Sei sulla pagina 1di 2

c c

c c
  c c 


O livro Por uma Vida Melhor , distribuído no início do mês pelo Programa Nacional
do Livro Didático para Educação de Jovens e Adultos discute acerca do ensino da
língua portuguesa na escola. Os autores, introdutoriamente, no primeiro capítulo
exploram a idéia de que a escrita se diferencia da fala. O conteúdo e algumas das
declarações expostas no mesmo , teve diferentes repercussões, pois indicam a
complexidade de um assunto imerso em aspectos educativos, sociais, culturais e
econômicos. Sob o argumento que desobediências à norma culta estão sujeitas a
preconceitos, os autores da publicação referendada pelo Ministério da Educação
validam erros (ou "formas menos adequadas") de concordâncias supostamente
comuns na fala popular, como "nós pega o peixe" e "os meninos pega o peixe".
Aproveitando-se de tamanha complexidade da questão abordada, e ciente do quão
polêmica ela é, posiciona-se a mídia expondo tendenciosamente algumas partes do
capítulo, levando algumas pessoas, precipitadamente, a conclusões sob influencia e
até mesmo ¶ o através do dito ¶achismo·.

Abordando relevantemente a respeito da diferenciação entre norma culta e


norma popular , colocando ambas como eficientes enquanto meios de comunicação,
diz o texto : ´Em primeiro lugar, não há um único jeito de falar e escrever. A língua
portuguesa apresenta muitas variantes(...)µ. Os autores colocam que essas
variantes também podem ser consideradas de origem social. Isso é, as pessoas que
pertencem a classes sociais com menos escolaridade tendem a usar uma variante
diferente da utilizada pelas classes sociais com mais escolarização. Daí, portanto, a
questão do prestígio, a língua como instrumento de poder.

O primeiro, dos quatro capítulos, como já dito, tem um caráter introdutório, e


segundo os próprios autores, o que norteia a criação do material de português, são
os conceitos do interacionismo sociodiscursivo, teoria, inclusive, usada como base
para diversos livros didáticos, mesmo do ensino regular. Ela é o reflexo de
uma concepção de língua, e essa concepção gera uma posição por parte de quem
está envolvido no ensino da língua materna. Resumidamente, trata-se do seguinte: a
significação não está na palavra nem no falante, ela é produto da interação entre
os interlocutores e também do contexto em que eles atuam. Permitindo-nos, até
mesmo, fazer uma citação da teoria construtivista, pois essa, também ressalta a
interação com o meio no processo de aprendizagem e vivência do sujeito. É
importante lembrar que, segundo o MEC, o livro está de acordo com os PCNs
( Parâmentos Curriculares nacionais), norma a ser seguida por todas as escolas e
livros didáticos nacionais.

Potrebbero piacerti anche