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Obesidade no Brasil

O Ministério da Saúde, por meio da Vigitel, divulgou recentemente que o índi

ce de sobrepeso e obesidade dos brasileiros aumentou significativamente nos


últimos quatro anos. Foram entrevistadas aproximadamente 54 mil pessoas adultas
em todos os Estados no Brasil, dentre as quais 51% dos homens e 42,6% das
mulheres, estavam acima do peso adequado.

A pesquisa ainda divulga dados dos indicadores do excesso de peso e da proporção


de obesidade nas capitais brasileiras, e revela que a situação ainda é preocupante.
Em Aracaju, o percentual de adultos com excesso de peso chegou a 47,4% dos
entrevistados. Atrelado a esses índices, também foi constatado que no Estado,
apenas 33,2% dos adultos consomem frutas e hortaliças cinco ou mais dias por
semana, contribuindo para a falta de uma alimentação nutritiva e adequada.

Taxa de crescimento da obesidade entre crianças, adolecentes e adultos

Devido ao grande aumento de pessoas com sobrepeso no mundo, a Organização


Mundial da Saúde está considerando esse transtorno alimentar como uma
epidemia. No Brasil, por exemplo, a obesidade infantil e posteriormente na
adolescência cresceu nada menos do que 240% nos últimos 20 anos. Adolescentes
são alvo de estudos em todo o mundo, por apresentarem altos índices de
comportamento de risco, como o decréscimo do hábito regular de atividade física,
hábitos alimentares irregulares e transtornos psicológicos;

A adiposidade excessiva nos jovens representa um risco para a saúde ainda


maior na condição de adulto que a obesidade que teve início na vida adulta. As
crianças e adolescentes com peso excessivo, independente do seu peso corporal
final quando adultos, exibem um risco bem mais alto de uma ampla gama de
enfermidades como adultos que os adolescentes com peso normal. Alterações
substanciais no reservatório dos genes da população (que levam milhões de anos),
não podem explicar o aumento nacional dramático da obesidade observado desde
1980; principalmente na população norte-americana que possuem em sua maioria
um estilo de vida sedentário e uma grande disponibilidade de alimentos saborosos
e ricos em lipídios e calorias servidos em porções cada vez maiores em
restaurantes que estimulam o consumismo. Do ponto de vista epidemiológico
então, tudo conduz às explicações ambientais, já que não houve alterações
substanciais nas características genéticas da população.

A obesidade pode ser definida como o acúmulo de tecido gorduroso localizado ou


generalizado, provocado por desequilíbrio nutricional associado ou não a distúrbios
genéticos ou endócrino-metabólicos.
É uma condição clínica séria e prevalente, podendo se tornar o principal
problema de saúde do século XXI e a primeira causa de doenças crônicas do
mundo, pois induzem a múltiplas anormalidades metabólicas que contribuem para
a manifestação de dislipidemias (alterações da concentração de lipídeos no
sangue), doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, entre outras doenças
crônicas.

As crianças obesas com 6 a 9 anos de idade comportam uma probabilidade de


55% de serem obesas quando adultas - um risco 10 vezes maior que aquele das
crianças com peso normal. Se existe obesidade também nos pais, o risco de
obesidade para a criança na vida adulta passa a ser duas a três vezes maiores que
aquele de crianças com peso normal sem pais obesos. A associação entre hábitos
familiares precários nas áreas da dieta e do exercício entre os pais resulta em um
processo de modelação por parte dos filhos em seguir os mesmo hábitos de seus
progenitores, portanto um risco aumentado de desenvolver doenças crônico-
degenerativas.

O indivíduo é considerado obeso quando a quantidade de gordura relativa à


massa corporal se iguala ou excede a 30% em mulheres e a 25% em homens. A
obesidade grave é caracterizada por um conteúdo de gordura corporal que exceda
40% em mulheres e 35% em homens.

Cerca de 50% de crianças obesas aos seis meses de idade e 80% das crianças
obesas aos cinco anos de idade permanecerão obesas; Segundo TERRES (2006), “ a
obesidade na adolescência vem aumentando nos últimos anos, atingindo índices de
10,6% nas meninas e 4,8% nos meninos, sendo que na região Sul do País os índices
de prevalência chegam a 13,9%.”

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o sobrepeso é o excesso


de gordura no organismo, levando-se em conta o índice de massa corpórea (IMC =
peso corpóreo - em kg / quadrado da estatura – em metros). Assim, a OMS define
sobrepeso quando o IMC encontra-se entre 25 e 29,9 kg/ metro quadrado; e
obesidade quando o IMC encontra-se superior a 30 kg / metro quadrado. Em
adultos, o padrão internacional para classificação é o índice de massa corpórea. Em
crianças e adolescentes, a classificação de sobrepeso e obesidade a partir do índice
de massa corpórea é mais arbitrária, não se correlacionando com morbidade e
mortalidade, da forma em que se define obesidade em adultos.

A divulgação de um estudo sobre desnutrição e obesidade no


Brasil mostrou que o número de obesos está ultrapassando o de desnutridos e, que sem uma urgente
reeducação alimentar, no futuro, poderemos ser conhecidos como o país dos gordinhos.
Os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) em conjunto com o Ministério da Saúde e divulgados recentemente, apenas comprovam aquilo
que qualquer pessoa percebe andando pelas ruas e, ainda, confirmam a tendência que os médicos já
vinham constatando nos consultórios: o número de obesos cresce vertiginosamente no Brasil. Conforme o
levantamento, mais de 38 milhões de pessoas em nosso país estão com o peso acima do recomendado e,
desse total, em torno de 10 milhões são considerados obesos. Para quem achava que o problema da
obesidade ficava restrito aos americanos - exportadores do modelo fast food, o estudo surpreendeu.

Ficou provado que o Brasil não escapa desse negro quadro. Para a Organização Mundial de Saúde, a
obesidade é a principal epidemia do começo do século e, para os especialistas brasileiros, a importação de
novos e piores hábitos alimentares contribuiu em muito para que o país entrasse nesse fatídico clube. O
estudo mostra que estamos passando por uma espécie de transição nutricional. "De um país de
subnutridos estamos caminhando para um contingente de obesos", reconhece Henrique Lacerda Suplicy,
endocrinologista do Ambulatório de Obesidade do Hospital de Clínicas da UFPR, alertando que para
reverter essa expectativa, de difícil controle, somente a prevenção pode contribuir.

Realidade brasileira com a americana

Um anúncio polêmico feito por um grupo independente de médicos americanos está


deixando os executivos do McDonald's de cabelo em pé. A campanha, que será
veiculada nos canais de TV aberta dos Estados Unidos, mostra um cadáver segurando
um pedaço de um Big Mac, enquanto o narrador faz um trocadilho com o famoso
slogan da marca: 'amo muito tudo isso'. Por último, aparece a frase 'Tonight, make it
vegetarian' ( Algo como 'Hoje à noite, coma uma refeição vegetariana', em inglês).

O comercial, patrocinado pelo Physicians Committee for Responsible Medicine


(PCRM), irritou tanto o McDonald's como a maioria das empresas de fast-food que
vendem alimentos similares. A médica Susan Levin, diretora da PCRM, afirmou que
não vai pedir desculpas pelo anúncio.

O McDonald's é uma das maiores cadeias de fast-food do mundo. Seu símbolo é


reconhecido em qualquer lugar do mundo. Estamos querendo passar uma mensagem ao
usar a marca na propaganda.

A Associação Nacional dos Restaurantes dos EUA criticou a propaganda, classificando


o ato como irresponsável e afirmando que o conteúdo mostrava uma visão limitada da
nutrição. Um porta-voz do McDonald's afirmou que "o comercial é um ultraje, com
informações erradas e injustas para os consumidores. O McDonald's acredita que nossos
consumidores vão colocar a propaganda em perspectiva e tomar as decisões alimentares
e de estilo de vida que são certas para eles".

O objetivo dos médicos é começar a veicular a campanha em Washington DC, cidade


americana onde a primeira-dama Michelle Obama instaurou um programa de atividade
física nas escolas. Nos EUA, um terço das crianças americanas em idade escolar está
acima do peso.

Veja o vídeo

Nota: Não concordo com a maneira antiética com que lidaram com a questão,
inclusive denegrindo a marca da empresa. Mas o questionamento sobre o tipo de
alimentação que temos atualmente é muito próprio. Serve para que os
consumidores, ou seja, todos nós, entendamos o que estamos ingerindo e que tipo
de vida estamos levando. Não se trata apenas de uma reflexão sobre fast food, mas
a respeito de uma realidade em que se come, se faz, se bebe e se usa tudo o que se
quer de maneira rápida e irresponsável. Pouca ou nenhuma reflexão é feita
praticamente e isso já inicia mesmo entre as crianças. Especialmente pensamentos
voltados a Deus antes de qualquer ação, como Paulo bem coloca, em I Coríntios
10:31, onde assinala que "portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa
qualquer, fazei tudo para a glória de Deus".

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