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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

ESCOLA DA SAUDE E MEIO AMBIENTE

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

REINO FUNGI – DOENÇAS QUE CAUSAM EM SERES


HUMANOS

Gisele Cristine Hottz de Oliveira – Matricula: 2010101023 – Turno:


Manhã – Disciplina: Microbiologia e Imunologia – Prof°; André Sias

Rio de Janeiro, 29 de abril, de 2011.


Reino fungi

Este reino é formado por organismos, denominados fungos,

que pertencem ao domínio Eukariota. Fazem parte do Reino

Fungi aproximadamente 70 mil espécies, desde grandes

como os cogumelos até microscópicas como os bolores e

leveduras.

Características dos Fungos

- São formas de vida vegetal bastante simples;

- Não possuem flores;

- A reprodução dos fungos ocorre, na maioria das vezes,

através da multiplicação dos espórios (células muito pequenas

que caem no solo e crescem formando novos fungos);

- Não possuem clorofila;

- Vivem da alimentação produzida por outros organismos

(plantas ou animais);

- Atuam no ecossistema com funções importantes na

decomposição de seres mortos. Também atuam como

parasitas;

- Costumam se desenvolver em ambientes úmidos;

- O corpo dos fungos é geralmente formado pelo talo ou soma (corpo

vegetativo) que é composto por hifas (finos filamentos unicelulares);


Doenças causadas por fungos nos seres humanos:

- Micoses da pele

As micoses superficiais da pele, em alguns casos chamadas de "tineas", são

infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos.

A queratina, substância encontrada na superfície cutânea, unhas e cabelos,

é o "alimento" para estes fungos. Quando encontram condições favoráveis

ao seu crescimento, como: calor, umidade, baixa de imunidade ou uso de

antibióticos sistêmicos por longo prazo (alteram o equilíbrio da pele), estes

fungos se reproduzem e passam então a causar a doença.

Existem várias formas de manifestação das micoses cutâneas superficiais,

dependendo do local afetado e também do tipo de fungo causador da

micose:

• Tinea do corpo ("impingem") forma lesões arredondadas, que coçam

e se iniciam por ponto avermelhado que se abre em anel de bordas

avermelhadas e descamativas com o centro da lesão tendendo à cura.

• Tinea da cabeça mais frequente em crianças, forma áreas

arredondadas com falhas nos cabelos, que se apresentam cortados

rente ao couro cabeludo nestes locais (tonsurados). É muito

contagiosa.

• Tinea dos pés causa descamação e coceira na planta dos pés que sobe

pelas laterais para a pele mais fina.

• Tinea interdigital ("frieira")


O intertrigo é uma alteração da pele que ocorre em áreas de dobras

cutâneas, como axilas, virilhas e espaços entre os dedos, principalmente dos

pés. A pele elimina água constantemente, de forma imperceptível, que

evapora imediatamente, fenômeno conhecido como perspiração. Nestas

regiões, o vapor d'água fica retido, umedecendo e amolecendo a pele.

A doença está relacionada com este fato. Além disso, as áreas de dobras,

por estarem quase sempre cobertas por roupas, são mais úmidas, escuras e

quentes, facilitando o desenvolvimento de fungos e bactérias nestes locais.

Alguns fatores podem favorecer o surgimento do intertrigo, como

obesidade, diabetes, uso de roupas de tecido sintético e a sudorese

excessiva. Nos pés, o uso de calçados fechados durante a maior parte do

dia, principalmente os que aproximam os dedos, e de meias de tecido

sintético, são os principais fatores desencadeantes do seu surgimento.

Quando se localiza nos espaços entre os dedos dos pés, o intertrigo é

popularmente conhecido como "frieira".

Na fase inicial, o intertrigo surge como de mancha avermelhada, úmida ou

descamativa, geralmente acompanhada de coceira ou ardência. A pele torna-

se esbranquiçada, amolecida e podem surgir fissuras (cortes), bastante

dolorosas. Estas fissuras, facilitam o surgimento de uma complicação

importante da doença, a erisipela, sendo muito frequente o achado de

intertrigo em pacientes que apresentam a doença.

Quando a doença é provocada pelo fungo Candida albicans - intertrigo

candidiásico - forma-se área avermelhada e úmida que se expande formando

pontilhado "satélite" ao redor da área mais afetada. O quadro é,

geralmente, acompanhado de muita coceira e as localizações mais

frequentemente afetadas são a virilha e a região inframamária.


Para evitar o intertrigo, deve-se combater a obesidade, corrigir as

alterações do diabetes e o excesso de suor. Preferir roupas folgadas e de

algodão, principalmente as roupas de baixo. Evitar as roupas de tecidos

sintéticos, principalmente nylon e poliester. Evitar permanecer com roupas

molhadas por muito tempo.

Os calçados devem ser folgados, evitando-se os de bico fino, que

comprimem os dedos, e as meias devem ser de algodão. Usar sapatos

fechados o menor tempo possível. Sempre secar bem os pés após o banho.

Pessoas que têm os dedos dos pés muito juntos, podem usar chumaços de

algodão entre eles, enquanto estiverem calçados, para afastá-los e absorver

a umidade.

O tratamento consiste em seguir as medidas acima, pois é fundamental

acabar com os fatores predisponentes e manter a pele seca. Talcos

antissépticos podem ser indicados, pois além de combater o crescimento de

fungos e bactérias, ajudam a ressecar o local. De acordo com as infecções

secundárias presentes, o uso de medicações anti-fúngicas e anti-

bacterianas está indicado e deve ser prescrito pelo médico dermatologista

após o correto diagnóstico da lesão.

• Tinea inguinal ("micose da virilha, jererê")

A tinea inguinal (ou tinea crural), micose que atinge a região da virilha, é

causada pelo crescimento, nesta região, de fungos do gênero dermatófitos

ou pela levedura Candida albicans. A anatomia da virilha favorece o

crescimento destes microorganismos, devido à escuridão, calor e umidade

características desta área do corpo.

Durante o verão, com o aumento do suor ou o uso de roupas de banho

molhadas durante muito tempo, a umidade local aumenta ainda mais, o que
torna este tipo de micose mais frequente nesta época do ano. A tinea

inguinal é confundida com alergia ao tecido elástico das roupas de baixo ou

de banho. Na verdade, o uso de tecidos sintéticos favorece o crescimento

da micose por dificultar a evaporação do suor.

A doença se manifesta pela formação de manchas avermelhadas, úmidas ou

descamativas, geralmente acompanhadas de muita coceira. Atingem a região

da virilha mas podem se alastrar até as nádegas e o abdomem.

Quando o fungo responsável é o dermatófito, as lesões apresentam bordas

bem delimitadas, em geral descamativas, que vão crescendo de forma

centrífuga

Quando o responsável é a Candida albicans (candidíase), forma-se área

avermelhada e úmida, que se expande por pontos periféricos à área mais

afetada

Para evitar a tinea inguinal dê preferênica ao uso de roupas frescas,

principalmente nos meses mais quentes do ano. Use roupas de baixo de

algodão, evitando as de tecido sintético, e evite ficar com roupas de banho

molhadas por muito tempo.

O tratamento da micose pode ser feito com medicamentos de uso tópico ou

via oral, o que vai depender da extensão da doença. Procure um

dermatologista aos primeiros sintomas sem usar nenhuma medicação, pois

elas podem mascarar o aspecto da doença, dificultando o diagnóstico

correto e a indicação do medicamento mais apropriado para cada caso.

• Micose das unhas (onicomicose)

A onicomicose é uma infecção que atinge as unhas, causada por fungos.

As fontes de infecção podem ser o solo, animais, outras pessoas ou


alicates e tesouras contaminados. As unhas mais comumente afetadas são

as dos pés, pois o ambiente úmido, escuro e aquecido, encontrado dentro

dos sapatos e tênis, favorece o seu crescimento. Além disso, a queratina,

substância que forma as unhas, é o "alimento" dos fungos.

Existem várias formas de manifestação das onicomicoses: Descolamento

da borda livre- a unha descola do seu leito, geralmente iniciando pelos

cantos e fica ôca. Pode haver acúmulo de material sob a unha, é a forma

mais freqüente; Espessamento - as unhas aumentam de espessura,

ficando endurecidas e grossas. Esta forma, pode se acompanhar de dor e

levar ao aspecto de "unha em telha" ou "unha de gavião"; Leuconíquia -

manchas brancas na superfície da unha; Destruição e deformidades - a

unha fica frágil, quebradiça e se quebra nas porções anteriores, ficando

deformada; Paroníquia ("unheiro") - o contorno ungueal fica inflamado,

dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da

unha, que cresce ondulada e com alterações da superfície.

Os medicamentos utilizados para o tratamento podem ser de uso local,

sob a forma de cremes, soluções ou esmaltes. Casos mais avançados

podem necessitar tratamento via oral, sob a forma de comprimidos. Os

sinais de melhora demoram a aparecer, pois dependem do crescimento da

unha, que é muito lento. As unhas dos pés podem levar cerca de 12 meses

para se renovar totalmente e o tratamento deve ser mantido durante

todo este tempo. A persistência é fundamental para o sucesso do

tratamento.

O tipo de tratamento vai depender da extensão da micose e deve ser

determinado por um médico dermatologista. Evite usar medicamentos

indicados por outras pessoas, pois podem mascarar características


importantes para o diagnóstico correto da sua micose, dificultando o

tratamento.

• Pitiríase versicolor ("micose de praia, pano branco")

Também vulgarmente conhecida como "micose de praia" ou "pano branco", a

Pitiríase versicolor é uma micose mas, ao contrário do que se pensa, não é

adquirida na praia ou piscina.

O fungo causador da doença habita a pele de todas as pessoas e, em

algumas delas, é capaz de se desenvolver provocando as manchas.

Muitas vezes, a doença é percebida poucos dias após a exposição da pele ao

sol, porque nas áreas da pele afetadas pela micose, a pele não se bronzeia.

Com o bronzeamento da pele ao redor, ficam perceptíveis as áreas mais

claras onde está a doença e a pessoa acha que pegou a micose na praia ou

piscina. Entretanto, o sol apenas mostrou aonde estava a micose. Vem daí o

nome "micose de praia".

As áreas de pele mais oleosa, como a face, couro cabeludo, pescoço e a

porção superior do tronco são as mais frequentemente atingidas.

A doença se manifesta formando manchas claras, acastanhadas ou

avermelhadas que se iniciam pequenas e podem se unir formando manchas

maiores.

As lesões são recobertas por fina descamação que, às vezes, só é percebida

quando se estica a pele. Geralmente, a Pitiríase versicolor é assintomática,

mas alguns pacientes podem apresentar coceira

A Pitiriase versicolor é uma micose que responde bem ao tratamento, que

pode ser feito com medicamentos de uso via oral (comprimidos) ou local
(sabonetes, xampus, locões, sprays ou cremes), dependendo do grau de

comprometimento da pele.

Devido a ser causada por um fungo que habita normalmente a pele, é

possível a micose voltar a aparecer, mesmo após um tratamento bem

sucedido.

Em algumas pessoas, a Pitiríase versicolor pode ocorrer de forma

recidivante, voltando a crescer logo após o tratamento. Estes casos exigem

cuidados especiais para a prevenção do retorno da doença, cuja orientação

deve ser dada pelo médico dermatologista.

• Tinea negra: manifesta-se pela formação de manchas escuras na

palma das mãos ou plantas dos pés. É assintomática.

• Piedra preta: esta micose forma nódulos ou placas de cor escura

grudados aos cabelos. É assintomática.

• Piedra branca: manifesta-se por concreções de cor branca ou clara

aderidas aos pêlos. Atinge principalmente os pêlos pubianos, genitais e

axilares e as lesões podem ser removidas com facilidade puxando-as

em direção à ponta dos fios.

O tratamento vai depender do tipo de micose e deve ser determinado por

um médico dermatologista. Evite usar medicamentos indicados por outras

pessoas, pois podem mascarar características importantes para o

diagnóstico correto da sua micose, dificultando o tratamento.

Podem ser usadas medicações locais sob a forma de cremes, loções e talcos

ou medicações via oral, dependendo da intensidade do quadro. O

tratamento das micoses é sempre prolongado, variando de cerca de 30 a 60

dias. Não o interrompa assim que terminarem os sintomas, pois o fungo nas
camadas mais profundas pode resistir. Continue o uso da medicação pelo

tempo indicado pelo seu médico.

As micoses das unhas são as de mais difícil tratamento e também de maior

duração, podendo ser necessário manter a medicação por mais de doze

meses. A persistência é fundamental para se obter sucesso nestes casos

Referências:

• Manual Merck: diagnóstico e tratamento / editores Mark H. Beers &

Robert Berkow; editores-assistentes Robert M. Bogin & Andrew J.

Fletcher. – 17ª ed. – São Paulo; Roca, 2000. Seção 10; Capítulo 113 –

Infecções Cutâneas por Fungos.

• Atualização terapêutica: Manual prático de diagnóstico e

tratamento / por um grupo de colaboradores especializados;

fundadores e organizadores Felício Cintra do Prado, Jairo de Almeida

Ramos, José Ribeiro do Vale. – 20ª ed. – São Paulo; Liv. Ed. Artes

Médicas, 2001. Secção 3, Dermatologia; Micoses; cols. Jane

Tomimori-Yamashita e Maurício M. A. Alchorne.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pitir%C3%ADase_versicolor

http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/micoses.shtml

http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?

LibDocID=3904&ReturnCatID=1765

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