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1.

Introdução

As enzimas são, na grande maioria, proteínas extremamente eficientes


na catálise de reações biológicas e aceleram em média 10 9 a 1012 vezes a
velocidade da reação, transformando de 100 a 1000 moléculas de substrato
em produto por minuto de reação. Elas estão entre as biomoléculas mais
notáveis devido a sua extraordinária especificidade e poder catalítico, que
são muito superiores aos dos catalisadores produzidos pelo homem.
Praticamente todas as reações que caracterizam o metabolismo celular são
catalisadas por enzimas. Como catalisadores celulares extremamente
poderosos, as enzimas aceleram a velocidade de uma reação, sem, no
entanto, participar dela como reagente ou produto. As enzimas atuam ainda
como reguladoras deste conjunto complexo de reações. As enzimas são,
portanto, consideradas as unidades funcionais do metabolismo celular.

Elas atuam em concentrações muito baixas e em condições suaves de


temperatura e pH. Possuem todas as características das proteínas. Podem
ter sua atividade regulada. Estão quase sempre dentro da célula, e
compartimentalizadas.

Alguns modelos procuram explicar a especificidade substrato/enzima:

Modelo Chave/Fechadura que prevê um encaixe perfeito do substrato no


sítio de ligação, que seria rígido como uma fechadura.

Modelo do Ajuste Induzido que prevê um sítio de ligação não totalmente pré-
formado, mas sim moldável à molécula do substrato; a enzima se ajustaria à
molécula do substrato na sua presença.

Evidências experimentais sugerem um terceiro modelo que combina o ajuste


induzido a uma "torção" da molécula do substrato, que o "ativaria" e o
prepararia para a sua transformação em produto.

Como quase todas as enzimas são proteínas (hoje sabemos que certas
moléculas de RNA também atuam como enzimas). Sendo assim, fatores
como temperatura e pH são capazes de alterar a atividade das enzimas e,
conseqüentemente, a velocidade das reações por elas catalisadas. Nesse
sentido, cada enzima possui um pH ótimo de atividade (onde sua atividade é
máxima); para a maioria das enzimas ele está entre 4,5 e 8,0. Quanto à
temperatura, a velocidade das reações enzimáticas aumenta com a
temperatura até que seja atingida a velocidade máxima. A partir desse
momento, a velocidade da reação começa a decrescer, o que pode ser
explicado pelo início da inativação das enzimas pela temperatura.

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2. Objetivos

A realização desta prática teve como objetivo verificar a atividade


catalítica das enzimas quando submetidas a variação de concentração,
a relação de especificidade entre enzima e substrato, bem como
constatar a natureza protéica dessas biomoléculas.

3. Parte Experimental

Na reação da enzima catalase, inicialmente, foram obtidas duas fatias


de batata inglesa, e depois se preparou 2 extratos de batata, um
concentrado (1:1) e outro mais diluído (1:10), colocando-se cada um
desses produtos em pratos diferentes e analisando a reação da catalase
sobre cada um deles. Posteriormente, se preparou mais um extrato
(1:1), aquecendo-o em seguida, observando-se a reação da catalase
sobre este.

Na determinação da atividade da amilase salivar de acordo com a


concentração da enzima, primeiramente, preparou-se a solução de
enzima ao se coletar num tubo de ensaio e em seguida ao diluí-la com
uma solução de NaCl 0.9%, a uma proporção de 1:100 (usou-se 0,1 mL
de solução de enzima e completou o volume até 10 mL com a solução
salina).
Separou-se 3 fileiras com 10 tubos cada uma, submetendo cada uma a
condições diferentes. Em cada fileira, usou-se o 1º tubo como em
branco, ou seja, colocou-se água destilada no lugar da solução de
saliva. Na Fileira 1, no tubo 2 não se usou o NaCl 0.9%, mas a solução
de saliva foi posta, ao passo que nos demais tubos dessa fileira foi
adicionado 1 mL da solução de NaCl 0,9%. No tubo 3 (ainda da mesma
fileira, a “1”) colocou-se 1 ml da solução de amilase e misturou-se bem
os componentes. No tubo 4, coletou-se 1 ml da mistura feita no tubo 3 e
misturou com a solução NaCl, e assim por diante nos demais tubos. No
fim, adicionou – se 2 mL da solução de amido a cada um desses tubos.

Na Fileira 2, fez – se procedimento semelhante ao da Fileira A, mas


trocando a solução de NaCl 0.9 % pela solução de HCl 0.1 N, (no caso
do tubo 2 da fileira 2, não se adicionou HCl a este).

Na Fileira 3, processo foi semelhante ao da Fileira A, só que se utilizou


uma solução de enzima aquecida e também se usou NaCl a 0.9 %.

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Depois, a cada tubo se adicionaram 2 gotas da solução de lugol e os
resultados foram observados.

4. Resultados e Discussão
Na reação da enzima catalase, pode-se observar que a reação da
decomposição do peróxido de hidrogênio em meio aquoso acontece,
porém possui uma velocidade bastante diminuta. Quando o H2O2 foi
adicionado à fatia de batata (maior área superficial), verificou-se uma
rápida reação de decomposição do peróxido. No extrato de batata (1:1),
verificou-se também uma grande velocidade na ocorrência da reação.
Na solução mais diluída do extrato de batata (1:10), verificou-se à
ocorrência de uma reação mais lenta que a citada anteriormente e mais
rápida que a decomposição do peróxido em solução aquosa.
Evidenciando a relação diretamente proporcional entre a concentração
do substrato e a velocidade da reação. Na reação em que o extrato foi
aquecido, deveria verificar-se a não ocorrência da reação de
decomposição, entretanto, houve ocorrência de reação. Possivelmente,
a reação ocorreu em virtude de alguma contaminação presente no
extrato.

Na determinação da atividade da amilase salivar de acordo com a


concentração da enzima, os seguintes resultados puderam ser
obtidos:

Na 1ª fileira, o tubo 1 apresentou coloração azulada, já que foi colocado


apenas água destilada e solução salina, não ouve degradação do amido
na solução, acarretando permanência de coloração na solução. No tubo
2, sem a solução salina, verificou-se ocorrência da reação, evidenciada
pela mudança de coloração. Nos tubos 3 a 6 verificou-se um gradiente
decrescente de variação de coloração, provavelmente em virtude do
gradiente decrescente de concentração de amilase. Nos tubos 7 a 10 a
concentração de amilose não foi suficiente para alterar a coloração da
solução.

Na 2ª fileira, não se observou reação nos tubos em que havia presença


de HCl, em virtude da desnaturação da enzima por efeito do pH. No
tubo 2, onde não foi colocado HCl, verificou-se ocorrência de reação.

Na 3ª fileira, não se observou reação em nenhum dos tubos,


provavelmente em virtude do aquecimento da solução que desnaturou
as enzimas presentes.

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5. Conclusão
Com a realização desta prática podemos concluir que as enzimas
possuem um alto grau de especificidade em relação ao substrato e que
fatores como concentração de substrato e da própria enzima estão
intimamente ligados a ocorrência e velocidade destas reações de
catálise. Além de que, pode-se observar propriedades das enzimas
semelhantes as das proteínas, como a desnaaturação em fnção de altas
temperaturas.

6. Referências Bibliográficas

a) SOLOMONS, T.W.G. Fundamentals of Organic Chemistry. 4ª


edição.
b) NELSON, D.L.; COX, M.M. Lehninger Princípios de Bioquímica. 3ª
edição. São Paulo, 2002.
c) http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos20
03/const_microorg/enzimas.htm
d) http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/enzimas.htm

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