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1.

Introdução

Apresente abordagem insere-se com a questão em torno da cientificidade da Geografia Física


as corrente geográfica, como possibilismo e corológico, a Geografia Física remonta
desde século XIX foi particularmente rico em transformações políticas e sociais que tiveram
impacto no domínio do pensamento em geral e da Geografia em particular, A Geografia
Física foi influenciada pelas correntes do pensamento geográfico de tal maneira que, ainda no
século XXI apresenta as características oriundas do tradicionalismo se perpetuam na práxis
pedagógica do docente, interferindo directamente na aprendizagem do aluno. Ora da apresente
abordagem surgem a cientificidade da geografia física e as correntes do pensamento
geográfico que representa conceitos antagônicos, que podem convergir ou se complementar
em alguns aspectos, e elas emergira em determinado espaço e tempo numa elaboração sócio
histórica. A Geografia física é fundamental para que se possa visualizar trajetórias,
abordagens, influências e debates que ocorreram na Geografia nos últimos anos.

1.1.objecytivos

1.1.1.Objectivo Geral

 Compreender o estudo das principais características da corrente determinista


geográfica, corrente possibilista geográfico e corrente corológica.

1.1.2. Objectivos específicos

 Descrever principais características das correntes: determinista geográfica, correntes


possibilista geográfico e corrente corológica;
 Identificar principais características das correntes: determinista geográfica, corrente
possibilista geográfico e corrente corológica;
 Mostrar argumentos sobre abordagem em torno da cientificidade da Geografia Física.

1.2. Metodologias do trabalho

Na conformidade de Hegenberg (apud Lakatos e Marconi, 2007), método é o caminho pelo


qual se chega a determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de
antemão, de modo reflectido e deliberado. Para a efectivação desta abordagem foi empregou-
se a pesquisa exploratória, com base em dados secundários complementados com a revisão
bibliográfica, uso de informações e dados documentais em artigos de revistas especializadas,
alguns deles encontrados nos sites de internet.
2.Responder As Questões Propostas

2.1. Abordagem em Torno da Cientificidade da Geografia Física

Os saberes geográficos, actualmente, foram considerados como estratégicos, não apenas como
instrumento de poder como centra foco a Geografia marxista, mas, principalmente, como
meio para se compreender a inter-relação homem-lugar numa perspectiva também humana,
não só física.

Na perspectiva de Castro Giovanni (2006), focaliza que objectivo principal de estudo em


Geografia Física, contudo, continua sendo, desde os primórdios, o espaço, mas na actualidade
este é entendido como um produto histórico, um conjunto de objectos e de açcões que revela
as práticas sociais dos diferentes grupos que vivem num determinado lugar, interagem,
sonham, produzem, lutam e o (re) constroem.

Para Santos (1978), enfatiza que o espaço geográfico configura campo de produção e
reprodução das relações sociais, que, malgrado submetido à lei da totalidade, possui certa
autonomia.

Com a lente do Positivismo, o Determinismo surgiu na Alemanha e procurou entender a


influência do meio sobre o homem. Nessa corrente de pensamento, as características e o nível
de desenvolvimento de cada povo, estava atrelado ao meio natural, ou seja, a natureza das
atividades humanas era controlada pela dinâmica do mundo físico.

2.1.1. As grandes correntes geográficas

2.1.1.1.Corrente determinista geográfica

O Determinismo emergiu no final do século XIX, e foi o primeiro paradigma que caracterizou
a Geografia como ciência.

De acordo com ”. (GOMES, 2007, p. 178), Postula que determinismo (lato sensu) é visto,
assim, como o único meio de afirmar positivamente o resultado de uma experiência ou o
desenvolvimento de um facto.

Para Gomes (2007), convém frisar que o Determinismo não se define apenas como uma
metodologia que conduz à verdade, define-se também como um instrumento de previsão
porque, ao antecipar, ou melhor, prever os resultados, o Determinismo, permite uma açcão no
mundo.
Com a luz da corrente Positivismo, o Determinismo surgiu na Alemanha e procurou entender
a influência do meio sobre o homem. Nessa corrente de pensamento, as características e o
nível de desenvolvimento de cada povo, estava atrelado ao meio natural, ou seja, a natureza
das atividades humanas era controlada pela dinâmica do mundo físico.

Para Gomes (2007), frisa que a verificabilidade, ou a capacidade de demonstração; a


generalidade, ou a condição de abstração, positividade, que consiste no poder de afirmar
qualquer coisa investido de uma legitimidade metodológica e a objectividade proveniente do
facto de que só apreendemos da realidade suas manifestações regulares e gerais.

Determinismo geográfico explica os factos humanos, a partir dos fenômenos físicos. Vale
lembrar que foi sob a influência positivista que a Geografia Tradicional ergueu a sua base, e o
Determinismo nesse contexto, é mais uma forma de compreender e interpretar os fenômenos
geográficos.

Em conformidade de Para Gomes (2007), a partir dos princípios da verificabilidade ou a


capacidade de demonstração, da generalidade, ou da condição de abstração e da positividade,
que a ciência em sua forma determinista, propõe-se a explicar tudo a partir de uma base lógica
e o que não pode ser explicado a partir dessa base, deve ser considerado como um desafio a
ser alcançado.

Segundo Lobato (1986), afirma que os intelectuais defensores dessa postura científica
entenderam que as condições naturais determinam o comportamento do homem, de forma a
interferir em sua atuação na sociedade. Assim, abordagem determinista considera que todo
acontecimento ou estado é produto directo de causas externas atuantes.

2.1.2.Corrente possibilista geográfico

De acordo com Moraes (1992), a firma que que Possibilismo Geográfico, perpassando pela
Escola francesa de Geografia, suas influências e contribuições para a Geografia, percebeu
possibilidade da interferência do homem no espaço geográfico, ou seja, o homem como um
ser activo atuando no ambiente físico, uma corrente de pensamento denominada Possibilismo,
tal corrente surge contrapondo a corrente Determinista formulada por (Friedrich Ratzel, 1844-
1904).

Segundo Moreira (2006), para se chegar à individualidade regional necessita-se dos recortes
de áreas diferenciadas com o propósito final de identificar as características comuns e
posteriormente chegar a um plano de generalização.
La Blache desenvolveu outra concepção da relação “homem-meio”, na qual passou a pensar a
possibilidade que o homem tem de superar as imposições naturais, dependendo do nível
cultural, das condições técnicas e da disposição de recursos, podendo, dessa forma, actuar
sobre a natureza e modifica-la. Em uma área fisicamente delimitável eram integrados e
descritos, tantos os aspectos físicos, como os humanos/sociais e econômicos, dando origem ao
Possibilismo (MORAES, 2003).

Como ressalta Corrêa (1986), aponta que o Possibilismo, francês em sua origem, opõe-se ao
determinismo ambiental germânico. Esta oposição fundamenta-se nas diferenças entre os dois
países. Vale a pena ressaltar que a competitividade existente entre França e Alemanha,
acirrouse com a perda da região francesa da Alsácia-Lorena para a Prússia durante a guerra
franco-prussiana (ANDRADE, 1989)

Conclui-se que o Possibilismo é uma corrente do pensamento geográfico, tendo como objecto
de estudo a interação homem com o meio natural. o. Essa concepção geográfica busca romper
com a compartimentação dos saberes geográficos, através de uma abordagem integrada dos
conteúdos, sendo o espaço geográfico resultado da inter-relação entre os aspectos físicos e
humanos, levando em consideração as transformações espaciais causadas pela ação antrópica
e pelas causas naturais tanto a nível local quanto global.

A segunda corrente de que trata este artigo surge no final do século XIX na França, tendo
Paul Vidal de La Blache como idealizador. Nesta corrente considera-se a natureza
fornecedora de possibilidades para que o homem a modificasse. O homem é o principal
agente geográfico. Na França La Blache passou a estudar profundamente a geografia
desenvolvida pelos alemães, principalmente os trabalhos de Ratzel, para quem dedicou
profundas críticas (MOREIRA, 2008).

2.1.3. Corrente corológica

De acordo com Alfred Hettner (1859-1941), define Geografia como ciência que estuda o
espaço. Para ele a Geografia tem característica Corológica porque tem como objectivo
conhecer o carácter das regiões, mediante compreensão da coexistência dos diversos reinos da
natureza nas suas diferentes formas. A Geografia estuda num mesmo espaço fenómenos
físicos e humanos; é ao mesmo tempo ciência física e humana. A nova Geografia ou
Geografia quantitativa é representante da Corrente Corólogica.
Para Vidal de la Blache reconheceu que as relações homem/meio são condicionadas pelos
valores da sociedade, tecnologias organização social, em suma pelo modo de vida. Um dos
grandes contributos do possibilismo é de mostrar a acção modificadora do homem como
agente activo no meio ao contrário do conceito Vidalino de raiz morfofuncional, a região
passa a ser apresentada por Hettner em termos de estrutura e funções.
3.Conclusão

Diante pelo exposto podemos concluir que no processo de produção do conhecimento, o


Determinismo trabalha com os factos em toda a sua diversidade e, ao estabelecer relações de
causa e efeito, procura primeiramente raciocinar sobre categorias gerais, para somente em
seguida, chegar aos factos concretos. Não obstante, é a partir dos princípios da
verificabilidade, da capacidade de demonstração, da generalidade, ou da condição de
abstração e da positividade, que a ciência em sua forma determinista se propõe a tudo explicar
sobre uma base lógica.
4.Referencia bibliográficas

1. Corrêa, Roberto Lobato (1986). Região e organização espacial. São Paulo: Ática,
(Série Princípios)
2. Gomes, Paulo César da Costa (2007). Geografia e modernidade. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil,
3. Vesentini, José William, (2010). Geografia Crítica e Ensino. IN: Para onde vai o
ensino de Geografia? 9ª Ed.. São Paulo: Contexto, 2ª Reimpressão

4. Moraes, Antonio Carlos Robert (198). Geografia: pequena histórica crítica. São
Paulo: HUCITEC, pp.138;

5. MOREIRA, R. (1994). O que é geografia. 14 ed. São Paulo: Brasiliense, p. 17-46;

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