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- Na Teoria da Norma Jurídica, ele determinou a norma jurídica através da sanção, e a
sanção jurídica através dos aspectos de exterioridade e de institucionalização, donde
conclui a seguinte definição de norma jurídica como aquela norma cuja execução é
garantida por uma sanção externa e institucionalizada. A partir desta definição o
autor determina a norma jurídica através da sanção, e a sanção jurídica através dos
aspectos de exterioridade e de institucionalização. Continuando, esclarece que se
tomarmos o aspecto da institucionalização significa que, para que haja Direito, é
necessário que exista uma organização, ou seja, um completo sistema normativo, e
conclui que para definir o Direito através da noção de sanção organizada, significa
procurar o caráter distintivo do Direito não em um elemento da norma, mas em um
complexo orgânico de normas (ordenamento);
- Portanto para o autor a definição do Direito não passa pela definição da norma
jurídica e sim na do ordenamento jurídico, na teoria do ordenamento jurídico;
-Três problemas são colocados pelo autor, sobre os quais apresenta soluções no plano
do ordenamento normativo, ao passo que se fossem buscadas no plano da norma
singular eles permaneceriam mal resolvidos. Quais sejam:
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c) o do Direito consuetudinário: o principal problema é o de saber o que torna
uma simples norma de costume em uma norma jurídica. A resposta dada é que
não se deve procurar o elemento distintivo de um costume jurídico, na norma
consuetudinária em partícula, mas sim o de saber se a norma consuetudinária
faz parte de um ordenamento jurídico. Em caso afirmativo, diz-se que ela
tornou-se jurídica;
- Conclui por afirmar que o termo Direito, na mais comum acepção do Direito
Objetivo, indica um tipo de sistema normativo, não um tipo de norma;
3. Pluralidade de normas:
- Para o autor um ordenamento jurídico é composto não por uma, mas por mais de
uma norma de conduta, porém um ordenamento jurídico pode ser concebível de uma
só norma de estrutura. Esta norma não prescreve a conduta que se deve ter ou não ter,
mas as condições e os procedimentos através dos quais emanam normas de conduta
válida. Ex.: norma que prescreve que duas pessoas estão autorizadas a regular seus
interesses em certo âmbito mediante normas vinculantes e coativas. Cita que vamos
encontrar tal ordenamento, em que contempla uma norma de estrutura, em uma
monarquia absoluta, em que todas as normas parecem poder ser condensadas na
seguinte: É obrigatório tudo aquilo que o soberano determinar. Por outro lado,
que tal ordenamento tenha uma só norma de estrutura não implica que também haja
apenas uma norma de conduta, pois estas são tantas quantas forem em dado momento
as ordens do soberano;
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BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico, 10. Ed. Brasília: Universidade de Brasília,
1999, p. 19-34