desvalorização
dos activos: imparidade.
monetária significativa ou economias com
altas taxas de inflação.
➢ Alterações no pessoal-chave,
➢ Possíveis erros nas diversas áreas
incluindo a saída de executivos-chave.
❑ Fontes de Informação
Comparação Sectorial
PROVA DE AUDITORIA
Prova de Auditoria
ISA 500 – Prova de Auditoria
➢ Inspecção
➢ Observações
➢ Indagação
➢ Conformação Externa
➢ Recálculo
➢ Reenxecução
➢ Procedimentos Analíticos
Prova de Auditoria
ISA 500 – Prova de Auditoria
Testes de conformidade
➢ São testes aos controlos de modo a avaliar a sua eficácia
operacional no sentido de prevenirem, detectarem e corrigirem
distorções materiais a nível das asserções.