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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA


Profª.: Dra. Selma Helena Marchiori Hashimoto

Cálculo Diferencial e Integral II

Roteiro 1: INTEGRAL E TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO

1. Integral de Riemann e o Teorema Fundamental do Cálculo

A integral de Riemann, criada por Bernhard Riemann, foi a primeira definição rigorosa de
uma integral de uma função em um intervalo. É baseada num método sofisticado de soma.
Primeiramente, como usual, é necessário fazer algumas definições.

1.1. Partição de um intervalo

Definição: Uma partição Pn de um intervalo fechado [a, b] é um conjunto finito Pn =


{x0, x1, x2, K , x n } com

a = x0 < x1 < x2 < K < xn = b

a=x0 x1 x2 x3 xi-1 xi xn=b

Ou seja, uma partição Pn de [a, b] divide [a, b] em n subintervalos [ xi −1 , xi ] com i = 1, 2, 3, K , n .


A amplitude do intervalo [ xi −1 , xi ] será indicada por ∆xi = xi − xi −1 .

As amplitudes ∆xi , para i = 1, 2, 3, K , n , não são necessariamente do mesmo comprimento. A


norma da partição Pn, denotada por Pn , é definida como o maior destes comprimentos. Isto é,

Pn = max{( x1 − x0 ), ( x2 − x1 ),K, ( xn − xn −1 )}.

Então,
xi − xi −1 ≤ Pn , i = 1, 2, 3,K, n
1.2. Somas de Riemann
Sejam f uma função definida em [a, b] e P: a = x0 < x1 < x2 < K < xn = b uma partição de
[a, b]. Para cada índice i ( i = 1, 2, 3, K , n ) seja ci um número em [ xi −1 , xi ] escolhido arbitrariamente.
Uma soma de Riemann para f em [a, b] é qualquer soma da forma
n
Rn = ∑ f (ci )∆xi , ci ∈ [xi −1 , xi ]
i =1

• Se f (ci ) > 0, f (ci )∆xi será a área do retângulo Ri determinado pelas retas x = xi −1 , x = xi ,
y = 0 e y = f (ci )
• Se f (ci ) < 0, f (ci )∆xi a área de tal retângulo será – f (ci )∆xi

Geometricamente:

Desse modo, geometricamente, a soma de Riemann pode ser interpretada como a diferença entre
a soma das áreas dos retângulos Ri que estão acima do eixo x e a soma das áreas dos que estão abaixo
do eixo x.

1.3. Integral de Riemann: definição


n
Sejam f seja uma função contínua em [a, b] e L um número real. Tem-se que ∑ f (c )∆x
i =1
i i tende

a L, quando Pn → 0 , ou seja:
n
lim Rn =
max ∆xi →0
lim
max ∆xi →0
∑ f (c )∆x
i =1
i i =L

se, para todo ε > 0 dado, existir um δ > 0 que só dependa de ε mas não da particular escolha dos ci ,
tal que
n

∑ f (c )∆x
i =1
i i −L <ε

para toda partição Pn de [a, b], com max ∆xi < δ

Deste modo, L, quando existe, é único e denomina-se integral de Riemann ou integral definida
de f em [a, b] e denotado por
b
∫ f (x ) dx
a

Então, por definição


b n

∫a
f ( x ) dx = lim
max ∆xi →0
∑ f (c )∆x
i =1
i i

2
Observações:
1. O símbolo ∫ é referido como sinal da integral.
2. Escreve-se o símbolo dx após o integrando f ( x ) para indicar que x é a variável independente para f.
3. Os pontos finais a e b são os limites de integração.

Definição: Suponha que f seja contínua em [a, b]. Então,


a
(a) ∫ f (x )dx = 0
a
a b
(b) ∫
b
f (x )dx = − ∫ f (x )dx
a

1.4. Propriedades da Integral Definida

Teorema: Sejam f e g integráveis em [a, b] e seja k uma constante qualquer. Então,


b b b
(a) f + g é integrável em [a, b] e ∫ [ f (x ) + g (x )]dx = ∫ f (x ) dx + ∫ g (x ) dx
a a a
b b
(b) k f é integrável em [a, b] e ∫ k f (x )dx = k ∫ f (x )dx
a a
b
(c) Se f ( x) ≥ 0 em [a, b], então ∫ f (x ) dx ≥ 0
a

(d) Se c ∈]a, b[ e f é integrável em [a, c] e em [c, b] então,


b c b
∫ f (x ) dx = ∫ f (x ) dx + ∫ f (x ) dx
a a c

1.5. Teorema Fundamental do Cálculo


O Teorema Fundamental do Cálculo é o mais importante teorema do Cálculo, pois relaciona
dois conceitos aparentemente distintos – a derivada (como uma taxa de variação) e a integral definida
(um procedimento de soma generalizada).
Suponhamos que f seja contínua em um intervalo I. Então, escolhendo qualquer número a em I,
definimos uma função A em I por
x
A( x ) = ∫ f (t ) dt (1)
a

Isto é, A( x ) é igual à integral definida de f de a até x.


Se f é não negativa em I, o valor A( x ) é simplesmente a área sob o gráfico de y = f (t ) para
a ≤ t ≤ x . Neste caso, nos referimos a A como a função área determinada por f.
Considere todo x > a em I. Quando x aumenta, o valor A( x ) deve crescer porque estaremos
calculando a área de regiões sucessivamente maiores.
Em geral, não precisamos supor que f seja não negativa. A integral A( x ) na equação (1) existe
para todo x ∈ I , independente do sinal de f.

3
Como o cálculo envolve ambos os processos de integração e diferenciação, vamos ver o que
acontece se tentarmos diferenciar a função A. Por definição,
A( x + h ) − A( x )
A' ( x ) = lim (2)
h →0 h
Por simplicidade, vamos supor que f é não negativa e que x > a . A fim de calcular o limite na
equação (2), consideremos o quociente da diferença
A( x + h ) − A( x )
(3)
h
para h > 0 . Como A( x + h ) é a área sob o gráfico de t = a até t = x + h e A( x ) é a área sob o gráfico
de t = a até t = x , a diferença A( x + h ) − A( x ) é a área sob o gráfico de t = x até t = x + h . Veja a
figura abaixo.

A(x+h)

A(x) y=f(x)

x
a x x+h

Observemos que a largura desta região é ( x + h ) − x = h . Se aproximarmos a área por retângulos


de altura f ( x ) e largura h, obtemos
A( x + h ) − A( x ) ≈ f ( x ) ⋅ h . (4)
Assim, o quociente da diferença (3) é aproximado por
A( x + h ) − A( x )
≈ f (x ) . (5)
h
Como veremos, a aproximação (4) torna-se mais precisa quando h → 0 + , e a aproximação (5)
produz
A( x + h ) − A( x )
lim+ = f (x ) .
h →0 h

Um argumento semelhante se aplica se h < 0 , e assim obtemos um fato notável sobre A:


A é diferenciável, e sua derivada é:
A' ( x ) = f ( x ) .

Em outras palavras, a derivada da função área é a função original f.


Isto é a essência do teorema fundamental – as operações de integração (a função área A) e
diferenciação são inversas (como operações matemáticas).
Este argumento intuitivo não é uma prova do teorema porque a aproximação feita em (4) não é
uma afirmação matemática precisa. Entretanto, tal intuição é absolutamente correta.

4
Teorema (Teorema Fundamental do Cálculo):

(a) Seja f contínua e integrável em um intervalo aberto I contendo o número a e seja


x
A( x ) = ∫ f (t ) dt
a

para cada x ∈ I . Então, A é diferenciável em I, e A' ( x ) = f ( x ) . Isto é,


d  x
 f (t ) dt  = f (x ), x ∈ I .
dx  ∫a 

(b) Seja f contínua e integrável em [a, b] e seja F qualquer antiderivada de f em [a, b]. Então,
b
∫ f (x )dx = F (b ) − F (a )
a

Observação: A parte (b) do Teorema Fundamental explica o uso do sinal de integral para representar
ambas a antiderivada e a integral definida. Se F é qualquer antiderivada para f, temos
b
∫ f (x ) dx = [F (x ) + c]
b
a
a

e o lado direito pode ser escrito como


[∫ f (x)dx] . b

Entretanto, é preciso estar consciente da diferença conceitual entre a integral indefinida


(antidiferenciação) e a integral definida. A integral indefinida é uma família de antiderivadas, e a
integral definida é um número que representa o limite da soma de Riemann.
É somente pelo Teorema Fundamental que sabemos que estes dois conceitos estão relacionados.

5
Exemplo: Calcule ∫−1
x − 2 dx .

Exercícios

1. Calcule a integral definida usando o Teorema Fundamental do Cálculo:


2 2  2  3
∫ ( ) ∫ ∫ (t )2
(a) x 3 − 1 dx (b)  3 + 5x dx (c) 2
+ 2 dt
−2 −1  x  1

4 π 3
(d) ∫ (e) ∫ (f) ∫ 4x dx
3
x − 3dx sen x dx
0 0 1

3 x 2 − 1, x ≤ 1
(g) ∫
−2
f (x )dx , em que f (x ) = 
x − 1, x > 1

5
2. Integral Indefinida

O processo para determinar uma função f ( x ) a partir de seus valores conhecidos e sua derivada
f ' ( x ) tem dois passos. O primeiro é encontrar uma fórmula que dê todas as funções que poderiam ter
f como derivada. Essas funções são chamadas primitivas de f, e a fórmula que fornece todas elas é
chamada integral indefinida de f. O segundo passo é usar o valor conhecido para selecionar a
primitiva particular desejada a partir daquelas na integral indefinida.

Vamos começar com uma definição.

Definição 2.1: (Primitiva ou antiderivada)


Dada uma função f, definida num intervalo I, uma primitiva de f em I ou uma
antiderivada de f em I é uma função F, definida em I, tal que
F ' ( x ) = f ( x ) , para todo x ∈ I .

Dessa maneira, observamos que o processo de primitivação, isto é, encontrar primitivas, é o


inverso do processo de derivação.

Devido à relação existente entre antiderivadas e integrais, garantida pelo Teorema Fundamental
do Cálculo, utiliza-se a notação:
∫ f (x )dx
para representar o conjunto de todas as primitivas ou antiderivadas de f, denominada integral
indefinida, sendo ∫ o símbolo de uma integral, a função f é o integrando de uma integral e x é a
variável de integração.

Uma vez que encontramos uma primitiva F de uma função f, as outras primitivas diferem dela
por uma constante. Indicamos isso em notação integral da seguinte maneira:
∫ f (x ) dx = F (x ) + C .
A constante C é a constante de integração ou constante arbitrária. Quando encontramos
F ( x ) + C , dizemos que conseguimos integrar e calcular a integral.

Exemplo 2.1: (Encontrando uma integral indefinida)


Calcule ∫ 3 x 2 dx .

6
Muitas das integrais indefinidas necessárias ao trabalho científico são determinadas pela
inversão de fórmulas de derivadas. A tabela a seguir enumera várias formas integrais-padrão lado a
lado com as fórmulas das integrais que as originaram.

Tabela 1: Fórmulas de Integrais


Integral indefinida Fórmula que a originou

x n +1 d  x n +1 
  = x n
∫ + C , n ≠ −1, n racional
n
x dx =
n +1 dx  n + 1 

d
∫ dx = ∫ 1 dx = x + C dx
(x ) = 1
cos kx d  cos kx 
∫ sen kx dx = − k
+C −
dx  k 
 = sen kx

sen kx d  sen kx 
∫ cos kx dx = k
+C 
dx  k 
 = cos kx

d
∫ sec
2
x dx = tan x + C tan x = sec 2 x
dx
d
∫ cossec x dx = −cotan x + C
2
(− cotan x ) = cossec 2 x
dx
d
∫ sec x tan x dx = sec x + C dx
sec x = sec x tan x

d
∫ cossecx cotan x dx = −cossec x + C dx
(- cossec x ) = cossec x cotan x
1
∫ x dx = ln x + C
d
(ln x ) = 1
dx x

Essa tabela, evidentemente, não tem fim. Evidenciou-se aí, aquelas primitivas que são imediatas,
entretanto desenvolveremos o estudo de algumas técnicas que nos permitirão encontrar primitivas
quando não for tão evidente qual a família de funções que tem uma determinada derivada. As
chamadas técnicas de primitivação nos permitirão resolver situações que têm um caráter algumas
vezes bastante geral.
Além disso, a partir das propriedades das derivadas, poderemos estabelecer as propriedades das
integrais indefinidas. Essas propriedades facilitam, em alguns casos, a tarefa de se encontrar
primitivas.

Exemplo 2.2: Calcule as integrais utilizando o resultado apresentado na tabela 1:


(a) ∫ x 5 dx x
(d) ∫ cos dx
2
1
(b) ∫ dx 3
x +1
x (e) ∫ dx
x
(c) ∫ sen 2 x dx
(f) ∫ x x dx

7
Calcular uma integral indefinida às vezes pode ser difícil, mas depois de encontrá-la é
relativamente fácil verificar sua validade: diferencie (derive) o lado direito. A derivada deve ser igual
ao integrando. Faça isso com os resultados do exemplo anterior!

Exemplo 2.3: Verifique qual das funções dada abaixo é a primitiva da função f ( x ) = x cos x :

(a) F ( x ) = x sen x + C (b) F ( x ) = x sen x + cos x + C

2.1 Propriedades da Integral Indefinida

As propriedades a seguir são conseqüências imediatas dos fatos:


• A derivada da soma é igual à soma das derivadas.
• A derivada do produto de uma constante por uma função é igual ao produto da constante pela
derivada da função.
Assim:
1. ∫ [ f (x ) + g (x )]dx = ∫ f (x )dx + ∫ g (x )dx
2. ∫ k [ f ( x )]dx = k ∫ f ( x )dx

Exemplo 2.4: Calcule as integrais:


(a) ∫ 5 x 3 dx ∫ (x )
2
(b) − 2 x + 5 dx

2.2 Técnicas de Primitivação

2.2.1 Integração (ou primitivação) por substituição

Esta é uma técnica que nos permite calcular integrais indefinidas da forma
∫ f (g (x )) g ' (x ) dx .
A idéia, basicamente, consiste em pensar ao contrário daquilo que fizemos quando derivamos a
função composta, ao utilizar a Regra da Cadeia.

De fato, para calcular ∫ f (g (x )) g ' (x ) dx , basta perceber que, se F é uma primitiva de f, ou seja,
F ' = f , então F ( g ( x )) é uma primitiva de f ( g ( x )) g ' ( x ) .

d
Com efeito, F ( g ( x )) = F ' ( g ( x )) g ' ( x ) = f ( g ( x )) g ' ( x ) .
dx
Assim,

∫ f (g (x ))g ' (x ) dx = ?
u = g ( x ); du = g ' ( x ) dx

∫ f (g (x ))g ' (x ) dx = ∫ f (u ) du = F (u ) + C = F (g (x )) + C
8
Observação: Considerando que ∫ k f ( x )dx = k ∫ f ( x )dx (k constante), temos
1
∫ f (x )dx = k ∫ k f (x )dx .
O que significa que, multiplicando o integrando por uma constante k e, em seguida, dividindo tudo por
k, nada muda.

3
Exemplo 2.5: Calcule ∫ (2 x + 1) dx .

∫ x cos x dx .
2
Exemplo 2.6: Calcule

Exemplo 2.7: Calcule ∫x 1 + x 2 dx .

1
Exemplo 2.8: Calcule ∫ 3x + 2 dx .

2.2.2 Integração por partes

Esta técnica nos permite calcular integrais onde aparece o produto de duas funções, sendo que
nenhuma delas é a derivada da outra, pois, nesse caso, usamos a técnica da substituição.
A idéia, basicamente, é a de utilizar uma conseqüência imediata da derivada do produto de duas
funções. Temos,
[ f (x ) g (x )]' = f ' (x ) g (x ) + f (x ) g ' (x ) .
Assim, podemos escrever
f ( x ) g ' ( x ) = [ f ( x ) g ( x )] ' − f ' ( x ) g ( x ) .
Ou ainda, usando a propriedade da integral indefinida,
∫ f (x ) g ' (x )dx = ∫ [ f (x ) g (x )] dx − ∫ f ' (x ) g (x )dx ,
'

ou
∫ f (x ) g ' (x ) dx = f (x ) g (x ) − ∫ f ' (x ) g (x ) dx ,
que é a regra de integração por partes.

Fazendo u = f ( x ) e v = g ( x ) , temos du = f ' (x ) dx e dv = g ' ( x ) dx , o que nos permite escrever a


regra anterior na seguinte forma usual:
∫ u dv = u v − ∫ v du .

Exemplo 2.9: Calcule ∫ x cos x dx .


Exemplo 2.10: Calcule ∫ cos 2 x dx .

9
Exercícios

2.Calcule e verifique sua resposta por derivação:


(a) ∫ 3 dx (b) ∫x (c) ∫
5
dx x dx
1
(d) ∫ (e) ∫x (f) ∫x
5 −4
x 2 dx 3
dx dx

x + x2 1 1   3
(g) ∫ (h) ∫  x (i) ∫  x
2
dx +  dx +  dx
x2 x2  x
x5 + x + 1
(j) ∫ x2
dx (k) ∫ cos 5x dx (l) ∫ sen 4t dt
(m)  − cos 2x  dx
1 1
2 ∫2 
(n) ∫ (cos x + sen x ) dx (o) ∫ (cos x − sen x ) dx

3. Calcule:
1
(a) ∫ (3x − 2)3 dx (b) ∫ 3x − 2
dx (c) ∫ 3x − 2 dx

1 2
(d) ∫ (3x (e) ∫ (f) ∫x
3
dx dx x 4 + 5 dx
− 2)2 (x − 1)3
8x − 4
∫ 4x ∫ (x ) (2x ∫ 2x cos(x )dx
4
(g) 2
dx (h) 2
+ 3x + 3)dx (i) 2

− 4x + 1

4. Calcule:
(a) ∫ 2x cos x dx (b) ∫ x sen x dx (c) ∫ x sen x dx
2

5. Calcule as integrais definidas:


(a) ∫ (x
0
2
2
+ x + 1 dx ) (b) ∫
3 1 
 x + 2 dx
1 x 
(c) ∫
1

−1
(3 x5 2
)
+ 3 dx

3 1 
(e) ∫  2x 3 − 4 dx
0 1 3
(d) ∫ (f) ∫ 4 dx
2
 3x + x + dx
0 x3  −2  x  −1

π π
2x1
(g) ∫ 0
8 sen 2x dx (h) ∫
0 1 + x2
(i) ∫ (sen x
0
3 + sen 2x ) dx

6. Determine a função y = y (x ), x ∈ ℜ , tal que:


dy dy 1
(a) = 3x − 1 e y (0) = 2 (b) = x + 3 e y (− 1) = 0
dx dx 2
dy dy
(c) = sen 3x e y (0) = 1 (d) = x 3 − x + 1 e y (1) = 1
dx dx

7. Encontre a equação da curva que passa pelo ponto (1, 5) e cuja tangente tem coeficiente
angular f (x ) = x (x 2 + 1) .
3

8. Um objeto move-se a uma velocidade de 3 + 2t + t2 m / min . Qual a distância percorrida


durante o primeiro minuto? E durante o segundo minuto?

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2.2.3. Método da Integração por Substituições Trigonométricas
Se o integrando contém expressões das formas (a 2 − x 2 ) n , ( x 2 − a 2 ) n ou (a 2 + x 2 ) n , tente
fazer substituições imediatas (do tipo u = (a 2 − x 2 ) , u = ( x 2 − a 2 ) ou u = (a 2 + x 2 ) ), que serão úteis
desde que haja outros termos no integrando que simplifiquem a nova integral. Se não for este o caso,
proceda da seguinte forma para realizar uma substituição trigonométrica:
a) Desenhe um triângulo retângulo.
b) Identifique a hipotenusa e os dois catetos do triângulo retângulo; lembre-se de que um dos
lados do triângulo deverá representar uma das expressões ( (a 2 − x 2 ) , ( x 2 − a 2 ) ou (a 2 + x 2 ) )
que aparecem na integral.
c) Use as definições das funções trigonométricas e obtenha a substituição correspondente.

Temos os seguintes tipos de substituições:


(a) Se no integrando aparece a expressão (a 2 − x 2 ) n , use a substituição:
x = a sen θ, dx = a cos θ dθ, e (a 2 − x 2 ) = a cos θ .

(b) Se no integrando aparece a expressão ( x 2 − a 2 ) n , use a substituição:


x = a sec θ, dx = a sec θ tan θ dθ e ( x 2 − a 2 ) = a tan θ .

(c) Se no integrando aparece a expressão (a 2 + x 2 ) n , use a substituição:


x = a tan θ, dx = a sec2 θ dθ e (a 2 + x 2 ) = a sec θ .

Não há necessidade de memorizar todas estas substituições; basta desenhar o triângulo apropriado e
ler as expressões correspondentes na figura.

Exemplos
Calcule as integrais:
1 1 x2 − 9
1) ∫x 2
16 − x 2
dx 2) ∫ 4 + x2
dx 3) ∫ x
dx

Exercícios:
9. Calcular as integrais:
dx dx 1
a) ∫ 16 − x 2
c) ∫ 3
2 2
e) ∫ x 2 − 36
dx
(6 − x )
dx dx
b) ∫ x 2 − 25 d) ∫
1
dx
f) ∫x 1+ x2
81 + x 2

11
2.2.4. Método de Integração: Decomposição em Frações Parciais

Constitui-se de uma seqüência de passos que se usam para calcular integrais de funções
racionais da forma p(x)/q(x) onde p e q são polinômios em x e o grau de p é estritamente menor do
que o grau de q (funções racionais próprias).
A técnica de integração de funções racionais por fatoração em frações parciais é dividida em
dois casos: linear e quadrático.

Caso linear
Trata-se do caso em que o denominador é fatorável em diferentes fatores lineares (repetidos ou não).
5 x 3 − 6 x 2 − 68 x − 16
Consideremos a integral ∫ x 3 − 2 x 2 − 8 x dx

1) Reduza as funções racionais impróprias a frações próprias através de divisão.


5 x 3 − 6 x 2 − 68 x − 16
Por exemplo, a função racional é imprópria, pois o grau do numerador é
x 3 − 2 x 2 − 8x
igual ao grau do denominador.
5 x 3 − 6 x 2 − 68 x − 16 4 x 2 − 28 x − 16
Fazemos, então, a divisão e obtemos = 5+ 3 .
x 3 − 2x 2 − 8x x − 2 x 2 − 8x
5 x 3 − 6 x 2 − 68 x − 16  4 x 2 − 28x − 16 
A integral transforma-se em ∫ dx = ∫  5 + 3 dx , cuja primeira
x3 − 2x 2 − 8x  x − 2 x 2 − 8 x 
parcela é trivial.

Concentramo-nos agora na fração própria, que está preparada para ser fatorada em frações parciais.

2) Fatore o denominador.
No caso presente, o denominador fatora-se como x 3 − 2 x 2 − 8 x = x( x − 4)( x + 2) .

3) Decomponha a função racional em uma soma de funções racionais básicas através de frações
parciais.
4 x 2 − 28 x − 16 4 x 2 − 28 x − 16 A B C
No caso da função racional 3 2
basta escrever 3 2
= + + .
x − 2 x − 8x x − 2x − 8x x x−4 x+2
Usando algum método para resolver esta equação (por exemplo, calculando a soma das
parcelas do lado direito e resolvendo o sistema de equações lineares que se obtém igualando
termos de mesmo grau), obtemos A=2, B=-8/3 e C=14/3.

4) Se o denominador de uma função racional básica é da forma (ax+b), use a substituição


u=(ax+b).
 4 x 2 − 28 x − 16   2 8 3 14 3 
Neste exemplo, temos ∫  x 3 − 2 x 2 − 8x dx = ∫ 5dx + ∫  x + x − 4 + x + 2 dx e esta última
 5 +

integral se resolve facilmente usando as substituições indicadas para cada parcela.

12
5) Se o denominador possui fatores lineares repetidos da forma (ax+b)k, use k frações parciais
correspondente.
 3x 2 + 4 x + 2 
Por exemplo, para calcular a integral ∫  x( x + 1) 2 dx usamos a decomposição em frações
3x 2 + 4 x + 2 A B1 B2
parciais, que tem a forma 2
= + + .
x( x + 1) x x + 1 ( x + 1) 2
Resolvendo esta equação, obtemos A = 2, B1 = 1, B2 = – 1.
3x 2 + 4 x + 2 2 1 1 
Portanto, temos ∫ 2
dx = ∫  + − dx e esta última integral se resolve
2 
x( x + 1)  x x + 1 ( x + 1) 
facilmente através de substituições indicadas (u = ax + b) para cada parcela.

Caso quadrático
Trata-se do caso em que o denominador não é fatorável apenas em fatores lineares; o
denominador apresentará, portanto, termos quadráticos (repetidos ou não).
8 x 2 + 3 x + 20
Consideremos a integral ∫ 3 dx
x + x2 + 4x + 4

1) Reduza as funções racionais impróprias a frações próprias através de divisão.


Neste exemplo, já partimos de uma função própria e esta etapa já está feita.

2) Fatore o denominador.
No caso presente, o denominador se fatora como
x 3 + x 2 + 4 x + 4 = x 2 ( x + 1) + 4( x + 1) = ( x + 1) 2 ( x 2 + 4)
Observe que o fator x2+4 é irredutível (isto é, não pode ser escrito como o produto de dois
polinômios de grau 1 com coeficientes reais).

3) Decomponha a função racional em uma soma de funções racionais básicas.


8 x 2 + 3 x + 20 Ax + B C
Devemos escrever a função racional dada na forma 3 2
= 2 + .
x + x + 4x + 4 x + 4 x +1
Resolvendo esta equação, encontramos A = 3, B = 0 e C = 5. Dessa forma
8 x 2 + 3 x + 20 3x 5
3 2
= 2 +
x + x + 4x + 4 x + 4 x + 1

 8 x 2 + 3x + 20   3x 5 
4) Finalmente podemos calcular a integral ∫  3 2
dx = ∫  2 + dx fazendo
 x + x + 4x + 4   x + 4 x +1
substituições imediatas.

13
5) Se o denominador possui fatores quadráticos repetidos da forma (ax2 + bx + c)k, use k frações
parciais correspondentes.
x3 + x + 2
Por exemplo, para calcular a integral ∫ dx usamos a decomposição em frações
x( x 2 + 1) 2
x 3 + x + 2 A B1 x + C1 B2 x + C2
parciais, que tem a forma = + 2 + 2 .
x( x 2 + 1) 2 x x +1 ( x + 1) 2
Resolvendo esta equação, obtemos A = 2, B1 = – 2, C1 = 1, B2 = – 2 e C2 = 0.
x3 + x + 2  2 1 − 2x 2x 
Portanto, temos ∫ 2 2
dx = ∫  + 2 − 2 dx . Observe que a primeira e terceira
2 
x( x + 1)  x x + 1 ( x + 1) 
parcelas podem ser feitas por substituições óbvias; porém a segunda parcela parece diferente.
x3 + x + 2 2 2x 1 2x 
Reescrevendo tudo desta forma: ∫ x( x 2 + 1) 2 dx = ∫  x − x 2 + 1 + x 2 + 1 − ( x 2 + 1) 2 dx , o
problema se resolve facilmente.

Exercícios
10. Calcular as integrais
2 x 2 − x − 21
a) ∫ 2 dx
x −1
d) ∫ 2 x 3 − x 2 + 8x − 4 dx
4 x 2 + 13 x − 9 x 3 + 6 x 2 + 3 x + 16
b) ∫ 3
x + 2 x 2 − 3x
dx e) ∫ x3 + 4x
dx

3x 3 − 18 x 2 + 29 x − 4
c) ∫ ( x + 1)( x − 2)3 dx

Respostas de alguns exercícios


Página 5
33 652
1. (a) -4 (b) (c) (d) -7 (e) 2
4 3
(f) 80 (g) 1

Página 10
3
x6 2 2
2. (a) 3x + c (b) +c (c) x +c
6 3
7
5 5 1 1
(d) x +c (e) − (f) −
7 2x 2 3x 3
1 x3
(g) x + ln x + c (h) ln x − + c (i) + 3 ln x + c
x 3
x4 1 1 1
(j) + ln x − +c (k) sen5x + c (l) − cos 4t + c
4 x 5 4
x sen 2x
(m) − +c (n) sen x − cos x + c (o) sen x + cos x + c
2 4

14
(3x − 2)4 1 2
3. (a) + c (b) ln 3x − 2 + c (c) (3x − 2)3 + c
12 3 9
3

(d) −
1
+ c (e) −
1
+ c (f)
(x 4
+ 5 )
2
+ c
3(3x − 2) (x − 1)2 6

(g) ln 4x − 4x + 1 + c
2
(h)
(x 2
+ 3x )
5

+ c (i) sen x 2 + c
5

4. (a) 2x sen x + 2 cos x + c (b) − x 2 cos x + 2x sen x + 2 cos x + c


(c) −x cos x + sen x + c

20 72
5. (a) (b) 2 3 (c)
3 7
274 187
(d) (e) − (f) 16
9 24
2 − 2 5
(g) (h) ln 2 − ln 1 = 0,6931 (i)
4 4

3x 2 x2 11
6. (a) y (x ) = − x + 2 (b) y (x ) = + 3x +
2 4 4
1 4 x4 x2 1
(c) y (x ) = − cos 3x + (d) y (x ) = − + x +
3 3 4 2 4

7. y =
(x 2
)
+ 1
4

+ 3
8

13 25
8. Durante o primeiro minuto percorre-se m ; no segundo minuto, m.
3 3

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