O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 21 - Nº 04 ABR/11
ESTÍMULO
EM EXCESSO
Parece que um novo vício varre a terra.
Ele deixa as pessoas anestesiadas, enfada-
das e, muitas vezes, deprimidas. Do que se
trata? Excesso de estímulo.
A geração de hoje vive muito mais
apressada do que as de antigamente. Não é
que somos simplesmente ocupados demais;
somos ocupados na busca de prazeres.
Iguais aos epicureus de outrora, o lema de
muitos é: “Comamos, bebamos e nos
alegremos, pois amanhã morreremos”.
Embora Deus nos tenha dado a vida para
ser aproveitada, e o prazer em si não seja
pecado, ser viciado nele é pecado.
O dr. Archibald Hart acredita que a igre-
ja está contribuindo para o problema. Ele
escreve: “A última, ou antepenúltima, déca-
da sofreu uma mudança sutil em direção a
um estímulo maior de espiritualidade”. Com
a proliferação da tecnologia de comunica-
ção, educação e entretenimento, nós nos
tornamos mais dependentes do entusias-
mo, e precisamos cada vez mais de agita-
ção. E quando nos damos,estamos esgota-
dos.
O uso excessivo e indiscriminado da
internet tem sido o maior culpado nesta caí-
da vertiginosa. As coisas das quais depen-
demos tanto na sociedade atual são as
mesmas que se transformam em ferramentas
que acabam conosco. Como o dr. Hart afir-
ma: “Ninguém relaxa. Este é o problema. O
sistema foi projetado para que nos sinta-
mos culpados ou preguiçosos se tirarmos
uma soneca”. Hart diz que a solução é en-
contrarmos um jeito de maximizar os talen-
tos que Deus nos deu de aproveitar as coi-
sas boas sem exagero.
Qual é a cura para este ciclo vicioso e
destrutivo? Hart sugere que conversemos
em família, levemos o cachorro pra passear,
façamos tarefas domésticas, aprendamos
um instrumento musical ou um idioma qual-
quer, escrevamos crônicas, pratiquemos es-
porte/malhação, demos uma volta no
parque...ou simplesmente pensemos.
O fenômeno que testemunhamos hoje é
o colapso de nosso sistema de diversão
porque nos divertimos demais.
Existe uma nova geração por aí que pro-
clama ser movida a relacionamentos. No en-
tanto, criaram um novo tipo de relaciona-
mento. Conexões são criadas e mantidas,
mas não com base nas verdades de Deus e
nos absolutos morais, e sim num apetite
imenso para realizações, estímulo e prazer.
Este apetite é saciado por meio de ferramen-
tas tecnlógicas que, em si, não são coisas
ruins, mas produzem resultados ruins quan-
do criam estímulo excessivo.
O que pode ser feito? As pessoas ne-
cessitam de tempo para pensar, meditar e
relaxar. Devem trabalhar, mas também de-
vem descansar. Recentemente aconselhei
um casal cujo casamento está em perigo –
marido e mulher vivem exaustos. Ele é vicia-
do em jogos pela internet, e ela está sempre
em busca de algo mais. Os dois desistiram
de renovar o casamento. Ambos se dizem
cristãos, mas nenhum deles segue o conse-
lho de Jesus em Mateus 6.33: “Buscai pri-
meiro o reino de Deus e sua justiça”.
As pessoas podem mudar. Precisamos
de Deus como nossa fonte para que a mu-
dança seja mais eficiente, todavia as pesso-
as podem mudar. Acho que a maioria dos
cristãos que vivem com excesso de estímu-
lo (sejam viciados em trabalho ou em praze-
res) podem fazer algumas mudanças neces-
sárias, se aprenderem a lição da colheita
mencionada em Provérbios 6. Essas formi-
gas são criaturas extremamente ocupadas.
São ativas e produtivas. Mas Deus as pro-
jetou para hibernarem anualmente, e quan-
do hibernam, descansam. Este ciclo de tra-
balho e hibernação dá equilíbrio à existên-
cia delas.
Todo mundo precisa de equilíbrio para
que a vida tenha sabor e energia. Na teolo-
gia, toda doutrina que é levada longe
demaiss se torna heresia. Na vida, qualquer
alegria ou estímulo excessivo é contrapro-
ducente. A maioria das pessoas que vive
ocupada demais, sempre em busca de mais
estímulo, faria bem em buscar o equilíbrio
que Deus planejou para seu povo.
O processo começa quando convence-
mos essas pessoas a parar: para reorganizar
a agenda e redirecionar o uso do tempo.
Um excelente jeito de começar é passando
tempo diário em reflexão espiritual, estudo
da Bíblia e oração. Depois de uns 30-45 dias
esta nova rotina trará mais liberdade e equi-
líbrio genuíno à vida.
(Pulpit Helps)
A ARTE PERDIDA
Vance Havner explicou: “Caminhar é
uma arte perdida. Se uma pessoa estiver ca-
minhando por uma estrada fora da cidade,
vão achar que ele é louco ou ficou sem ga-
solina”.
Esta filosofia é evidente na linguagem
da cultura atual, que produz afirmações as-
sim: “A vida é uma rodovia”, “Vou dar uma
corrida até o supermercado” e “Por que ir a
pé se posso ir de táxi?” Achamos que cami-
nhar é “muito chato”, “muito antigo”, “mui-
to cansativo”.
Podemos dar todas as desculpas, mas a
caminhada faz bem pra saúde, é um bom jei-
to de diminuir a marcha da vida e apreciar a
criação de Deus, e foi desenhada para ser
feita com o pé direito, pé esquerdo, pé
direito, etc.
Caminhar exige consistência. Quando
nascemos, caminhar não era uma habilidade
que estávamos prontos a demonstrar. Tive-
mos que aprender. O mesmo é verdade no
reino espiritual. Caminhar com Deus é uma
habilidade prática que leva tempo pra ser
dominada. Uma vez que você aprende a an-
dar como cristão, você terá a vida inteira
para praticar e manter-se na melhor forma.
(Practical Illustrations)
Página 2 O AMIGÃO do Pastor ABR/11

QUANDO O ELE VEM COM

EU ATRAPALHA AS NUVENS

Alguns de nós somos tão cheios de Apocalipse 1.4-7

Editorial
Prezado leitor,
Esse número do Amigão do Pastor traz
muitos artigos sobre as nossas prioridades na
utilização do tempo diário que temos para ser
aproveitado da melhor maneira possível. A
ciência diz que utilizamos bem menos que dez
por cento da capacidade do nosso cérebro.
Mas, quanto ao tempo que temos para utilizar,
o problema é utililá-lo bem, com as prioridades
corretas. A maioria das pessoas perdeu o
verdadeiro conceito de valores, concentrando
suas vidas nas coisas menos importantes, se
afadigando correndo atrás das coisas
secundárias e até mesmo fúteis. O pior de
tudo isso é quando desprezam as coisas
espirituais para se dedicarem exclusivamente
às coisas materiais e puramente terrenas. Nós
os cristãos temos que ter muito cuidado, pois
esse comportamento também está tomando
conta da mente do povo de DEUS. Quanto
temos pensado diariamente em nossa
santificação, em ganhar almas para CRISTO e
na volta do SENHOR? Não percamos o
nosso alvo. Boa leitura! Pr. Cleber R. Neves
nós mesmos e de nossas ocupações que
não conseguimos ver Jesus em toda a sua
beleza.
Um pastor viajou para realizar uma série
de conferências. Enquanto ele estava fora,
a esposa e a filhinha ficaram na casa de
amigos.
No quarto, logo acima da cama, havia
um quadro do Senhor Jesus. Sua imagem
era refletida num espelho grande da cômo-
da que ficava perto da janela.
Quando a menina acordou no primeiro
dia na casa, viu a figura refletida no espe-
lho, enquanto ainda estava deitada na
cama, e exclamou: “Mamãe, consigo ver Je-
sus no espelho!”
A criança se levantou rapidamente e foi
olhar mais de perto. Porém, ao se aproximar
do espelho, seu corpo ficou entre este e o
retrato, e em vez de ver Jesus, viu a si mes-
ma. Assim, ela voltou a se deitar, e nova-
mente viu o retrato de Jesus. A criança re-
petiu o levanta e deita algumas vezes, com
os olhos fixos no espelho. De repente, dis-
se à mãe: “Mamãe, quando não vejo a mim
mesma, posso ver Jesus, mas todas as ve-
zes que me vejo, não enxergo Jesus”.
É verdade mesmo: quando o eu enche
os nossos olhos, não conseguimos ver Je-
sus!
(Knight´s 3.000 Illustrations)
Use qualquer talento que possuir. As
florestas seriam muito quietas se apenas os
pássaros maviosos cantassem em suas ár-
vores.
(Old Union Reminder)
O tema sublime, exaltado e recorrente
da Bíblia toda é: “Ele está voltando”.
No Jardim do Éden, foi feita uma pro-
messa sobre Aquele que irá esmagar a ca-
beça da serpente: “Ele virá”.
Todos os tipos do Antigo Testamento
declaram: “Ele virá”. “Como foi nos dias de
Noé”; “Como foi nos dias de Ló”: “Ele
virá”,
A vida e os salmos de Davi afirmam:
“Ele virá”.
As vozes dos profetas proclamam a
idade áurea e milenar do Messias: “E julga-
rá entre muitos povos, e castigará nações
poderosas e longínquas, e converterão as
suas espadas em pás, e as suas lanças em
foices; uma nação nãolevantará a espada
contra outra nação, nem aprenderão mais a
guerra” (Mq 4.3).
Nosso Senhor ilustra a gloriosa pro-
messa de suas parábolas: “Certo nobre via-
jou para um país distante para tomar posse
de um reino ... Ocupai-o até que eu venha”.
Nosso Senhor Jesus se refere a esta
abençoada esperança quando falou aos
discípulos: “Não se turbe o vosso coração;
credes em Deus, crede também em mim. Na
casa de meu Pai há muitas moradas; se não
fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou prepa-
rar-vos lugar. E quando eu for, e vos prepa-
rar lugar, virei outra vez, e vos levarei para
mim mesmo, para que onde eu estiver
estejais vós também” (Jo 14.1-3).
(Five Great Affirmations of the Bible)
Trabalhe como se fosse viver cem
anos. Ore como se fosse morrer amanhã.
(Benjamim Franklim)

O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo

Batista, Fundamentalista

Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia
Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 295-4,
agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal à Editora Maranata. Correspondência: Caixa Postal 74,
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Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. A
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deste periótico.
O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata.
ABR/11 O AMIGÃO do Pastor Página 3

COMO DELIMITAR
NOSSA TAREFA

Um dos problemas mais complicados do

ministério cristão é decidir quanto podemos
fazer e quando dizer “não”. A maioria dos
obreiros cristãos tem mais tarefas do que as
horas do dia e da força necessária para
realizá-las.
O editor de um jornal cristão pediu ao
dr. H. Clay Trumbull que o ajudasse a deci-
dir o que fazer nessas circunstâncias. O dr.
Trumbull, que possuía um dom inusitado
para estabelecer as verdades e princípios
em frases inesquecíveis e incisivas, respon-
deu:
“É fácil! Faça o que você é pago pra fa-
zer; depois faça o que você gosta de fazer”.
A resposta simples e direta tem ajudado
muita gente. Quem segue o conselho des-
cobre que ele resolve muitos problemas.
Quando deu esse conselho, o dr. Trumbull
não estava, naturalmente, ignorando o fato
de que precisamos de sabedoria divina; e
ele mesmo se apoiava no conforto da pro-
messa bíblica feita em Tiago 1.5: “E, se al-
gum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a
Deus, que a todos dá liberalmente, e o não
lança em rosto, e ser-lhe-á dada”.
(Phllip E. Howard Jr Sword of the Lord)

REALIZANDO AS
MELHORES COISAS

Geralmente nossos dias são cheios de

coisas boas, mas quase sempre deixamos
de realizar as coisas melhores.
O cineasta Walt Disney cortava sem dó
nem piedade de seus filmes qualquer cena
que interferisse com o andamento da histó-
ria. Ward Kimbal, um dos animadores do fil-
me Branca de Neve, lembra-se de ter traba-
lhado 240 dias em uma sequência de quatro
minutos e meio onde os anões faziam sopa
para a Branca de Neve e quase destruíam a
cozinha. Walter Disney achou tudo diverti-
É PRECISO VIGILÂNCIA do, mas para ele a cena atrapalhava o anda-
mento do filme, e ela foi cortada.
Deus tem planos para sua glória por
Um velho esquisito disse: “Todos os dias eu tenho de domar duas águias, e impedir meio de nossas vidas. Embora várias coisas
que duas lebres fujam. Tenho de lidar com dois falcões, controlar uma serpente e que desejamos realizar com nosso tempo
acorrentar um leão”. sejam boas em si mesmas, Deus, muitas ve-
“Você está brincando”, reagiu um amigo. zes, tem de “cortas cenas” de nossas vidas
“Não estou mesmo”, respondeu o velho. para que não nos desviemos de seus pro-
As duas águias eram os seus olhos, os quais ele tinha de, com toda diligência, vigiar pósitos.
para que lhes não causassem mal. As duas lebres eram seus pés, os quais devia segurar (Adaptado de Leadership
para que não corressem atrás do erro. Os dois falcões eram suas mãos, as quais devia Ministries Worlwide)
treinar para realizarem boas coisas. A serpente era a sua língua, que devia manter nas
rédeas. O leão era seu coração com o qual ele lutava para mantê-lo livre dos maus O problema principal do bom senso é
caminhos. sua falta de uso.
(Sword of the Lord) (Old Union Reminder)
Página 4
QUAL É SUA
DESCULPA?
A quem você culpará se, igual ao rico
de Lucas 16, morrer, for sepultado e no in-
ferno levantar os olhos, estando em tor-
mentos?
Não pode culpar a Deus, pois não é
“sua vontade que ninguém pereça”. Ele
quer que todos se salvem.
“Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pe-
reça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Não pode culpar a Jesus Cristo pois:
“Esta é uma palavra fiel, e digna de
toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao
mundo, para salvar os pecadores, dos
quais eu sou o principal.” 1Timóteo 1.15.
“Portanto, pode também salvar perfei-
tamente os que por ele se chegam a Deus,
vivendo sempre para interceder por eles.”
Hebreus 7.25
Não pode dizer que não é pecador, pois
Deus afirma:
“Portanto, como por um homem entrou
o pecado no mundo, e pelo pecado a mor-
te, assim também a morte passou a todos
os homens por isso que todos pecaram.”
Romanos 5.12
“Na verdade que não há homem justo
sobre a terra, que faça o bem, e nunca pe-
que.” Eclesiastes 7.20
“...porque não há diferença. Porque
todos pecaram e destituídos estão da gló-
ria de Deus.” Romanos 3.22,23
Não pode dizer: “Estou fazendo o me-
lhor que posso”, “Virei a página e me tornei
membro da igreja”, “Sou reto de coração”,
“Deixarei que Deus cuide do resto”, “Deus
é bom demais para mandar alguém pra o in-
ferno” ou “Não mereço ir pra o inferno”.
Deus deixa claro que toda a nossa retidão é
como trapo de imundice aos olhos dele (Is
64.6).
“Não pelas obras de justiça que hou-
véssemos feito, mas segundo a sua miseri-
córdia, nos salvou pela lavagem da rege-
neração e da renovação do Espírito San-
to.” Tito 3.5.
“Enganoso é o coração, mais do que
todas as coisas, e perverso; quem o conhe-
cerá?” Jeremias 17.9
“Há um caminho que ao homem parece
direito, mas o fim dele são os caminhos da
morte.” Provérbios 14.12
“Porque o salário do pecado é a mor-
te.” Romanos 6.23
“E, como aos homens está ordenado
morrerem uma vez, vindo depois disso o
juízo.” Hebreus 9.27
O AMIGÃO do Pastor
Não pode dizer que não foi avisado. O
próprio fato de estar lendo este artigo é um
aviso, e pode ser o último para você. Estu-
de a Bíblia e confira se as coisas são verda-
deiras.
Se você tem interesse nesses assuntos
é porque o Espírito de Deus está batalhan-
do para lhe mostrar o perigo que corre, sua
culpa e sua inadequação. Você está sem
Deus, sem Jesus e sem esperança no mun-
do (Ef 2.12).
Você não tem direito nenhum junto a
Deus. Você quebrou as leis do Senhor, e já
está condenado, esperando a execução. No
entanto, existe perdão ainda hoje, caso
você o queira receber. Se você resistir ao
Espírito, Deus afirma:
“Não contenderá o meu Espírito para
sempre com o homem.” Gênesis 6.3
“O homem que muitas vezes repreendi-
do endurece a cerviz, de repente será
destruído sem que haja remédio.” Provér-
bios 29.1
“Porquanto há furor, guarda-te de que
não sejas atingido pelo castigo violento,
pois nem com resgate algum te livrarias
dele.” Jó 36.18
Não pode dizer que há muito tempo
para resolver o assunto, pois Deus afirma:
“Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-
te no dia da salvação.” 2Coríntios 6.2
“Eu clamei e recusastes; e estendi a
minha mão e não houve quem desse
atenção...Também de minha parte eu me ri-
rei na vossa perdição e zombarei...Vindo o
vosso temor como a assolação, e vindo a
vossa perdição como uma
tormenta...Então clamarão a mim, mas eu
não responderei.” Provérbios 1.24-28
Não pode culpar as circunstâncias, pois
não existe nada que possa afastar o peca-
dor de Cristo se ele o procurar para ser sal-
vo.
“E não quereis vir a mim para terdes
vida.” João 5.40
Não pode culpar os hipócritas – aqueles
que falam uma coisa, mas vivem outra –
pois você tem a Bíblia para dirigi-lo, e você
não precisa seguir os passos de ninguém.
Leia a Bíblia você mesmo. Ela é a palavra do
Deus vivo.
“De maneira que cada um de nós dará
conta de si mesmo a Deus.” Romanos 14.12
(Emmanuel Baptist News)
Sabemos o que é religião, mas não en-
tendemos santidade.
(John Tisdale)
O temor olha para os lados. A fé olha
para cima.
(Sword of the Lord)
ABR/11
ALGUMAS COISAS
NÃO TÊM JEITO
Algumas coisas na vida não têm jeito.
Outras têm jeito pelo poder da escolha – um
poder maior que a energia atômica porque a
“decisão determina o destino”.
Abraham Lincoln nasceu em uma caba-
na de madeira, mas foi parar na Casa Bran-
ca! Ele não podia mudar suas origens, con-
tudo, por meio da diligência e liderança
magnífica, Lincoln modificou seu futuro.
Fanny Crosby não podia mudar o fato
de ser cega, mas teve o poder de decidir se
queria “ver” sua vida como um sucesso ou
um fracasso. Seus milhares de poemas e hi-
nos têm abençoado milhões de pessoas.
Helen Keller certamente não escolheu
suas dificuldades: surdez, mudez e ceguei-
ra. Porém se determinou a viver uma vida
feliz e bem-sucedida. Sua coragem inabalá-
vel continua inspirando pessoas do mundo
inteiro.
Há gente que assume esta atitude: “Não
pedi pra nascer. Nasci em pecado; assim,
não posso fazer nada, a não ser pecar. Por
que Deus vai me castigar eternamente por
coisas que estão fora do meu controle?”
Verdade; não há como mudar de onde
você veio, mas você pode decidir para
onde vai.
UM CAMINHO BOM E UM CAMINHO MAU ES-
TÃO A NOS ESPERAR,
E CADA PESSOA DECIDE POR QUAL DELES
VAI ANDAR.
Existe um Céu a ser ganho e um Inferno
a ser evitado. Isto ninguém pode mudar; no
entanto, você pode escolher o Céu em vez
de o Inferno, a vida eterna em vez de a con-
denação eterna. O “caminho largo” leva à
Continiação na próxima página
A SABEDORIA DE SALOMÃO
“Até o tolo quando se cala
será reputado por sábio…”
PROV. 17:28
ABR/11
“não tem jeito” (da página 4)
“morte eterna, porém o “caminho estreito”
leva à “vida eterna”.
Por qual estrada você está caminhando
hoje?
Talvez você não possa modificar o fato
de estar em pecado hoje, mas pode decidir
neste exato momento a se afastar da confu-
são do pecado, pela graça de Deus. Nin-
guém se afoga porque caiu na água, mas
porque continuou dentro da água.
Você caiu em pecado? Todos nós caí-
mos. Mas alguns de nós “caímos” fora
dele; esta é a diferença. Alguns continuam
pecadores; outros são pecadores salvos
pela graça.
Não se esqueça de que a Bíblia afirma:
“O dom gratuito de Deus é a vida eterna,
por Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.23).
Você não pode dar um jeito no fato de
ser pecador. Deus declara: “Porque todos
pecaram e destituídos estão da glória de
Deus” (Rm 3.23).
Você também não pode se salvar, pois a
Bíblia é enfática: “Todas as nossas injustiça
[são] como trapo de imundícia” (Is 64.6).
Mas há algo que você pode fazer e tem
de fazer, se quiser ser salvo – entregar-se a
Cristo.
Ser salvo ou continuar perdido, depen-
de do que você escolher: ser a favor de
Cristo ou contra ele. Você decide crer no Se-
nhor Jesus Cristo e ser salvo ou continuar
na incredulidade e ser condenado.
“Quem crê nele não é condenado; mas
quem não crê já está condenado, porquan-
to não crê no nome do unigênito Filho de
Deus” (Jo 3.18).
Pode ser que até agora você não sou-
besse como ser salvo, nem entendesse bem
qual o verdadeiro significado do Evange-
lho. Bom, eis um versículo que ensina isto
facilmente: “Porque Deus amou o mundo
de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
(Jo 3.16).
Não importa quem você é agora, pode
ser salvo hoje mesmo. A vida passa voan-
do; morte e eternidade estão próximas. Se
você ainda não é salvo, tem como dar um
jeito na situação. Creia em Jesus. Receba-o.
Ele será seu Salvador pessoal, se você con-
fiar nele hoje.
(Sword of the Lord)
Faça o que Deus mandar, quando ele
mandar, onde ele mandar, como ele mandar,
enquanto ele mandar, e faça-o de uma vez.
(C. H. Spurgeon)
O AMIGÃO do Pastor Página 5
É possível darmos testemunho da nossa fé em poucas palavras? Claro. Olha só: “Cristo
morreu pelos nossos pecados”. A morte de Cristo foi vicária. Ele morreu em nosso lugar. A
morte que eu merecia caiu sobre ele. Jesus carregou meus pecados. Ele sofreu o castigo
que era meu.
Li sobre um pelotão de soldados que estava se rebelando contra seus oficiais e coman-
dantes. Finalmente foram levados à submissão e obediência.
Os rebeldes iriam receber um castigo severo. Os homens receberam a ordem de formar
uma fila indiana, e se enumerarem de 1 a 10. Cada décimo soldado deu um passo à frente, e
foi levado ao paredão da morte,
Naquela fila estavam um pai e seu filho, lado a lado. O pai olhava direto para frente. O
rapaz prestava atenção à contagem. Ele ouvia a numeração descendo fila abaixo. Percebeu
que o pai receberia o número dez. A contagem vinha depressa – 5,6,7,8,9 – e rapidamente o
moço empurrou o pai para um lado e gritou “10!” e marchou para a morte.
Estávamos todos sob a contagem até dez, mas “Cristo morreu por nossos pecados”.
Por meio de seu sacrifício, sofrimento e sangue derramado, temos perdão e vitória.
(Dr. Lee Roberson)
A PARÁBOLA DAS pequena, sem esconder sua superioridade.
DUAS NOTAS “Você tem toda razão. Se você fosse tão va-
liosa quanto eu – que sou mil vezes maior
que você – então poderia realizar algum be-
Num banco, duas notas esperavam sua nefício para o mundo”. E deu um sorriso
vez de correr pelo mundo. Uma era de pou- cheio de desprezo pela nota de um.
co valor, somente um dólar; a outra era uma Nesta hora o caixa pegou a nota de um,
nota de mil dólares. [Nota do tradutor: As pequena e murmuradora, e com gentileza a
notas de mil dólares não circulam mais; são entregou a uma viúva pobre.
objetos de colecionadores.] “Que Deus abençoe você”, ela respon-
Enquanto esperavam lado a lado, as no- deu ao caixa, com um sorriso. “Agora pos-
tas começaram a falar sobre suas utilidades. so comprar uns pãezinhos para meus filhos
A nota de um dólar murmurou: “Ah, se eu famintos.”
fosse tão grande como você, faria tantas Um arrepio de alegria percorreu a nota
coisas boas. Iria a lugares importantes, e as de um, dobrada na mão da viúva, e ela sus-
pessoas cuidariam bem de mim por onde surrou: “Mesmo pequena, posso fazer algo
quer que eu fosse. Todos me admirariam e de bom”. E ao ver o rosto alegre dos filhos
iam querer me levar pra casa. Mas sendo da viúva, a nota ficou muito feliz por ajudar,
tão pequena, o que posso fazer de bom? ainda que só um pouco.
Ninguém se importa comigo. Sou insignifi- A nota de um começou sua jornada de
cante demais para ser usada”. benfeitorias. Primeiro, foi parar nas mãos do
“Você tem razão!”, respondeu a nota de padeiro que fez o pão. Depois, foi para o la-
mil, e desdenhosamente juntou suas bor-
das bem aparadas que estavam junto à nota
Continuação na próxima página
Página 6
“duas notas” (da página 5)
vrador, depois para o dono do moinho. Se-
guiu, então, para o empregado, para o médi-
co e para o pastor. Por onde passava, leva-
va prazer, acrescentando conforto e alegria
às pessoas.
Por fim, após uma longa, longa peregri-
nação de utilidade entre todos os tipos de
pessoas, a nota retornou ao banco, toda
amassada, deformada, rasgada e amaciada
pelo uso diário.
Vendo que a nota de mil continuava na
gaveta, sem quase nenhuma ruga ou marca
de dedo, a notinha perguntou: “Diga-me,
senhora, qual tem sido sua missão de utili-
dade?
Com tristeza a “notona” respondeu:
“Fui de um cofre para outro, entre os ricos,
onde poucos me viram, pois tinham medo
de me usar rapidamente, não queriam me
perder. Na verdade, fiz a alegria de poucas
pessoas em minha missão”.
A nota de um dólar replicou: “Vejo ago-
ra que é muito melhor ser pequena e andar
pela multidão fazendo o bem do que ser tão
grande que é necessário ficar aprisionada
em cofres de poucas pessoas”.
E a notinha descansou satisfeita com
seu destino.
(Evangelical Christian)
FORA DO COMPASSO
A Guarda Nacional de uma cidadezinha
marchava pelas ruas. No meio do povo, a
mãe de um soldado, cheia de alegria e orgu-
lho, observava seu filho. No entanto, num
dado momento, o rapaz ficou em
descompasso com os outros soldados. A
mãe comentou com as pessoas ao seu lado:
“Viram só. Todos erraram o passo, menos
meu filho”.
Existem muitas pessoas iguais a esta
mãe – todo mundo está errado, menos elas.
São rápidas em apontar os erros dos ou-
tros, mas nunca os seus próprios.
O que nos impede de ver os próprios er-
ros? Geralmente é a falta de humildade e de
dedicação a Deus. A não ser que sejamos
humildes, sempre culparemos os outros por
nossos erros e fracassos, e não reconhece-
remos os próprios enganos.
No entanto, se formos humildes, o Espí-
rito Santo nos lembrará que não somos me-
lhores do que ninguém e nos levará a con-
fessar nossos pecados antes de confrontar-
mos os outros sobre os pecados deles (Mt
7.5).
(Croft M. Pentz)
O AMIGÃO do Pastor ABR/11
IMORTALIDADE
“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê
em mim, ainda que esteja morto, viverá.”
João 11.25
A esperança da imortalidade sempre re-
fulgiu no coração humano como uma cha-
ma firme que muitas vezes tremula em meio
à adversidade, mas não pode ser extinta.
Para o arqueólogo que avalia de modo ade-
quado suas evidências e examina os regis-
tros antigos com a mente aberta, a esperan-
ça da imortalidade é um fato da raça huma-
na que está presente em todas as épocas,
todos os lugares e em todas etnias. Todas
as pessoas normais têm esperança de viver
novamente. PÓLVORA NOS OVOS
Os egípcios antigos acreditavam que a MEXIDOS
alma viveria no além enquanto o corpo fos-
se preservado de maneira adequada aqui na
Um pai aconselhou o filho dizendo que
terra. Assim, não economizavam nos equi-
se ele quisesse viver bastante, o segredo
pamentos funerários e embalsamavam os
corpos para que durassem eternamente. estava em acrescentar um pouco de pólvora
aos ovos que comia no café da manhã, to-
Os habitantes de Sumer criam que a
dos os dias.
alma era imortal enquanto o nome da família
sobrevivesse no mundo dos vivos; assim, O filho seguiu religiosamente o conse-
lho do pai, e viveu até os noventa e três
muitas de suas leis eram voltadas para a
anos.
conservação da família.
Quando morreu, deixou catorze filhos,
Os Ameríndios acreditavam numa terra
de caça abundante além da vida, portanto vinte e oito netos, trinta e cinco bisnetos e
enterravam as ferramentas do ofício com os um buraco de quase cinco metros na pare-
bravos que morriam, e cercavam os corpos de do crematório.
(Christian Voices)
das mulheres com os utensílios de cozinha.
A crença universal na sobrevivência é
um argumento incisivo para a revelação ori-
ginal de um fato nunca esquecido pelos ho- PERSISTÊNCIA NA
mens, mesmo que tenham se degenerado CONQUISTA DE ALMAS
da cultura elevada de antes e perdido quase
todo seu conhecimento inicial. Política, filo-
sofias, métodos de educação, ideais, costu- Uma senhora estava evangelizando
mes sociais e práticas religiosas mudam de numa rua em particular e bateu à porta de
um século para outro, contudo a fulgurante uma casa. A mulher que a atendeu explicou:
esperança da imortalidade permanece. “Acho que fui à sua igreja na semana pas-
Sobre isto, o cristão é a pessoa mais fe- sada. Mas não tenho muita certeza se era a
liz e abençoada de todas, pois para ele, a mesma igreja.
vida depois da morte não é uma esperança; A cristã respondeu: “Gostaria de lhe
é uma certeza absoluta! Nós que podemos perguntar uma coisa. Se morresse agora, a
afirmar, “Cristo ressuscitou dos mortos”, senhora tem certeza que iria para o Céu?”
estamos igualmente certos de que os que A dona da casa exclamou: “Era a sua
creem em Cristo também ressuscitarão. A igreja, sim! Fizeram esta mesma pergunta
morte perdeu tanto o seu poder de nos pas- lá!”
mar e aterrorizar que podemos rir em sua (Minister´s Manna)
presença e ver o Senhor como um recepcio-
nista cujo único propósito é nos abrir a Você pode ser a única pessoa do mun-
porta que leva à gloriosa presença de nos- do, mas também pode ser o mundo para
so Deus! uma única pessoa.
(Harry Rimmer - The Golden Lar é um lugar de onde você quer sair
Text for Today) quando está crescendo e para onde quer
retornar quando envelhece.
(Pulpit Helps)
ABR/11
O REI COM O TOQUE DE
OURO
Cecil E. Burridge
Lembram-se da lenda grega sobre o rei
Midas que encontrou favor aos olhos do
deus Dionísio e, como prêmio, recebeu o
dom de transformar em ouro tudo o que to-
casse? Midas ficou tão exultante que saiu
transformando pedras e galhos e muitas
outras coisas em lindos objetos de ouro.
Até seu trono se transformou em outro
quando Midas se sentou nele.
No entanto, seu toque de ouro também
carregava uma maldição. Quando lhe trou-
xeram água e comida, tudo se tornou em
ouro ao tocar-lhe os lábios. Quando o rei
beijou sua filha, a moça instantaneamente
se tornou em uma linda estátua de ouro.
Desesperado, Midas foi à procura do
rei, e este mandou que se banhasse no rio
Pactolus. Midas obedeceu, e foi atingido
pela mágica. Junto às areias do rio, ele se
transformou em ouro.
Tudo é mitologia, fábula, uma simples
história fruto da imaginação de um escritor.
As fábulas são assim.
No entanto, existe um “Rei de verdade
que tem um toque de ouro”. Ao toque de
suas mãos marcadas pelos pregos da cruz,
vidas são transformadas, corações são pu-
rificados, pecadores são perdoados, almas
arrependidas são restauradas e, muitas ve-
zes, a cura divina alcança o enfermo. O to-
que de Jesus arrebenta grilhões e correntes,
liberta e perdoa os prisioneiros e dá-lhes
poder para viverem vitoriosamente.
Os Crentes contam que o toque milagro-
so de Jesus abençoou, curou e purificou
muitas pessoas. Seu toque aflorava a espe-
rança, a fé, o amor, a alegria e a boa vontade
entre os homens.
Um leproso foi a Jesus, adorou-o e pe-
diu para ficar limpo. “E Jesus, estendendo a
mão, tocou-o dizendo...sê limpo”, e a lepra
desapareceu imediatamente (Mt 8.3).
Jesus entrou na casa de Pedro e desco-
briu que a sogra do discípulo estava doente
O AMIGÃO do Pastor
com uma grande febre. “E tocou-lhe na
mão, e a febre a deixou” (v. 15).
Quando dois cegos souberem que Je-
sus estava passando, clamaram em alta voz
pedindo que sua mão de misericórdia os to-
casse. “Então Jesus, movido de íntima com-
paixão, tocou-lhes nos olhos, e logo viram”
(20.34).
Jesus visitava a cidade de Naim. Viu o
cortejo fúnebre de um jovem, filho único de
uma viúva. Jesus teve compaixão daquela
mãe e disse-lhe que não chorasse. Jesus
“tocou o esquife” e mandou que o jovem
se levantasse. “E o defunto assentou-se, e
começou a falar” (Lc 7.15).
O Rei, o Senhor Jesus Cristo, continua
dando nova visão, nova vida, nova vitali-
dade àqueles que buscam. Seu toque mara-
vilhoso continua tendo a mesma força e
onipotência de sempre. Seu coração com-
preensivo ainda transborda de compaixão –
Jesus continua capaz e disposto.
O Rei com o toque de ouro é o Amigo
dos pecadores. Ele oferece limpeza dos pe-
cados por meio de seu sangue derramado
na cruz. Ele oferece cura e restauração aos
caídos. Ela dá nova vida e luz e vitória a to-
dos que o recebem.
Você já pediu para ser tocado por Je-
sus?
(Sword of the Lord)
O FUTURO DE ISRAEL
Em 14 de maio de 1948, às 8 horas, a
Union Jack – bandeira nacional do Reino
Unido e da Irlanda do Norte – desceu sobre
Jerusalém. O ato simples foi o início de Isra-
el como nação-estado. Este ato também
bradou: “Que as hostilidades comecem!”
Os comerciantes de armas do mundo in-
teiro não ficariam decepcionados. Todas as
nações árabes ao redor iniciaram um ataque
grandioso nos israelitas iniciantes. No en-
tanto, quando a cortina se fechou, foi o in-
fante que, milagrosamente, prevaleceu.
Como? Deus havia profetizado há dois
mil e quinhentos anos: “Eu vos tomarei
dentre os gentios, e vos congregarei de to-
das as terras, e vos trarei para a vossa ter-
ra” (Ez 36.24). O “porquê” atrás da ação:
“Não é por respeito a vós que eu faço isto,
ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome,
que profanastes entre as nações para onde
fostes...e os gentios saberão que eu sou o
SENHOR, diz o Senhor DEUS, quando eu
for santificado aos seus olhos” (36.22,23).
Qual é o futuro de Israel? Deus conti-
nua: “Então aspergirei água pura sobre
vós, e ficareis purificados; de todas as vos-
sas imundícias e de todos os vossos ídolos
Página 7
vos purificarei. E dar-vos-ei um coração
novo, e porei dentro de vós um espírito
novo; e tirarei da vossa carne o coração
de pedra, e vos darei um coração de car-
ne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e
farei que andeis nos meus estatutos, e
guardeis os meus juízos, e os observeis. E
habitareis na terra que eu dei a vossos
pais e vós sereis o meu povo, e eu serei o
vosso Deus” (36.25-28).
Ore diariamente por Israel, para que co-
nheçam a Jesus, que oferece o futuro mais
glorioso possível.
(J. Kenneth Bassett - Timeless
Signatures)
EXPONHA OS ERROS
(SE NÃO...)
Quando os pastores vacilam em expor
os erros do movimento carismático por
medo de ofender alguém na igreja, estão
simplesmente pavimentando a estrada para
sua maior infiltração. Se o movimento
carismático adota e propaga ensinos e prá-
ticas discordantes da Bíblia – o que aconte-
ce – é preciso tocar o alarme, e as ovelhas
têm de ser avisadas dos perigos de se
entrosarem com tais erros.
O movimento carismático diz represen-
tar “os novos ventos do Espírito Santo”,
mas, na verdade, ele é produto de um falso
espírito que leva seus seguidores a desobe-
decerem à palavra de Deus em muitas áreas
importantes da prática e do ensino cristão.
Compadecemo-nos de muitos pastores e lí-
deres que erroneamente acreditam que o
amor exige nos calarmos sobre os erros das
práticas e doutrinas carismáticas.
Como resultado desse silêncio, muitos
carismáticos mais ousados tomaram conta
de congregações uma vez firmes, e cristãos
fieis acabaram ficando sem suas igrejas. A
responsabilidade dos pastores de Deus é
alimentar, guiar e proteger o rebanho.
(Foundation)
A prontidão em acreditar implicitamente
em cada promessa, obedecer a todos os
mandamentos sem hesitação, portar-se de
maneira perfeita e completa em toda a von-
tade de Deus – este é o único e verdadeiro
espírito do estudo bíblico.
(Andrew Murray)
É maravilhoso o que Deus pode fazer
com um coração partido, se todos os cacos
lhe forem entregues.
(Pulpit Helps)
Página 8
A VERDADE
NUA E CRUA
Um senhor perguntou a Charles
Spurgeon, o “príncipe dos pregadores”, se
sua igreja era “pura”. O homem explicou
que estava em busca de uma igreja à qual
se filiar.
Spurgeon respondeu que não poderia
garantir nada sobre sua própria igreja. Sabia
que existia muita gente boa ali – pessoas
que viviam como Cristo viveu, mas que
possivelmente havia um Judas entre
eles, assim como havia um na companhia
dos discípulos de Jesus.
Disse também que talvez existissem en-
ganadores e idólatras e homens desregra-
dos, como era o caso nas igrejas de Roma,
Corinto, Galácia, Efésios, Colossenses,
Filipo, Tessalônica e todas as outras para
as quais as cartas do Novo Testamento fo-
ram escritas.
No geral, afirmou Spurgeon, ele acredi-
tava que sua igreja não era a do tipo que
esse irmão estava procurando. Na verdade,
esclareceu, não acreditava que o tipo de
igreja que o homem buscava tenha existido
em toda a história cristã.
“Mas”, pediu Spurgeon, “se por acaso
encontrá-la, rogo-lhe que não se junte a ela,
pois o senhor iria arruinar a coisa toda!”
(Knight´s 3.000 Illustrations)
O VALOR DE
UM HOMEM
Alguém classificou o conteúdo químico
do corpo humano assim: quantidade sufici-
ente de enxofre para matar todas as pulgas
de um cachorro; gordura suficiente para fa-
zer seis barras de sabão; ferro suficiente
para fabricar um prego; fosfato que dá para
seis caixas de fósforo; açúcar para dez xíca-
ras grandes de café e potássio suficiente
para explodir um canhão de brinquedo.
Tal é o valor – ou devo dizer a desvalo-
rização – do corpo humano.
Por outro lado, o Salvador declarou que
a alma era mais valiosa do que o mundo
todo e tudo o que nele há. “Pois que apro-
veita ao homem ganhar o mundo inteiro, se
perder a sua alma? Ou que dará o homem
em recompensa da sua alma?” (Mt 16.26).
Então, que tolice é uma pessoa centrali-
zar todos os seus interesses no corpo sem
valor e negligenciar a sua alma. Não é de
admirar que Jesus tenha insistido: “Mas,
buscai primeiro o reino de Deus, e a sua
justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas” (Mt 6.33).
(Sword of the Lord)
O AMIGÃO do Pastor ABR/11
DINHEIRO para o reino de Deus (Lc 18,24).
A riqueza pode fazer maravilhas nas
mãos de quem faz como o rei do passado
“O dinheiro é como um sexto sentido que orou (1Cr 29.11,12,14,17).
sem o qual você não pode fazer uso com- Qual a maior prova da bondade ou mal-
pleto dos outros cinco”, afirmou um sábio dade de um homem do que a posse de di-
da antiguidade nheiro? É neste ponto que está focalizado o
O dinheiro, na verdade, é a resposta problema todo da riqueza. Tudo pertence a
para inúmeras coisas. Acaba com a fome, Deus. Deus nos permite usar um pouco do
compra roupa para os maltrapilhos, dinheiro dele. Quanto lhe retornamos? A
embeleza a feiúra, abre estradas nas monta- resposta mostrará quem somos e a quem
nhas, faz o deserto florir e as crianças gar- pertencemos.
galharem de alegria. (Anônimo)
Por outro lado, há inúmeras coisas que
o dinheiro não pode fazer. Pode comprar
bajulação, mas não a afeição sincera; pode SOLDADOS FIEIS
construir casas, mas não edificar lares; fa- LUTAM CONTRA O
brica instrumentos musicais, mas não com- INIMIGO
põe melodia. Influencia reis, mas não a
Deus.
Quando mais perto ficamos de Deus,
Benjamim Franklin afirmou:
mais o Diabo luta contra nós. Quanto mais
O dinheiro nunca, nunca fez ninguém
tentamos ajudar as almas necessitadas,
feliz, e nunca fará. Não há nada em sua na-
mais as pessoas irão nos criticar, repreen-
tureza que produza felicidade. Quanto mais
der. Se você tem sangue correndo pelas
dinheiro a pessoa tem, mais ela quer. Em vez
veias, se tem coragem no coração, se tem
de preencher um vácuo, o dinheiro cria um
vigor na alma, se tem “peito” para erguer as
vácuo. Se satisfaz um desejo, dobra e
mãos, endireitar os ombros, levantar a ca-
triplica outro.
beça e gritar: “Venha, Diabo velho”, e então
O sábio disse um provérbio verdadeiro:
lutar até o último fio de cabelo, você, meu
“Melhor é o pouco com temor do Senhor,
irmão ou minha irmã, pode ser chamado de
do que a abundância onde há discórdia”.
verdadeiro soldado da cruz,
O verdadeiro problema do dinheiro está
com seu dono. Falamos em “dinheiro sujo”, (Hyman Appelman)
mas na verdade não existe isso tanto quan-
to não existe “dinheiro limpo”. Se o dinhei-
ro falasse, diria: “Sou angélico e demoníaco
– você é quem decide!”
O dinheiro pode causar coisas abominá-
veis – ou seja, as pessoas podem fazer coi-
sas abomináveis com o dinheiro. Ele escra-
viza os seres humanos, tortura-os, deixa-os
louco, mata-os. O dinheiro pode se tornar
um dos deuses mais cruéis.
Dizem que onde o dinheiro abençoa
cem, ele desgraça e arruína milhares. O
apóstolo Paulo lamentou que existissem
pessoas que ensinassem inverdades por di-
nheiro (Tito 1.11). Quem serve a Deus por
R$ 100.000,00 serviria a Satanás por R$
200.000,00.
John Wesley, por cujas mãos passaram
grandes fortunas, disse: “Quando tenho di-
nheiro, desfaço-me dele rapidamente, para
impedir que ele abra caminho até meu cora-
ção”.
Os principais conselhos da Bíblia quan-
to à riqueza podem ser resumidos em al-
guns versículos. O dinheiro pode enganar
(Mt 13.22); traz ruína pessoal (Pv11.28);
causa problema (Pv 15.16); desaparece (Pv
23.4,5); não tem valor eterno (Pv 27.24); é
inútil no julgamento e uma pedra de tropeço