Sei sulla pagina 1di 22

Batalha das Ardenas 1

Batalha das Ardenas


Batalha das Ardenas
Segunda Guerra Mundial

Soldados americanos na Batalha das Ardenas

Data 16 de dezembro de 1944 - 25 de janeiro de 1945

Local Ardenas (Bélgica), Luxemburgo e Alemanha

Resultado Vitória Aliada

Combatentes

 Reino Unido Alemanha Nazista


 Estados Unidos
Canadá

Comandantes

Anthony McAuliffe Walter Model


George S. Patton Gerd von Rundstedt
Omar N. Bradley Hasso von Manteuffel
Dwight Eisenhower Sepp Dietrich
Bernard Montgomery Erich Brandenberger

Forças
[2] [3]
+ 840,000 homens, 240,000 a 500,000 homens
[1]
1,300 blindados, 1,800 tanques
394 peças de artilharia 1,900 peças de artilharia e várias Nebelwerfers

Baixas

Americanos: Alemães: 67,200 -120,000 mortos, feridos ou


89,500 desaparecidos
(19,000 mortos, ~600 tanques ou armas pesadas destruidas
47,500 feridos,
23,000 capturados ou
desaparecidos)
~800 tanques perdidos
Britânicos:
1,408
(200 mortos,
1,200 feridos ou desaparecidos)

A Batalha das Ardenas (também conhecida como Ofensiva das Ardenas ou Batalha do Bulge) (16 de dezembro
de 1944 – 25 de janeiro de 1945) foi a grande contra-ofensiva alemã no oeste (die Ardennenoffensive), lançada no
Batalha das Ardenas 2

fim da Segunda Guerra Mundial na floresta das Ardenas na Valônia, Bélgica, e também chegou a França (Bataille
des Ardennes) e a Luxemburgo na Frente Ocidental. A Wehrmacht (o Exército Alemão) chamou a operação de
Unternehmen Wacht am Rhein ("Operação Vigília sobre o Reno"). Esta ofensiva alemã foi oficialmente chamada
de Campanha Ardena-Alsácia[4] pelo Exército Americano,[5] mas esta batalha acabou sendo conhecido como
Batalha do Bolsão das Ardenas, ou "bulge".
A ofensiva alemã foi apoiada por várias pequenas operações como a Unternehmen Bodenplatte, Greif e Währung. O
objetivo da Alemanha com estas operações era dividir os Aliados americanos e britânicos ao meio, capturando a
região da Antuérpia, Bélgica, cercando e destruindo as tropas das forças Aliadas, tentando forçar os Aliados
ocidentais a negociar um tratado de paz com as potências do Eixo.[6] Uma vez com seus objetivos conquistados,
Hitler poderia focar todo seu poderio militar contra os Soviéticos no Leste.
Esta operação foi planejada em segredo, com pouco tráfego de informações via rádio, com o movimento de tropas
sempre acontecendo a noite enganando a inteligência dos Aliados que foram incapazes de antecipar a ofensiva
imaginando que uma movimentação em massa de soldados seria perceptivel aos aviões de reconhecimento.
As forças Aliadas foram pegas completamente de surpresa, com suas linhas muito espalhadas enfrentando uma força
inimiga inicialmente superior. Lutas intensas em clima ameno, em especial ao redor da cidade de Bastogne, e o
terreno que favorecia a defesa atrasou os alemães. Os reforços Aliados, incluindo o poderoso 3º Exército do General
norte-americano George Patton e, com a melhoria das condições climáticas, a esmagadora superioridade aérea,
permitiu que as forças alemãs e suas linhas de suprimentos fossem massacradas em especial pela Força Aérea
Aliada, o que selou o fracasso do ataque.
À beira da derrota, as tropas mais experientes do Exército Alemão foram deixadas sem suprimentos e com
equipamentos insuficientes enquanto os sobreviventes recuavam de volta para a Linha Siegfried. Já os americanos,
com um exército de 500 mil a 840 mil soldados,[7] sofreram de 70 a 89 mil baixas, incluindo 19 mil homens
mortos,[8] [9] fazendo da Batalha das Ardenas a mais sangrenta para os americanos na Segunda Guerra.[10] [11] [12]
[13] [14] [15]
Batalha das Ardenas 3

Antecedentes
Depois de conquistar a Normandia no fim de julho de 1944 e
de desembarcar no sul da França em 15 de agosto de 1944,
os Aliados avançavam rumo a Alemanha de forma mais
rápida que o antecipado.[16] Com as tropas cansadas pelo
combate contínuo, a linha de suprimentos dos Aliados estava
muito esticada, além de também sofrerem com a falta de
materiais. Enquanto a situação dos suprimentos começou a
melhorar em outubro, o problema com a falta de pessoal
ainda era crítico. O general Eisenhower escolheu a região
das Ardenas, protegida pelo 1º Exército, como a área onde
ele poderia colocar menos tropas. As Ardenas foi escolhida
devido a pouca importância estratégica para os Aliados e a
geografia local também favorecia a defesa, além do terreno
dificil e da falta de estradas na região.[17]

A velocidade do avanço dos Aliados, associado a falta de


um porto de águas profundas, trousse um grave problema de
logistica.[18] O uso dos portos da Normandia acabou por
exceder a capacidade dos Aliados de abastecer suas tropas.
O único porto de águas profundas capturado pelos Aliados
ficava em Cherbourg,[18] mas os alemães destruiram e
minaram o porto antes de recuar. Levaria meses para os
Aliados construirem um porto que tivesse a capacidade de
suprir as tropas de forma eficiente. Os Aliados então Ilustração do Exército Americano: As "linhas do fronte" no
mapa mostram o "inchaço" do bolsão enquanto a ofensiva
capturaram o porto da Antuérpia, na Bélgica, em setembro
alemã progredia para o oeste, de 16 a 26 de dezembro de 1944.
mas o porto só ficou em funcionamento total em 28 de
novembro, quando o estuário do rio escalda, que controla o
acesso ao porto, estava livre de tropas alemães.[19] As limitações trousseram divergências entre Eisenhower e
Bernard Montgomery sobre se Montgomery ou o General americano George S. Patton no sul teriam prioridade nos
suprimentos.[20]

O Exército alemão continuava controlando vários portos no Canal da Mancha até maio de 1945. A destruição do
sistema ferroviário francês antes do Dia-D conseguiu dificultar a resposta alemã à invasão, mas também prejudicou
os Aliados, já que demorou um tempo antes que eles pudessem consertar os danos. Um sistema de comboio chamado
de "Red Ball Express" feito em grande parte por afro-americanos,[21] conseguiu levar suprimentos as tropas mas o
transporte desta forma consumia mais combustivel para levar gasolina ao fronte do que podiam carregar. Em
outubro, os Aliados decidiram suspender os principais avanços na frente européia.[18]
Os Generais Patton, Montgomery e Omar Bradley, cada um pedindo prioridade na entrega de suprimentos aos seus
exércitos para que eles pudessem continuar seus avanços e permancer pressionando os alemães. General Eisenhower,
contudo, preferia um estratégia com uma ampla frente. Ele então priorizou as forças de Montgomery, que tinha por
objetivo capturar a Antuérpia e chegar a área do Vale do Ruhr, o coração industrial da Alemanha.[18] Com a pausa
no avanço dos Aliados, Gerd von Rundstedt foi capaz de reestrutuar as defesas alemães ao longo da fronteira.[18]
A Operação Market Garden comandada pelo Marechal de campo Montgomery alcançou apenas uma pequena parte
de seus objetivos e os territórios conquistados só pioraram a situação do abastecimento. Em outubro, o 1º Exército
Canadense venceu a Batalha do rio Escalda, liberando as margens do rio tomando Walcheren abrindo o caminho até
a Antuérpia. Como resultado, ao fim de outubro a situação dos suprimentos melhorou.
Batalha das Ardenas 4

Apesar da calmaria após as batalhas às margens do rio escalda, a situação para os alemães continuava muito ruim.
Apesar das operações continuarem no outono, em especial a operação Lorraine, a batalha de Aachen e da luta na
floresta de Hürtgen, a situação na frente oeste melhorou um pouco. Os Aliados Ocidentais já tinham 96 divisões na
frente de batalha, e outras dez divisões vindo do Reino Unido para o fronte. Além disso muitos paraquedistas
Aliados ainda estavam na Inglaterra. Os alemães tinham algo em torno de 55 divisões prontas para a luta.[22]
Hitler prometeu aos seus generais um total de 18 divisões de infantaria e outras 12 divisões blindadas "para fins de
planejamento". O plano era retirar 13 divisões de infantaria, duas de paraquedistas e mais seis divisões de tanques
panzer da Oberkommando der Wehrmacht (OKW), as forças de reserva. Na frente oriental, a Operação Bagration
lançada pelos soviéticos naquele verão destruiu boa parte do Exército Central Alemão (Heeresgruppe Mitte). A
operação só terminou quando as forças do Exército Vermelho avançaram demais alongando muito suas linhas de
suprimento. Em novembro, estava claro que as forças soviéticas estavam planejando uma grande operação para o
inverno.[23]
Enquanto isso, a ofensiva aérea dos Aliados no começo de 1944 tinha quase acabado com o poderio da Luftwaffe
(Força Aérea Alemã), deixando o Exército Alemão com poucas informações e sem apoio aéreo. O inverso também
era prejudicial; durante o dia, o movimento das forças alemãs era detectado quase que imediatamente e também
havia falta de suprimentos como petróleo, depois que as refinarias na Romênia foram bombardeadas causando uma
grave crise de abastecimento de combustivel na Alemanha Nazista.
Uma das poucas vantagens das forças alemães em novembro de 1944 foi que eles não tinha mais que defender toda o
Oeste Europeu. As linhas no fronte ocidental estavam consideravelmente menores e estavam mais próximas da
Alemanha. Com isso a situação de abastecimento dos nazistas ficou melhor apesar do controlhe dos céus pelos
Aliados. Além disso, as linhas telefonicas e de telegrafo diminiua a necessidade dos rádios para comunicação,
diminuindo o efeito dos interceptadores ULTRA.[24]

Elaborando a ofensiva
O líder alemão Adolf Hitler achava que seu exército ainda era capaz de defender a Alemanha se eles achassem um
jeito de deter as coisas no Frente Ocidental. Hitler acreditava que podia dividir as forças Aliadas e forçar os
americanos e britânicos a assinarem um acordo de paz em separado, sem o consentimento da União Soviética.[25] O
sucesso no oeste daria aos alemães tempo para desenvolverem novas armas (como o jato Me 262, novos U-boats e o
novo super-tanque Tiger II) e também permitiria a eles concentrar todas as suas forças contra os russos.[26]
Devido a redução do número de soldados à disposição das forças terrestrês alemãs, eles acreditavam que apenas um
ataque ao Oeste contra uma força Aliada menor ao invés de investir contra o poderoso e vasto exército soviético. Até
mesmo com o cerco e a destruição de exércitos soviéticos inteiros, embora isso fosse improvável, ainda assim os
russos estariam em vantagem numérica.
Muitos generais e oficiais do exército alemão, incluindo Walter Model e Gerd von Rundstedt, expressaram
preocupação se os objetivos de um ataque ao oeste seriam plausíveis. Eles ofereceram planos alternativos mas Hitler
se recusava a ouvir. O plano dependia de condições climáticas ruins, que incluiam nuvens pesadas e névoa, o que
minimizaria a vantagem dos Aliados do domínio sobre os céus.[27] Hitler planejou a ofensiva para o começo de
novembro, antes da ofensiva de inverno dos russos.
Batalha das Ardenas 5

No oeste, problemas com a falta de suprimentos atrasaram as


operações dos Aliados, apesar da abertura dos portos da Antuérpia em
novembro de 1944 ter melhorado a situação. As posições Aliadas
estavam espalhadas desde o sul da França até a Holanda. Os planos
alemães para a contra-ofensiva partia da premissa que um ataque
contra as finas linhas Aliadas prejudicaria seu avanço no oeste.
Vários planos para grandes ofensivas contra o Ocidente foram
formulados, mas o Oberkommando der Wehrmacht (Alto Comando das
A 82ª Divisão Aerotransportada sendo lançadas
Forças Armadas, ou OKW) se concentrava em dois. O primeiro plano durante a Operação Market Garden.
era uma grande manobra de cerco com duas grandes unidades atacando
atacando os flancos das forças norte-americanas em Aachen, esperando isolar o 9º e o 3º Exércitos deixando as
forças alemães no controle de um excelente terreno para defesa onde eles já haviam enfrentado os americanos no
começo daquele ano. O segundo plano era um clássico da blitzkrieg, atacando pelas zonas menos defendidas nas
Ardenas, relembrando o sucesso das tropas alemães com esta mesma tática na Batalha da França em 1940, dividindo
os exércitos americanos e britânicos e capturando a Antuérpia. Este plano foi chamado de Wacht am Rhein ou "De
olho no Reno"; esse nome também pretendia enganar os Aliados ao faze-los pensar que os alemães pretendiam
assumir uma postura defensiva no fronte ocidental.

Hitler escolheu o segundo plano, acreditando que um cerco teria pouco efeito dada a situação no fronte e achou a
idéia de dividir e conquistar os aliados ocidentais mais atraente. A disputa entre Montgomery e Patton era conhecida
e Hitler acreditava que ele podia explorar esse desunião. Se o ataque fosse bem sucedido na captura da Antuérpia,
quatro grandes exércitos Aliados ficariam presos, cercados e sem munição atrás das linhas alemães e seriam
obrigados a captular, comprometendo assim todo o esforço de guerra dos Aliados na Europa.
Ambos os planos eram centrados em priorizar os ataques nas forças americanas. Hitler acreditava que os americanos
seriam incapazes de resistir e que o público americano iria se voltar contra o conflito ao saberem de uma grande
derrota no continente europeu.
A tarefa de comandar as operações estavam sob a responsabilidade do Generalfeldmarschall (Marechal de Campo)
Walther Model, o comandante do Grupo do Exército B (Heeresgruppe B) e do também Marechal de Campo Gerd
von Rundstedt, comandante supremo das forças alemães no ocidente (Oberbefehlshaber West).
Model e von Rundstedt acreditavam que o ataque visando a Antuérpia era muito ambicioso, dada a delicada situação
de suprimentos e abastecimento da Alemnha em 1944. Ao mesmo tempo, eles acreditavam que uma postura
defensiva (como estava sendo feita desde a Normandia) apenas adiaria a derrota e não a evitaria. Assim eles
propuseram um plano alternativo, menos ambicioso que não precisaria cruzar o rio Mosa, com o plano de Model era
chamado Unternehmen Herbstnebel (Operação Nevoa de Outono) e o de von Rundstedt era o Fall Martin ("Caso
Martin"). Os dois comandantes apresentaram juntos seus planos a Hitler, que os rejeitou imediatamente.[28] [29] [30]
Batalha das Ardenas 6

Planejamento
O Alto Comando Militar Alemão
decidiu que no meio de setembro, por
insistência de Hitler, que a ofensiva
seria nas Ardenas, como foi feito em
1940. Muitos generais alemães foram
contra mas o ataque seria executado de
qualquer maneira. Em 1940, as forças
alemãs cruzaram as Ardenas em
apenas três dias para enfrentar o
inimigo mas em 1944 o plano exigia
um confronto dentro da floresta. A
principal força de ataque cruziaria o rio
Mosa pelo oeste, até o noroeste da
Antuérpia e de Bruxelas. O terreno
apertado das Ardenas traria muitas
dificuldades, mas o terreno aberto além
do Mosa ofereciam caminho aberto
O plano alemão.
para a costa.

Quatro exércitos foram reunidos para esta operação. O primeiro foi o Sexto Exército Panzer da SS, sob o comando
de Sepp Dietrich - criado em 26 de outubro de 1944, incorporando unidades da Waffen-SS do 1ª Divisão SS
Leibstandarte SS Adolf Hitler assim como elementos da 12ª Divisão Panzer da SS Hitlerjugend. A Sexta Divisão
Panzer da SS foi designado para atacar o noroeste. A esta divisão foi dada a responsabilidade de capturar a região
chave da Antuérpia.
O 5º Exército Panzer, sob o comando de Hasso von Manteuffel, foi encarregado de capturar Bruxelas.
O 7º Exército, sob comando de Erich Brandenberger, foi designado para atacar a região sul, próximo a cidade de
Echternach de Luxemburgo, protejendo os flancos do ataque. Este exército era composto por apenas quatro divisões
de infantaria, sem nenhuma unidade blindada para serem usadas como ponta de lança. Como resultado, eles fizeram
pouco progresso durante a batalha.
Com um papel secundário, o 15º Exército, sob comando de Gustav-Adolf von Zangen, que havia sido reconstruido
depois de pesadas lutas durante a Operação Market Garden, estava localizado na parte mais ao norte das Ardenas e
teve a função de destruir as guarnições americanas na região, com a possibilidade de avançar mais se as condições
fossem boas.
Para o sucesso da ofensiva, quatro pontos seriam criticos: o ataque teria de pegar os Aliados completamente de
surpresa; as condições climáticas tinha de ser bem adversas para neutralizar a superioridade aérea e os danos que ela
poderia causar nas unidades blindadas alemãs e em suas linhas de abastecimentos;[31] o progresso pelo rio Mosa
tinha de ser rápido e chegar a meio caminho da Antuérpia em apenas quatro dias; e o suprimento de petróleo dos
Aliados tinha de ser capturado para que a Wehrmacht pudesso continuar avançando (havia falta de combustivel na
Alemnha). Os generais estipularam que só tinham combustivel para apenas um terço do caminho até a Antuérpia se a
resistência fosse grande.
O plano originalmente exigia 45 divisões, incluindo doze companhias de panzer e de panzergrenadier (granadeiros)
formando a "ponta de lança blindada" com várias unidades de infantaria formando uma linha defensiva na
retaguarda. Neste período, contudo, o Exército Alemão sofria com a falta de pessoal e sua força havia sido reduzida
para 30 divisões. Apesar de ainda ter muitos blindados, não havia muitas unidades de infantaria devido as
necessidades de mater a frente leste guarnecida. Essas 30 divisões eram algumas das últimas divisões da reserva dos
Batalha das Ardenas 7

exércitos de Hitler. Havia também os Volksgrenadier que eram formados por veteranos de combate e recrutas sem
experiência, muito jovens ou muito velhos para lutar. Treinamento, equipamentos e suprimentos foram inadequados
durante as preparações. O fornecimento de combustível dos alemão era precária — esses materias e suprimentos não
podiam ser transportados diretamente pelas ferrovias devido aos constantes ataques aéreos Aliados, então boa parte
do material necessário tinha de ser transportada por cavalos ou por veículos que dependiam também do combustivel
que carregavam. Como resultado, a onfensiva foi atrasada de 27 de novembro para 16 de dezembro.
Antes da onfesiva, os Aliados não estavam cientes da movimentação de tropas alemães na fronteira. Durante a
libertação da França, a rede de espiões da resistência francesa havia dado várias informações sobre a disposição das
tropas alemães. Quando a guerra chegou a fronteira da Alemanha, essa fonte secou. Na França, ordens eram passadas
dentro do Exército Alemão usando mensagens da máquina enigma e essas mensagens podiam ser interceptadas e
decifrados pelos Aliados em Bletchley Park através da ULTRA. Na Alemanha, as ordens eram transmitidas via
telefone e teletipo.[32] O grande revés para a Wehrmacht foi o atentado de 20 de julho que resultou em mais
segurança e menos vazamento de informações. O tempo nebuloso também evitou que os Aliados mandassem aviões
de reconhecimento para descobriar onde as tropas alemães estavam.[33]
Assim, o Alto Comando Aliado considerava as Ardenas um setor calmo, se apoiando nas informações da inteligência
que dizia que os alemães não tinham a capacidade de lançar uma ofensiva em larga escala naquele estágio da guerra.
O pouco que os Aliados sabiam os levaram a crer que os alemães estavam apenas preparando suas últimas defesas,
ao invés de um ataque. Na verdade, por causa dos esforços alemães, os Aliados acreditavam que uma nova força
defensiva estava sendo formada em Düsseldorf ano norte do Reno, para se defender de um ataque pelos britânico.
Isso foi feito devido ao aumento das baterias de defesa antiaérea na áerea e da multiplicação intensional de
transmissões de rádio locais. Nesta altura os Aliados não levaram essas informações a sério. Tudo isso significava
que o ataque, quando acontecesse, seria uma surpresa total. Notavelmente, o chefe de inteligência do Terceiro
Exército Americano, o Coronel Oscar Koch, o setor de inteligência do Primeiro Exército e os oficiais da SHAEF
previam que os alemães ainda tinham a força e a capacidade de lançar um contra-ataque de grande proporções. Essas
advertências, contudo, foram ignoradas.[34]
Por causa das Ardenas ser considerado um setor calmo, o local chegou a ser considerado para campo de treinamento
para as novas unidades e também como área de descanso para as tropas veteranas. As forças americanas nas Ardenas
era uma mistura de tropas bem inexperientes e tropas extremamente fatigadas pela luta continua durante o conflito
que estavam lá para descansar.
Duas operações especiais foram preparadas para a onfensiva. Em outubro, foi decidido que Otto Skorzeny, o
comando alemão que resgatou o ex-ditador italiano Benito Mussolini, lideraria uma força tarefa de soldados alemães
fluentes em inglês na "Operação Greif". Esses soldados deveriam se vestir com o uniforme das tropas americanas e
britânicas e usar dog tags (placas de identificação) tiradas de corpos e de prisioneiros de guerra Aliados. O plano era
atravessar as linhas americanas e trocar sinais de estradas, para causar confusão, e tomar posições em pontes no rio
Mosa entre as cidades de Liège e Namur. Ao fim de novembro, outra operação especial ambiciosa foi planejada: o
Coronel Friedrich August von der Heydte lideraria os Fallschirmjäger (páraquedistas) Kampfgruppe na Operação
Stösser, um salto de paraquedas atrás das linhas Aliadas para capturar estradas e cruzamentos estratégicos em
Malmedy.[35] [36]
A inteligência alemã havia estipulado para 20 de dezembro a data de início da ofensiva soviética, que tinha por
objetivo destruir completamente a resistência alemã no fronte leste e abrir o caminho até Berlim. Era esperado que
Stalin atrasasse a ofensiva uma vez que ataque alemão nas Ardenas começasse e esperasse pelo fim dela para decidir
o que fazer.
Nos últimos estágios da preparação, Hitler e seu Estado Maior deixou a Toca do Lobo, o Quartel-General nazista na
Prússia Oriental, no qual eles coordenavam a guerra no fronte oriental. Depois de uma visita rápida a Berlim, em 11
de dezembro, eles foram até o Ninho da Águia, que era o QG de Hitler perto de Bad Nauheim no sudeste da
Alemanha, o local onde ele comandou as campanhas bem sucedidas em 1940 contra a França e os Países Baixos. Em
Batalha das Ardenas 8

uma conversa pessoal em 13 de dezembro com Friedrich von der Heydte, que estava no comenado da Operação
Stösser, o Generalfeldmarschall Walther Model deu a operação menos de 10% de chances de sucesso. Model disse
também que aquela campanha era necessaria. "Temos que seguir em frente porque esta pode ser a última chance de
reverter o guadro da guerra."[37]

Inicio do ataque alemão


Em 16 de dezembro de 1944, as 5:30h da manhã, os alemães
começaram um maciço ataque com uma barragem de artilharia de 90
minutos de duração com 1 600 tiros[38] em uma área de 80 milhas (130
km) onde as tropas Aliadas enfrentariam o Sexto Exército Panzer da
SS. A impressão inicial dos americanos era a esperada, um
contra-ataque localizado como resultado da ofensiva dos Aliados ao
setor de Wahlerscheid ao norte onde a 2ª Divisão havia avançado
fundo além da linha Siegfried. No norte, o Sexto Exército Panzer da SS
de Dietrich atacou Losheim e Elsenborn Ridge com o objetivo de
chegar até Liège.

A forte nevasca inutilizou algumas aéras das Ardenas. Apesar do mau


tempo ter mantido os aviões Aliados no solo, ele também trousse
problemas para os alemães devido as más condições das estradas. Os
engarrafamentos de veículos nas ruas pequenas e a falta de
combustivel atrasou o avanço inicial. Situação no Fronte Ocidental em 15 de novembro
de 1944
No centro, o 5º Exército Panzer de von Manteuffel atacou as cidades
de Bastogne e St. Vith, ambos cheios de cruzamentos das principais
estradas com grande valor estratégico. No sul, o 7º Exército de Brandenberger avançou até Luxemburgo para
protejer os flancos da invasão. Apenas um mês antes, 250 membros da Waffen-SS haviam falhado em tentar
recapturar a cidade de Vianden.

Ataque ao norte
A batalha de Elsenborn Ridge foi um momento decisivo da Batalha do Bulge, destruindo as melhores unidades
blindadas em seu avanço.[39] Este ataque foi liderado por uma das mais bem equipadas divisões alemães no fronte
ocidental, a 1ª Divisão Panzer da SS (LSSAH). Esta divisão abriu caminho para o 6º Exército Panzer. O SS
Obersturmbannführer Joachim Peiper, que liderou o Kampfgruppe Peiper com seus 4 800 homens e 600 veículos,
recebeu a missão de liderar o ataque.[40]
Batalha das Ardenas 9

Os ataques da infantaria do 6º Exército


Panzer da SS mal conseguiu passar
pela resistência da 2ª e da 99ª Divisão
de infantaria. No primeiro dia, uma
batalhão alemão inteiro com 500
homens foi segurado por 10 horas no
vilarejo de Lanzerath, onde estava uma
rota crucial para Losheim Gap. Para
preservar a quantidade de veículos
blindados, a infantaria do 9º
Regimento de Fallschirmjaeger, 3ª
Divisão Fallschirmjaeger , foi
Sepp Dietrich liderou o Sexto Exército Panzer da SS no ataque ao norte.
ordenada a liberar a vila primeiro. Um
pequeno pelotão de 18 homens do
grupamento de inteligência junto com quatro controladores aéreos segurou os 500 paraquedistas alemães até o
pôr-do-sol causando 92 baixas ao inimigo.

Isso criou um gargalo no avanço alemão. Kampfgruppe Peiper, sob comando do SS Oberstgruppenführer Sepp
Dietrich a frente do Sexto Exército Panzer recebeu a missão de tomar as estradas de Losheim-Losheimergraben, mas
acabou não indo muito longe quando dois viadutos entraram em colapso.[41] Peiper não começou seu avanço até as
4:00h, mais de 16 horas atrasado em seu cronograma.
Kampfgruppe Peiper chegou a estação Bucholz na manha de 17 de dezembro e capturou várias unidades do 3º
Batalhão do 394º Regimento de Infantaria. Depois eles capturaram várias estações de suprimentos de combustiveis
americanos em Büllingen, onde pararam para reabastecer. Ao norte, a 277ª Divisão Volksgrenadier tentou quebrar as
linhas da 2ª e da 99ª Divisão de Infantaria americana. A 12ª Divisão Panzer da SS, reforçada por outras divisões
(Panzergrenadier e Volksgenadier), pegou o cruzamento da Losheimergraben ao norte de Lanzerath e atacou as vilas
de Rocherath e Krinkelt.
O objetivo era controlar as vilas irmãs de Rocherath-Krinkelt que abriria o caminho para Elsenborn ridge. A
ocupação deste terreno permitiria aos alemães controlar as estradas ao sul e a oeste para os blindados de
Kampfgruppe Peiper. A feroz resistência americana impediu os alemães de se apossarem dos suprimentos de Liège e
Spa, Bélgica, e as estradas em Elsenborn Ridge que levavam ao rio Mosa.[42] Contudo, depois de dez dias de intensa
batalha, os alemães expulsaram os americanos das cidades, mas não conseguiram tomar Elsenborn Ridge, onde
elementos do V Corpo do 1º Exército Americano impediram o avanço alemão para o oeste.
A 99ª Divisão de Infantaria, superada em 5 para 1, inflingiram perdas ao inimigo na taxa de 8 para 1. A divisão
perdeu 20% de seus homens, incluindo 465 mortos e 2 524 feridos. As perdas alemães foram muito maiores. No
setor oposto, foram mais 4 000 mortos e uns 60 tanques e armas pesadas destruidas.[43] O historiador John S.D.
Eisenhower escreveu: "... a ação da 2ª e da 99ª Divisão seria a campanha decisiva da batalha das ardenas."[44] [45]

Kampfgruppe Peiper avança para o oeste


Ao sul e leste de Elsenborn, Kampfgruppe Peiper entrou em Honsfield, onde eles encontraram os confusos homens
da 99ª Divisão. Muitos morreram, vários veículos e blindados americanos foram destruidos e muitos soldados foram
feitos prisioneiros.[46] [47] [48] Peiper capturou a cidade e se apossou de 50 mil galões de combustiveis.[49] Peiper
avançou para Büllingen e continuou avançando para o leste, sem perceber que podia usar a cidade tomada para
flanquear os americanos e destruir toda uma Divisão americana.[38] Peiper se voltou para o sul de Hünningen,
escolhendo uma rota rápida para Rollbahn D.[38]
Batalha das Ardenas 10

O massacre de Malmedy
Às 12:30h em 17 de dezembro, o Kampfgruppe Peiper estava próxima
a aldeia de Baugnez, a meio caminho da cidade de Malmedy e
Ligneuville, quando encontraram elementos da 285º Batalhão de
Observação de Artilharia e da 7ª Divisão blindada americana.[50] [51]
Depois de uma curta batalha, os americanos, mal armados, se
renderam. Eles foram desarmados junto com outros americanos
capturados (aproximadamente 150 homens) e foram enviados a um
campo com pouca guarda. Depois de 15 minutos que Peiper avançou,
um grupo de soldados da SS sob o comando do Sturmbannführer Foto do Massacre de Malmedy .
Werner Pötschke chegou. A partir dai, as histórias do massacre variam,
mas acredita-se que 84 prisioneiros de guerra foram assassinados. Poucos sobreviveram e a noticia da morte dos
prisioneiros correram pelas linhas Aliadas.[50] Depois do fim da guerra, soldados e oficiais da Kampfgruppe Peiper,
incluindo Joachim Peiper e o general da SS Sepp Dietrich, foram levados a julgamento pelo massacre de
Malmedy.[52]

Avanço alemão à leste


A luta continuou e ao anoitecer, a ponta de lança avançou para enfrentar a 99ª
Divisão de Infantaria e Kampfgruppe Peiper chegou em Stavelot. Peiper já estava
com o cronograma atrasado, porque demorou 36 horas para avançar de Eifel até
Stavelot; o mesmo avanço tinha levado apenas nove horas em 1940. Enquanto os
americanos recuavam, eles explodiram as pontes e esvaziaram os depósitos de
gasolina, atrasando os alemães e negando a eles acesso ao combustível.

Kampfgruppe Peiper atacou Stavelot em 18 de dezembro mas não conseguiy


capturar a cidade antes que os americanos esvaziassem os depósitos de
combustível.[54] Três tanques tentaram cruzar a ponte, mas o primeiro veículo foi
danificado por uma mina terrestre. Depois, seis granadeiros avançaram mas
foram parados pelo fogo das armas americanas. No dia seguinte, houve uma
pesada luta entre tanques, e os alemães entraram no vilarejo depois que os
Soldados americanos feitos
norte-americanos não conseguiram explodir uma das pontes.
prisioneiros em Stoumont, Bélgica,
[53]
em 19 de dezembro de 1944. Capitalizando seu sucesso e não querendo desperdiçar mais tempo, Peiper correu
para capturar uma ponte na cidade de Trois-Ponts, mas deixou boa parte de seu
exército em Stavelot. Quando eles chegaram lá às 11:30h em 18 de dezembro, os americanos detonaram a ponte.[54]
[55]
Peiper foi então para as vilas de La Gleize e Cheneaux. Em Cheneaux, o grupo principal foi atacado por caças da
Força Aérea americana, destruindo dois tanques e cinco blindados leves, bloqueando a passagem na rua. O grupo
voltou a se delocar às 16:00h e voltaram a rota original às 18:00h. Duas pontes restavam entre a Kampfgruppe Peiper
e o rio Mosa. A ponte em Lienne foi destruida pelos americanos quando os alemães se aproximaram. Peiper
voltou-se para o norte e firmou posições nas florestas de La Gleize e Stoumont.[54] Os alemães descobriram que
Stoumont estava fortemente defendida e que os americanos traziam mais reforços para a região.

Ao sul de Peiper, o avanço de Kampfgruppe Hansen foi detido. O SS Oberführer Mohnke ordenou que
Schnellgruppe Knittel, que havia sido designado para seguir Hansen, avançasse para ajudar Peiper. SS
Sturmbannführer Knittel cruzou a ponte em Stavelot às 19:00h contra as forças americanas que tentavam retomar a
cidade. Knittel pressionou até La Gleize mas logo depois os americanos re-capturaram Stavelot. Peiper e Knittel
agora estavam a beira de serem isolados.[54]
Batalha das Ardenas 11

Ataque alemão é interrompido


No amanhecer do dia 19 de dezembro, Peiper
surpreendeu os defensores americanos em Stoumont e
enviou soldados de infantaria da 2º Regimento de
Infantaria de Panzergrenadier da SS e uma companhia
de Fallschirmjägers que se infiltraram nas linhas
norte-americanas. Logo seguiu-se um ataque com os
Panzers (tanques), conquistando a parte oriental da
cidade. Um batalhão de blindados americanos chegou e
depois de duas horas de combates entre tanques, Peiper
capturou Stoumont às 10:30h. Knittel se juntou a
Peiper e relatou que os americanos haviam capturado
Stavelot a leste.[54] Peiper ordenou que Knittel
reconquistasse Stavelot. Avaliando sua situação, seu
Kampfgruppe não tinha combustivel suficiente para
Tropas americanas do 289º Regimento de Infantaria marcham para
cruzar as pontes ao oeste de Stoumont e continuar
Saint Vith-Houffalize na Bélgica em 24 de janeiro de 1945.
avançando. Ele manteve sua posição a oeste de
Stoumont por um tempo, até o anoitecer de 19 de
dezembro, até que ele recuou até o outro lado da cidade. Na mesma noite, a 82ª Divisão Aerotransportada sob o
comando do Major-general James Gavin chegou e se lançou contra La Gleize e se intrepôs nos planos de Peiper.[54]
Os esforços dos alemães para ajudar Peiper foi mal sucedido. Kampfgruppe Hansen ainda lutava contra as más
condições das estradas e contra a resistência americana no sul. Schnellgruppe Knittel foi obrigado a sair de Stavelot.
Kampfgruppe Sandig, que recebeu ordens para capturar Stavelot, lançou mais um ataque mal sucedido. O Sexto
Exército Panzer do SS-Oberstgruppenführer Sepp Dietrich ordenou Hermann Prieß, comandante da 1ª
SS-Panzerkorps Leibstandarte, para reforçar e ajudar o Kampfgruppe de Peiper, mas Prieß não conseguiu
avançar.[54]

Pequenas unidades do 2º Batalhão americano do 119º Regimento atacou as dispersas unidades de Kampfgruppe
Peiper durante a manhã de 21 de dezembro, mas eles tiveram de recuar e um bom número de seus soldados foram
feitos prisioneiros, incluindo o comandante Major Hal McCown. Peiper soube que os reforços alemães estavam em
La Gleize e recuou para o leste, deixando americanos e alemães feridos no Castelo de Froidcourt. Tentando recuar
para Cheneux, paraquedistas americanos da 82ª Divisão lutaram um feroz combate casa-a-casa com os alemães. Os
norte-americanos atacaram Kampfgruppe Peiper em 22 de dezembro e apesar de não terem muita comida ou
combustivel, os alemães continuaram a lutar. Uma missão de reabastecimento feito pela Luftwaffe acabou muito mal
quando o SS-Brigadeführer Wilhelm Mohnke disse que as coordenadas de Peiper estavam erradas, jogando os
suprimentos aos americanos em Stoumont.[54]
Em La Gleize, Peiper firmou posições defensivas esperando por reforços. Quando mais tropas alemães chegaram
para dar apoio, elas não conseguiram penetrar nas linhas Aliadas e em 23 de dezembro, Peiper decidiu recuar até a
fronteira alemã. Os homens da Kampfgruppe foram forçados a deixar para atrás seus equipamentos e veículos, mas a
maioria da unidade conseguiu escapar.[56]
Batalha das Ardenas 12

Operação Stösser
Operação Stösser foi um lançamento de paraquedistas alemães na retaguarda norte-americana na área de Hohes
Veen. O objetivo era capturar os cruzamento das estradas em "Baraque Michel". Esse ataque foi liberado por Oberst
Friedrich August Freiherr von der Heydte, herói do trágico ataque a ilha grega de Creta.[57]
Este foi o único ataque paraquedista noturno da Segunda Guerra, e foi feito por alemães. Antes do ataque, von der
Heydte recebeu oito noites para se preparar. Ele foi proibido de usar seu próprio regimento já que esta movimentação
poderia alertar os Aliados. Ao invés disso, ele recebeu um Kampfgruppe de 800 homens. O grupamento II.
Fallschirmkorps contribuiu com 100 homens de cada um dos seus regimentos. Ao invés de contribuir com seus
melhres homens, os regimentos enviaram soldados "desajustados" e problemáticos. Em lealdade ao seu comandante,
150 homens da unidade de von der Hydte, da 6ª Divisão Paraquedista, ignoraram as ordens e se juntaram a ele.[37]
Esses soldados não conseguiram treinar direito juntos.
O salto foi um fracasso completo. Von der Heydte terminou com 300 soldados. Com uma força pequena e fraca para
enfrentar os Aliados, eles abandonaram os planos de tomar as estradas e transformaram a missão em um
reconhecimento de território. Com pouca munição, eles recuaram em direção a Alemanha e atacaram a retaguarda
das linhas americanas. Apenas uns 100 voltaram as linhas alemães.[37]

Wereth 11
Um outro massacre bem menor aconteceu em Wereth, Bélgica, a aproximadamente 915 metros de Saint-Vith, em 17
de dezembro de 1944. Onze soldados negros, que se renderam, foram torturados e então mortos por homens da 1ª
Divisão Panzer da SS, sob comando de Kampfgruppe Hansen. Os assassinos nunca foram punidos pelo crime e
pesquisas recentes indicam que homens da Terceira Companhia do batalhão de reconhecimento como responsáveis
pelos crimes.[58] [59]

Ataque ao centro
Os alemães avançaram melhor no
centro (32 km do setor Schnee Eifel)
enquanto o 5º Exército Panzer atacava
as posições defedidas pela 28ª e a 106ª
Divisõeos de Infantaria americana. Os
alemães não tinham a força
esmagadora que eles dispunham no
norte mas ainda possuiam muitas
tropas e materiais na região que lhes
davam uma leve superioridade sobre os
Aliados na área. Assim, eles
conseguiram cercar dois regimentos
(422º e 423º) da 106ª Divisão Aliada
Hasso von Manteuffel liderou o 5º Exército Panzer na investida contra o meio das linhas
em um clássico movimento de pinça Aliadas.
forçando a redição daquelas tropas, um
tributo as táticas avançadas de Manteuffel.[60] Um historiador americano disse: "Perdemos pelo menos 7 mil homens
aqui. A perda de armas e equipamentos, é claro, também foi muito alta. A batalha de Schnee Eifel, foi então o grande
revés dos americanos durante as operações de 1944–45 na Europa."[61]
Batalha das Ardenas 13

Batalha de St. Vith


No centro, na cidade de St. Vith, uma estrada vital, representava o principal desafio para as forças de von Manteuffel
e Dietrich. Os defensores, liderados pela 7ª Divisão Blindada e o que sobrou da 106ª Divisão de Infataria americana,
com elementos da 9ª Divisão Blindada e da 28ª Divisão de Infataria norte-americana, sob o comando do General
Bruce C. Clarke, resistiu com grande eficiência ao ataque alemão, atrasando seu avanço. Sob ordens de
Montgomery, as forças Aliadas recuaram de St. Vith em 21 de dezembro; as tropas americanas recuaram para
melhor se posicionar na retaguarda, forçando um perímetro guase impenetrável. Em 23 de dezembro, os alemães
destruiram os flancos do inimigo e a posição dos defensores ficou insustentável, forçando as forças americanas a
recuar para o rio Salm. Os alemães capturarm oficialmente St. Vith às 18:00h de 17 de dezembro, atrasando ainda
mais seu cronograma.[62]

As pontes do Rio Mosa


Para protejer as pontes no Rio Mosa em Givet, Dinant e
Namur, Montgomery ordenou que as poucas unidades
disponíveis firmassem posição nas margens do rio em
19 de dezembro. A 29ª Brigada de blindados britânicos,
que estava se re-equipando, foi enviada às pressas para
a área. O XXX Corpo britâncio na Holanda foram para
a região em 20 de dezembro.[63]

O avanço alemão a oeste foi feito pela 2ª Divisão


Panzer do 5º Exército, ficando a menos de 16 km do rio
Mosa (Meuse) em 24 de dezembro.

Um tanque britâncio Sherman "Firefly" em Namur no rio mosa, em


Operações Greif e Währung
dezembro de 1944
Para a Operação Greif, Otto Skorzeny conseguiu
infiltrar um pequeno grupo de alemães disfarçados fluentes em inglês atrás das linhas Aliadas. Apesar deles terem
falhado em conquistar pontes importantes sobre o Mosa, o grupo causou confusão e rumores de espiões nazistas
começaram a circular.[26]
Pontos de checagem (checkpoints) foram instalados na retaguarda Aliada, atrasando o movimento das tropas.
Policiais militares interrogavam os soldados com coisas que norte-ameriacnos nativos deveriam saber, como a
identidade da namorada do Mickey Mouse, placares de jogos de beisebol e capitais de estados norte-americanos —
apesar de algumas tropas não souberam ou não lembravam das respostas em algumas ocasiões.[26]
O aperto na segurança dificultou as coisas aos agentes alemães infiltrados e muitos foram presos. Mesmo capturados,
eles continuavam a espalhar desinformação; quando perguntados sobre sua missão, alguns falaram que sua missão
era ir a Paris e matar ou capturar o General Eisenhower.[27] A segurança ao redor do general aumentou e ele foi
confinado em seu Quartel General. Como estes prisioneiros foram capturados em uniformes americanos, eles foram
sumariamente executados por um pelotão de fuzilamento.[26] Isso era padrão de todos os exércitos que lutavam
naquela guerra, apesar de execuções sumárias de prisioneiros ser estreitamente proibida pela Convenção de Genebra.
Skorzeny teria dito que essas operações estavam dentro das regras da guerra desde que o soldado usasse o uniforme
de seu país quando abrisse fogo com suas armas.[64] Skorzeny estavam cientes do que aconteceria a eles se fossem
pegos e muitos usavam uniformes alemães debaixo do disfarce em caso fossem capturados. Skorzeny foi levado a
julgamento por um tribunal americano em 1947, mas foi absolvido e se mudou para a Espanha e depois para a
América do Sul.[26]
Na Operação Währung, um pequeno grupo de agentes alemães infiltraram as linhas Aliadas usando uniformes
americanos. O objetivo era subornar, matar ou sequestrar seguranças de portos e estradas. Essa operação foi um
Batalha das Ardenas 14

completo fracasso.[26]

Ataque ao sul
Ao sul da frente de Manteuffel, o
ataque principal foi ao longo do rio
Our, precionando as Forças Aliadas em
St. Vith e Bastogne. A 28ª Divisão de
Infantaria era a mais experiente deu
mais trabalho aos alemãs que a
inexperiente 106ª Divisão. A 112º
Regimento de Infantaria manteve a
linha ao longo do Our, mantendo as
tropas alemães longe das pontes do rio
Our aos arredores de Ouren por dois
dias antes de recuar.

Erich Brandenberger liderou o avanço do 7º Exército Alemão nos ataques ao sul.

O 109º e o 110º Regimentos da 28ª Divisão, contudo, tiveram um


desempenho pior, quando eles se separaram e espalharam sua linha
demais formando um perímetro muito volátil e cheio de gargalos.
Ambos resistiram bravamente frente a uma força atacante superior e
atrasou o cronograma alemão em dias. A situação do 110º Regimento
era a pior, como era responsável por uma frente de 17 km, enquanto o
2º Batalhão estava retido na reserva. Colunas de panzers (tanques)
tomaram as vilas periféricas e se separam devido a intensa luta e
depois avançaram até Bastogne depois de quatro dias. A luta pelas
Civis belgas mortos por tropas da SS nazista. vilas e as defesas americanas, e a confusão nos transportes alemães,
atrasou o avanço o suficiente para que a 101ª Divisão Aerotransportada
(reforçada pela 9ª e pela 10ª Divisão Blindada) chegasse a Bastogne
em caminhões em 19 de dezembro. A feroz defesa de Bastogne, com
destaque para a resistência e o ímpeto dos paraquedistas americanos,
fez com que os esforços alemães para tomar a cidade, que era vital para
a ofensiva, impossível. As colunas de panzers atacavam pelos flancos,
isolando Bastogne em 20 de dezembro mas falhando em capturar as
importantes estradas da cidade.

Ao sul, três divisões de infantaria de Brandenberger foram detidas pelo


Soldados alemães lutando nas Ardenas.
VIII Corpo do Exército dos Estados Unidos depois de avançarem 6.4
km; a linha foi então mantida. Apenas a 5ª Divisão Paraquedista alemã
de Brandenberger conseguiu avançar 19 km pelos flancos. Eisenhower e seus comandantes percerberam em 17 de
dezembro que a luta nas Ardenas era de fato uma grande ofensiva e não um pequeno contra-ataque isolado, e eles
ordenaram que todas as tropas disponíveis fossem para a área. Em apenas uma semana, 250 mil homens chegaram na

região. O General Gavin da 82ª Divisão Aerotransportada chegou primeiro e a 101ª Divisão já defendia Bastogne
então a 82ª recebeu ordens de deter as Divisões Panzer da SS e também foi ordenada para o norte perto de Elsenborn
Batalha das Ardenas 15

Ridge.

Cerco a Bastogne
Quando o Alto Comando Aliado se encontrou em Verdun em 19 de dezembro, a cidade de Bastogne já estava sob
pesado ataque alemão há vários dias. Durante o encontro, duas colunas alemães que passavam pela cidade a norte e
sul, a 2ª Divisão Panzer e a Divisão Panzer Lehr do XLVII Corpo Panzer, além da infantaria (26ª Divisão
Volksgrenadier), vindas do oeste onde a luta era pesada, estavam sendo forçadas a recuar e montar defesas
improvisadas na retaguarda. Além disso, o corredor aberto (a sudeste) estava ameaçado e podia ser fechado, cortando
assim a rota de fuga das tropas estacionadas na cidade.
Eisenhower, percebendo que os Aliados podiam destruir as forças alemães muito
mais facilmente se eles fossem pego em campo aberto e na ofensiva do que se
estivessem na defensiva, e falou para os seus generais "a situação que se
apresenta diante de nós é uma oportunidade, não um desastre. Haverá apenas
rostos felizes nesta mesa." O general Patton, percebendo o que Eisenhower
queria dizer respondeu "Droga, temos que ter a coragem de deixar os
desgraçados marcharem até Paris. Então, vamos então dispersá-los e destrui-los."
Eisenhower, depois de dizer que não estava tão otimista, perguntou a Patton
quanto tempo demoraria para que ele levasse seu exército (localizada a nordeste
da França) até a frente de batalha para contra-atacar. Ele respondeu dizendo teria
duas divisões prontas para atacar em 48 horas, para descrença de seus colegas.
Um soldado alemão avançando pelas
Contudo, antes mesmo de ir para a reunião, Patton já havia dado ordens a seu
Ardenas em dezembro de 1944.
Estado-Maior para preparar as tropas. Quando Eisenhower perguntou quanto
tempo levaria para reunir suas forças, elas de fato já estavam sendo reunidas.[65]
Em 20 de dezembro, Eisenhower removeu o 1º e o 9º Exércitos do 12º Grupamento do General Omar Bradley e os
colocou sob comando do exército de Montgomery.[66]

Em 21 de dezembro, as forças alemãs cercaram Bastogne, que era


defendida pela 101ª Divisão Aerotransportada (101st Airborne) e pelo
Comando de Combate B da 10ª Divisão Blindada. As condições dentro
do perímetro eram precárias devido a falta remédios e a maioria dos
médicos foi capturado pelos nazistas. A comida era escassa e em 22 de
fevereiro a munição para artilharia fora reduzida para apenas 10
cartuchos por canhão. O tempo melhorou, contudo, e suprimentos
(munição, principalmente) foram lançadas nos dias seguintes.[67]
Soldados americanos feitos prisioneiros em 22 de
Apesar dos intensos e determinados ataques alemães, o perímetro não
dezembro de 1944
cedia. O comandante alemão, Generalleutnant Heinrich Freiherr von
Lüttwitz,[68] requisitou a rendição das tropas Aliadas em Bastogne.[69]
Quando o General Anthony McAuliffe, comandante da 101ª, foi informado das exigências dos nazistas para que ele
se rendesse, McAuliffe respondeu "Nuts!" ("Loucura!"). A frase repercutiu pelas linhas Aliadas e aumentou a moral
dos combatentes.[70] [71]

Tanto o 2º Exército Panzer quanto o Panzer Lehr avançaram sobre Bastogne depois de 21 de dezembro, deixando
apenas o 901º Regimento para apoiar a 26ª Divisão Volksgrenadier na investida para capturar as estradas locais. A
26ª VG recebeu um regimento de panzergrenadier da 15ª Divisão Panzergrenadier na véspera de natal para apoia-los
no ataque. Pela falta de homens e suprimentos, a 26ª Divisão VG estava exausta, e o XLVII Corpo Panzer
concentrou seu ataque em pequenas localidades ao oeste do perímetro ao invés de investir de todos os lados. O
ataque, apesar do sucesso inicial quando os tanques de guerra alemães penetraram nas linhas americanas, foi
Batalha das Ardenas 16

derrotado e todos os blindados foram destruidos. No dia seguinte, a 26 de dezembro, os batedores da 4ª Divisão
Blindada americana chegaram a Bastogne e furaram o cerco alemão.[72]

A contra-ofensiva Aliada
Em 23 de dezembro, as condições
meteorológicas melhraram muito,
permitindo que a Força Aérea Aliada
atacasse de forma mais implacável. Os
aviões lançaram bombardeios
devastadoras contra as linhas de
suprimentos alemães, e os P-47
Thunderbolts atacavam as tropas
alemãs nas estradas. A aviação Aliada
também ajudou as tropas cercadas em
Bastogne, lançando suprimentos,
máquinas, comidas, cobertores e
munição.[73]
Tropas norte-americanas da 101ª de Engenheiros perto de Wiltz,
Luxemburgo, em janeiro de 1945.
Em 24 de dezembro, o avanço alemão
foi completamente detido na altura do
rio Mosa. Unidades do XXX Corpo do
Exército Britânico guardavam as
pontes em Dinant, Givet e Namur que
os americanos estavam prestes a
assumir. Os alemães haviam avançado
mais longe que suas linhas de
suprimentos podiam suportar e
munição e combustível estavam
ficando escassos. Até essa altura da
batalha, as perdas alemãs foram
relativamente pequenas, em especial
nos blindados, que estava quase intacto
com exceção das unidades de Peiper
que haviam sofrido perdas. No
anoitecer de 24 de dezembro, o
General Hasso von Manteuffel
recomendou que Hitler suspendesse a
operação e recuasse o exército para a
Os objetivos originais do ataque marcado no mapa com linhas vermelhas. A linha laranja fronteira. Hitler recusou.
mostra os avanços na prática.
O 3º Exército de Patton então
lançou-se contra os alemães em Bastogne. Às 16:50h de 26 de dezembro, a Companhia D, 1º Batalhão do 37º
Regimento de blindados da 4ª Divisão motorizada norte-americana, chegou ao interior da cidade de Bastogne, dando
um fim ao prolongado cerco alemão.
Batalha das Ardenas 17

O contra-ataque alemão
Em 1 de janeiro de 1945, ainda tentando se manter na onfensiva, os alemães lançaram mais duas operações. Às
09:15h, a Luftwaffe (Aviação Militar Alemã) lançou a Unternehmen Bodenplatte (Operação Baseplate), uma grande
campanha aérea contra os campos de pouso Aliados nos Países Baixos. Centenas de aviões atacaram os aeroportos
Aliados, destruindo ou danificando 465 aeronaves inimigas. Contudo, a Luftwaffe perdeu 277 aviões, 62 destes
derrubados por aeronaves Aliadas e 172 destruidos por fogo antiaéreo, que estava lá para proteger os Aliados dos
ataques das bombas voadoras V-1, mas também houve fogo amigo de flaks alemães que não foram informados da
ofensiva aérea. As maiores perdas aéreas alemãs aconteceram no campo aéreo Y-29, perdendo 24 de seus aviões
abatendo apenas uma aeronave americana. Enquanto os Aliados podiam repor suas perdas em questão de dias, a
operação enfraqueceu consideravelmente a Luftwaffe e ela não se recuperaria do golpe.[74]
No mesmo dia, o Grup G do Exército Alemão (Heeresgruppe G) e o Grupo do Exército do Reno (Heeresgruppe
Oberrhein) lançaram uma ofensiva ao longo de uma linha de 110 km defendida pelo 7º Exército Americano. Esse
ataque, conhecido como Unternehmen Nordwind (Operação Vento do Norte), foi a última grande ofensiva alemã da
guerra no fronte ocidental. O enfraquecidio 7º Exército tinha, sob ordens de Eisenhower, enviado tropas,
equipamentos e suprimentos ao norte para reforçar os exércitos americanos nas Ardenas e a ofensiva os deixou em
uma situação muito complicada.
Em 15 de janeiro, o VI Corpo do 7º Exército lutava em três lados na Alsácia. Com o aumento das perdas e com
poucos reforços, tanques, munição e suprimentos, o 7º Exército viu-se obrigado a recuar para o sul do rio Moder em
21 de janeiro. A ofensiva alemã chegou ao fim em 25 de janeiro. No "olho do furacão", na luta desesperada para
deter a Operação Nordwind, o VI Corpo, que viu mais ação, sofreu 14 716 baixas, sendo mais de 3 mil fatálidades.
As perdas totais do 7º Exército em janeiro foram de aproximadamente 11 609 homens.[7] Essas baixas incluiam ao
menos 9 mil feridos.[75] O 1º, o 3º e o 7º Exércitos norte-americanos perderam ao menos 17 mil homens devido ao
frio intenso.[7]

Os Aliados prevalecem
Enquanto a ofensiva terrestres dos alemães foi detida,
eles ainda controlavam uma bela porção de território
Aliado. O exército de Patton no sul, centrado nas
cercanias Bastogne, atacaria o norte, com as forças de
Montgomery no norte atacando o sul, e as duas forças
planejavam se encontrar em Houffalize.

A temporatura no começo de 1945 estava


tremendamente baixa. As armas careciam de cuidados
especiais e os caminhões tinham de correr a cada meia
hora, para evitar que o óleo congelasse. A ofensiva
Aliada, contudo, prosseguiu a todo vapor.
Eisenhower queria que Montgomery realizasse uma
Tropas de infantaria americanas na Bélgica, em janeiro de 1945. grande contra-ofensiva em 1 de janeiro, com o objetivo
de ir ao encontro do Exército de Patton para isolar as
tropas alemães remanescentes, prendendo-as num bolsão. Contudo, Montgomery, se recusava a lançar sua
inexperiente infantaria no meio de uma nevasca em uma áerea sem importância e só obedeceu as ordens em
Batalha das Ardenas 18

3 de janeiro, o que acabou dando tempo para que algumas tropas


alemãs conseguissem recuar, mas deixando boa parte de seu
equipamento pesado para atrás.
No começo da ofensiva, o 1º e o 3º Exércitos Americanos estavam
separados por 40 km de terreno. O progresso americano ao sul também
foi lento, de apenas um quilômetro por dia. A maioria das forças
alemãs conseguiram recuar e ao mesmo tempo manter uma defesa
coesa, apesar do problema da falta de combustivel se tornar tão grave a
ponto dos soldados alemães simplesmente deixarem seus tanques e
veículos para atrás. Em 7 de janeiro de 1945, Hitler finalmente odernou
que suas forças deixassem as Ardenas, incluindo as divisões Panzer da
SS, pondo um fim na ofensiva.

Winston Churchill, em discurso na Câmara dos Comuns depois da


Batalha do Bulge disse que "esta foi, sem dúvida, a maior batalha
americana da guerra e será lembrada, ao menos eu acho, como a maior
vitória dos Estados Unidos na guerra".

Situação dos contra-ataques Aliados: 26 de


dezembro – 25 de janeiro.

Consequências
O total de perdas humanas na batalha variam de uma fonte para outra.
O número oficial de perdas totais sofridas pelas tropas
norte-americanas na ofensiva foi de 80 987 baixas, com outras
estimativas variando de 70 mil a 108 mil as perdas. De acordo com o
Departamento de Defesa Americano as tropas estadunidenses perderam
89 500 mil homens sendo no total 19 mil mortos, 47 500 feridos e 23
mil desaparecidos.[9] Já um relatório oficial do Departamento do
Exército estimou as baixas americanas em 108 347 incluindo 19 246
mortos, 62 489 feridos e 26 612 capturados ou desaparecidos.[76] A
O Memorial Mardasson em Bastogne, na Bélgica.
Batalha das Ardenas foi a batalha mais sangrenta que as Forças
Americanas enfrentaram na Segunda Guerra Mundial; mais de 19 mil
norte-americanos morreram, sendo este o maior número de fatalidades americanas sofridas em um único embate
durante todo o conflito.[10] Os britâncios perderam 1 400 soldados. O Alto Comando Alemão estimou suas perdas
durante a campanha em 84 834, já outras estimativas dizem que 60 mil ou até 100 mil alemães foram mortos, feridos
ou desapareceram.[77]

Os Aliados se aproveitaram do resultado da batalha. Em fevereiro de 1945, as linhas do fronte estavam praticamente
no mesmo lugar em que estavam antes da ofensiva alemã em dezembro de 1944. Em fevereiro, os Aliados lançaram
uma grande ofensiva a Oeste: no norte, Montgomery atacou Aachen; ao centro, avançavam os homens de Courtney
Hodges; e ao sul, Patton destruia tudo em seu caminho. O comportamento de Montgomery entre dezembro e janeiro,
incluindo uma entrevista que ele deu em 7 de janeiro onde ele minimizou a participação dos Generais americanos
durante a batalha, acabou por prejudicar suas relações com os militares norte-americanos até o fim da guerra.
Batalha das Ardenas 19

As perdas sofridas pelos alemães foram decisivas em vários aspectos: as últimas reservas de homens e máquinas da
Alemanha estavam perdidas, a Luftwaffe havia sido completamente sobrepujada e o restante das tropas nazistas no
Oeste já estavam recuando para além da linha Siegfried.
O sucesso inicial das forças de Hitler na ofensiva nas Ardenas fez com que Churchill pedisse ao ditador soviético
Josef Stalin, em 6 de janeiro de 1945, para que o exército russo iniciasse imediatamente sua ofensiva no Leste para
aliviar a situação dos Aliados Ocidentais.[78] Na sexta-feira, 12 de janeiro, os Soviéticos começaram uma pesada
ofensiva a Leste, que estava planejada para começar apenas no dia 20.[79]
[1] O primeiro exército americano tinha 1,320 M4 Shermans disponíveis
[2] Cooper, Matthew. The German Army, 1933-1945: Its Political and Military Failure. [S.l.]: Stein and Day, 1978.
[3] Burriss, T. Moffat. Strike and Hold: A Memoir of the 82nd Airborne in World War II. [S.l.]: Brassey's, 2001.
[4] Cirillo 2003, p. 4
[5] Em An Encyclopedia of Battles: Accounts of over 1560 Battles from 1479 B.C. to the Present, David Eggenberger descreve a batalha como a
Segunda Batalha das Ardenas.
[6] Battle of the Bulge (http:/ / www. u-s-history. com/ pages/ h1753. html). U-S-History.com. Página visitada em 20 de fevereiro de 2010.
[7] Cirillo 2003, p. 53
[8] MacDonald 1998, p. 618
[9] Miles, Donna (14 de dezembro de 2004). Battle of the Bulge Remembered 60 Years Later (http:/ / www. defenselink. mil/ news/ newsarticle.
aspx?id=24591). United States Department of Defense. Página visitada em 20 de fevereiro de 2010.
[10] A time to remember: Clifford Van Auken remembers Battle of the Bulge, World War II's bloodiest US battle (http:/ / www. mlive. com/
flintjournal/ index. ssf/ 2008/ 12/ a_time_to_remember_clifford_va. html). The Flint Journal. Michigan Live LLC (16 de dezembro de 2008).
Página visitada em 21 de fevereiro de 2010.
[11] McCullough, David. American Experience – The Battle of the Bulge [Videotape].
[12] Ambrose, Stephen E.. Americans At War. [S.l.]: University Press of Mississippi, 1997.
[13] Miller, Donald L.. The Story of World War II. [S.l.]: Simon & Schuster, 2002.
[14] Penrose, Jane. The D-Day Companion. [S.l.]: Osprey Publishing, 2009.
[15] Delaforce 2004, p. 211
[16] Operação Overlord planejava avançar até o Seine por D+90 (i.e., o 90º dia depos do Dia-D) e avamãr até a fronteira da Alemanha em
D+120.
[17] Fabianich, Maj. Keith P. (1947). The Operations of the 3rd Battalion, 395th Infantry (99th Infantry Division) Prior to and During the
German Counter-Offensive, 10 November - 24 December 1944 (Ardennes Campaign) (Personal Experience of a Company Commander and
Battalion Operations Officer) (https:/ / www. benning. army. mil/ monographs/ content/ wwii/ STUP2/ FabianichKeith P. MAJ. pdf) (PDF).
Advanced Infantry Officers Course, 1947-1948. General Subjects Section, Academic Department, the Infantry School, Fort Benning, Georgia.
Página visitada em 24 de fevereiro de 2009.
[18] Shirer 1990, pp. 1088–1089
[19] Shirer 1990, p. 1086
[20] e.g. Cornelius Ryan, A Bridge Too Far
[21] Williams, Rudi. "African Americans Gain Fame as World War II Red Ball Express Drivers (http:/ / www. defenselink. mil/ news/
newsarticle. aspx?id=43934)." American Armed Forces Press Service, 15 de fevereiro de 2002. Retirado em 10 de junho de 2007
[22] Cole 1964, p. 1
[23] Shirer 1990, p. 1085
[24] Parker 1994, pp. 122—123.
[25] Shirer 1990, p. 1091
[26] Shirer 1990, p. 1092
[27] Shirer 1990, p. 1090
[28] Die Ardennenoffensive também era chamada Runstedtoffensive, mas Rundstedt foi contra "ao fato de que esta operação nas ardenas era
chamada de 'Ofensiva de Rundstedt'. Isso é ridiculo. Eu não tive nada haver com isso. Eu somente recebi ordens. Hitler inclusive escreveu a
mão no plano 'não alterem'".
[29] Wacht am Rhein foi renomeado Herbstnebel depois que a operação aconteceu em dezembro (Jablonsky, David. Churchill and Hitler: Essays
on the Political-Military Direction of Total War. [S.l.]: Taylor & Francis, 1994.)
[30] Wacht am Rhein was renamed Herbstnebel after the operation was given the go-ahead in early December, although its original name
remains much better known (Parker 1991, pp. 95–100; Mitcham 2006, p. 38; Newton 2006, pp. 329–334).
[31] Parker 1994, p. 118
[32] MacDonald 1984, p. 40
[33] Cole 1964, p. 21
[34] Dougherty, Major Kevin (2002). " Oscar Koch: An Unsung Hero Behind Patton's Victories (http:/ / www. fas. org/ irp/ agency/ army/ mipb/
2002_04. pdf)". Military Intelligence Professional Bulletin April–June 2002 28: 64–66.
[35] MacDonald 1984, pp. 86–89
Batalha das Ardenas 20

[36] Toland 1999, p. 16,19


[37] Parker, Danny S.. Battle of the Bulge: Hitler's Ardennes Offensive, 1944-1945. [S.l.]: Da Capo Press, 30 November 2004.
[38] Quarrie, Bruce (1999). The Ardennes Offensive: VI Panzer Armee (http:/ / www. scribd. com/ deleted/ 29740876?query=The+ Ardennes+
Offensive:+ VI+ Panzer+ Armee). Osprey Order of Battle Series. Osprey Publishing. Página visitada em 14 de julho de 2010.
[39] MacDonald 1984, p. 410
[40] Cole 1964
[41] Cole 1964, p. 83
[42] Cole 1964, pp. 259–260
[43] Dean, Rob. Why the Bulge Didn't Break: Green Troops Grew Up Fast to Become Heroes of Hofen (http:/ / www. militaryhistoryonline.
com/ wwii/ articles/ hofendefense. aspx). American Forces in World War II. Military History Online. Página visitada em 17 de março de 2009.
[44] Eisenhower, John S.D.. The Bitter Woods. First ed. [S.l.]: G.P. Putnam's Sons, New York, 1969.
[45] The Battle of the Ardennes (http:/ / www. belgiumtouristguide. be/ pdf/ en/ BAT60. pdf). Office de Promotion du Tourisme de Wallonie et
de Bruxelles (2009). Página visitada em 26 de agosto de 2010.
[46] MacDonald, Charles B. (1984), A Time For Trumpets: The Untold Story of the Battle of the Bulge, Bantam Books, ISBN 0-553-34226-6
[47] Cole, Hugh M.. The Ardennes. Washington, D.C.: Office of the Chief of Military History, 1965.
[48] Review and Recommendation of the Deputy Judge Advocate for War Crimes (http:/ / 137. 248. 11. 66/ attachments?lang=de&
barcode=06-024). [S.l.: s.n.], 20 de outubro de 1947.
[49] Ralph E. Hersko, Jr. (Novembro de 1998). Battle of the Bulge: U.S. Troops Fight at Elsenburn Ridge (http:/ / www. historynet. com/
battle-of-the-bulge-us-troops-fight-at-elsenburn-ridge. htm/ 1). HistoryNet.com. Página visitada em 14 de julho de 2010.
[50] MacDonald 1984
[51] Cole 1964, pp. 75–106
[52] Toland 1999, p. 382
[53] Axis History Forum: SS unit at Stoumont, Belgium? (http:/ / forum. axishistory. com/ viewtopic. php?f=38& t=162104).
Forum.axishistory.com (18 de janeiro de 2010). Página visitada em 2 de maio de 2010.
[54] Bouwmeester, Maj. Han (2004). Beginning of the End: The Leadership of SS Obersturmbannführer Jochen Peiper (http:/ / ss-peiper. narod.
ru/ articles/ Beginning_of_the_end-The_Leadership_of_SS-Obersturmbahnfuhrer_Jochen_Peiper. pdf?q=peiper) pp. 149. Royal Netherlands
Army, Free University of Amsterdam, The Netherlands.
[55] Toland 1999, p. 103,104
[56] MacDonald 1984, p. 461,463
[57] Goldstein, Donald M.. Nuts!: The Battle of the Bulge: The Story and Photographs. [S.l.]: Potomac Books, December 1994. 191 p.
[58] www.wereth.org (http:/ / www. wereth. org/ _en/ en_history. php)
[59] www.defense.gov (http:/ / www. defense. gov/ news/ newsarticle. aspx?id=33014)
[60] Liddell Hart 1970, p. 653
[61] Cole 1964, p. 170
[62] www.history.army.mil (http:/ / www. history. army. mil/ books/ wwii/ 7-8/ 7-8_17. htm#p407)
[63] Ellis, L.F., Victory in the West, Vol. II, pp. 183-184, London: HMSO, 1968.
[64] Skorzeny 1997
[65] Ambrose 1998, p. 208
[66] MacDonald 1984, p. 422
[67] www.history.army.mil (http:/ / www. history. army. mil/ books/ wwii/ Bastogne/ bast-17. htm)
[68] Marshall 1946, p. 177
[69] "NUTS!" Revisited (http:/ / www. thedropzone. org/ europe/ Bulge/ kinnard. html). The Drop Zone. Página visitada em 23 de fevereiro de
2010.
[70] Ambrose 1992, c. "Bastogne"
[71] A famosa frase "NUTS!" também pode ser traduzida para o português como "Vá para o inferno!"
[72] www.history.army.mil (http:/ / www. history. army. mil/ books/ wwii/ Bastogne/ bast-21. htm)
[73] www.historynet.com (http:/ / www. historynet. com/
world-war-ii-pathfinders-resupply-101st-airborne-division-troops-in-bastogne-via-daring-parachute-drop. htm)
[74] Weinberg 1995, p. 769
[75] Clarke & Smith 1993, p. 527
[76] Army Battle Casualties and Nonbattle Deaths in World War II (http:/ / cgsc. cdmhost. com/ cdm4/ document. php?CISOROOT=/
p4013coll8& CISOPTR=130& REC=2). Combined Arms Research Library. Department of the Army (25 de junho de 1953). Página visitada
em 23 de fevereiro de 2010.
[77] MacDonald 1998
[78] Stanley Sandler (2002). " Ground warfare: an international encyclopedia (http:/ / books. google. com/ books?id=L_xxOM85bD8C&
pg=PA101& dq& hl=en#v=onepage& q=& f=false)". ABC-CLIO. p.101. ISBN 1576073440
[79] Pierre de Senarclens (1988). " Yalta (http:/ / books. google. com/ books?id=sbAo3RkWIUsC& pg=PA39& dq& hl=en#v=onepage& q=&
f=false)". Transaction Publishers. p.39 ISBN 0887381529
Batalha das Ardenas 21

Bibliografia
• Divisões Panzer – Os Punhos de Aço – Editora Rennes, 1976
• Cruzada pela Europa – General D. D. Eisenhower – Biblioteca do Exército, 1982
• As Grandes Decisões Estratégicas – Biblioteca do Exército, 1977
• Leibstandarte SS – A guarda de Hitler – Editora Rennes, 1976
• Ambrose, Stephen E. - Band Of Brothers, Bertrand Brasil, 2006
• Waffen SS – Soldados da Morte - Editora Rennes, 1976.
• Bastogne o último Bloqueio – Editora Rennes, 1976
Fontes e Editores da Página 22

Fontes e Editores da Página


Batalha das Ardenas  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=25484203  Contribuidores: Bonás, CasperBraske, Claudio Pena, Coltsfan, Daimore, EuTuga, HélioVL, JotaCartas, João
Sousa, Kleiner, Nunobaton, Odacir Blanco, Salgueiro, Thomas dos Santos Durães, W.SE, Whooligan, 31 edições anónimas

Fontes, Licenças e Editores da Imagem


Imagem:Battle of the Bulge.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Battle_of_the_Bulge.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Braun, USA
Ficheiro:Flag of the United Kingdom.svg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Flag_of_the_United_Kingdom.svg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Original flag
by James I of England/James VI of ScotlandSVG recreation by User:Zscout370
Ficheiro:Flag of the United States.svg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Flag_of_the_United_States.svg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Dbenbenn,
Zscout370, Jacobolus, Indolences, Technion.
Ficheiro:Canadian Red Ensign.svg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Canadian_Red_Ensign.svg  Licença: Public Domain  Contribuidores: User:Denelson83
Ficheiro:Flag of Germany 1933.svg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Flag_of_Germany_1933.svg  Licença: desconhecido  Contribuidores: -
Ficheiro:US flag 48 stars.svg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:US_flag_48_stars.svg  Licença: Public Domain  Contribuidores: AnonMoos, Clindberg, Dual Freq,
Flargman4, Homo lupus, Jacobolus, MuXXo, Rocket000, Tkgd2007, Zscout370, 6 edições anónimas
Ficheiro:P23(map).jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:P23(map).jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Hohum, Martynas Patasius, Roo72, Timeshifter
Ficheiro:82nd Grave.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:82nd_Grave.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Gump Stump, Liftarn
Ficheiro:German Wacht Am Rhein Offensive Plan.png  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:German_Wacht_Am_Rhein_Offensive_Plan.png  Licença: Public Domain
 Contribuidores: BrokenSphere, CORNELIUSSEON, Väsk
Ficheiro:Western Front Ardennes 1944.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Western_Front_Ardennes_1944.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores:
CORNELIUSSEON, David Newton, Dove, Timeshifter, 1 edições anónimas
Ficheiro:Battle of the Bulge 6th.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Battle_of_the_Bulge_6th.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Dove, Hohum, Martynas
Patasius, Roo72
Ficheiro:Malmedy Massacre.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Malmedy_Massacre.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: High Contrast, Hohum, Roo72,
Timeshifter, 1 edições anónimas
Ficheiro:Bundesarchiv Bild 183-J28619, Ardennenoffensive, gefangene Amerikaner.jpg  Fonte:
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Bundesarchiv_Bild_183-J28619,_Ardennenoffensive,_gefangene_Amerikaner.jpg  Licença: Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0
Germany  Contribuidores: Büschel
Ficheiro:Bulge stvithroad 1945jan24 375.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Bulge_stvithroad_1945jan24_375.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores:
Department of Defense, Department of the Army, Office of the Chief Signal Officer.
Ficheiro:Battle of the Bulge 5th.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Battle_of_the_Bulge_5th.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Roo72, TheVault,
TommyBee
Ficheiro:British Sherman Firefly Namur.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:British_Sherman_Firefly_Namur.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: U.S.
ARMY CENTER OF MILITARY HISTORY
Ficheiro:Battle of the Bulge 7th.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Battle_of_the_Bulge_7th.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Roo72, TheVault,
TommyBee
Ficheiro:DeadBelgiumcivilians1944.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:DeadBelgiumcivilians1944.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Franklin D.
Roosevelt Library Public Domain Photographs
Ficheiro:Bundesarchiv Bild 183-1985-0104-501, Ardennenoffensive, Grenadiere in Luxemburg.jpg  Fonte:
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Bundesarchiv_Bild_183-1985-0104-501,_Ardennenoffensive,_Grenadiere_in_Luxemburg.jpg  Licença: Creative Commons Attribution-Share
Alike 3.0 Germany  Contribuidores: Lange
Ficheiro:German soldier Ardennes 1944.jpeg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:German_soldier_Ardennes_1944.jpeg  Licença: Public Domain  Contribuidores:
Cobatfor, High Contrast
Ficheiro:Bundesarchiv Bild 183-J28589, Kriegsgefangene amerikanische Soldaten.jpg  Fonte:
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Bundesarchiv_Bild_183-J28589,_Kriegsgefangene_amerikanische_Soldaten.jpg  Licença: Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0
Germany  Contribuidores: Büschel
Ficheiro:101st Engineers near Wiltz, Luxembourg during Battle of the Bulge.JPEG  Fonte:
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:101st_Engineers_near_Wiltz,_Luxembourg_during_Battle_of_the_Bulge.JPEG  Licença: Public Domain  Contribuidores: Gilbert, USA
Ficheiro:Battle of the Bulge progress.svg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Battle_of_the_Bulge_progress.svg  Licença: Public Domain  Contribuidores: derivative
work: Hohum (talk) Battle_of_the_Bulge_progress.jpg:
Ficheiro:LaRoche1945.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:LaRoche1945.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Photographer's Name: Newhouse
Ficheiro:p41(map).jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:P41(map).jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Roo72, TheVault, Timeshifter, TommyBee
Ficheiro:Mardasson Memorial Bastogne.JPG  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Mardasson_Memorial_Bastogne.JPG  Licença: GNU Free Documentation License
 Contribuidores: Original uploader was Poldiri at en.wikipedia Later versions were uploaded by Guinnog at en.wikipedia.

Licença
Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
http:/ / creativecommons. org/ licenses/ by-sa/ 3. 0/

Potrebbero piacerti anche