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Amputação é a retirada total ou parcial de um membro. É o procedimento cirúrgico mais antigo, onde
as amputação eram realizadas com guilhotinas, os pacientes eram embriagados com bebidas
alcoólicas para anestesiar o locar, e a ferida era cauterizada com ferro ou óleo quente, levando a um
prognostico quase sempre de morte.
Toda amputação é a retirada de um membro, mas pode ser uma desarticulação onde não há corte
ósseo, ou uma trans, onde o osso é cortado, por esse motivo, todo desarticulado é amputado, mas
nem todo amputado é um desarticulado.
A amputação também pode ser eletiva, ou seja, se pode agendar uma data
para a cirurgia e até mesmo escolher fazer ou não, como no caso de uma má
formação congênita como a polidactilia. A eletiva pode ser
trans ou desarticulação.
Cirurgia de amputação:
Na amputação trans, o médico precisa raspar ou disperiostizar 2 cm do periósteo a fim de não formar
espículas que é o processo de tentativa de recuperação do osso devido ao efeito piezo elétrico, para
então poder colocar prótese e o paciente colocar carga.
Os vasos grandes são ressuturados e revascularizados, e os pequenos são cortados com bisturi
elétrico, que cauteriza no corte.
Os nervos são puxados e cortados – tração gentil – e por terem características elásticas , invaginam
evitando a formação de neuroma superficial desencadeando dores, mas vai formar os neuromas
internamente o que é normal.
Retalhos mecânicos:
1- Oclusão miofascial, com pequenos pontos entre a fascia e o músculo, evitando que a fascia
retraia; se não for feito vai favorecer uma cicatriz aderida.
2- Mioplastia, suturando agonista com antagonista;
3- Miodese, suturando tudo no osso. Este é o que oferta melhor propriocepção. Somente pessoas
idosas não são recomendadas de passarem por essa etapa devido a fragilidade do osso.
Cicatriz operatória:
Pode ser anterior, posterior ou terminal. Na anterior, o médico puxa a pele para frente, na posterior,
para trás, e na terminal, para o centro. Esta última é melhor para o médico, mas complicado para a
fisioterapia dificultando colocar carga precoce. O médico estica bastante a pele pois o coto vai
edemaciar. É preciso tomar cuidado para não sobrar pele ou orelhas de cachorro, caso haja, o
paciente tem de ser orientado a realizar a higiene desse local. A forma do coto é dada pela forma do
enfaixamento, que precisa ser cônico.
Cotos problemáticos:
Níveis de amputação:
2- Metatarsofalangianas: desarticulação do
metatarso
3- Trasnmetatarsiana: corte ósseo. Não tem carga axial e por isso não encomoda a formação de
espículas, e por isso, o médico não precisa desperiostizar.
6- Syme: desarticula o tornozelo, porém precisa desperiostizar por causa da diferença do maléolo
medial e lateral;
8- Transtibial: pode ser longo, médio ou curto. A longa perde 4 cm da tíbia, a media o corte é no
meio, e a curta preserva 4 cm da tíbia. Esta última é péssima para a cirurgia e para a
protetização.