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“O superorgânico” -A. L.

Kroebber
Prefácio por Kroebber O homem é o único animal
Diferenciação entre cultura e sociedade capaz de ambos em
consistência.

Os indivíduos se libertam do aparato biológico por meio da cultura


Críticas da antropologia contemporânea

➔ Antíteses complementares, equilíbrio de contrários que se excluem.


Corpo X Alma Físico X Mental
Vital X Social

A cada dezena de situações onde essas situações se separam,


há outras milhares onde são indissociáveis.

Página 233: Como se constrói, dentro de sociedades/culturas humanas, a originalidade, o


não previsível? A criatividade seria o fator “humano”?

Crianças são os primeiros antropólogos?

Evolução e perda. Até que ponto a evolução mantém a “essência” da Natureza?


Humanos evoluem a si mesmos? Uma vez que pássaros um dia, metaforicamente
falando, evoluíram e tiveram asas, mas os humanos estudaram física, matemática,
geografia, etc… e agora podem cortar os céus até para fora da órbita terrestre.

Falando em civilizações -sociedades humanas- o processo de evolução é consciente,


diferente dos demais animais. Há uma conservação -in memoria- daquilo de se torna
“obsoleto” e aquisição de novas “habilidades”/costumes. Organicamente, há
desaparecimento do antigo e o novo toma seu lugar. Nos demais animais, o ancestral não
se vale das aquisições de seus descendentes, diferente das civilizações humanas
(exemplo: se há um novo empreendimento hoje, pessoas que nasceram muito antes
podem se valer de seus serviços)
Evolução orgânica está ligada a processos hereditários, enquanto a evolução social
não está diretamente ligada a estes.

Diferença racial diferente de Diferença Individual(de grupo, na maioria das vezes)


ou seja, não adianta procurar diferenças genéticas entre árticos e esquimós,
pois são da mesma espécie mesmo possuindo necessidades alimentares e
“sociais” diferentes.
É notável que muitas vezes a tão procurada diferença entre as civilizações se dá no
“outro plano”: a alma. O que a anatomia limita, a mente torna possível seja na
imaginação ou na invenção.
Orgânico e Social se correlacionam em diferentes níveis nos humanos e nos animais.
Embora muito diferentes, uma vez que a linguagem humana é muito mais complexa e
estruturada que a animal, mas ambas exprimem emoções, ideias e são compreendidas
pelo interlocutor. Mas nos animais, essa linguagem é intrínseca e não pode vir a ser
símbolo.
Não é comum que um cachorro seja ensinado a latir, da mesma forma que ele não
poderia, nem mesmo se criado por gatos, aprender a miar. A linguagem humana não é
hereditária, portanto, se um bebê chinês for criado por alemães sem nenhum contato
com sua origem biológica não falará a língua chinesa espontaneamente, mas sim o
alemão, mas a convivência não lhe daria olhos azuis e cabelos loiros, esse é a herança
genética/orgânica.

Gritos, gemidos e sons guturais não constituem absolutamente a linguagem, mas nem
por isso não são formas de comunicação. São para os humanos o que os latidos são para
os cachorros e os miados para os gatos: sons expressivos “inerentes” a natureza
constituinte.

Página 243. A capacidade humana de transformar -gradativamente- sons não-


estruturados em linguagem é parte da realização humana. Logo, seria essa a semelhança
entre as mais diferentes e distantes civilizações? Mesmo que uma língua seja mais
dotada de regras e exceções que outra não há distinção empírica sobre simplicidade e
complexidade.

A moda, criação humana e parte das culturas, é parte integrante da análise de pessoas
individualmente, da expressão de um povo. Convenções como: preto é luto e branco é
paz são meramente sociais e culturais.

As diferentes culturas se valem de seus próprios códigos para comunicação. E desse


modo as diferentes interjeições são projetadas na culturas e refletem na vida social e
identificação regional. Significado e compreensão estão ligados ao aprendizado.

O homem constrói seu habitat de forma diferente dos animais, ele cria
ferramentas/meios não “naturais”. O ser humano aprende o ofício de construir, serrar e
pregar -geralmente com outro ser humano- e pode passá-lo de modo diferente ou
aprimorar para si próprio aquele saber-fazer. O homem conhece e aprimora
constantemente, as vezes sem perceber e sem fatores externos, a criatividade é
suficientemente criada pela necessidade de um espaço mais estruturado/resistente ou
mais quente ou mais frio.
Social/Associar-se: formigas se associam e humanos se associam, de formas diferentes e
por razões diferentes. Uma vez que as as formigas não escolhem estar em conjuntos nem
formam civilizações, diferente dos humanos. Civilizações não são orgânicas, nem
derivam geneticamente.
A genética passa para as formigas tudo que elas precisam para agrupar-se: cheiro,
detalhes intraespecíficos e a hereditariedade conserva tudo que elas não conseguem
distinguir como seres particulares.

Atividade mental dos animais é instintiva, vem em parte da experiência -conteúdo- e


outra da própria mente -tradição. O instinto é inerente, ficará marcado, é um padrão
inextinguível. As diferenças sociais dão veracidade as coisas.

Página 248. Os colonizadores portugueses se valeram da “diferença social” que dá valor


as coisas para explorar os nativos indígenas ao chegar no Brasil? Se sim,

Civilizações não são orgânicas, segundo Kroebber, nem derivam geneticamente. Mas os
instintos, uma vez que ficará marcado no animal -humano ou não- para sempre e é
inerente tanto ao homem/mulher como aos demais animais. É possível dizer que os
instintos são orgânicos? Se sim, implicará dizer que as diferenças sociais também o são?

O homem é o animal que:


• usa roupas;
• usa fogo;
• fala;
• usa e faz ferramentas.
São muitos os predicados e distinções individuais entre os homem e os demais
animais.

Aristóteles concluiu que “o homem é um animal político”, mas desde a Grécia Antiga
até aqui a palavra político já admitiu vários sentidos. Mais fielmente, é utilizado o termo
social. Durkheim chega ao conceito de “organismo social”, onde, para ele, os integrantes
atuam como organismo vivo como partes que funcionam como um todo. A civilização
tem constituição orgânica e também social. O homem é pois, um “animal social”

As diferenças “raciais” não são orgânicas, mas estão ligadas à civilização. Ou seja, não
são inatas.

A dificuldade enfrentada pela Antropologia é que, diferente das demais ciências, homem
não é um objeto estático, sem vontades, ele altera seu pensamento pelo debate, pelas
novas concepções que lhe são apresentadas. Mas esse debate só é possível se houver um
problemas a ser resolvido, esses que, são criados pelos próprios homens.
Conclusão: a Antropologia, feita por homens, deve se preocupar em estudar a
civilização; relações entre problemas, criados por homens, e soluções, idealizadas por
homens.

Kroebber considera os fatos históricos erroneamente racionais. Ora atribuídos a caudas


obscuras -no sentido de não descobertas- causas orgânicas ora sujeitos a debate. Ele não
descarta a possível influência hereditária nas relações sociais.

O orgânico não deve ser descartado pelo social. Como já dito, o homem é um animal
social e sua genética constitui parte dele, a parte orgânica.
Kroebber trata como
CIVILIZAÇÃO X HEREDITARIEDADE beirando a intolerância
é impossível sustentar que esses dois “conceitos” sejam dissociados
o progresso é muito mais provável quando campos oposto conversam
e debatem

off: amo os shades que sempre rolam nesses livros.

[página 255] O Estado de Israel, criado pela ONU pós- Segunda Guerra Mundial, é
considerado uma civilização transportada? (segundo período do segundo parágrafo)

Le Bon, citado por Kroebber, diz que o povo é mais governado pelos mortos que pelos
vivos. Ele estabelece -ou procura fazê-lo- importância nas hereditariedades
(Muçulmanos xiitas, por exemplo). O corpo e o tronco de todas as civilizações repousam
e se constituem no passado.
Quando um animal evolui por aquisição por milhares de anos, reptis para aves, é
possível que se constitua uma espécie nova.
A civilização não se satisfaz com a ciência biológica.

Lester Ward, botânico, paleontólogo e sociólogo americano, argumenta que a


hereditariedade por aquisição deve realizar-se, ou então o progresso não seria possível.
Ou seja, ele acreditava que as conquistas evolutivas devem, em exemplo raso, ser
passadas de pais para filhos.

Herbert Spencer chegou a conclusão da hereditariedade adquirida por motivos


semelhantes. Acreditava que dificilmente poderia questionar uma questão tão técnica de
Biologia a não ser que esta lhe afeta-se tão vitalmente.

R. R. Marett, escreveu que “a Antropologia é filha de Darwin” e ainda a definiu como


“a história inteira do homem tal como é iluminada e penetrada pela ideia da evolução”.
A eugenia é uma confusão de propósitos de criar homens melhores e de dar aos homens
melhores ideais, seria uma estratégia orgânica para atingir o social, atalho biológico para
fim moral. Visa a higiene social de um povo. É uma falácia, uma miragem.

Toda civilização existe apenas na mente, não é a matéria transmitida por gerações, mas
os ideias, no sentido platônico, que são passadas por gerações.

Físico/Mental/Social

Ao ganhar dinheiro é mais provável que o afortunado se torne detentor de capacidade,


poder, mas para exercê-lo e necessário aptidão intensa para aumentá-lo.

Gal Pearson, diz que a hereditariedade não é a mola da civilização mas não nega que
esta opera tanto na mente como corpo. Continua dizendo que a civilização não é
resultado da mente, mas dos corpos ou corrente de produtos do exercício mental.
A atividade mental é orgânica, então tudo que diz respeito a ela nada prova e,
consequentemente, não diz respeito aos acontecimentos sociais. A mentalidade refere-se
ao indivíduo como único ser

Arthur Conan Doyle em seus escritos de Sherlock Holmes chegou a afirmar que só é
possível prever o que um grupo de pessoas faria. E que o homem -indivíduo- é mais
complexo e, portanto, impossível de prever. Do ponto de vista da antropologia, essa
afirmação é correta? SIM

As variações de competição englobam as relações: indivíduo e indivíduo;


indivíduo contra indivíduo. Isolar traços e solar indivíduos é a chave para estudar a
hereditariedade no método mendeliano.

“Mil indivíduos não fazem uma sociedade, mas são a base potencial para uma
sociedade. E também para outras mil outras sociedades potenciais.” [página
263]

Outra narrativa diz que a hereditariedade, física e mental, deve ser deixada como
reserva. E, por isso a civilização deve ser entendida pela análise psíquica ou
explicada pelos experimentos de hereditariedade. Um exemplo diz que o destino
das nações pode ser predito por meio de estudos da constituição orgânica de seus
membros, mas isso resultaria na suposição de que a sociedade é mera coleção de
indivíduos, que é apenas um agregado de atividades psíquicas e não algo que
transcende o inato, ou seja, não haveria espaço para o social e esse se resolveria
totalmente no mental, no físico.

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