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METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO 2007/2008

TEXTO DE APOIO

O RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO

1. O que é?

O relatório é o suporte escrito (documento) que se elabora no sentido de comunicar os


resultados de uma investigação e os procedimentos adoptados. O relatório deve dar uma ideia global
de todo o processo da investigação. No domínio académico pode adquirir a forma de uma tese
(dissertação).

2. Como se estrutura?

Regra geral o relatório científico clássico é composto de 5 secções: Introdução, Revisão de


Literatura, Metodologia, Apresentação de Resultados e a Discussão e Conclusão.

No caso de dissertações e teses, as secções correspondem a capítulos que levam os títulos


expressos como consta da Figura 1.

Capítulo 1 – INTRODUÇÃO

Capitulo 2 – REVISÃO DE LITERATURA

Capitulo 3 – METODOLOGIA

Capitulo 4 – APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

Capitulo 5 – DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

Referências Bibiográficas

No caso de artigos de revisão científica ou de trabalhos académicos curriculares, a introdução e

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a revisão de literatura podem ser reunidos numa única secção, a iniciar o trabalho sem título expresso.

2.1 Introdução

Segundo Azevedo (2000), a introdução inclui, pela ordem julgada mais conveniente, os
elementos de apresentação do tema e do trabalho de investigação. Entre esses elementos contam-se
os seguintes:

1. interesse do tema;

2. enquadramento teórico dos assuntos tratados;

3. definição do problema;

4. referência geral ao objectivo do trabalho;

5. pressupostos das posições assumidas e sua fundamentação lógica;

6. indicação precisa dos objectivos e enumeração das hipóteses teóricas ou questões


empíricas a que se pretende responder (quando a natureza do problema não torna possível
a formulação de uma hipótese, formula-se apenas o problema/questão de investigação);

7. explicitação quer das variáveis independentes ou preditoras quer das variáveis dependentes
ou criteriais e indicação das previsões de resultados;

8. explicitação da planificação global dos conteúdos das diversas partes do trabalho.

Note-se que as expressões Capítulo 1 e Introdução costumam ser omitidas em artigos e em


trabalhos de mais reduzida extensão. Deve ainda salientar-se que um trabalho académico ou um
artigo de revista científica, que se limitem a algumas dezenas de páginas, não são divididos em
capítulos e costumam começar com a introdução logo a seguir ao título, mas sem usar a palavra
introdução.

Alguns autores de teses e dissertações preferem dividir este primeiro capítulo em dois, o
primeiro dos quais, mais breve, constitui a introdução propriamente dita, e o segundo, mais de-
senvolvido, contém o enquadramento teórico.

A estrutura clássica do relatório costuma começar com o mais geral (introdução), passar
depois para o mais particular (revisão da literatura, metodologia e resultados) e concluir
novamente com o mais geral (discussão e conclusão). Também é importante que o investigador
mantenha um padrão de escrita no decorrer do texto. Uma boa dica é começar cada capítulo com um

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parágrafo de introdução ao que vai ser o assunto abordado e encerrar com uma subsecção de
“Considerações Finais” em que pode resumir o capítulo e salientar os seus aspectos mais relevantes
(Moro, et al, 2004).

2.2 Revisão de Literatura

A Revisão de Literatura destina-se a reunir informação sobre a investigação realizada em


áreas próximas à que está a ser investigada.

A revisão da literatura inclui os seguintes elementos:

1. definição dos critérios que foram usados para a delimitação da área de


investigação que se vai rever, directamente relacionada com o presente trabalho;

2. identificação dos trabalhos (empíricos) realizados por outros investigadores em


áreas que se aproximam daquela que nos ocupa e resumo da metodologia de
investigação e dos resultados obtidos em cada um desses trabalhos;

3. sínteses gerais do resultados que foram obtidos por outrem e que são
considerados relevantes para o presente trabalho.

2.3 Metodologia

O capítulo Metodologia destina-se a dar informação sobre os procedimentos gerais usados na


pesquisa empírica, os instrumentos utilizados e a relatar a maneira como os dados foram recolhidos.
Inclui normalmente os seguintes elementos:

1. alusão ao enfoque de investigação (quantitativa vs qualitativo vs misto) e apresentação do


design ou plano metodológico do estudo;

2. descrição da população alvo, da população acessível, da amostra dos participantes utilizada e


do processo de definição da amostra;

3. justificação dos instrumentos escolhidos;

4. descrição dos instrumentos usados (v.g., testes, questionários, entrevistas);

5. considerações sobre a fiabilidade e validade dos instrumentos;

6. descrição dos procedimentos adoptados no estudo.

Os instrumentos usados são descritos, mas em regra não são incluídos neste capítulo. Costumam

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ser integralmente reproduzi-dos nos apêndices, com o mesmo formato com que foram apresentados
aos participantes.

Note-se que a palavra sujeitos caiu em desuso e deverá ser substituída por participantes ou, em
estudos de natureza etnográfica, por informantes. Em estudos de caso, os informantes ou
respondentes correspondem à amostra dos estudos de índole mais quantitativa.

Os resultados que se referem às dimensões psicométricas dos instrumentos, como, por exemplo, os
resultados que dizem respeito à fiabilidade ou à validade, podem ser apresentados neste capítulo. Em
alternativa, quando a investigação tem como objectivo primário o estudo de instrumentos, estes
resultados de índole métrica aparecerão no capítulo Resultados.

2.4 Resultados

O capítulo Resultados destina-se a informar o leitor sobre as respostas que os dados obtidos
forneceram em relação às questões empíricas formuladas no início do trabalho. Inclui entre outros os
seguintes elementos:

1. descrição dos resultados obtidos, por referência às hipóteses e previsões iniciais, com
ilustração através de figuras e quadros considerados convenientes;

2. descrição dos métodos utilizados para o tratamento dos dados;

3. indicação dos testes estatísticos aplicados;

4. informação sobre a confirmação ou não confirmação das previsões iniciais.

Em regra, os resultados são apresentados tendo em conta a ordem das questões empíricas do
trabalho, e não a ordem dos instrumentos utilizados. Como em tudo, a lógica interna é que determina a
sequência dos assuntos.

2.5 Discussão e Conclusão

O último capítulo, Discussão e Conclusão constitiu uma reflexão sobre os resultados


encontrados. Inclui entre outros os seguintes pontos:

1. discussão dos resultados obtidos por referência às questões empíricas, hipóteses ou


previsões iniciais;

2. considerações sobre a validade dos resultados bem como sobre a legitimidade de

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possíveis generalizações, tendo em conta as ciscunstâncias da amostragem utilizada e da
metodologia seguida;

3. limitações impostas pela imperfeições do processo de amostragem ou da metodologia


seguida;

4. considerações sobre o interesse e novidade dos resultados obtidos;

5. ligação entre os resultados verificados e o estado actual dos conhecimentos sobre a


matéria em questão;

6. sugestões para aplicação prática dos resultados obtidos;

7. problemas que se levantam com a presente investigação e pistas para prosseguir com
investigações futuras.

2.6 Abstract

O Abstract é um resumo de umas 50-150 palavras que contêm a informação principal do estudo.
No Abstract faz-se uma indicação expressa do tema que é objecto do estudo, da metodologia seguida
e dos resultados obtidos. A importância do Abstract reside em proporcionar ao leitor elementos que lhe
permitam decidir sobre a pertinência ou não da leitura do relatório completo.

2.7 Referências Bibliográficas

A secção Referências consta de uma lista de fontes citadas no relatório de investigação. O estilo
de apresentar referência varia mas o mais recomendado é usar as normas da APA que inspiraram
também as normas adoptadas pela Revista Portuguesa de Educação (CIED-UM). Importante: não se
deve confundir Referências Bibliográficas com Bibliografia; a Bibliografia inclui, para além das fontes
citadas no texto do relatório, aquelas fontes que não foram citadas no relatório mas que foram também
consultadas e utilizadas pelo(s) autor(es). O quadro 2 resume o modo de citar as diferentes fontes.

Livro
APELIDO, Nome (data da publicação). Título do livro em itálico. Local de edição: Editora.

APPLE, Michael (1979). Ideology and Curriculum. Boston: Routledge & Kegan Paul.
Livro editado pelo próprio autor
APELIDO, Nome (Ed) (data da publicação). Título do livro em itálico. Local de edição: Editora.

GARCIA HOZ, Vitor (Ed) (1994). Problemas e métodos de investigacion en educación. Madrid: Rialp
Capitulo de livro
APELIDO, Nome (data da publicação). Título do artigo. In Nome e Apelido do editor/coordenador/organizador

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do livro (Ed. / Coord. / Org.), Título do livro em itálico. Local de edição: Editora, páginas (inicial e final).

BRAVO, Mª Pilar C. (1992). Los Métodos de Investigación en Educacion. In Mª P. COLÁS BRAVO & L. B.
EISMAN (Ed) Investigación Educativa. Sevilha: Ediciones Alfar. 43-67.
Artigo de revista de carácter científico
APELIDO, Nome, (data da publicação). Título do artigo. Nome da revista em itálico, vol. (nº), Local de Edição:
Editora: páginas de início e fim do artigo.

DIAS, Paulo (2000). Hipertexto, hipermédia e media do conhecimento: representação distribuída e


aprendizagens flexíveis e colaborativas na Web. Revista Portuguesa de Educação, vol. 13, nº 1, Braga:
Universidade do Minho, 141-167.

Artigo de jornal ou revista de carácter divulgativo


APELIDO, Nome, (data da publicação). Título do artigo. Nome da revista em itálico, pág, data.

MATOS, João Filipe (1987). Os computadores e a escola. O Público, pág. 26, 05/04/1987
Referência do ERIC
BERGIN, John; WALWORTH, Peter (1999). Developping a course in classroom behaviour: a study. ERIC
Clearinghouse on Teacher Education, ED 429 071.

Tese Doutoral (não publicada)


MORAIS, Luís (2000). Elaboração e validação de um sistema de indicadores para avaliar programas
educativos: um estudo exploratório. Tese de Doutoramento não publicada. Universidade de Coimbra.

Comunicação apresentada em congresso (não publicada, fotocopiada)


APELIDO, Nome (data). Título em itálico. Comunicação apresentada no ... segue a apresentação da reunião
científica, realizado na cidade e local, data do encontro.

PEREIRA, Duarte C (1991) Aprendizagem e hipertexto. Comunicação apresentada no I Congresso da SPCE:


Situação Actual e Perspectivas. Lisboa, 8 a 10 de Dezembro.
Comunicação publicada em actas de congresso
APELIDO, Nome (data). Título da comunicação. Nome e Apelido do editor/coordenador/organizador das Actas
(Ed. / Coord. / Org.). Identificação do título das Actas em itálico. Local de Edição: Editor, página de início e fim
da publicação.

COUTINHO, Clara P. (2001) Desafios à investigação em TIC na educação: as metodologias de


desenvolvimento. In P. DIAS & C. V. FREITAS (Org) Actas da II Conferência Internacional das TIC na
Educação: Desafios/Challenges 2001. Centro de Competência Nónio Sec XXI: Universidade do Minho. 895-904
Referências via internet
APELIDO, Nome (data). Título da comunicação (itálico). Endereço electrónico. Data de acesso.
Exemplos:
BERNERS-LEE, Tim (1996). The world wide web: Past, Present and Future. http://www.w3.org/People/Berners-
Lee/1996/ppf.html. Acedido a 17.06.2005.

ONTOAST, N. (1996). Communication games for the public school Pig Latin classroom. E-Journal of PL Studies
[Revista On-line], 16. E-mail disponível: hammw@pbarrel.com Message: get EJPLS

BACON, H. P. (s/d). The pig pen: Frequently asked questions about Pig Latin [página WWW]. URL
http://www.hamnet.org/pigfaqs.html

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3. Redacção do relatório

3.1 A quem nos dirigimos? À humanidade, ou seja, a todos os interessados, uma vez que o
leque de leitores pode ser vasto. Por isso, deve-se dominar e ter claro o assunto sobre o qual se
escreve e fazer uma explicação dos conceitos fundamentais utilizados no texto.

3.2 Como se comunica/redige? (estilo da escrita). Em geral, usando linguagem sóbria, simples
e correcta e isso obriga a:

− evitar períodos longos e fazer parágrafos com frequência;

− usar os termos e conceitos com propriedade e explicar os que são usados pela primeira vez;

− usar de pontuação mas não utilizar reticências ou pontos de exclamação;

− usar ironias e metáforas com parcimónia e não as explicar;

− utilizar o plural majestático "nós" em vez de dizer "eu" pois, escrever é um acto social;

− não colocar artigo (definido) antes de nomes próprios;

− não aportuguesar nomes de baptismo estrangeiros a não ser que isso seja sancionado pela
tradição;

− não usar calões ou expressões da gíria popular;

3.3 As citações: como e quando se cita

Cita-se um texto (ou excerto) sobre o qual depois nos iremos debruçar interpretativamente ou
para apoio da nossa interpretação. Por isso, citamos ideias que trazem algo de novo em relação ao
que dissemos ou vamos dizer.

A citação obedece a regras, tais como:

− as citações, no corpo do texto, devem ter uma extensão razoável, não ultrapassando a
meia página; devem referir-se, tanto quanto possível, à edição mais cotada;

− quando não ultrapassa as 2 ou 3 linhas, pode inserir-se a citação no corpo do


parágrafo, entre aspas. Quando é mais longa, é melhor colocá-la recolhida, após parágrafo, a um
espaço e em letra de tamanho inferior. Neste caso não se usam aspas;

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− os textos de literatura critica só devem ser citados quando, através da sua autoridade,
corroborarem ideias nossas;

− de todas as citações deve ser claramente reconhecíveis o autor e a fonte impressa (ou
manuscrita) especialmente quando é nomeado pela primeira vez. Usa-se a colocação do nome do
autor, entre parêntesis, e depois da citação, seguido da data de publicação da obra referenciada e
da página de onde foi extraída a citação. (Eco, 1984:169);

− nas referências vias Internet em que não é possível indicar a página onde se encontra a
citação deve citar-se da seguinte forma (Berners Lee, 2004: enum).

− quando se cita pela segunda vez o mesmo autor e obra pode-se escrever à frente do
nome op. cit.. Quando nos referimos a uma citação precedente (autor, obra e página) basta colocar
ibid ou ibidem.

− as citações de fontes primárias são feitas, na medida do possível, com referência à


edição mais reputada (ou original);

− as citações de obras em língua estrangeira (de autores estrangeiros) devem ser feitas
na língua original. A tradução, quando possível e necessária, deve figurar em nota de rodapé;

− quando se cita uma obra publicada que não foi possível consultar directamente
referem-se as datas de publicação de ambas as fontes, devendo ser ambas incluídas na lista final
de referências. Se a fonte primária é inédita, apenas a fonte secundária é incluída na bibliografia;

− a referência ao autor e à obra referida devem ser claras para não suscitar dúvidas. A
referência deve ser exacta e precisa. A fonte deve figurar obrigatoriamente na bibliografia final;

− os autores são referidos pelo último nome com maiúscula inicial nas citações dentro do
texto. Assim o livro Evaluation Research de Alan Clarke, seria citado no texto apenas como Clarke
(1999);

− se o nome do autor não faz parte do texto, nome e data são inseridos entre parêntesis;
se o nome do autor citado faz parte do texto, só o ano do trabalho vai entre parêntesis;

− as referências simultâneas de vários trabalhos devem ser separadas por ponto e


virgula, podendo ser ordenadas segundo as datas de publicação ou segundo a ordem alfabética dos
respectivos nomes. Ex: (Woodworth, 1949; Jeremias & Elias, 1985, 1987; Marnoto, 1986, 1987;
Vespúcia, 1988) ou (Jeremias & Elias, 1985, 1987; Marnoto, 1986, 1987; Vespúcia, 1988;
Woodworth, 1949);

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− se uma obra tem dois autores citam-se sempre ambos;

− se uma obra tem mais do que dois autores e menos que seis, cite todos os apelidos na
primeira referência; nas seguintes cite apenas o apelido do primeiro autor seguido de et al;

− se uma obra tem mais do que seis autores, cite sempre apenas o sobrenome do
primeiro autor seguido de et al; no entanto na lista de referências bibliográficas a referência deve
ser completa;

− para citar trabalhos do mesmo autor ou autores, da mesma data, acrescentam-se ao


ano as letras,a, b, c, até o que for necessário, repetindo sempre o ano.

− as citações devem ser fiéis, transcrevendo as palavras tal como estão; não se deve
eliminar partes do texto a citar sem que isso seja assinalado na forma (...); não se devem fazer
interpolações ou comentários pessoais, sendo preferível sublinhar (ou destacar em negrito),
acrescentando a observação [sublinhado nosso]; se tivermos de acrescentar palavras nossas à
citação, para elevar a compreensão, isso deverá ser feito entre parêntesis. Se constatamos que o
autor citado comete um erro ortográfico, escrevêmo-lo tal e qual seguido da nota [sic].

É preciso diferenciar a citação (transcrição exacta das ideias de um autor) da paráfrase


(transcrição das ideias de um autor por palavras nossas) e do plágio (usar ideias de outrem, sem
aspas, como se fossem nossas).

4. As notas de rodapé: para que servem

As notas de rodapé (ou de fim de página) servem para:

− acrescentar outras indicações bibliográficas de reforço a um assunto discutido no texto;

− fazer referências a outras fontes a que se remete para confronto

− introduzir uma citação de reforço que no texto viria perturbar a leitura

− ampliar e/ou corrigir as afirmações que se fizeram no texto;

− fornecer a tradução de uma citação que teve de ser feita em língua estrangeira;

− pagar dívidas, ou seja, agradecer contributos teóricos de outros.

5. Formatação do texto

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O aspecto do texto é importante, especialmente no que diz respeito às margens, aos parágrafos,
aos sublinhados, aos títulos dos capítulos, aos espaços entre linhas, às abreviaturas e siglas, aos
algarismos, à pontuação e acentuação, etc.

A escrita deve ser sóbria, com períodos curtos, com parágrafos frequentes. As ideias devem ser
concisas, usando os conceitos adequados. Deve revelar seriedade, rigor e modéstia, especialmente
quando se trata de comunicar "descobertas" acerca de um assunto de investigação.

Existem algumas normas gerais que se devem considerar na redacção de um texto para o tornar
atraente, mas muito depende do bom senso de quem escreve, especialmente no que diz respeito à
manutenção de um critério uniforme em todo o trabalho.

− um texto de um trabalho académico processado em computador pode utilizar caracteres


do tamanho 12 e a 2 espaços entre linhas; as linhas aumentam ao separar capítulos e
subcapítulos;

− as margens podem ser de 3 cm ao alto e à esquerda e de 2,5 cm em baixo e à direita. As


notas de rodapé não devem ultrapassar o limite da margem inferior;

− os títulos dos capítulos podem aparecer centrados ou alinhados à esquerda e escritos


com MAIUSCULAS; neste caso levam numeração romana;

− os subcapítulos ficam recolhidos em parágrafo e levam numeração árabe. Então,


teríamos: I.1.; I.1.1.; I.2.; I.2.1.; II.1.; II.1.2.;

− os capítulos e subcapítulos podem escrever-se em negrito.

− usa-se o itálico para escrever palavras estrangeiras que não se traduzem para
português, como por exemplo staff, performance, feedback, boom, software, etc.;

− as aspas " " servem para enquadrar citações no corpo do texto ou para usar conceitos
referidos a determinados autores; Quando se está a fazer uma citação e aparece uma expressão
entre aspas, no texto original, essa expressão deve ficar entre aspas simples ´ `.

− as abreviaturas podem ser usadas desde que se anexe um quadro para as


descodificar. Por vezes, aparecem logo a seguir à expressão que querem significar, entre
parêntesis, e depois disso aparecem isoladas; O mesmo se refere às siglas, que, ou são sempre
escritas com pontos entre as letras ou sempre sem pontos. Exemplo: EU ou U.E. para designar a
União Europeia;

− os sublinhados devem ser usados com parcimónia, para destacar conceitos ou ideias,

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sabendo que o seu exagero retira-lhes a função de destaque e estraga o aspecto do texto;

− os algarismos usados para exprimir quantidades devem ser usados da seguinte forma:
escrever o algarismo árabe para valores inferiores a 9 e escrevê-los por extenso para valores
iguais ou superiores a dez; as datas escrevem-se sempre 1997;

− a pontuação e a acentuação devem ser rigorosamente cumpridas, tendo em conta as


regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em vigor. Isto permite melhorar a
compreensão das ideias, facilitar a leitura do texto e mostrar domínio da língua em que se
comunica.

6. Advertências

− Não indicar referências e fontes para noções de conhecimento geral;

− Não atribuir a um autor uma ideia que ele apresenta como ideia de outrem;
evitar mesmo fazer citações em segunda mão; quando não o pudermos evitar, referimos o
autor da ideia seguido da observação citado por...

− Não acrescentar ou eliminar notas só para acertar a numeração.

− Dar sempre indicações precisas sobre as edições criticas, revisões e similares.

− Não esquecer de incluir no fim a lista da bibliografia consultada na e para a


elaboração do trabalho.

− Fazer uma revisão cuidadosa do texto para eliminar as gralhas e os erros. Se


se detectarem erros posteriormente à edição, deve-se anexar uma corrigenda.

− Todos os materiais que serviram de fontes primárias de recolha de informação


(instrumentos do tipo questionários e roteiros de observação e de entrevista, documentos do
tipo actas, relatórios, depoimentos) podem ser apresentados em anexo ao trabalho.

− Grande parte das tabelas de dados, quadros e fórmulas utilizadas para o


tratamento dos dados podem figurar em anexo, ficando no corpo do texto apenas os
elementos imprescindíveis para ilustrar as análises.

− Não esquecer os agradecimentos a todos os que colaboraram na elaboração


do trabalho (desde o orientador aos sujeitos inquiridos, passando pelos críticos, revisores do
texto, facultadores de documentação/informação, etc.

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− Incluir o índice do trabalho no início do relatório, porque, em geral, é a primeira
coisa que se procura para se ter uma visão geral do trabalho.

Fontes:

AZEVEDO, Mário (2000). Teses, relatórios e Trabalhos escolares: sugestões para estruturação da
escrita. Lisboa: Universidade Católica Portuguesa. pp. 15-26.
CARDONA MOLTÓ, Maria Cristina (2002). Introduccion a los Métodos de Investigación en Educación.
Madrid: Editorial EOS. pp. 38-42.
ECO, Umberto (1988). Como se faz uma tese em Ciências Humanas. Lisboa: Presença. pp. 156 -226.
How to Study: Post Graduate Research. http://dmoz.org / Reference / Education /How_to_Study/
Postgraduate_Research/ Acedido a 19/10/2006
MORO, Mirella; GRAGANHOLO, Vanessa; NACUL, André; FORNARI, Miguel (2004). Rumo ao título
de Doutor/Mestre. RITA, Vol. X (2). 99-112 (Revista Online). http://www.inf.ufrgs.br/~revista
/docs/rita10/ rita_v10_n2_p99a112.pdf. Acedido a 19/10/2006.

APA STYLES:
http://www.english.uiuc.edu/CWS/wWORKSHOP/writer_resources/citation_styles/apa/apa.htm

Clara Pereira Coutinho

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