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Desempenho Comparativo
Ricardo Andrade Reis 1, Luis Gustavo Nussio 2, Rogério Marchiori Coan 3, Flávio Dutra de Resende 4,
Ricardo Dias Signoretti 5
1. Introdução
Apesar de o Brasil deter um dos maiores rebanhos bovinos comerciais do mundo,
com aproximadamente 195 milhões de cabeças, observa-se que a taxa de lotação das
áreas de pastagens é muito baixa (0,6 U.A/ha), resultando em produtividade inferior ao
potencial do setor pecuário.
A estacionalidade de produção das plantas forrageiras é reconhecida como um
dos principais fatores responsáveis pelos baixos índices de produtividade da pecuária
nacional, visto que ocorre redução de produção das pastagens em períodos em que há
diminuição da disponibilidade de luz (dias são mais curtos), a temperatura média é
menor e o índice pluviométrico é drasticamente reduzido. Esses três fatores juntos
impedem que a pastagem cresça de uma forma uniforme durante o ano todo. No Brasil
Central, esse período corresponde aos meses de maio a setembro, época em que
ocorre drástica redução no crescimento de gramíneas forrageiras tropicais, resultando
em menor disponibilidade quantitativa e qualitativa de forragem, afetando de maneira
significativa o desempenho dos animais mantidos a pasto. Os principais prejuízos
causados pela estacionalidade na produção de forrageiras são relacionados ao atraso
no crescimento de animais jovens, perda de peso nos machos adultos e
conseqüentemente aumentando a idade de abate dos bovinos, atraso na idade da
primeira parição e baixa fertilidade do rebanho.
De maneira geral, a relação entre a produção de verão e inverno é de
aproximadamente 4:1, ou seja, do total de forragem produzida durante o ano, 80% está
concentrado em aproximadamente 6 meses de verão, enquanto nos demais, apenas
1
Professor do Departamento de Zootecnia – FCAVJ/UNESP. rareis@fcav.unesp.br
2
Professor Associado do Departamento de Zootecnia – ESALQ/USP. nussio@esalq.usp.br
3
Zootecnista – Doutor em Produção Animal – Diretor da COAN Consultoria, Jaboticabal/SP. rogério@coanconsultoria.com.br.
4
Pesquisador Científico – Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios ( APTA) – Colina/SP. flavio@aptaregional.sp.gov.br
5
Pesquisador Científico – Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios ( APTA) – Colina/SP. poloaltamogiana@aptaregional.sp.gov.br
20%. É importante ressaltar que a estacionalidade de produção forrageira é mais
marcante para as espécies de capim pertencentes ao gênero Panicum
(Tanzânia, Mombaça e Colonião), comparativamente àqueles do gênero Brachiaria
(Marandu, Decumbens e Humidicola), que apresentam maior plasticidade de produção e
manejo.
Os efeitos desse fato sobre a pecuária de corte são evidentes, ocorrendo uma
variação acentuada de ganho de peso, provocando um efeito “sanfona” sobre os
animais, e um conseqüente atraso da idade de abate destes. Durante o inverno é
comum que os animais percam peso, enquanto no verão, estes apresentam ganhos
acentuados. A lotação das pastagens sofre redução, já que a oferta de forragem é
reduzida. O preço da arroba de carne oscila durante o ano devido à existência de
períodos de alta e baixa disponibilidade de animais prontos para o abate, bezerros,
vacas, novilhas e bois magros. Para reduzir tais efeitos é necessário a utilização de
volumoso suplementar, o qual pode ser conservado na forma de silagem.
A escolha de alternativas visando minimizar os efeitos da estacionalidade na
produção de plantas forrageiras deve ser coerente com o nível de exploração pecuária,
diferenciando-se, principalmente pela necessidade de intensificação de uso das
pastagens. É nesse sentido, que as técnicas de conservação de forragens têm sido
adotadas como estratégia para manutenção do equilíbrio entre a oferta e demanda de
alimentos nos sistema de produção.
Outra razão para a utilização de técnicas de conservação de forragens é o melhor
uso do solo. É possível o plantio de duas a três culturas em sucessão ou vários cortes
de forrageiras perenes, em contraste com alternativas de produção e estocagem de
“feno-em-pé” ou plantio de lavouras para colheita de grãos, que demandam um período
prolongado de utilização do solo.
Para tentar solucionar ou pelo menos minimizar o problema e estratificar
uniformemente a produção de carne durante o ano, o pecuarista pode adotar inúmeras
estratégias, cada qual mais apropriada às condições do sistema de produção que
estiver sendo utilizado na propriedade. O uso de forragens conservadas, a
suplementação concentrada no pasto e o uso de irrigação são alternativas utilizadas
para contornar a escassez de pasto nesse período do ano.
A conservação de forragens proporciona alimentos de alta qualidade, de maneira
mais uniforme, ao longo do período de suplementação. A silagem e o feno, com
destaque para o primeiro, são as principais formas de uso de forragens conservadas.
A alternativa mais simples para intensificar (aumentar) a produção de carne é a
suplementação (alimentação adequada) durante o período seco. Contudo, com a
globalização das economias que vem ocorrendo, incluindo-se neste contexto a
produção de carnes, há necessidade de aprimorar os sistemas de produção, quer seja
por meio da redução de custos ou aumento da qualidade dos produtos ofertados. Nesse
sentido, do ponto de vista nutricional, a intensificação dos processos de produção de
carne envolve desde o manejo racional das pastagens durante a estação de
crescimento abundante de forragem até a suplementação, o semiconfinamento e o
confinamento dos animais no período de pouca disponibilidade de forragem (Esteves,
1997).
A conservação de forragens surge como alternativa interessante para suprir a
baixa produção de forragens no período seco do ano e de forma a manter o nível de
suprimento de alimentos derivados da bovinocultura para a população.
Existem diversas formas de conservação de alimentos, tanto para uso humano
quanto para uso animal. É pertinente e correta a afirmação de Ashbell (1994) de que
não existe tecnologia de conservação que impeça mudanças na qualidade dos
alimentos ou perdas durante a estocagem; contudo, o uso correto da tecnologia pode
reduzi-las ao mínimo.
a) Cana-de-Açúcar
Cada vez mais a cana-de-açúcar tem sido utilizada como volumoso suplementar
para terminação de bovinos, em virtude dos seus atributos positivos: cultura de fácil
implantação, requerendo poucos tratos culturais; elevada produtividade (ao redor de 90
t./ha) em uma única colheita, melhor qualidade no período de escassez das pastagens;
bem consumida pelos animais.
Apesar de todos os atributos positivos, a mecanização do corte, em algumas
situações, é problemática. As máquinas forrageiras utilizadas para essa finalidade são
pouco eficientes, apresentam baixo rendimento, necessidade freqüente de manutenção
e principalmente o tamanho de corte das partículas o qual, muitas vezes, não é
adequado para potencializar o consumo e consequentemente o desempenho animal.
Para o corte mecanizado, muitas propriedades têm utilizado máquinas forrageiras
inicialmente utilizadas para ensilagem de milho e sorgo. Problemas de manutenção,
longevidade e rendimento dessas máquinas sempre se apresentaram como limitantes
ao desenvolvimento e à evolução de grandes sistemas de produção baseados na
utilização da cana-de-açúcar como recurso forrageiro.
No que diz respeito ao valor alimentício da cana-de-açúcar, esta ao contrário da
maioria das plantas forrageiras, apresenta melhora da digestibilidade da MS com o
avanço da maturidade fisiológica em função do aumento dos teores de carboidratos
solúveis. Dependendo da idade fisiológica no momento do corte, o teor de FDN pode
variar de 40 a 65%, porém próximo da idade ideal de corte essa variação é menor.
Oliveira (1996), citado por Coan et al. (2003) em uma avaliação de 16 variedades,
sendo 15 originárias do Centro de Ciências Agrárias da UFSCAR (RB) e a CO 413,
observou que a proporção de FDN variou de 45,1 a 58,0% da MS, enquanto que o teor
de FDA, variou de 25,9 a 37,5% na MS. A cana-de-açúcar integral é uma forragem rica
em energia (aproximadamente 60% NDT na MS), mas apresenta baixos teores de
proteína bruta (2 a 3% na MS), enxofre, fósforo, zinco e manganês.
]
b. Silagem de milho
O milho é a mais popular cultura utilizada no processo de ensilagem, e extensas
áreas são cultivadas em diferentes partes do mundo.
Esta opção permite que a semeadura possa ser realizada entre os meses de
agosto e janeiro, com ciclo de 110 a 180 dias, de acordo com o híbrido utilizado. Nos
cálculos é considerado o plantio no mês de novembro. Recomenda-se o uso de 27 a 32
kg de sementes viáveis por ha, com espaçamento de 0,7 a 1,0 m entre linhas. O ponto
de colheita do material é caracterizado pelo estado farináceo-duro do seu grão, com
matéria seca variando entre 30 e 35%. A produção média estimada e usada para os
cálculos apresentados para a cultura é de 15 t de MS por ha; o teor de PB é
aproximadamente 6 a 8%, e de NDT, de 65 a 75%. A maior quantidade de grãos no
material ensilado poderá representar economia em ingredientes concentrados, sendo
assim, a escolha dos materiais genéticos para produção de silagens deve recair não só
sob o fato do mesmo ser adaptado à determinada região geográfica e ser mais
produtivo, mas sim sob o aspecto de minimizar o custo da ração total a ser fornecida
aos animais (Coan et al, 2003).
c. Silagem de sorgo
d. Silagem de girassol
e. Silagem de capim
Figura 01. Relação entre conteúdo de matéria seca e proporção açúcar:capacidade tampão e
seus efeitos na qualidade final das silagens.
Fonte: Weissbach et al., citado por Woolford, 1984.
Tabela 2 – Produção de efluentes e perda de matéria seca (MS) em silos tipo trincheira
Conteúdo de MS Produção de efluentes Perdas de MS
(%) (litros por t. de silagem) (%)
30 0 0,0
25 20 0,4
20 60 1,6
15 200 7,2
Fonte: Ashbell (1994)
Diante das limitações dos capins tropicais para serem ensilados, justifica-se o uso
de aditivos que favoreçam o processo fermentativo de forma a melhorar a qualidade da
fermentação no silo, reduzirem perdas de nutrientes e aumentar a ingestão e o
desempenho animal (Wilkinson, 1983). Os aditivos podem ser divididos em substratos
ou fontes de nutrientes, tais como melaço, polpa cítrica, rolão de milho, etc. e os
estimulantes de fermentação, tais como enzimas e inoculantes bacterianos. Alguns
substratos podem estar associados a mais de um efeito, como os que estimulam a
fermentação, têm capacidade absorvente e também são fontes de nutrientes (Coan,
2003)
A maioria dos estudos desenvolvidos com silagens tem avaliado diferentes níveis
de suplementação de concentrados sobre o desempenho dos animais.
Em estudo conduzido por Steen & Kilppatrick (2000), os autores avaliaram níveis
crescentes de concentrados, em dietas á base de silagens de gramíneas, fornecidas ad
libitum e restrita, a novilhos mestiços Simental x Holandês, verificaram que com o
aumento na proporção do concentrado na dieta houve uma redução no consumo de
silagem em 0,56 kg de matéria seca/kg de matéria seca de concentrado (Tabela 3).
Portanto, ocorreu um típico efeito associativo substitutivo, condição que foi
caracterizada pela substituição no consumo de silagens de gramíneas por alimentos
concentrados de alta digestibilidade. Vale ressaltar, que a resposta à suplementação
com concentrado depende da qualidade da silagem e do potencial de ganho do animal.
A produção animal a partir de silagens depende de características inerentes das
silagens (teor de matéria seca, estágio de maturidade, tipo de fermentação, entre outros
fatores) e do animal que influenciam o nível de consumo de matéria seca, a
digestibilidade dos nutrientes, nível nutricional anterior, e de outros fatores tais como:
potencial genético do animal, idade, estágio de produção e/ou reprodução.
Tabela 3 - Consumo, desempenho animal e rendimento de carcaça1
Níveis de concentrado na dieta (g/kg)
Parâmetros 0 120 240 360 0/360 3602
Consumo
MS da silagem (kg/dia) 7,0a 6,6b 5,7d 5,2e 6,3c 4,1f
MS total (kg/dia) 7,0d 7,5bc 7,7b 8,4a 7,4c 6,6e
Desempenho animal
a b
Período de confinamento (dias) 298 247 207c 165d 247b 263b
Peso da carcaça (kg) 298 298 301 298 298 301
Ganho de peso vivo (kg/dia) 0,56a 0,69b 0,84c 1,04d 0,70b 0,67b
Rendimento de carcaça 532 532 542 531 532 538
a b c d b
Ganho de carcaça (kg/dia) 0,34 0,41 0,53 0,61 0,42 0,42b
1
Adaptado de Steen e Kilppatrick (2000)
2
80% do consumo ad libitum
9
dias 10 UFC/grama, sendo consideradas de baixa estabilidade (Pitt et al., 1991).
Tabela 5 - Comparação entre dietas com silagens de milho com qualidade variável
(teores de energia).
Silagem de milho
Baixo Médio Alto
Volumoso (kg/animal/dia) 9,553 13,556 19,543
Concentrado (kg/animal/dia)
Polpa Cítrica 4,890 3,353 1,012
Farelo de Algodão 1,908 2,006 2,201
Uréia 0,065 0,053 0,030
Mistura Mineral 0,057 0,057 0,057
Total 6,920 5,470 3,300
Relação volumoso:concentrado 34:66 48:52 68:32
PVE (kg) 400 400 400
PVE (@) 13,33 13,33 13,33
Custo cabeça comprada (R$/cab) 666,50 666,50 666,50
GPD (g/dia) 0,980 0,986 1,042
PVS (kg) 498,00 498,60 504,2
PVS (@) 17,93 17,95 18,15
Tempo confinado (dias) 100 100 100
Custo dia (R$/animal/dia) 1,99 1,97 1,94
Custo total (R$) 199,00 197,00 194,00
@ ganha 4,60 4,62 4,82
Rendimento de carcaça (%) 54 54 54
Custo do ganho (R$/@)* 43,26 42,64 40,25
Preço da @ vendida (R$) 50,00 50,00 50,00
Recebido por cabeça vendida (R$) 896,50 897,50 907,50
Lucro total (R$) 31,00 34,00 47,00
Lucro Confinamento (R$) 31,00 34,00 47,00
PVE - Peso Vivo de Entrada; 1@ = 30 kg = R$ 50,00 para animais zebuínos.
PVS - Peso Vivo de Saída; GPD - Ganho de Peso Diário.
*Somente ingredientes da ração.
Por outro lado, quando foram simuladas dietas contendo diferentes volumosos
suplementares para bovinos, com as mesmas características citadas acima, verificou-se
que o menor custo por ganho em arrobas foi quando se utilizou a cana-de-açúcar nas
dietas, seguida pela silagem de sorgo, de milho e de capim tropical (Tabela 6).
6. Considerações finais
Apesar do seu reconhecido valor como recurso forrageiro para o período de
escassez de pastagens, a cana-de-açúcar ainda está longe de atingir níveis de
utilização compatíveis com o seu potencial. Os sistemas de produção de carne que
requeiram suplementação volumosa podem recorrer à cana e obter excelentes ganhos
de peso por animal e principalmente por área. O que é absolutamente necessário é que
o pecuarista tenha uma visão ampla da ração ou dieta utilizada e que a mesma procure
atender adequadamente as exigências nutricionais dos animais, o que garantirá que
todas as deficiências da cana sejam solucionadas. Apesar da qualidade da cana-de-
açúcar ser inferior a muitos outros volumosos, a sua produtividade por área e o seu
baixo custo podem trazer ao pecuarista retornos econômicos satisfatórios quando
passamos a avaliar a produtividade animal não mais individualmente (kg / animal / dia),
mas por área (kg de carne ou leite / hectare).
Na avaliação do custo benefício da utilização das silagens de capins e cana-de-
açúcar é de suma importância observar os custos do concentrado, pois em função do
valor nutricional, é imprescindível a correção das deficiências nutricionais deste
volumoso. Assim, os resultados estão diretamente relacionados ao custo da silagem e
dos ingredientes utilizados na formulação dos concentrados. Todavia, há que se
considerar que para se corrigir a deficiência de NDT da silagem de capim sempre
haverá necessidade de se adicionar uma fonte energética, e o custo desta prática
determinará a eficiência econômica do uso deste volumoso a despeito do menor custo
de produção comparado à silagem de milho.
Dessa forma, constata-se que antes de se decidir sobre a utilização das
diferentes fontes volumosas, deve-se considerar o beneficio potencial e a possível
relação custo/benefício da utilização das diferentes forrageiras no processo de
ensilagem, considerando sempre o custo do concentrado a ser utilizado.
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