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Escola Secundária do Castêlo da Maia

Relatório de Desenvolvimento Individual

Área “Vida, Saúde e Ambiente”

2º Período

Débora Pereira.

Março 2011
Escola Secundária do Castêlo da Maia

Relatório de Desenvolvimento Individual

Área “Vida, Saúde e Ambiente”

2º Período

Relatório elaborado por Débora de Oliveira Pereira, nº12, 12ºB, no âmbito da disciplina de Área de
Projecto. A aluna pertence ao grupo “Um Outro Olhar”, sendo este, inserido na Área “Vida, Saúde e
Ambiente”, leccionada pela Professora Ana Maria Meireles.

Castêlo da Maia, Março 2011

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Índice

 I
ntrodução………………………………………………………………………………….……………………….……4

 1º Período…………………………………………………………………………………………………..…………….5

 Campanha de Sensibilização Mistério……………………………………………………………….……….…6

 Entrevista à Professora Dolores……………………………………………………………………..….….…….8

 Inquéritos……………………………………………………………………………………………………..…………9

 Actividade “Ver para Crer”………………………………………………………………………………………..10

 Angariação de Fundos………………………………………………………………………………………….….12

 Conclusão……………………………………………………………………………………………………….……..13

 Referências Bibliográficas……………………………………………………………………………………..….15

 Anexos…………………………………………………………………………………………………………………..16

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Introdução

O presente projecto tem como tema “As deficiências visuais”, incidindo principalmente, sobre a
cegueira e a baixa percentagem de visão. No entanto, também serão abordados outros problemas de
visão, como a miopia e o estigmatismo, que são doenças que afectam cada vez mais a população da
nossa sociedade. Este projecto encontra-se assim inserido na Área de Projecto “Vida, Saúde e
Ambiente”, pelo que, a abordagem do tema ser| realizada de forma a relacionar a saúde, neste caso, a
saúde ocular, com o dia-a-dia das pessoas que padecem dessas doenças.

As informações que recebemos de cada um dos nossos sentidos são processadas pelo cérebro, e,
comparadas e combinadas com outras informações sensoriais; em seguida são codificadas e
armazenadas, como o género de um banco de memória das experiências da pessoa. A partir destas
experiências, cada um constrói os seus próprios conceitos do mundo.

A forma como armazenamos esta memória depende do sentido que mais usamos e é claro que, para as
pessoas que têm todos os sentidos intactos, isto é feito através de imagens visuais. Desta forma, mais
de metade de toda a informação que recebemos é-nos fornecida através da visão, logo, quando falta
este sentido, obtêm-se conceitos diferentes do mundo físico. Esta situação causa algumas limitações,
afectando a auto percepção e comprometendo o desenvolvimento psicomotor do paciente.

Na maioria dos casos as pessoas cegas têm uma baixa auto-estima, apresentando frequentemente
altos níveis de ansiedade e insegurança, o que gera falta de capacidade de decisão. Tal torna imperativa
a necessidade de acompanhamento e aconselhamento, sobretudo na adolescência, por profissionais
habilitados.

Atendendo à natureza abrangente e complexa das necessidades e dos problemas das pessoas com
deficiências visuais, o grupo “Um Outro Olhar” pretende alertar e sensibilizar toda a comunidade
escolar, para as dificuldades e obstáculos impostos pela sociedade, promovendo assim, um novo olhar
sobre as vitórias diárias que estas pessoas conseguem alcançar. Outro dos nossos objectivos prende-se
com a descriminação sofrida por estas pessoas, pois, uma vez que estas gozam dos mesmos direitos
fundamentais que os restantes cidadãos, não deveria haver jovens a ” sentir-se por vezes mais ultrajados
e diminuídos, não pela sua deficiência, nem pela forma como a encaram, mas, sobretudo, pela maneira
como são tratados pela sociedade” (Jornal de Notícias, 2009-02-25). Para alcançar este objectivo é
essencial sair da “escuridão”, pelo que o nosso projecto tenta fomentar no seio da comunidade escolar,
perspectivas de inclusão social e cultural dos portadores de deficiência visual.

Assim sendo, o desenvolvimento deste projecto está a ser deveras importante para mim, pois ter
contacto com experiências de vida muito diferentes da minha, tem-me feito reflectir e pensar sempre
duas vezes antes de me queixar sobre algum dos meus problemas, que parecem ser tão insignificantes
e pequenos, relativamente aos de muitas outras pessoas, que vivem o seu dia-a-dia numa luta
constante contra os “olhares indiscretos” da sociedade. Neste sentido, espero que o meu grupo com
este projecto consiga também transmitir à comunidade escolar uma nova perspectiva de vida, em que
todos são mais tolerantes para com aqueles que são “diferentes”.

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1º Período

Ao longo do 1º Período, o nosso trabalho esteve mais direccionado para a escolha do tema do projecto,
para a apresentação de propostas de abordagem do mesmo, e para a escolha de apenas uma proposta
que fosse completamente exequível.

Após essa primeira fase, elaboramos o planeamento das actividades a realizar ao longo de todo o ano, e
estabelecemos os primeiros contactos com instituições, como a ACAPO (Associação de Cegos e
Amblíopes de Portugal) e a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto. Estes foram
muito importantes para nós e para o início do desenvolvimento do nosso projecto, visto que, ambas as
instituições se prontificaram a receber o nosso grupo nas suas instalações e a discutir possíveis
parcerias.

No mês seguinte, combinamos com ambas as instituições um dia para as visitar. Assim, dia 15 de
Novembro o grupo visitou a ACAPO e reuniu com o Dr. Luís de Almeida, director da delegação regional
Norte da Associação.

Na reunião mostramos o nosso interesse em colaborar com a ACAPO, colocando perguntas sobre os
serviços e projectos disponibilizados pela associação, ao que o Dr. Luís de Almeida respondeu de
imediato, falando também sobre o trabalho desenvolvido pela associação. Ficamos a saber então, que
na delegação do Porto existe uma equipa de cinco elementos, entre os quais uma psicóloga e uma
técnica de orientação, cujo papel é muito importante na reintegração do cego na sociedade.

O Dr. Luís de Almeida é uma pessoa com baixa percentagem de visão, estando já completamente cego
de um olho, e num dos momentos da reunião passou a falar sobre a sua própria experiência de vida.

Este contacto presencial com o director da ACAPO, foi precioso para o nosso grupo, visto que, ficámos
esclarecidos sobre as mais diversas temáticas relacionadas com a cegueira e também porque nos foi
possível retirar da conversa um grande exemplo de vida, que nos fez reflectir, proporcionando, assim, a
nossa primeira grande oportunidade de ver o mundo através dos olhos de pessoas que vivem uma
realidade muito distinta da nossa.

No dia 22 de Novembro, visitamos as instalações do NAID (Núcleo de Apoio à Inclusão Social),


localizado na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, para uma reunião com o
Dr. Rui Teles, coordenador e responsável por este núcleo e pelos seus serviços.

O NAID é um centro de recursos especializado em tecnologias de apoio, direccionado para actividades


e estratégias que permitam promover, essencialmente, a integração social de Professional dos
cidadãos com deficiências e/ou incapacidades. Neste sentido, para pessoas com deficiências visuais, o
núcleo disponibiliza serviços como o ensino da leitura e escrita do Braille, o acesso a todo e qualquer
tipo de equipamentos que dispõem, tornando mais fácil o acesso à informação, assim como o treino e
formação, facilitando a sua adaptação a estes materiais pedagógicos.

Pelo carácter da iniciativa e pelo interesse que o Dr. Rui Teles mostrou face ao nosso projecto mesmo
antes de nos conhecer, as nossas expectativas eram bastante altas relativamente a este encontro, no
entanto foram largamente superadas, pelo contributo que esta reunião teve e terá no desenvolvimento

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do nosso projecto. Assim, com a autorização do Dr. Rui Teles, o grupo “Um Outro Olhar” ir| realizar
parte das filmagens para o produto final nas instalações do Núcleo de Apoio à Inclusão Digital.

Ainda no mês de Novembro, a conselho da nossa Professora de Área de Projecto, Ana Maria Meireles,
procuramos falar com a Professora Fátima Fradinho, visto que, estando esta no ramo da Educação
Especial nos poderia ajudar no desenvolvimento do nosso projecto.

Durante a conversa, a professora Fátima Fradinho referiu que tem um casal amigo de cegos, e falou um
pouco sobre eles. Para nossa satisfação a Professora disponibilizou-se para trazer a sua amiga à nossa
escola para a conhecermos melhor e aprendermos mais sobre o dia-a-dia de um cego, o que será muito
vantajoso para o nosso projecto.

Em suma, o 1º Período foi bastante proveitoso e contribuiu bastante para a evolução do projecto, pois
apesar de ainda estarmos no início do seu desenvolvimento, este já começou a dar grandes frutos,
principalmente através das nossas visitas às instituições.

O contacto com novos exemplos e as suas histórias de vida ensinaram-nos a perceber a essência da
própria vida e que todos somos especiais, apenas de formas diferentes.

Campanha de Sensibilização Mistério

A campanha de sensibilização mistério foi o primeiro contacto directo que o grupo “Um Outro Olhar”
teve com a comunidade escolar, pois através desta pretendíamos de uma forma natural e
surpreendente cativar a atenção de todos os membros da nossa escola, sendo eles, alunos, professores
ou funcionários. Assim, o nosso objectivo para esta campanha era que após serem espalhados os
cartazes anónimos pela escola, grande parte das pessoas comentasse e se entusiasmasse com o nosso
projecto.
Com vista a alcançarmos esse fim em Janeiro, ainda no 1º período, cada um de nós deu a conhecer as
suas ideias relativamente às frases para os cartazes aos restantes elementos do grupo. Apesar disso,
decidimos adiar a finalização desta tarefa para a primeira semana de aulas do 2º período, de forma a
termos um pouco mais de tempo para criar frases mais apelativas. Desta forma, nas férias de Natal,
cada elemento do grupo ficou encarregue de aperfeiçoar as frases que já tínhamos, criar algumas novas
e encontrar locais estratégicos para as colocar, tentando assim adiantar trabalho para a primeira
semana de aulas e melhorar o mais possível a actividade mistério.

Assim sendo, na primeira reunião semanal do 2º Período cada elemento do grupo apresentou as suas
sugestões, e procedemos à devida selecção, tentando ao mesmo tempo, discutir e decidir quais os
melhores lugares para afixar os cartazes, para que estes tivessem o maior destaque possível. Após
concluída esta tarefa, na aula seguinte de Área de Projecto, desenvolvemos um modelo padrão para os
cartazes, pelo que contamos também com a importante opinião da nossa Professora. O grupo no final
desta aula, ficou encarregue de enviar durante o fim-de-semana, um pedido de autorização formal

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destinado à Direcção da nossa escola, à Professora Ana Maria Meireles, para esta pudesse
reencaminhá-lo para o e-mail da Direcção. (É possível ver o modelo dos cartazes nos “Anexos” na
página 16)

Entretanto esperamos ansiosamente pela resposta ao nosso pedido, pelo que, quando dia 4 de
Fevereiro recebemos uma resposta positiva ficamos todos bastante satisfeitos, pois finalmente
podíamos proceder à impressão dos cartazes, e posteriormente à sua afixação. Assim, na quarta-feira
seguinte da parte da manhã o grupo deslocou-se até { papelaria “Casilcópia” para imprimir os cartazes
da campanha de sensibilização mistério. Tínhamos algum receio relativamente à perfeição da
impressão, por isso pedimos para imprimir apenas um cartaz e ver a sua qualidade. A amostra estava
boa, pelo que imprimi-mos os vinte e quatro cartazes restantes.

Como tínhamos os cartazes prontos, durante a tarde, procuramos dividir-nos e três elementos do grupo
dirigiram-se à Direcção para que os cartazes fossem devidamente assinados, enquanto os outros dois
elementos asseguravam a actividade na Barraquinha, uma vez que nesse dia estávamos a vender a
nossa bijutaria. Na Direcção fomos recebidos pela Professora Paula Romão, directora da nossa escola,
que se mostrou muito simpática connosco, desejando-nos boa sorte com a nossa campanha de
sensibilização mistério.

Apesar da maioria dos cartazes estarem prontos a ser afixados, faltava finalizar a preparação do último
cartaz. Este corresponde ao centro de toda a nossa estratégia de sensibilização, não só pelas suas
mensagens de reflexão, mas sobretudo pelo destaque que pela sua localização, este irá adquirir.

A sua construção foi planeada, por nós, a pensar na sua função, mas também na sua necessidade de
resistência às condições climatéricas impostas no dia-a-dia, nesta altura do ano. Para isso, julgamos
essencial, revesti-lo, através de uma plastificação, de forma semelhante ao método que podemos usar
para proteger, por exemplo, os nossos livros escolares. Contudo, surgiu uma nova proposta aquando da
visita de um dos membros do nosso grupo { loja “Bytes e Gifts” que se tentou informar acerca das
nossas possibilidades para a realização do cartaz.

Como resultado desta conversa, na quarta-feira, durante a nossa reunião semanal, deu-nos a conhecer
uma das suas ofertas. Esta não envolveria qualquer alteração na ideia geral do cartaz, ficando
exactamente igual à proposta que enviamos para a Professora Ana Maria Meireles e para a direcção da
nossa escola. Este cartaz consiste numa lona impermeável muito resistente a situações adversas como,
mau tempo e até rasgões.

Esta nova hipótese surgiu na melhor altura e apesar de representar um grande investimento, foi um
investimento no nosso projecto, e na causa que defendemos e compreendemos.

Como durante a semana de 21 a 27 de Fevereiro o nosso Professor de Biologia, Carlos Alves, se


encontrava a faltar, o grupo decidiu aproveitar os OEA’s para afixar todos os cartazes assinados pela
Directora Paula Romão. Para facilitar esta tarefa dividimo-nos em dois grupos, no entanto, no decorrer
da mesma deparamo-nos com alguns contratempos, como o facto de a fita-cola não colar em algumas
paredes, devido à sua textura mais rugosa, e ainda porque verificamos que iríamos necessitar de ajuda
para afixar o cartaz na biblioteca, uma vez que este é suspenso no tecto. No entanto, o nosso grupo
conseguiu ultrapassar estas dificuldades, afixando com sucesso a maioria dos cartazes naquela semana.

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No dia 24 de Fevereiro, um elemento do grupo dirigiu-se { loja “Bytes e Gifts” para ir buscar o maior e
mais importante cartaz de toda a nossa Campanha de Sensibilização. Quando os restantes membros
do grupo o viram na sexta-feira de manhã, foi notório o entusiasmo e a satisfação de todos, pois aquele
que era o auge desta campanha estava muito melhor do que nós alguma vez esperamos. Assim sendo,
restava-nos apenas mostrá-lo à nossa Professora e afixá-lo.

A Professora Ana Maria Meireles quando viu o nosso cartaz, também manifestou o seu agrado
relativamente a este, e então colocou-nos uma importante questão: “ Onde é que vocês estão a pensar
afixar este cartaz?”, a resposta a esta questão nem nós a sabíamos concretamente, pois, apesar de
termos pensado em algumas hipóteses não tínhamos certezas sobre a sua viabilidade, pelo que, com
autorização da Professora, o grupo foi dar uma volta pela escola, analisando assim, todas e as melhores
opções.

Enquanto analisávamos todas as opções surgiu-nos um novo lugar para o nosso cartaz, nunca antes
considerado, o exterior do Pavilhão A. Esta ideia agradou a todos os membros do grupo, pelo que
decidimos ir à Direcção pedir autorização para afixar o cartaz naquele lugar. A Professora Ana Paula
recebeu-nos e manifestou uma opinião positiva face ao nosso cartaz, colocando apenas um pequeno
senão, pois achou que as letras da nossa frase eram demasiado pequenas para o local que pretendido.
No entanto, com a ajuda da D. Eduarda, e para nossa grande satisfação, a afixação do nosso cartaz foi
aprovada. Desta forma, dirigimo-nos ao Senhor Pinto e ao Senhor Arlindo, e com a sua ajuda, o cartaz
foi afixado, o que significou que era oficial, a Campanha de Sensibilização Mistério estava completa.

Esta campanha foi muito importante para mim, pois sentir um “feedback” positivo pela parte dos meus
colegas e professores face a todos os cartazes afixados, demonstrou que afinal, por mais pequenos que
sejam os nossos actos podemos efectivamente fazer a diferença e deixar os outros a pensar e reflectir
sobre as mais importantes questões da vida. E é claro que não posso deixar de referir o orgulho com que
fiquei ao ver o nosso cartaz grande ser afixado num lugar de tão grande destaque na nossa escola.

Entrevista à Professora Dolores

Com o apoio da Professora F|tima Fradinho, o grupo “Um Outro Olhar” teve o prazer de conhecer a
Dra. Dolores, uma professora invisual, que nos permitiu tomar contacto com uma realidade muito
diferente da nossa e passar a conhecer um pouco melhor o seu mundo, o que foi algo de extrema
importância para nós e para a continuação do desenvolvimento do nosso projecto.
Como não poderia deixar de ser, iniciamos a preparação da recepção e entrevista à Dra. Dolores, muito
antes do dia marcado, para evitar incidentes de última hora. Desta forma, eu fiquei responsável por
elaborar uma proposta para a entrevista com a professora invisual, que apresentei aos restantes
membros do grupo na reunião semanal do dia 2 de Fevereiro. O grupo gostou da minha proposta, no
entanto, acabamos por rever e complementar a mesma todos juntos. No final da entrevista achamos de
bom agrado oferecer algo às nossas convidadas, a Dra. Dolores e a Professora Fátima Fradinho, pelo
que compramos dois ramos de flores para de alguma forma agradecer a sua disponibilidade e
amabilidade.

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Estávamos todos bastante entusiasmados com esta nossa iniciativa, de forma que decidimos convidar
todos os nossos professores e as nossas colegas de turma para irem assistir à entrevista e todos eles
adoraram a ideia e aceitaram imediatamente o convite.

No início da aula de área de projecto de sexta-feira, dia 11 de Fevereiro, o grupo encontrou-se com a
Professora Dolores com o intuito de a conhecer melhor e de conversar um pouco com ela antes da
entrevista com os nossos colegas. No decorrer desta, constatamos que a Professora Dolores era, sem
dúvida alguma, uma pessoa espantosa! Contou-nos muitas das peripécias que se passaram ao longo da
sua vida e ajudou-nos inclusive na nossa actividade “Ver para Crer”, sugerindo algumas situações que
poderíamos retratar na escola sem perigo algum para os nossos colegas. Este diálogo foi riquíssimo
para nós, tanto a nível p0essoal como a nível de trabalho, uma vez que ficamos esclarecidos sobre o
mais variado tipo de assuntos relacionados com a temática em questão, a cegueira.

Durante a entrevista colocamos todas as questões que consideramos mais relevantes, ao que a
Professora Dolores respondeu prontamente, revelando-se uma pessoa muito acessível, com um
enorme sentido de humor e com um poder de discurso oratório muito bom, o que levou todos os
ouvintes a entender as coisas de forma mais clara. As pessoas presentes levantaram questões,
manifestaram interesse, emocionaram-se e, acima de tudo, sensibilizaram-se!

Por tudo isto, no final da entrevista senti-me bastante realizada e com o meu coração e a minha alma
mais ricos. Foi sem dúvida um momento único, em que foi possível entender o verdadeiro propósito da
vida e também, mais uma vez que não devemos dar demasiada importância a determinados assuntos,
visto que a verdadeira essência da vida está em sabermos dar a volta por cima e ultrapassarmos todos
os obstáculos de cabeça erguida e sempre com orgulho de nós próprios. Certamente que depois deste
momento emocionado iremos pensar melhor antes de dizermos a palavra “problema”, porque há
sempre alguém numa situação mais difícil que a nossa, mas que no entanto luta para a ultrapassar com
uma força de vontade incomparável.

Inquéritos

Um dos objectivos do nosso projecto era realizar um estudo que nos permitisse saber qual o estado de
visão dos alunos da nossa escola. Para que isso fosse possível decidimos realizar um inquérito,
perguntando aos alunos se costumam visitar regularmente um oftalmologista, se têm problemas de
visão, se sim quais são, entre outras questões semelhantes, permitindo-nos assim alcançar o nosso
objectivo.
No primeiro momento em que falamos com a nossa Professora sobre os inquéritos, esta informou-nos
de que não os poderíamos distribuir em tempos lectivos para não perturbar o bom funcionamento das
aulas, por este motivo, procuramos encontrar novas soluções, ao que nos surgiu a ideia de fazer a
distribuição dos inquéritos fora dos tempos lectivos, isto é, durante os intervalos.
O nosso próximo passo foi então enviar um pedido de autorização à Direcção através da nossa
Professora, e quando esta, dia 18 de Janeiro, nos trouxe a boa notícia de que os inquéritos tinham sido
aprovados, isso significou que podíamos avançar com toda a sua preparação. Assim, na reunião
semanal da semana seguinte elaboramos e seleccionamos as melhores questões a colocar, ficando um
dos elementos do grupo encarregue de o passar a computador (o modelo do inquérito encontra-se nos
“Anexos” na p|gina 16).

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Como nas semanas seguintes dedicamos a maior parte do nosso tempo a fazer a bijutaria para vender
na “Barraquinha Verde” e a preparar outras actividades que eram priorit|rias naquele momento,
decidimos adiar a finalização dos inquéritos por alguns dias, retornando a estes mal fosse possível.
Assim, no dia 24 de Fevereiro ao inicio da tarde, eu desloquei-me { “Casilcópia” para fotocopiar os
inquéritos, e os folhetos para a “Actividade Ver para Crer”. Uma vez que os inquéritos estavam
fotocopiados dividimo-los de igual forma pelos cinco elementos do grupo e passamos os nossos
intervalos de terça e quarta-feira a distribui-los ao mais variado tipo de alunos.
Ao analisar os seus resultados foi possível concluir-se que a grande maioria dos alunos já consultou um
oftalmologista, e que os alunos que manifestam problemas de visão são maioritariamente de faixas
etárias mais velhas. Relativamente aos problemas de visão, a grande maioria sofre de miopia e teve
conhecimento desses problemas por volta dos seus 11/12 anos. Grande parte dos alunos que possui
problemas de visão utiliza os óculos como meio de correcção. (Os resultados podem ser encontrados
sob a forma de tabelas e gr|ficos nos “Anexos” nas páginas 17,18 e19)
Quando questionados sobre como é que mudaria a sua vida se perdessem a visão, as respostas obtidas
foram muito diversificadas, mas no geral os inquiridos disseram que grande parte da sua vida mudaria e
que se teriam de ajustar a essa nova realidade da sua vida.
A meu ver, a realização destes inquéritos foi muito importante para o nosso projecto pois não só
contribuiu para um maior conhecimento acerca da “qualidade” da visão dos nossos alunos, como
contribuiu para avaliarmos as suas opiniões acerca da cegueira, vendo então que pontos podem ou não
ser melhorados no desenvolvimento do nosso projecto, no que diz respeito ao apelo para a mudança de
valores e crenças sobre este tema.

Actividade “Ver para Crer”

No sentido de envolver activamente a comunidade escolar neste projecto, em colaboração com os


professores de Área de Projecto de 8º ano, pensamos em desenvolver a actividade “Ver para Crer”, isto
é, numa aula desta disciplina confrontaríamos os alunos com algumas das dificuldades diárias de uma
pessoa cega. Desta forma, os alunos sentiriam na primeira pessoa como é difícil ultrapassar as barreiras
colocadas pela nossa sociedade. Para que tudo isto fosse possível, ao longo da acção pediríamos aos
alunos para realizarem simples actividades do nosso dia-a-dia, como encher um copo com água,
abotoar uma camisa, estabelecer uma comunicação a partir de um telemóvel, entre muitas outras, mas
estas seriam realizadas com uma pequena grande diferença, de olhos vendados!
O primeiro passo para a realização desta actividade foi falar com os professores de Área de Projecto do
8º Ano para ver se estes estariam dispostos a ceder uma das suas aulas com cada uma das turmas do
ano em questão para que nós pudéssemos realizar a Actividade “Ver para Crer”. Desta forma, a
conversa realizou-se com a Professora Cátia Costa que lecciona nas turmas A, B, C e E do 8ºano e, com
o Professor Luís Gonçalo que está encarregue da turma 8ºD.
A Professora Cátia Costa foi a única a se demonstrar verdadeiramente interessada na iniciativa, no
entanto, ambos os professores se mostraram disponíveis, indicando até mesmo uma altura em que
seria mais oportuno que a acção se realizasse. O próximo passo tal como não poderia deixar de ser, foi
fazer o pedido de autorização à direcção da escola, de forma a podermos planear e preparar a nossa
actividade “Ver para Crer” de modo mais r|pido e organizado.

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No dia 19 de Fevereiro, concluímos a elaboração do pedido de autorização para a realização da
Actividade "Ver para Crer", para que a pudéssemos enviar à Direcção, com a ajuda da nossa Professora.
Esperamos ansiosamente pela resposta da Direcção, até que dia 22 de Fevereiro recebemos um e-mail
da nossa Professora a informar-nos de que a resposta era positiva, a Actividade tinha sido aprovada!

Nesse momento tratamos imediatamente de combinar quem é que ia à papelaria “Casilcópia” imprimir
o folheto para dar aos alunos do 8ºAno no final da Actividade. Este folheto foi elaborado por mim, cerca
de duas semanas antes da resposta da Direcção, quando eu andava na internet a pesquisar informação
sobre o tema “Cegueira” e encontrei um texto, que a meu ver resumia muito bem o propósito da nossa
acção, pelo que, tratei de elaborar o folheto e apresentá-lo sob a forma de proposta aos restantes
membros do grupo. Para meu agrado os meus colegas gostaram do texto e acharam que realmente
seria uma boa ideia dar o folheto aos alunos, decidindo em conjunto que esse momento seria no final da
actividade para que eles pudessem pensar e reflectir sobre o assunto (O folheto encontra-se disponível
nos “Anexos”, na página 19).

Durante os dias seguintes dedicamos o nosso tempo a pensar e discutir novas ideias para a actividade,
incluindo também uma adaptação das actividades sugeridas pela Dra. Dolores. No decorrer da aula de
4 de Março, concluímos o planeamento das tarefas para a actividade “Ver para Crer”, decidindo que o
número de jogos deveria ser apenas dez, visto que o número em que pensamos, inicialmente, poderia
ocupar mais tempo do que o que realmente temos disponível. Também nesta mesma planificação,
tivemos a ideia de criar cinco pontos e repartir as actividades pelos mesmos para que cada um de nós
tivesse uma média de cinco alunos por grupo, para ser mais fácil o controlo e a sensibilização da
respectiva turma.
As actividades a realizar com os alunos estavam então decididas, no entanto, faltava um aspecto
também importante, fazer e dividir a lista de todos os materiais de que íamos necessitar na realização
dessas actividades.

Concluídos os últimos pormenores de toda a planificação da acção, restava-nos apenas esperar pelo
grande dia: o dia da nossa primeira actividade.

Quando esse dia chegou, isto é, dia 15 de Março, estávamos todos bastante nervosos e ansiosos,
morando na expectativa de como é que iria correr. Contudo, após ter começado a actividade, os nervos
desapareceram e eu senti-me completamente à vontade, acabando também por ao longo da acção ir
dizendo e fazendo referência a certos pormenores que os deixavam a pensar e levavam mesmo a
pequenas “discussões” sobre como é que seria a sua vida se fossem cegos, o que é que mudaria, como é
que reagiriam, entre muitas outras. As restantes actividades correram tão bem ou melhor do que a
primeira, o que me deixa bastante satisfeita.

A realização da Actividade “Ver para Crer” foi sem dúvida uma mais-valia tanto para mim como para os
alunos do 8ºAno, porque os fez pensar e reflectir se calhar sobre temas sobre os quais nunca tinham
pensado, e também porque através da brincadeira eles se conseguiram aperceber de que a vida dos
cegos não é nem de longe nem de perto tão fácil como a maioria das pessoas imagina.

Eu sinto-me bastante orgulhosa com esta actividade, porque saber que fiz a diferença nem que tenha
sido apenas num aluno, e que este tenha passado a ver o mundo de outra forma, só isso já fez valer a
pena todo o esforço e trabalho que tive juntamente com o meu grupo para que a Actividade “Ver para
Crer” acontecesse.

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Angariação de Fundos

Logo no início deste projecto soubemos que um dos nossos maiores obstáculos ia ser o financiamento,
pois hoje em dia é muito difícil de se obter patrocínios e também porque quase todos os grupos de Área
de Projecto utilizam a “Barraquinha Verde” para venda de alimentos. No entanto, enquanto grupo
pensamos nas melhores formas de ultrapassar estes obstáculos, pelo que decidimos arriscar e tentar a
nossa sorte tanto nos patrocínios como na “Barraquinha Verde”.

Quanto aos patrocínios, consideramos que a melhor opção seria procurar empresas que estivessem
inseridas no ramo da visão e também papelarias. Desta forma, após alguns momentos de discussão e
ponderação de propostas, decidimos tentar a nossa sorte na empresa “Diagonal óptica” e na papelaria
“Casilcópia”.

Assim, no passado dia 14 de Janeiro, sexta-feira, durante a aula de Área de Projecto o grupo “Um Outro
Olhar” deslocou-se até { “Diagonal Óptica” com o intuito de propor uma parceria que fosse favorável a
ambas as partes, pelo que sugerimos que ao aceitarem o nosso pedido, decidiam qual a quantia com
que estariam dispostos a contribuir para o nosso projecto, e em contrapartida nós tentaríamos divulgar
os serviços oferecidos pela óptica. A nossa proposta foi muito bem recebida e a reacção que nos
transmitiram foi positiva, no entanto a pedido dos seus representantes, dia 17 de Janeiro, segunda-
feira, regressamos lá para ouvir a sua resposta à nossa proposta. Quando chegamos à óptica, fomos
informados de que tinham aceitado patrocinar-nos, o que nos deixou muito satisfeitos. Ainda que o
valor do donativo não tenha sido muito elevado, ficamos gratos, pois toda a ajuda que conseguirmos é
preciosa.

Neste mesmo dia surgiu uma nova hipótese de patrocínio, uma vez que o primo da Joana Pinho,
António Magalhães, que é dono de uma cadeia de lojas de cosméticos, demonstrou interesse em
patrocinar o nosso projecto. Quando a Joana partilhou esta informação com o grupo, ficámos todos
muito contentes e pensamos logo numa proposta para apresentar ao senhor António Magalhães. Desta
forma, a nossa proposta para o primo da Joana consistia em que ele pagasse as nossas t-shirts de
grupo, enquanto nós faríamos publicidade às suas lojas. O senhor António Magalhães aceitou
prontamente a nossa proposta, o que foi uma óptima notícia.

Visitámos também nessa semana a papelaria “Casilcópia”, e no momento em que entramos


começamos por nos apresentar e falar um pouco sobre este nosso projecto. Em seguida, perguntámos
se estariam interessados e dispostos a patrocinar o grupo, ao que obtivemos, felizmente, uma resposta
positiva. Assim, sempre que nos dirigirmos { “Casilcópia”, quer para fazer impressões, quer para
comprar material, teremos um desconto de 10%, o que para nós foi muito importante, pois
necessitamos de fazer várias impressões e de tirar fotocópias ao longo de todo o nosso projecto.

Como toda a ajuda, apesar de valiosa é pouca, decidimos iniciar uma espécie de mealheiro onde cada
elemento do grupo coloca um valor simbólico todas as semanas. Esta ideia surgiu para que
conseguíssemos juntar algum dinheiro para ajudar nas despesas de maior dimensão, evitando um
maior esforço financeiro por parte de cada elemento do grupo aquando de algum gasto.

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Outra grande ajuda que tivemos a nível financeiro foi a “Barraquinha Verde”, onde vendemos
inicialmente bijutaria feita de trapilho, e posteriormente alimentos.

Como habitualmente todos os grupos de Área de Projecto vendem alimentos, nós decidimos que não
queríamos ser apenas mais um grupo a vender comida, queríamos ser diferentes e inovadores, pelo que
nos surgiu a ideia de vender bijutaria feita de trapilho. Para que isso fosse possível achamos por bem
visitar uma retrosaria para ver preços e se possível adquirir o trapilho para pormos mãos à obra e
iniciarmos a produção de bijutaria. No entanto, quando chegamos à loja deparamo-nos com um
problema, havia muito poucas cores, pelo que acabamos por comprar trapilho preto e azul-turquesa.
Esta situação deixou-nos um pouco desanimados, por isso, decidi mostrar o trapilho ao meu pai e ele
disse que como o tecido era malha tinha quase de certeza vários retalhos que não ia utilizar mais na
empresa onde trabalha, pelo que no dia seguinte à noite chegou a casa com imensos tecidos de várias
cores, ou seja, felizmente íamos conseguir ter uma maior variedade de bijutaria para vender.

A venda de bijutaria na “Barraquinha Verde” correu bem, no entanto, o lucro que obtivemos, apesar de
já ser um valor bom, ficou um pouco aquém das nossas expectativas, o que nos levou a reconsiderar a
sua venda nos próximos dias de “Barraquinha”. Desta forma, discutimos e ponderamos as v|rias
hipóteses, até que chegamos a um consenso, íamos vender as pulseiras que sobraram em simultâneo
com alimentos, como crepes, bolos, tostas mistas, entre outros.

O investimento feito para esta segunda estadia na barraquinha foi muito grande, e como o primeiro dia
de vendas não correu como esperávamos ficamos com receio de que em vez de obtermos lucro, tal
como era pretendido, ficássemos com prejuízo. Felizmente não foi isto que aconteceu, uma vez que os
dois últimos dias de vendas renderam muito mais, conseguindo nós pagar tudo aquilo que gastámos
com esse dinheiro e ainda ficarmos com uma boa quantia no mealheiro.

Conclusão

A meu ver o desenvolvimento deste projecto está a correr da melhor forma, ainda que com pequenos
percalços pelo caminho, mas nada que nós enquanto grupo não tenhamos conseguido superar. Desta
forma, ao longo de todo o período conseguimos cumprir com os nossos objectivos principais que eram
alertar e sensibilizar toda a comunidade escolar para as dificuldades e obstáculos que as pessoas cegas
ou com baixa percentagem de visão têm de ultrapassar no decorrer da sua vida em sociedade e para a
intolerância e discriminação que estas sofrem injustamente.

Fiquei bastante agradada pela forma como decorreram todas as nossas actividades de interacção com
a comunidade escolar, pois sempre fomos respeitados por todos, e verificar que realmente existiu e
existe interesse e curiosidade acerca do nosso projecto, não só da parte dos alunos, mas também de
Professores e funcionários, gera um sentimento de orgulho e felicidade.

-13-
Todo o trabalho que tive finalmente começa a compensar, e penso que isso se verificou principalmente
no momento da entrevista à Professora Dolores, onde todos nos apercebemos de que cada um de nós é
especial precisamente por ser diferente de todos os outros.

Como nem tudo correu da forma prevista, houve um ligeiro atraso na calendarização apresentada no
Anteprojecto, no entanto, como tudo aquilo a que nos propusemos cumprir este período foi cumprido
não considero que tenha sido uma falha muito grave.

Apesar do meu balanço geral do desenvolvimento deste projecto ser positivo, tenho que destacar uma
pessoa do meu grupo, a Joana Pinho, por todo o seu trabalho e empenho face ao nosso projecto. Penso
que a Joana tenha sido o elemento que mais interesse demonstrou, sendo sempre muito correcta e
directa. É uma pessoa que sabe trabalhar em grupo e que manifesta claramente qualidades muito
positivas no que diz respeito às suas capacidades de escrita, oratória e argumentação. Por tudo isto, a
meu ver a aluna deveria ter 20 valores como classificação final este período.

O elemento Ricardo Faria, foi também um dos elementos que se destacou este período, pois para além
de ser bastante empenhado e preocupado com o desenvolvimento do trabalho, possui várias
qualidades no que diz respeito ao trabalho em grupo, e por estes mesmos motivos considero que a sua
nota final deveria ser de 20 valores.

A aluna Daniela Vieira, trabalhou bem ao longo deste período, no entanto considero que podia ter
manifestado um maior interesse e empenho acerca de alguns pontos do desenvolvimento do projecto.
Este elemento do grupo revela também boas capacidades ao nível da escrita. Por estes motivos penso
que a aluna deveria ter 18 como classificação final este período.

A Joana Sousa, é uma aluna que tem vindo a melhorar e a demonstrar mais interesse para com o
projecto, no entanto penso que ainda necessite de se esforçar um pouco mais para conseguir alcançar
os objectivos ambicionados. É uma aluna, que revela boas capacidades de comunicação, ainda que eu
considere que esta deveria tentar manifestar mais os seus pontos de vista. Desta forma, a meu ver a
aluna deveria ter 18 valores como classificação final este período.

Relativamente a mim, considero-me uma aluna interessada e empenhada, estou dentro de todos os
assuntos do projecto, e sou uma aluna que manifesta as suas opiniões sempre que necessário, mesmo
que sejam opostas aos restantes elementos. No entanto, sei que ainda me podia esforçar mais, e por
estes motivos considero que a minha classificação final este período deveria ser de 19 valores.

Tendo em conta o bom desenvolvimento do nosso projecto este período, sinto que para nós vai ser
muito mais fácil a realização do produto final no 3º Período, pois neste momento somos pessoas mais
fortes e realistas, que vão conseguir ver e interpretar de uma forma bastante mais correcta e sensível
todas as situações que pretendemos incluir no vídeo. Comentário [A1]: Pontos a melhorar
no futuro: tarefas a realizar, dificuldades,
pontos fortes, implicações.
Em suma, sinto que este período excedeu largamente as minhas expectativas, e por isso gostava de
terminar este relatório com uma frase que reflecte bem as consequências que a discriminação pode ter:

“São mais dolorosas as consequências da ira que as acções que a originaram.”


Marco Aurélio - Imperador romano

-14-
Referências Bibliográficas

 http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1153271 consultado em 13 de
Março de 2011

 http://www.acapo.pt/ consultado em 13 de Março de 2011

 http://deficienciavisual.com.sapo.pt/txt-adeficienciavisual.htm consultado em 17 de Março de


2011

-15-
Anexos

Modelo dos Cartazes da “Campanha de Sensibilização Mistério”:

Modelo dos Inquéritos:

___

_________________________________________________________

________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
_______

-16-
Resultados dos Inquéritos:

Questão 1: Já alguma vez consultaste um oftalmologista?

Sim Não
12 anos 22 6
13 anos 10 1
14 anos 18 2
15 anos 21 5
16 anos 10 6
17 anos 20 5
18 anos 16 4

Questão2: Tens algum problema de visão?

Sim Não
12 anos 8 14
13 anos 6 4
14 anos 10 8
14 7
16 anos 8 2
17 anos 14 6
18 anos 14 2

-17-
Questão 2.1: Qual(ais) é(são) o(s) teu(s) problema(s) de visão?

Miopia e
Miopia Estigmatismo Outro
Estigmatismo
12
anos 5 1 2 0
13
anos 3 1 0 2
14
anos 8 0 0 2
15
anos 7 2 2 3
16
anos 3 1 4 0
17
anos 7 3 3 1
18
anos 6 0 5 3

Questão 2.2: Há quanto tempo tens conhecimento deste(s) problema(s)?

< 1 ano 1 a 3 anos 3 a 5 anos > 5 anos


12 anos
0 6 0 2
13 anos 2 3 1 0
14 anos 5 3 1 1
15 anos 1 7 2 4
16 anos 1 0 2 5
17 anos 1 3 4 6
18 anos
1 6 2 5

-18-
Questão 2.3: Usas óculos ou lentes de contacto?

Lentes de
Óculos Nada
contacto
12 anos 8 0 0
13 anos 5 0 1
14 anos 9 0 1
15 anos 10 3 1
16 anos 4 4 0
17 anos 7 7 0
18 anos 9 2 3

Modelo do Folheto para os alunos do 8ºAno:

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-20-

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