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Tecnologia do Vácuo

4. ELEMENTOS GERADORES DE VÁCUO

Os geradores de vácuo encontrados com maior freqüência na indústria, em sistemas de fixação e


movimentação de cargas, são elementos pneumáticos que, utilizando-se do efeito Venturi, empregam
um bico injetor de ar comprimido capaz de produzir vácuo, conforme demonstrado no capítulo 2 deste
manual.

O ar comprimido, fluindo a grande velocidade pelo injetor, provoca um vácuo parcial no orifício
lateral que, conectado à atmosfera, fará com que o ar atmosférico penetre por ele em direção à massa
de ar que flui pelo injetor. Partindo desse princípio, se uma ventosa flexível for montada no pórtico de
vácuo parcial A, ao aproximá-la de um corpo qualquer, de superfície lisa, a pressão atmosférica, agindo
na face externa da ventosa, fará com que a mesma se prenda por sucção à superfície do corpo.

Considerando-se que entre a ventosa e a superfície do corpo há um vácuo parcial cuja pressão é
menor que a da atmosfera, a ventosa permanecerá presa à superfície do corpo pela ação da pressão
atmosférica, enquanto houver vácuo, ou seja, durante o tempo em que for mantido o fluxo de ar
comprimido de P para R.

Existem muitos tipos de elementos geradores pneumáticos de vácuo. Embora suas características
construtivas variam de acordo com os diferentes fabricantes, todos funcionam basicamente dentro do
mesmo princípio de Venturi.

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Capacidade de Geração de Vácuo

A principal característica a ser observada na escolha de um elemento gerador pneumático de


vácuo, para a realização de um trabalho específico, é a capacidade de produzir vácuo a uma
determinada pressão e em um período de tempo predeterminado.
A tabela, a seguir, apresenta as relações entre consumo de ar comprimido e tempos de exaustão
dos principais modelos e tamanhos de elementos geradores pneumáticos de vácuo disponíveis no
mercado, trabalhando a uma pressão de 4 bar:

Tabela de Tempos para Formação de 75% de Vácuo em um Recipiente de 1 Litro

CONSUMO DE AR COMPRIMIDO TEMPO DE EXAUSTÃO


em litros por minuto (lpm) em segundos (s)
20 9,00
30 6,00
40 4,50
60 3,00
120 1,50
180 1,00
240 0,75
360 0,50
420 0,45
720 0,25

Independentemente do tamanho do elemento gerador pneumático de vácuo, todos têm capacidade


de criar teoricamente o mesmo nível de vácuo. Entretanto, na prática, um gerador de maior porte é
capaz de realizar a mesma operação de um pequeno num espaço de tempo bem menor, como pode ser
observado na tabela.

Portanto, na seleção de um elemento gerador pneumático de vácuo é importante considerar o


volume total das ventosas utilizadas no sistema, tendo como referência os tempos acima para se atingir
o vácuo desejado.

Serão apresentadas, a seguir, as características de funcionamento dos principais tipos de


elementos geradores pneumáticos de vácuo encontrados na automação industrial, desde os
construtivamente simples até os mais sofisticados com válvulas de comando e controle incorporados.

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Geradores de Vácuo Compactos

O elemento gerador de vácuo compacto caracteriza-se por suas dimensões reduzidas, permitindo
a montagem diretamente sobre a ventosa. Seu consumo de ar comprimido é da ordem de 20 lpm e seu
tempo de exaustão de um recipiente de 1 litro de capacidade, com 75% de vácuo, é de
aproximadamente 9 segundos, conforme valores extraídos da tabela anterior.

Este modelo, em particular, é fabricado em latão e possui um bico adaptado para conexão direta
com a mangueira de ar comprimido, no pórtico de entrada P. Além disso, possui uma rosca M8 na

parte superior do corpo para permitir sua fixação ao sistema mecânico de movimentação de cargas.

O ar comprimido, fluindo pelo injetor de P para R, provoca um vácuo parcial no orifício lateral A
onde, por meio de uma rosca G1/8” ou G1/4”, pode ser conectada diretamente uma ventosa.

Uma evolução do gerador de vácuo anterior, ainda considerado como um modelo compacto, é
fabricado em alumínio e construído na forma de bloco, o que permite montagens simples diretamente
no sistema mecânico de movimentação de cargas.

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Os vários tamanhos disponíveis exigem um consumo de ar de 20 a 420 lpm, para um tempo de


exaustão de um recipiente com capacidade de 1 litro, com 75% de vácuo, que varia de 9 a 0,45
segundos, dependendo do modelo escolhido.

A ventosa pode ser fixada diretamente no pórtico de vácuo A, por meio de uma rosca, ou à
distância, através da utilização de tubos ou mangueiras flexíveis.

Existem modelos de geradores de vácuo compactos, com dois injetores, capazes de conseguir
uma redução ainda maior do tempo de exaustão de um recipiente com capacidade de 1 litro, com 75%
de vácuo. Esses modelos, com injetor duplo, reduzem o tempo de geração do vácuo para cerca de 0,25
segundos e apresentam um consumo de ar comprimido na ordem de 720 lpm.

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Uma outra versão desse gerador de vácuo compacto possui um pórtico de alívio B por meio do
qual pode-se efetuar a ejeção da peça fixada ou transportada, quando o vácuo for desativado. Esse
recurso torna-se importante quando da movimentação de cargas finas e leves cujo peso próprio é
insuficiente para soltar a ventosa da peça.

Em operação normal, o pórtico P é pressurizado com ar comprimido que, passando pelo injetor,
gera vácuo no interior da ventosa, o que faz com que a pressão atmosférica prenda a peça à ventosa,
permitindo assim sua movimentação. Nesse momento, o pórtico de alívio B permanece bloqueado, não
interferindo na geração do vácuo.

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Quando o gerador de vácuo é desativado, pressuriza-se o pórtico de alívio B para que a peça seja
ejetada. Esse recurso evita que, no caso de cargas muito leves, a peça permaneça presa à ventosa,
quando seu peso é insuficiente para provocar o descolamento.

Para se controlar a pressurização e a descarga dos pórticos dos geradores de vácuo usam-se
válvulas direcionais pneumáticas as quais serão detalhadas nos próximos capítulos.

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Gerador de Vácuo com Expulsor Automático

Esse tipo de gerador pneumático de vácuo possui, integrada a seu corpo, uma válvula de escape
rápido cuja função é provocar um sopro para expulsão automática da peça, quando o gerador é
desativado.

Quando o gerador de vácuo está em operação normal, o pórtico P é pressurizado com ar


comprimido que, passando pelo injetor, gera vácuo no interior da ventosa, o que faz com que a pressão
atmosférica prenda a peça à ventosa, permitindo assim sua movimentação. Ao mesmo tempo em que
passa pelo injetor, o ar comprimido penetra por um orifício lateral até a parte superior do conjunto,
entra por um tubo central, pressiona a junta de vedação contra seu assento inferior, flexiona a aba da
junta e preenche a câmara da válvula de escape rápido.

Quando o gerador de vácuo é desativado, o ar acumulado na câmara da válvula de escape rápido


empurra a junta de vedação contra seu assento superior e sai pelo pórtico A do gerador, efetuando a
expulsão automática da peça presa à ventosa.

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Ao contrário do gerador compacto com pórtico de alívio, esse tipo de gerador não necessita de
uma pressurização secundária para ejetar a peça presa à ventosa. A quantidade de ar acumulada no
interior do conjunto é suficiente para efetuar a expulsão automática da carga, descolando-a da ventosa
assim que o gerador for desativado.

Gerador de Vácuo com Válvula de Alívio Rápido e Retenção Integrada

Esse tipo de gerador pneumático de vácuo foi projetado com dois novos componentes que, além
de permitirem uma maior eficiência de operação por parte do elemento gerador, reduzem
consideravelmente o consumo de ar comprimido.

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