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A integral de Riemann, criada por Bernhard Riemann, foi a primeira definição rigorosa de
uma integral de uma função em um intervalo. É baseada num método sofisticado de soma.
Primeiramente, como usual, é necessário fazer algumas definições.
Então,
xi − xi −1 ≤ Pn , i = 1, 2, 3,K, n
1.2. Somas de Riemann
Sejam f uma função definida em [a, b] e P: a = x0 < x1 < x2 < K < xn = b uma partição de
[a, b]. Para cada índice i ( i = 1, 2, 3, K , n ) seja ci um número em [ xi −1 , xi ] escolhido arbitrariamente.
Uma soma de Riemann para f em [a, b] é qualquer soma da forma
n
Rn = ∑ f (ci )∆xi , ci ∈ [xi −1 , xi ]
i =1
• Se f (ci ) > 0, f (ci )∆xi será a área do retângulo Ri determinado pelas retas x = xi −1 , x = xi ,
y = 0 e y = f (ci )
• Se f (ci ) < 0, f (ci )∆xi a área de tal retângulo será – f (ci )∆xi
Geometricamente:
Desse modo, geometricamente, a soma de Riemann pode ser interpretada como a diferença entre
a soma das áreas dos retângulos Ri que estão acima do eixo x e a soma das áreas dos que estão abaixo
do eixo x.
a L, quando Pn → 0 , ou seja:
n
lim Rn =
max ∆xi →0
lim
max ∆xi →0
∑ f (c )∆x
i =1
i i =L
se, para todo ε > 0 dado, existir um δ > 0 que só dependa de ε mas não da particular escolha dos ci ,
tal que
n
∑ f (c )∆x
i =1
i i −L <ε
Deste modo, L, quando existe, é único e denomina-se integral de Riemann ou integral definida
de f em [a, b] e denotado por
b
∫ f (x ) dx
a
∫a
f ( x ) dx = lim
max ∆xi →0
∑ f (c )∆x
i =1
i i
2
Observações:
1. O símbolo ∫ é referido como sinal da integral.
2. Escreve-se o símbolo dx após o integrando f ( x ) para indicar que x é a variável independente para f.
3. Os pontos finais a e b são os limites de integração.
3
Como o cálculo envolve ambos os processos de integração e diferenciação, vamos ver o que
acontece se tentarmos diferenciar a função A. Por definição,
A( x + h ) − A( x )
A' ( x ) = lim (2)
h →0 h
Por simplicidade, vamos supor que f é não negativa e que x > a . A fim de calcular o limite na
equação (2), consideremos o quociente da diferença
A( x + h ) − A( x )
(3)
h
para h > 0 . Como A( x + h ) é a área sob o gráfico de t = a até t = x + h e A( x ) é a área sob o gráfico
de t = a até t = x , a diferença A( x + h ) − A( x ) é a área sob o gráfico de t = x até t = x + h . Veja a
figura abaixo.
A(x+h)
A(x) y=f(x)
x
a x x+h
4
Teorema (Teorema Fundamental do Cálculo):
(b) Seja f contínua e integrável em [a, b] e seja F qualquer antiderivada de f em [a, b]. Então,
b
∫ f (x )dx = F (b ) − F (a )
a
Observação: A parte (b) do Teorema Fundamental explica o uso do sinal de integral para representar
ambas a antiderivada e a integral definida. Se F é qualquer antiderivada para f, temos
b
∫ f (x ) dx = [F (x ) + c]
b
a
a
5
Exemplo: Calcule ∫−1
x − 2 dx .
Exercícios
4 π 3
(d) ∫ (e) ∫ (f) ∫ 4x dx
3
x − 3dx sen x dx
0 0 1
3 x 2 − 1, x ≤ 1
(g) ∫
−2
f (x )dx , em que f (x ) =
x − 1, x > 1
5
2. Integral Indefinida
O processo para determinar uma função f ( x ) a partir de seus valores conhecidos e sua derivada
f ' ( x ) tem dois passos. O primeiro é encontrar uma fórmula que dê todas as funções que poderiam ter
f como derivada. Essas funções são chamadas primitivas de f, e a fórmula que fornece todas elas é
chamada integral indefinida de f. O segundo passo é usar o valor conhecido para selecionar a
primitiva particular desejada a partir daquelas na integral indefinida.
Devido à relação existente entre antiderivadas e integrais, garantida pelo Teorema Fundamental
do Cálculo, utiliza-se a notação:
∫ f (x )dx
para representar o conjunto de todas as primitivas ou antiderivadas de f, denominada integral
indefinida, sendo ∫ o símbolo de uma integral, a função f é o integrando de uma integral e x é a
variável de integração.
Uma vez que encontramos uma primitiva F de uma função f, as outras primitivas diferem dela
por uma constante. Indicamos isso em notação integral da seguinte maneira:
∫ f (x ) dx = F (x ) + C .
A constante C é a constante de integração ou constante arbitrária. Quando encontramos
F ( x ) + C , dizemos que conseguimos integrar e calcular a integral.
6
Muitas das integrais indefinidas necessárias ao trabalho científico são determinadas pela
inversão de fórmulas de derivadas. A tabela a seguir enumera várias formas integrais-padrão lado a
lado com as fórmulas das integrais que as originaram.
x n +1 d x n +1
= x n
∫ + C , n ≠ −1, n racional
n
x dx =
n +1 dx n + 1
d
∫ dx = ∫ 1 dx = x + C dx
(x ) = 1
cos kx d cos kx
∫ sen kx dx = − k
+C −
dx k
= sen kx
sen kx d sen kx
∫ cos kx dx = k
+C
dx k
= cos kx
d
∫ sec
2
x dx = tan x + C tan x = sec 2 x
dx
d
∫ cossec x dx = −cotan x + C
2
(− cotan x ) = cossec 2 x
dx
d
∫ sec x tan x dx = sec x + C dx
sec x = sec x tan x
d
∫ cossecx cotan x dx = −cossec x + C dx
(- cossec x ) = cossec x cotan x
1
∫ x dx = ln x + C
d
(ln x ) = 1
dx x
Essa tabela, evidentemente, não tem fim. Evidenciou-se aí, aquelas primitivas que são imediatas,
entretanto desenvolveremos o estudo de algumas técnicas que nos permitirão encontrar primitivas
quando não for tão evidente qual a família de funções que tem uma determinada derivada. As
chamadas técnicas de primitivação nos permitirão resolver situações que têm um caráter algumas
vezes bastante geral.
Além disso, a partir das propriedades das derivadas, poderemos estabelecer as propriedades das
integrais indefinidas. Essas propriedades facilitam, em alguns casos, a tarefa de se encontrar
primitivas.
7
Calcular uma integral indefinida às vezes pode ser difícil, mas depois de encontrá-la é
relativamente fácil verificar sua validade: diferencie (derive) o lado direito. A derivada deve ser igual
ao integrando. Faça isso com os resultados do exemplo anterior!
Exemplo 2.3: Verifique qual das funções dada abaixo é a primitiva da função f ( x ) = x cos x :
Esta é uma técnica que nos permite calcular integrais indefinidas da forma
∫ f (g (x )) g ' (x ) dx .
A idéia, basicamente, consiste em pensar ao contrário daquilo que fizemos quando derivamos a
função composta, ao utilizar a Regra da Cadeia.
De fato, para calcular ∫ f (g (x )) g ' (x ) dx , basta perceber que, se F é uma primitiva de f, ou seja,
F ' = f , então F ( g ( x )) é uma primitiva de f ( g ( x )) g ' ( x ) .
d
Com efeito, F ( g ( x )) = F ' ( g ( x )) g ' ( x ) = f ( g ( x )) g ' ( x ) .
dx
Assim,
∫ f (g (x ))g ' (x ) dx = ?
u = g ( x ); du = g ' ( x ) dx
∫ f (g (x ))g ' (x ) dx = ∫ f (u ) du = F (u ) + C = F (g (x )) + C
8
Observação: Considerando que ∫ k f ( x )dx = k ∫ f ( x )dx (k constante), temos
1
∫ f (x )dx = k ∫ k f (x )dx .
O que significa que, multiplicando o integrando por uma constante k e, em seguida, dividindo tudo por
k, nada muda.
3
Exemplo 2.5: Calcule ∫ (2 x + 1) dx .
∫ x cos x dx .
2
Exemplo 2.6: Calcule
1
Exemplo 2.8: Calcule ∫ 3x + 2 dx .
Esta técnica nos permite calcular integrais onde aparece o produto de duas funções, sendo que
nenhuma delas é a derivada da outra, pois, nesse caso, usamos a técnica da substituição.
A idéia, basicamente, é a de utilizar uma conseqüência imediata da derivada do produto de duas
funções. Temos,
[ f (x ) g (x )]' = f ' (x ) g (x ) + f (x ) g ' (x ) .
Assim, podemos escrever
f ( x ) g ' ( x ) = [ f ( x ) g ( x )] ' − f ' ( x ) g ( x ) .
Ou ainda, usando a propriedade da integral indefinida,
∫ f (x ) g ' (x )dx = ∫ [ f (x ) g (x )] dx − ∫ f ' (x ) g (x )dx ,
'
ou
∫ f (x ) g ' (x ) dx = f (x ) g (x ) − ∫ f ' (x ) g (x ) dx ,
que é a regra de integração por partes.
9
Exercícios
x + x2 1 1 3
(g) ∫ (h) ∫ x (i) ∫ x
2
dx + dx + dx
x2 x2 x
x5 + x + 1
(j) ∫ x2
dx (k) ∫ cos 5x dx (l) ∫ sen 4t dt
(m) − cos 2x dx
1 1
2 ∫2
(n) ∫ (cos x + sen x ) dx (o) ∫ (cos x − sen x ) dx
3. Calcule:
1
(a) ∫ (3x − 2)3 dx (b) ∫ 3x − 2
dx (c) ∫ 3x − 2 dx
1 2
(d) ∫ (3x (e) ∫ (f) ∫x
3
dx dx x 4 + 5 dx
− 2)2 (x − 1)3
8x − 4
∫ 4x ∫ (x ) (2x ∫ 2x cos(x )dx
4
(g) 2
dx (h) 2
+ 3x + 3)dx (i) 2
− 4x + 1
4. Calcule:
(a) ∫ 2x cos x dx (b) ∫ x sen x dx (c) ∫ x sen x dx
2
−1
(3 x5 2
)
+ 3 dx
3 1
(e) ∫ 2x 3 − 4 dx
0 1 3
(d) ∫ (f) ∫ 4 dx
2
3x + x + dx
0 x3 −2 x −1
π π
2x1
(g) ∫ 0
8 sen 2x dx (h) ∫
0 1 + x2
(i) ∫ (sen x
0
3 + sen 2x ) dx
7. Encontre a equação da curva que passa pelo ponto (1, 5) e cuja tangente tem coeficiente
angular f (x ) = x (x 2 + 1) .
3
10
2.2.3. Método da Integração por Substituições Trigonométricas
Se o integrando contém expressões das formas (a 2 − x 2 ) n , ( x 2 − a 2 ) n ou (a 2 + x 2 ) n , tente
fazer substituições imediatas (do tipo u = (a 2 − x 2 ) , u = ( x 2 − a 2 ) ou u = (a 2 + x 2 ) ), que serão úteis
desde que haja outros termos no integrando que simplifiquem a nova integral. Se não for este o caso,
proceda da seguinte forma para realizar uma substituição trigonométrica:
a) Desenhe um triângulo retângulo.
b) Identifique a hipotenusa e os dois catetos do triângulo retângulo; lembre-se de que um dos
lados do triângulo deverá representar uma das expressões ( (a 2 − x 2 ) , ( x 2 − a 2 ) ou (a 2 + x 2 ) )
que aparecem na integral.
c) Use as definições das funções trigonométricas e obtenha a substituição correspondente.
Não há necessidade de memorizar todas estas substituições; basta desenhar o triângulo apropriado e
ler as expressões correspondentes na figura.
Exemplos
Calcule as integrais:
1 1 x2 − 9
1) ∫x 2
16 − x 2
dx 2) ∫ 4 + x2
dx 3) ∫ x
dx
Exercícios:
9. Calcular as integrais:
dx dx 1
a) ∫ 16 − x 2
c) ∫ 3
2 2
e) ∫ x 2 − 36
dx
(6 − x )
dx dx
b) ∫ x 2 − 25 d) ∫
1
dx
f) ∫x 1+ x2
81 + x 2
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2.2.4. Método de Integração: Decomposição em Frações Parciais
Constitui-se de uma seqüência de passos que se usam para calcular integrais de funções
racionais da forma p(x)/q(x) onde p e q são polinômios em x e o grau de p é estritamente menor do
que o grau de q (funções racionais próprias).
A técnica de integração de funções racionais por fatoração em frações parciais é dividida em
dois casos: linear e quadrático.
Caso linear
Trata-se do caso em que o denominador é fatorável em diferentes fatores lineares (repetidos ou não).
5 x 3 − 6 x 2 − 68 x − 16
Consideremos a integral ∫ x 3 − 2 x 2 − 8 x dx
Concentramo-nos agora na fração própria, que está preparada para ser fatorada em frações parciais.
2) Fatore o denominador.
No caso presente, o denominador fatora-se como x 3 − 2 x 2 − 8 x = x( x − 4)( x + 2) .
3) Decomponha a função racional em uma soma de funções racionais básicas através de frações
parciais.
4 x 2 − 28 x − 16 4 x 2 − 28 x − 16 A B C
No caso da função racional 3 2
basta escrever 3 2
= + + .
x − 2 x − 8x x − 2x − 8x x x−4 x+2
Usando algum método para resolver esta equação (por exemplo, calculando a soma das
parcelas do lado direito e resolvendo o sistema de equações lineares que se obtém igualando
termos de mesmo grau), obtemos A=2, B=-8/3 e C=14/3.
12
5) Se o denominador possui fatores lineares repetidos da forma (ax+b)k, use k frações parciais
correspondente.
3x 2 + 4 x + 2
Por exemplo, para calcular a integral ∫ x( x + 1) 2 dx usamos a decomposição em frações
3x 2 + 4 x + 2 A B1 B2
parciais, que tem a forma 2
= + + .
x( x + 1) x x + 1 ( x + 1) 2
Resolvendo esta equação, obtemos A = 2, B1 = 1, B2 = – 1.
3x 2 + 4 x + 2 2 1 1
Portanto, temos ∫ 2
dx = ∫ + − dx e esta última integral se resolve
2
x( x + 1) x x + 1 ( x + 1)
facilmente através de substituições indicadas (u = ax + b) para cada parcela.
Caso quadrático
Trata-se do caso em que o denominador não é fatorável apenas em fatores lineares; o
denominador apresentará, portanto, termos quadráticos (repetidos ou não).
8 x 2 + 3 x + 20
Consideremos a integral ∫ 3 dx
x + x2 + 4x + 4
2) Fatore o denominador.
No caso presente, o denominador se fatora como
x 3 + x 2 + 4 x + 4 = x 2 ( x + 1) + 4( x + 1) = ( x + 1) 2 ( x 2 + 4)
Observe que o fator x2+4 é irredutível (isto é, não pode ser escrito como o produto de dois
polinômios de grau 1 com coeficientes reais).
8 x 2 + 3x + 20 3x 5
4) Finalmente podemos calcular a integral ∫ 3 2
dx = ∫ 2 + dx fazendo
x + x + 4x + 4 x + 4 x +1
substituições imediatas.
13
5) Se o denominador possui fatores quadráticos repetidos da forma (ax2 + bx + c)k, use k frações
parciais correspondentes.
x3 + x + 2
Por exemplo, para calcular a integral ∫ dx usamos a decomposição em frações
x( x 2 + 1) 2
x 3 + x + 2 A B1 x + C1 B2 x + C2
parciais, que tem a forma = + 2 + 2 .
x( x 2 + 1) 2 x x +1 ( x + 1) 2
Resolvendo esta equação, obtemos A = 2, B1 = – 2, C1 = 1, B2 = – 2 e C2 = 0.
x3 + x + 2 2 1 − 2x 2x
Portanto, temos ∫ 2 2
dx = ∫ + 2 − 2 dx . Observe que a primeira e terceira
2
x( x + 1) x x + 1 ( x + 1)
parcelas podem ser feitas por substituições óbvias; porém a segunda parcela parece diferente.
x3 + x + 2 2 2x 1 2x
Reescrevendo tudo desta forma: ∫ x( x 2 + 1) 2 dx = ∫ x − x 2 + 1 + x 2 + 1 − ( x 2 + 1) 2 dx , o
problema se resolve facilmente.
Exercícios
10. Calcular as integrais
2 x 2 − x − 21
a) ∫ 2 dx
x −1
d) ∫ 2 x 3 − x 2 + 8x − 4 dx
4 x 2 + 13 x − 9 x 3 + 6 x 2 + 3 x + 16
b) ∫ 3
x + 2 x 2 − 3x
dx e) ∫ x3 + 4x
dx
3x 3 − 18 x 2 + 29 x − 4
c) ∫ ( x + 1)( x − 2)3 dx
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3
x6 2 2
2. (a) 3x + c (b) +c (c) x +c
6 3
7
5 5 1 1
(d) x +c (e) − (f) −
7 2x 2 3x 3
1 x3
(g) x + ln x + c (h) ln x − + c (i) + 3 ln x + c
x 3
x4 1 1 1
(j) + ln x − +c (k) sen5x + c (l) − cos 4t + c
4 x 5 4
x sen 2x
(m) − +c (n) sen x − cos x + c (o) sen x + cos x + c
2 4
14
(3x − 2)4 1 2
3. (a) + c (b) ln 3x − 2 + c (c) (3x − 2)3 + c
12 3 9
3
(d) −
1
+ c (e) −
1
+ c (f)
(x 4
+ 5 )
2
+ c
3(3x − 2) (x − 1)2 6
(g) ln 4x − 4x + 1 + c
2
(h)
(x 2
+ 3x )
5
+ c (i) sen x 2 + c
5
20 72
5. (a) (b) 2 3 (c)
3 7
274 187
(d) (e) − (f) 16
9 24
2 − 2 5
(g) (h) ln 2 − ln 1 = 0,6931 (i)
4 4
3x 2 x2 11
6. (a) y (x ) = − x + 2 (b) y (x ) = + 3x +
2 4 4
1 4 x4 x2 1
(c) y (x ) = − cos 3x + (d) y (x ) = − + x +
3 3 4 2 4
7. y =
(x 2
)
+ 1
4
+ 3
8
13 25
8. Durante o primeiro minuto percorre-se m ; no segundo minuto, m.
3 3
15