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Resumo: A perda de carga é o objetivo de estudo deste experimento, que visa medir
a diferença de pressão em acessórios hidráulicos, onde um dos sensores que são
conectados ao manômetro está ligado de um acessório hidráulico, e o outro é
conectado logo depois, justamente para medir a diferença de pressão entre os dois
pontos e tornar possível a leitura da perda de carga provocada pelo mesmo, o
experimento foi executado aumentando as vazões e depois diminuindo-as, para
analisar as perdas de acordo com o aumento do fluxo de água e para efeitos de
comparação, para que isto ocorresse de maneira correta foi necessário que o sistema
todo estivesse selado e sem bolhas de ar, para não comprometer os resultados. As
leituras foram feitas diretamente nos manômetros, para diversos acessórios e para
tubo reto. Como a calibração do sistema não foi ideal, foi considerada a diferença
inicial das leituras para efeitos de cálculos. Como resultado verificou-se que na maioria
dos casos se obteve resultados diferentes dos teóricos.
1
denominada perda de pressão V = velocidade média do escoamento
(Sistemas de ventilação ou exaustão) do fluido
ou perda de carga (Sistemas de g = aceleração da gravidade
bombeamento de líquidos). Esta perda
de energia é devida principalmente ao λ = fator de resistência ao escoamento
atrito do fluído com uma camada ou fator de atrito.
estacionária aderida à parede interna
do tubo (BRAGA, 2009). O fator de atrito λ, é chamado de fator
de atrito de Fanning, mas é comum
No cotidiano a perda de carga é muito encontrar na literatura a definição do
utilizada, principalmente em instalações fator de atrito de Darcy, λD. No entanto,
hidráulicas. Por exemplo, quanto maior as duas definições são correlacionadas
as perdas de cargas em uma por λD=4λ. (Leal, 2005).
instalação de bombeamento, maior
será o consumo de energia da bomba. É conveniente lembrar que um
Para estimar o consumo real de escoamento pode ser classificado duas
energia é necessário que o cálculo das formas, turbulento ou laminar. No
perdas seja o mais preciso possível. escoamento laminar há um
escoamento disciplinado das partículas
fluidas, seguindo trajetórias regulares,
2.1. Tipos de perda de carga sendo que as trajetórias de duas
partículas vizinhas não se cruzam. Já
Podemos classificar as perdas de duas no escoamento turbulento a velocidade
formas: perdas de carga distribuídas ou num dado ponto varia constantemente
primárias e perdas de carga localizadas em grandeza e direção, com trajetórias
ou secundárias. A perda de carga total irregulares, e podendo uma mesma
é considerada como a soma das duas. partícula ora localizar-se próxima do
eixo do tubo, ora próxima da parede do
A perda de carga distribuída se deve tubo. Em geral, o regime de
aos efeitos do atrito no escoamento escoamento na condução de fluídos no
completamente desenvolvido em tubos interior de tubulações é turbulento,
de seção constante. Já a perda de exceto em situações especiais, tais
carga localizada se deve ao fato dos como escoamento a baixíssimas
vários acessórios que uma tubulação vazões e velocidades.
deve conter como: válvulas, registros,
luvas, curvas, etc (BRAGA, 2009). Para regime laminar, isto é, Re<2000, o
coeficiente de atrito (λ) independe da
rugosidade, sendo:
Onde:
L = comprimento do tubo
D = diâmetro do tubo
2
tabelado segundo o tipo de acessório,
o material utilizado e o diâmetro da
tubulação, como mostra a tabela 01. Se
substituirmos um certo acessório por
uma tubulação retilínea com o
comprimento igual ao comprimento
equivalente (com igual material e
diâmetro) ambos originariam a mesma
perda de carga.
Acessório ComprimentoEquivalente(m)
Válvula Gaveta (1") 0,108
Redução (32>25mm) 0,12
(Figura 01 – Gráfico do Fator de Atrito) Redução (25>20mm) 0,094
Fonte:http://www.ufrrj.br/posgrad/cpeq/pagina Curva 90°(20mm) 0,228
s/docs_teses_dissert/dissertacoes_docs_200 Cotovelo 90°(20mm) 0,513
Ampliação (20>25mm) 0,577
5/adelson.pdf
Cotovelo 90°(25mm) 0,094
Curva 90°(25mm) 0,289
Ampliação (25>32mm) 0,12
Cotovelo 90°(32mm) 0,831
Tê(20mm) Conf 90° 0,856
2.1.2. Perda de carga localizada Redução (32>20mm) 0,258
Ampliação (20>32mm) 0,12
Como dito anteriormente, o
escoamento num sistema de tubos
pode necessitar passar por uma
diversidade de acessórios, curvas ou
mudanças súbitas de área. Perdas de
carga adicionais são encontradas,
Tabela 01 – Comprimento Equivalente
sobretudo, como resultado da
Teórico
separação do escoamento. A energia é
eventualmente dissipada pela mistura
violenta nas zonas separadas. Essas Uma outra forma de representar a
perdas serão menores e denominadas perda de carga nos acessórios (hac) é
perdas localizadas se o sistema definindo a mesma na forma
consistir em longos trechos de seção (CARVALHO, 2007):
constante.
3
3. Materiais e Métodos Os acidentes utilizados durante o
processo aos quais os manômetros
O experimento de perda de carga foi estão ligados estão descritos abaixo:
realizado em circuito fechado,
conforme a figura abaixo: Acessório
Válvula Gaveta (1")
Redução (32>25mm)
Redução (25>20mm)
Curva 90°(20mm)
Cotovelo 90°(20mm)
Ampliação (20>25mm)
Cotovelo 90°(25mm)
Curva 90°(25mm)
Ampliação (25>32mm)
Cotovelo 90°(32mm)
Tê(20mm) Conf 90°
Redução (32>20mm)
Ampliação (20>32mm)
4
Abriu-se totalmente a válvula gaveta e Outro fator a se avaliar são possíveis
baixou-se a vazão até zerar imperfeições e ou incrustações no
acompanhando a variação e pressão. interior da tubulação em estudo, o que
poderia gerar uma perda de carga
3.3 Avaliação da perda de carga em ainda maior, e conseqüentemente um
tubo reto: fator de Fannig maior que o a teoria
demonstra.
Fechou-se a válvula de bloqueio 1
(VB1) e abriu-se a 2 (VB2), de modo É observado ainda que para vazões
que o circuito com acidente ficasse baixas a variação é ainda maior, e
inativo; diminui drasticamente conforme se
aumenta a vazão na tubulação.
Mediu-se a queda de vazão pelo
manômetro somente para tubo reto. A Em anexo seguem dados
finalidade é determinar o fator de atrito experimentais obtidos e utilizados para
real em um tubo reto com diâmetro traçar o gráfico a seguir.
nominal de 25mm.
4.2. Comprimento equivalente
5
Fatorde Fanning-Cálculado xTeórico
0,060
0,050
0,040
0,030
0,020
g
nrd
e
iF fa
to
0,010
0,000
0,000 5000,000 10000,000 15000,000 20000,000 25000,000 30000,000
Raynolds
2,000
1,500
1,000
0,500
n
tEm
C
p
rie
o q
u
a
v
l()
0,000
5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Vazão (L/min)
7º -Cotovelo 25mm
6
Comprimento Equivalente - teste 1
7,000
6,000
5,000
4,000
3,000
2,000
1,000
q
un
tE
a
v
l() m
C
p
rie
o
0,000
5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Vazão (L/min)
5,00
4,00
3,00
2,00
qn
tE
.() m
C
p
o
rie
1,00
0,00
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º
Acessório
Gráfico 4 – Comparativo
7
Leq. Cálculado x Leq. Teórico - Vazão Baixa
8,00
7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
m
2,00
qn
tE
.() C
p
o
rie
1,00
0,00
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º
Acessório
Gráfico 5 – Comparativo
8
as características do fluido, como
incrustações etc.
6. Referências Bibliográficas
9
7. Anexos
Figura 04 – Manômetros
10
Figura 09 – Rotâmetro
Cálculo da área
r = raio (m)
11
0,0137
12° 0,0275 5 5,94E-04
0,0137
13° 0,0275 5 5,94E-04
0,0107
14° 0,0215 5 3,63E-04
Tabela 02 – Diâmetro e Área de escoamento
A = área (m²)
ρ= densidade (kg/m³)
12
Tabela 05 – Primeiro teste
0,025= diâmetro
13
15 2,5E-04 0,69 0,020 0,007
25 4,2E-04 1,15 0,018 0,006
Tabela 08 – Segundo teste
Calculo do Nº Reynolds
Reynolds
Vazão Vazão Velocidad
Reynolds
[L/min] [m³/s] e [m/s]
14
Tabela 11 – segundo teste
2,000
1,500
1,000
0,500
0,000
O
l(H
2
) q
u
a
vn
tE m
C
p
rie
o
5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Vazão (L/min)
7º -Cotovelo 25mm
6,000
5,000
4,000
3,000
2,000
1,000
0,000
O
l(H
2
) q
u
a
vn
tE m
C
p
rie
o
5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Vazão (L/min)
15
Gráfico 7 – Comprimento equivalente
16
Vazãobaixa- 5L/min VazãoAlta- 25L/min
Acessório K
LEq. Teórico LEq. Cálculado LEq. Teórico LEq. Cálculado
1º - Valvulagaveta(1") 0,15 0,331 0,20 0,52 0,17
2º - Redução 32mm>25mm 0,13 0,367 1,92 0,57 1,26
3º- Redução 25mm>20mm 0,13 0,287 1,40 0,45 1,09
4º - Curva90º 20mm 0,4 0,697 0,37 1,09 0,15
5º - Cotovelo 20mm 0,9 1,569 1,16 2,45 0,66
6º - Ampliação 20mm>25mm 0,8 1,764 0,96 2,75 0,70
7º - Cotovelo 25mm 0,13 0,287 0,94 0,45 0,60
8º - Curva90º 25mm 0,4 0,882 0,34 1,38 0,18
9º - Ampliação 25mm>32mm 0,13 0,367 2,38 0,57 1,15
(va
10ºza
-Cndo)
otovelo 32mm 0,9 2,538 1,38 3,96 0,92
11º - Tê cotovelo 20mm 1,5 2,615 0,48 4,08 0,40
12º - Redução 32mm>20mm 0,28 0,790 6,44 1,23 4,80
13º - Ampliação 20mm>32mm 0,13 0,367 7,01 0,57 2,08
Valvulagaveta(1") meio aberta - 1,30 - 0,56
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