O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 21 - Nº 02 FEV/11
“maçã de carvalho”
Casas sob
encomenda
Você se lembra da época em que gos-
taria de ter uma varinha mágica e fazer
algo maravilhoso acontecer? Claro que
vara de condão é fábula, no entanto, mui-
tos insetos pequeninos têm um poder pa-
recido com o da vara mágica. Conseguem
fazer com que árvores construam casas
para as famílias deles, e ainda abasteçam
suas moradias com alimentos nutritivos.
Chamamos estas habitações bem
estocadas de “tumor”. Tumores são cres-
cimentos anormais, encontrados prin-
cipalmente em carvalhos e nogueiras,
mas também em outros tipos de árvores e
plantas de florestas.
Uma variedade de insetos é responsá-
vel pelos tumores, que aparecem em uma
quantidade extraordinária de formas e
tamanhos. Cada configuração, como po-
demos imaginar, traz a característica do
inseto que a provocou. Alguns tumores
são rígidos; outros são macios e carnu-
dos. Alguns são redondos ou alongados;
outros parecem picos ou até mesmo pe-
quenos vasos. Alguns são lisos, outros
são ásperos; alguns são cobertos de pelos
ou espinhos. Há tumores que se parecem
com flores, e outros passariam facilmente
como sendo frutas ou até mesmo folhas.
Alguns tumores são colhidos e comidos
pelo homem. Alguns têm sido, há sécu-
los, valiosas fontes de tinta e ácido tânico
para curtir couro.
Vamos examinar um tumor comum,
o “maçã de carvalho” – assim chamado
porque é encontrado em carvalhos e têm
a aparência de pequenas maçãs verdes.
Seu exterior é uma casca fina e dura, mas
o interior é quase todo oco, embora deze-
nas de fibras suculentas partam do centro
da casca em todas as direções. Ao cortar-
mos a “maçã” no meio, descobrimos um
verme gorducho. Este verme é uma vespa
em estado de larva. Ela nasceu de um ovo
botado em uma folha ou ramo de carva-
lho pela mamãe vespa – que não tem mais
de três milímetros de comprimento.
Antes de o ovo chocar, nada de espe-
cial aconteceu ao ramo. Porém quando
a larva emergiu e começou a se alimen-
tar, também começou a produzir uma
substância maravilhosa que passou a
controlar o mecanismo de crescimento
da planta. A árvore iniciou a construção
da casa de acordo com as especificações
da vespa.
Examinemos novamente a maçã de
carvalho que partimos no meio: uma casa
aconchegante foi arrumada para o verme
molenguinho! Mesmo que predadores
mordam a casca dura da maçã, não con-
seguirão chegar ao esconderijo no meio
do tumor. Além disso, o verme está lite-
ralmente cercado de todo o alimento que
poderia desejar.
A secreção do verme é rica em ácido
nucléico, que é essencial para a trans-
ferência de características hereditárias
de uma geração para a outra. Um cien-
tista observou: “Parece provável que as
substâncias injetadas nas plantas pelos
insetos, na verdade controlam o cresci-
mento e a divisão das células da planta,
levando-as a se desenvolverem em estru-
turas especiais. Na verdade, os insetos
mudam a genética das células circunvizi-
nhas, forçando-as a se transformarem em
habitats especiais”.
Alguns vermes, depois que suas ca-
sas estão construídas, produzem uma
substância diferente, que leva o amido da
planta a se converter em um açúcar de di-
gestão mais fácil. Algumas vezes a pro-
dução de açúcar é tamanha que o tumor
cheira a melão. No sudoeste dos Estados
Unidos e no México vivem as formigas
mel, cujo alimento principal é este melão
dos tumores. As abelhas destas mesmas
regiões usam esta mesma substância para
produzirem grandes quantidades de mel.
Certo tipo de afídeo – também cha-
mado piolho-de-planta – forma tumores,
e os afídeos adultos correriam um grande
risco se tentassem sair e completar seu
círculo de vida. Entenda que os afídeos
não têm nada rígido na boca, e, por isso,
não podem abrir caminho para fora dos
tumores, como as vespas fazem. No en-
tanto, a casa dos afídeos é programada
para abrir suas “portas” no momento
certo e deixá-los passar! De algum modo,
o químico “planta de construção” que
produzem, leva o tumor a criar uma fen-
da em sua casca, exatamente quando os
afídeos necessitam.
Perguntamos como é que esses inse-
tos desenvolvem tanto poder. Certamente
não o fizeram. Não podem, e nós também
não podemos. Seus cor pos têm uma
capacidade natural providenciada pelo
Deus Todo-Poderoso. Nenhuma outra
resposta seria suficiente. Igual a tantas
outras provisões especiais vindas Daque-
le que criou o universo, é impossível que
tais habilidades sejam a culminação de
um ou mais milhões de “felizes acidentes
genéticos” espalhados durante milhões
ou bilhões de anos.
Pensando bem, é preciso ter mais fé
para crer em tantos pequenos milagres
evolucionários – cada um começando
onde o último terminou – do que para
acreditar em um ato abrangente de uma
criação especial. E isso é particularmen-
te verdadeiro à luz da exigência que as
espécies precisariam para sobreviver aos
incontáveis milênios, quando os instintos
(Continuação na página 03)
Página 2 O AMIGÃO do Pastor FEV/11

Se eu estivesse pro-
curando uma igre-
ja...
Pr. Joe McKeever

1) Não diria a Deus o que exijo. Pres-

suponho que ele saiba o que preciso.
2) Não julgaria nenhuma igreja por
coisas externas – local, beleza, conveniên-
cia, denominação, estacionamento amplo,
paisagismo, reputação.

Editorial
Prezado Leitor,
O artigo “Casas Sob Encomenda” me fez
pensar sobre quantas coisas maravilhosas
estão incluídas na natureza, sem que as
conheçamos. Quantas coisas passam des-
percebidas a vida inteira diante dos nossos
olhos, as quais mostram-nos a grandiosida-
de de DEUS nos mínimos detalhes da sua
criação. É tudo simplesmente fascinante!
Se conhecermos mais sobre o ciclo de cada
ser vivo na natureza, conheceremos mais do
poder de DEUS, do Seu cuidado com a sua
criação, da Sua sabedoria sem medida, etc...
E quando transportamos esse pensamento
para a realidade do homem, podemos per-
ceber como DEUS cuida de tal maneira de
nós, que jamais deveríamos temer qualquer
circunstância da vida, sabendo que estamos
cercados por todos os lados por um DEUS
tão amoroso e poderoso. Como disse JESUS
em Mt.6:26-29, o DEUS que se revela um
exímio ornitólogo e botânico, mais do que
tudo se dedica ao cuidado da sua obra prima
- o homem. Assim, estejamos certos de que
o SENHOR cuida de cada detalhe de nossas
vidas. Boa Leitura!
Pr. Cleber Rodarte Neves.
3) Perg untar ia: “Deus está neste
lugar?” “Ensinam a Bíblia aqui?” “Pre-
ocupam-se uns com os outros?” “Este é
um lugar ‘seguro’ onde louvar, servir e
crescer?” “Vou me sentir em casa aqui?”
Gostaria de respostas a estas perguntas,
mas não fundamentaria minha decisão
em nenhuma delas. Afinal, talvez a igreja
não seja tudo o que deveria ser e Deus está
me mandando para lá com o objetivo de
ajudá-la a crescer.
4) Pediria que o Espírito Santo me
conduzisse para a igreja de sua escolha.
Enfim, não tenho tempo ou energia para
visitar todas as igrejas da cidade. “Ele
guia-me pelos caminhos da justiça.”
5) Uma vez que sentisse no meu cora-
ção que essa era a igreja certa, eu me tor-
naria membro. Entregaria meu dízimo e
ofertas, e começaria a orar pelos líderes da
igreja, buscando encorajá-los sempre que
possível. Eu me esforçaria para aprender o
nome dos membros da igreja, e não ficaria
esperando que viessem me procurar.
Há na minha cidade milhares de pes-
soas que se mudaram para cá e, não encon-
trando uma igreja igual àquela onde eram
membros, acabaram sem uma igreja local.
Estão perdendo muitas bênçãos, as igrejas
ficaram mais fracas do que deveriam ser,
a sociedade ficou sem o testemunho fiel
e a liderança desses membros do Corpo
de Cristo, os não salvos da cidade nunca
conhecerão o testemunho que poderiam
receber, o Nome do Senhor Jesus Cristo é
desonrado, e sua vontade é ignorada.
O que eu gostaria de dizer a todos os
que se mudam para uma cidade maior
onde as igrejas são diferentes das que
ficaram para trás é: “Deus está pronto a
fazer algo novo em sua vida. Não perca
a oportunidade! Seja lá o que fizer, não
peça que Deus repita a experiência que
você teve na última igreja. Cada congre-
gação é única, assim como seus membros.
Deus detesta fazer a mesma coisa duas
vezes!
Em meu primeiro pastorado, logo
que terminei o seminário, o diretor da
(Continuação na próxima página)

O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo

Batista, Fundamentalista

Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Ofertas podem ser enviadas através de ordem
de pagamento na conta número 295-4, agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal à Editora
Maranata. Correspondência: Caixa Postal 74, 37270-000 Campo Belo - MG. Telefone e Fax: (0xx 35) 3832-2704.
E-mail: editoramaranata@stratus.com.br Aviso: Os editores do Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publica-
ção de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios
autores, não expressando necessariamente a posição dos editores deste periódico.
O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata.
FEV/11
Vida de gratidão
Uma senhora entrou no ônibus. Todos
os assentos estavam ocupados. Ela estava
cansada e carregada de pacotes. Notando
seu apuro, um senhor ofereceu-lhe o lugar.
Assim que se sentou, a mulher desmaiou.
Quando voltou a si, disse ao cavalheiro
que havia lhe oferecido o lugar: “Muito
obrigada”; ao ouvir isto, o homem desmaiou.
Embora seja apenas uma anedota, o
acontecimento exemplifica o uso infreqüente
da frase: “Muito obrigado”.
Expressar gratidão era tão raro nos dias
de Jesus como em nossos dias. Lucas 17.11-
19 conta a história de dez leprosos que foram
curados por Jesus. Apenas um se dirigiu a ele
e disse: “Muito obrigado”.
Sei o quanto esta pequena frase significa
para mim, e garanto que significa muito para
outras pessoas, também. É por isto que pro-
curei instilar em meus filhos, por palavras e
exemplo, o hábito de agradecer – não apenas
a Deus, por meio de orações, mas a todos os
que fazem ou dizem algo gentil, bondoso.
Existe algo distintivamente cristão no
agradecimento. Nós que fomos redimidos
e somos abençoados com a presença viva
de Cristo em nossas vidas, temos todos os
motivos para agradecer. Nós, entre todas as
pessoas, devemos ser as mais agradecidos!
O apóstolo Paulo não economizava nos
agradecimentos. Era agradecido por seus
irmãos em Cristo (At 28.15), pelo inexpri-
mível dom de Cristo (2Co 9.15), pela vitória
por intermédio de Cristo (1Co 15.57), pelo
ministério que Deus lhe deu (1Tm 1.12) e
pelo crescimento espiritual dos cristãos (Cl
4.6).
O apóstolo Paulo conhecia o valor de
um espírito agradecido, e por isto exortou os
outros a seguirem seu exemplo. Aos filipen-
ses, ele escreveu: “As vossas petições sejam
em tudo conhecidas diante de Deus [...] com
ação de graças” (Fp 4.6).
Paulo mandou os efésios abandonarem
as conversas inúteis e se expressarem com
ações de graças (Ef 5.4).
No entanto, o apóstolo foi mais adiante.
Dar graças tem de vir em conjunto não ape-
nas com as orações e palavras, mas fluir de
nós em tudo o que fazemos (Cl 3.17). Deve-
mos dar graças em tudo (1Ts 5.18).
Vemos, assim, que a questão não é ser
agradecido aqui e ali; é viver agradecido to-
dos os dias de nossas vidas, Esta é a vontade
de Deus para nós.
(Steven B. Cloud - Sunday School
Times & Gospel Herald)
O AMIGÃO do Pastor
“se eu estivesse…” (da página 02)
escola dominical, John Pake, me contou
como ele se uniu à igreja. “Quando nos
mudamos para cá, esta igreja estava mal
das pernas. A congregação era fraca, o
conjunto coral era de dar dó, e as men-
sagens não eram lá essas coisas. Porém
Deus deixou bem claro para mim e minha
esposa que ele nos queria aqui. Ignoramos
sua ordem e fomos para outra igreja da
cidade.”
John continuou: “Aquela igreja estava
florescendo. O santuário vivia lotado, o
coro era um espetáculo, e as mensagens
inspiradoras, Mas no fundo do coração,
sabíamos que Deus não nos queria ali. A
igreja não precisava de nós. Tudo estava
indo muito bem.”
“Então, no domingo seguinte, volta-
mos a esta igreja. O cenário era o mesmo
– conjunto coral, frequência e sermão de
uma pobreza só. Mais uma vez, Deus nos
disse: “Este é o lugar de vocês”. Assim,
nós nos tornamos membros da igreja.”
“Nos dois anos seguintes acontece-
ram três grandes mudanças. O pastor foi
embora, fui eleito diretor da escola do-
minical, e convidamos o senhor para nos
pastorear.”
Tivemos um ministério excelente ali
durante muitos anos, deixando claro que
Deus tinha feito planos para nossa igreja
mesmo antes de muitos de nós nos mudar-
mos para aquela cidade. Nunca me esque-
ci da lição e repito-a para todas as pessoas
que estão procurando uma igreja em uma
nova cidade.
(Pulpit Helps)
Passos para o suces-
so
Tiago 1.19—25
Introdução: Vamos definir o que é su-
cesso: é uma característica da vida que deve
ser encontrada na comunhão particular com
Deus, e que resulta em exposição pública da
integridade bíblica. Tiago fala sobre o incrí-
vel e revolucionário poder da Palavra que
transforma vidas e resulta em sucesso.
1. A pessoa bem-sucedida controla sem-
pre sua raiva (1.19—20).
2. Apessoa bem-sucedida continua an-
siando pela verdade (1.21).
3. A pessoa bem-sucedida analisa com
cuidado seu estilo de vida (1.22-25).
Conclusão: Ouvir a Palavra é bom—
vivê-la é muito melhor!
(David Alan Sylvester)
Página 3
“ casas sob encomenda” (da página 01)
e as glândulas produtoras de químicas
estavam sendo desenvolvidos.
A Bíblia afirma em Romanos 1.21,22
quanto às pessoas que se recusam a acei-
tar o governo de Deus sobre a criação
dele que “seus discursos se desvanece-
ram, e o seu coração insensato se obscu-
receu. Dizendo-se sábios, tornaram-se
loucos”. Em outras palavras, os loucos
não reconhecem as obras das mãos de
Deus, mas o sábio vê as mãos do Senhor
em todos os lugares. Sejamos sábios, e
louvemos o nosso Deus.
(Old Scot Fonte: Galls and Gall In-
sects, Ross E.. Hutchins, Dodd e Co.,
NY, 1969, p. 65,81).
Senhor, ajude-nos a ofertar de acordo
com nossos ganhos, para que tu não nos dês
ganhos de acordo com nossas ofertas.
Uma visão sem uma tarefa é sonho; uma
tarefa sem uma visão é enfado.
Alguns adquirem personalidade dupla
porque tentam ser pecadores e santos ao
mesmo tempo.
(Sword of the Lord)
Depois de receber a conta pela
extração de um dente, Pedro telefonou
para o dentista reclamando: “Puxa vida!
Desta vez o senhor me cobrou três vezes
mais do que o normal!”
“Eu sei. Acontece que você gritou
tanto que dois outros pacientes fugiram
do consultório”, explicou o dentista.
(Treasury of Wit and Humor)
Página 4
A cruz de Cristo é o fardo mais precioso
que já carreguei. Assim como as asas são
fardos para os pássaros e as velas o são para
os navios, a cruz é um fardo que me levará ao
porto seguro.
(Samuel Rutherford)
Nada nos leva a amar mais uma pessoa
do que orar por ela.
(William Law)
Alguns pregadores deveriam colocar
mais fogo em suas mensagens ou mais men-
sagens no fogo.
(Vance Havner)
“Sua esposa sabe que você me convidou
para jantar?”
“Se sabe? Tivemos o maior bate-boca
esta manhã por causa disso.”
(Treasury of Wit and Humor)
Conhece aquela do caçador que pulou
uma cerca com a espingarda engatilhada?
Ele deixou esposa, três filhos e um coelho.
(Trasury of Wit and Humor)
A verdadeira medida de um homem é a
altura de seus ideais, a largura de sua com-
paixão, a profundidade de suas convicções e
o comprimento de sua paciência.
A consciência só é um guia seguro quan-
do Deus é o guia da consciência.
Deveríamos nos preocupar mais com o
que nossa consciência sussurra do que com o
que os outros gritam.
Bem-aventurado o homem que renuncia
a tudo que vai contra sua consciência.
A linha está quase sempre ocupada quan-
do a consciência deseja falar.
A consciência é igual a um bebê. Ela
adormece antes de nós.
É certo nos contentarmos com o que te-
mos, mas nunca com o que somos.
(Pulpit Helps)
“Zé, acorda. Tem ladrão na cozinha, e ele
está comendo o resto da torta que fiz para o
jantar!”
“Volte a dormir, mulher. Amanhã cedo
eu enterro o cara.”
(Treasurry of Wit and Humor)
Trate seus amigos do mesmo modo que
suas fotos: sempre no melhor ângulo.
(Old Union Reminder)
Nunca me dei mal com o que não disse.
(Calvin Coolidge)
O AMIGÃO do Pastor
Altar manchado
de lágrimas
Sou um altar manchado de lágrimas.
Não, nem sempre fui assim. No começo
eu brilhava tanto que você quase podia se
ver quando ajoelhava para orar. Mas as
coisas mudaram. As lágrimas fizeram toda
a diferença.
Lembro-me da primeira lágrima que
caiu em mim, naquele domingo de manhã
quando o pastor convocou a igreja a confiar
seus problemas a Deus. Quando ele fez o
apelo, muitas pessoas se ajoelharam em
mim. Isto já havia acontecido antes, mas, de
repente, algo quente e úmido me tocou. Era
uma experiência nova. Então senti a mesma
coisa em outro lugar—então, em muitos
lugares.
Lágrimas! E que orações! Eu não havia
experimentado nada igual durante aquele
primeiro mês inteirinho na nova igreja.
Depois do culto, as pessoas que haviam
chorado mostravam tanta alegria que nem
me importei com as manchas que deixaram
em mim; não depois de ver os benefícios na
congregação.
As manchas trouxeram grandes e boas
recordações. Admito que não esperava
lágrimas quando aquela adolescente ajo-
elhou-se diante de mim. A loirinha bonita
era uma menina arrogante. Pelo que ouvi,
ela foi à frente orar só porque uma amiga
insistiu.
A garota ficou ali um tempão ajoelhada,
sem dizer nada, sem chorar, sem dar ne-
nhum sinal de emoção. De repente, porém,
ela abaixou a cabeça e olhou para mim, e
deve ter visto o reflexo do próprio rosto tris-
te, pois começou a derramar lágrimas amar-
gas. Vi se formar uma poça pequenina. A
poça foi aumentando, aumentando, mas não
me importei. Eram lágrimas de um coração
contrito. Então, a garota bonita começou a
louvar a Deus, e meu coração cantou junto
com ela. A arrogância foi substituída pela
humildade.
Tenho outras manchas que nunca serão
esquecidas. Muitas foram deixadas por uma
dedicada professora da escola dominical.
FEV/11
Alguns dos adolescentes por quem ela ora
ainda não foram salvos. Tenho certeza de
que se esses jovens ouvissem as orações
como eu ouço, se entregariam a Jesus ime-
diatamente. Sempre que a professora se
aproxima de mim, ora individualmente por
seus alunos, e cada nome é acompanhado
de lágrimas.
Muitas das manchas não são resultado
de tristeza e súplica, mas de alegria. Alguns
de seus alunos já se entregaram a Jesus; e
quando isso acontece, a professora chora
de alegria.
Vejo lágrimas de homens, também!
Algumas manchas são bem novas, como as
do pai cujo filho está fora do país. Ele ora
pela fidelidade de seu menino a Jesus, exa-
tamente como tem feito desde que a criança
foi dedicada a Deus na igreja.
Lembro-me de quando esse pai se ajo-
elhou com o filho que recebia a salvação...
também me lembro de quando o rapaz
parou de se ajoelhar para orar. Como aque-
le pai orava e chorava sem acanhamento
nenhum! Alguns meses depois a tristeza se
transformou em alegria quando o jovem se
ajoelhou uma vez mais e rededicou sua vida
ao Senhor.
Lágrimas que acompanham este tipo de
alegria do coração de um pai valem mais
que um altar lustroso, e vazio.
Poderia mostrar outros lugares onde o
verniz ficou manchado de lágrimas, mas
acho que a mancha que resume tudo está
bem aqui, atrás do púlpito. É o lugar favori-
to de oração do pastor. Gostaria que a igreja
ouvisse como ele agoniza em oração por
suas ovelhas quando ora sozinho ali.
Se alguém está doente ou em dificulda-
des, o pastor suplica a ajuda de Deus. Se al-
guém sofre ou está desencorajado, ele pede
que Deus lhe dê forças. Se alguém acabou
de dar sua vida a Jesus. O pastor ora por
liderança espiritual.
Mas a intercessão mais profunda acon-
tece quando ele chora por aqueles que se
deixam vencer pela indiferença. Tenho
a impressão que seu coração irá se partir
quando ele vê alguns desfalecendo em vez
de crescerem.
Sou, sim, um altar manchado de lágri-
mas, e agradeço por isso! Não posso me
gabar de ter enfeites bonitos nem chão
almofadado. Mas tenho algo muito mais
precioso aos olhos de Deus—as lágrimas de
seus santos. E sei que os que choram hoje
um dia se alegrarão aos pés do Mestre, pois
ele promete: “Quem semeia com lágrimas,
colherá com alegria”.
(Sword of the Lord)
FEV/11
Como ser perfeita-
mente infeliz
Pense só em você.
Fale apenas sobre você.
Use “eu” sempre que possível.
Espelhe-se continuamente na opi-
nião dos outros.
Ouça avidamente o que as pessoas
dizem a seu respeito.
Tenha expectativas de ser apreciado.
Seja desconfiado.
Seja invejoso e ciumento.
Magoe-se quando não for notado.
Nunca perdoe seus críticos.
Confie só em você mesmo.
Insista em receber consideração e
respeito.
Exija que todos concordem com to-
dos os seus pontos de vista.
Fique mal humorado se as pessoas
não lhe agradecerem por favores pres-
tados.
Nunca se esqueça de que ajudou
alguém.
Tente levar vantagem em tudo.
Esquive-se das responsabilidades
sempre que puder.
Faça o mínimo possível pelos ou-
tros.
Ame a si mesmo acima de tudo.
Seja egoísta.
Esta receita é infalível, testada e
aprovada.
(Gospel Herald)
Deus não nos conforta para que fiquemos
confortáveis, mas para que sejamos confor-
tadores.
(Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
“E, sendo já manhã”
Pr. Dale Crowley
João 21.4
À distância, o sol que se levanta no
horizonte, todas as manhãs, é um novo
sinal da graça de Deus. É uma lembran-
ça constante da providência amorosa de
Deus – mais uma noite em que ele nos
protegeu e cuidou de nós; outro dia de
oportunidades, outro dia de privilégios;
um dia verdadeiramente sagrado, pois é
um presente de Deus.
Mais ainda, este amanhecer de um
novo dia é um mensageiro – um mensa-
geiro que sussurra aos nossos ouvidos que
estamos um dia mais perto da eternidade,
um mensageiro que nos relembra a brevi-
dade da vida e do esvair do tempo.
Um dia mais perto da eternidade – que
pensamento solene! Um dia mais perto
da hora em que teremos de nos colocar
diante de Deus!
No entanto, para o crente em Cristo,
eis um pensamento extasiante: estamos
um dia mais perto de nosso Lar eterno.
Outro marco que alcançamos na estrada
para o Céu. Temos um dia a menos para
aguardar o som da trombeta; um dia a
menos para aguardar o arrebatamento dos
fiéis e o tão almejado encontro com os
queridos que partiram antes de nós. Um
dia a menos para o glorioso momento em
que veremos Jesus face a face e escuta-
remos o aplauso de boas-vindas: “Muito
bem, servo bom e fiel...participe da ale-
gria do seu Mestre”; um dia mais perto do
momento em que receberemos a coroa da
vida que sobreviverá às estrelas.
“E, sendo já manhã...” – o passar de
outra noite. E não seria isto um símbolo
eterno de nossa passagem pela escuridão
dos sofrimentos de nossa peregrinação no
mundo?
Às vezes nossos sofrimentos e má-
goas são tão escuros quanto o meio da
noite. Muitas vezes as sombras pairam
um longo tempo sobre nós. E, às vezes,
parece que nossas dificuldades nunca
se acabarão. Porém, meus queridos, tão
certo quanto a escuridão da noite tem de
dar lugar à luz da manhã, saiba que nossas
provações e dificuldades não subsistirão
para sempre.
Pela graça de Deus, existe sempre um
amanhã; e após cada tribulação e tristeza,
podemos dizer: “Venci; venci porque o
Senhor estava comigo”. E podemos sem-
pre lembrar aquelas experiências terríveis
e afirmar: “Estão no passado, e estou mais
rico por causa delas”.
Sim, existe sempre um amanhã. Nin-
guém pode afirmar: “O amanhã nunca
Página 5
chega”. Sabemos que não é verdade.
Dezenas de milhares de amanhãs já vie-
ram para muitos de nós, e se tornaram
em hoje, e desapareceram no ontem. O
amanhã chega mesmo. E o Sol distante
que irrompe nos céus do leste é uma prova
disto – é o amanhã que aguardamos ontem
e que está aqui hoje. As provações de on-
tem são coisas do passado.
“E, sendo já manhã...”. Eis uma alego-
ria da vida. A chegada da manhã. A aurora
de um novo hoje é um lembrete diário de
que todas as dificuldades, todos os pro-
blemas e mágoas de agora terão seu final
um dia; cada um deles – todas as suas en-
fermidades, dores e aflições; todas as suas
ansiedades e seus medos e preocupações,
e todos os seus fardos e cuidados – tudo
isto se acabará para sempre. A promessa
é: “As coisas antigas passarão”, e naquela
Cidade gloriosa e eterna, “nunca haverá
escuridão”.
Amados no Senhor, não se desespe-
rem com seus fardos, mas deixem com
Deus todas as ansiedades, “pois ele tem
cuidado de vós”. Não reclamem porque
a cruz é pesada. Lembrem-se das pala-
vras inspiradas do apóstolo: “Pois tenho
para mim que os sofrimentos do tempo
presente não podem ser comparados
com a glória que nos será revelada”. Não
temam porque a noite é longa e escura.
Lembrem-se de que um amanhã alegre
irá chegar.
E as tribulações do caminho parece-
rão nada,
Quando chegarmos ao fim da jorna-
da.
Isto é verdade, pois nosso Senhor es-
tará ali para nos receber. Assim como Je-
sus se colou ao lado do mar azul da Gali-
leia, “sendo já manhã”, para receber seus
discípulos, o mesmo acontecerá naquela
manhã gloriosa da ressurreição. Nosso
bendito Senhor estará nas praias douradas
da eternidade para receber seus filhos.
Esta é a consolação dos santos. Que
maravilha saber que quando as provações
e dificuldades da vida tiverem passado,
quando a noite de labuta houver termina-
do, quando tivermos atravessado o mar
fragoroso da vida, que bênção ver nosso
Salvador bem ali, adiante de nós, esperan-
do para nos receber e dar as boas-vindas
à Cidade celestial de paz, alegria e glória!
Conhecer o que conhecemos, por
revelação divina, sobre o que acontecerá
quando as areias do tempo tiverem escor-
rido e a brevidade de nossa peregrinação
terrena tiver chegado ao fim, e nossa alma
tiver transpassado as cortinas da eterni-
(Continuação na página 07)
Página 6
Uma risada por dia
“Quem ri, dura.” Pelo menos esta
era a filosofia de Tereza de Ávila.
Tereza, freira espanhola que fundou
a Ordem do Carmo em 1562, procura-
va noviças que soubessem rir, comer
e dormir. A freira acreditava que se
comessem bem, seriam saudáveis; se
dormissem bem, provavelmente não
cometeriam pecados sérios; se dessem
risada, teriam a disposição necessária
para sobreviver às dificuldades da vida.
É possível que Abrahan Lincoln
também soubesse que a risada é um
bom remédio. O escritor Richard Han-
ser, ao escrever sobre a Guerra Civil
Americana, conta que em 22 de se-
tembro de 1862, o Conselho de Guerra
reuniu-se na Casa Branca para uma
conversa especial. Quando o pessoal
chegou, Lincoln estava lendo um livro.
Mais tarde, secretário do Conselho
falou o seguinte a respeito da reunião:
“Finalmente o presidente se voltou para
nós e perguntou: ‘Cavalheiros, algum
dos senhores já leu algo escrito por
Artimus Ward? Vou ler para vocês um
capítulo muito engraçado’”.
O presidente leu um trecho diver-
tido. O conselheiro estava fumegando,
mas Lincoln continuou lendo. No final,
perguntou: “Cavalheiros, por que vocês
não estão às gargalhadas. Com os teme-
res que me cercam dia e noite, se eu não
rir, eu morro. E vocês precisam tanto
deste remédio quanto eu”.
E foi exatamente nesse dia que o
famoso presidente assinou o edital
preliminar que se imortalizou como
a Proclamação de Emancipação, uma
declaração que garantia a liberdade a
todos os escravos dos territórios confe-
O AMIGÃO do Pastor
derados. A Proclamação abriu as portas
para a abolição total dos escravos nos
Estados Unidos.
Lincoln estava certo—sem uma boa
e frequente dose de risadas, podemos
acabar morrendo. Afinal, quem ri, dura.
Já deu umas boas gargalhadas hoje?
(Kevin Rayner)
A influência da
vida cristã
Depois de encontrar David Livings-
tone em Ujiji, na África Central, e passar
quatro meses em sua companhia, o explo-
rador Henry M. Stanley afirmou:
Quando fui para a África, eu era o
A SABEDORIA DE SALOMÃO
“Torre forte é o
nome do Senhor;
a ela correrá o
justo, e estará em
alto refúgio.”
PV. 18:10
FEV/11
maior ateu de Londres, mas chegou a hora
de uma longa reflexão. Encontrei esse
cavalheiro idoso, sozinho na África, e me
perguntei: “Como é que ele pode viver
aqui? O que inspira esse homem?”
Durante meses, me peguei indagando
a respeito do velho homem vivendo o que
a Bíblia ordenava—”deixa tudo e siga-
-me”.
Aos poucos, no entanto, minha com-
preensão aflorou. Observando sua pieda-
de, gentileza, zelo, prontidão e como con-
duzia seus negócios, fui levado a Cristo
por Livingstone, embora ele nunca tenha
tentado fazer isto.
(Kngt´s 3.000 Illustrations)
Quem escreveu a Bí-
blia?
Este Livro (a Bíblia) só pode ter sido
escrito por uma destas três pessoas: homens
justos, homens injustos ou Deus.
Não pode ter sido por homens justos,
pois eles afirmam que a Bíblia foi inspirada
pela revelação de Deus. Homens justos não
mentem nem enganam.
Não pode ter sido por homens injustos,
pois eles não escreveriam coisas que os con-
denassem.
Portanto, chegamos à única conclusão
possível. A Bíblia foi escrita pela inspiração
de Deus.
(John Wesley - Sword of the Lord)
FEV/11 O AMIGÃO do Pastor Página 7

“e, sendo já de manhã” (da página 05)

dade, será que nossa imaginação humana
concebe uma experiência mais gloriosa
do que a de encontrar Jesus esperando
para nos adentrar à manhã mais brilhante
de todas as épocas?
Ele foi, sim, adiante de nós e está
pronto a nos dar as boas-vindas mais res-
plandecentes que há no Céu. “E, sendo já
manhã, Jesus se apresentou na praia.”
É significativo que naquela praia da
Galileia, logo de início “os discípulos não
conheceram que era Jesus”. Só depois de
o Mestre ter se identificado completamen-
te é que os discípulos o reconheceram.
No entanto, isto não acontecerá na-
quele cenário divino, pois iremos reco-
nhecê-Lo quando o virmos face a face, e
sua glória será tão majestosa que a luz do
sol e da lua e dos astros celestiais não se
farão mais necessárias.
E mais ainda, também compartilha-
remos de sua glória. “Vede quão grande
amor nos tem concedido o Pai, que fôsse-
mos chamados filhos de Deus... Amados,
agora somos filhos de Deus, e ainda não
é manifestado o que havemos de ser. Mas
sabemos que, quando ele se manifestar,
Deixe sua luz brilhar seremos semelhantes a ele; porque assim
como é o veremos.”
“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens para que glorifiquem o vosso Pai, que Que pensamento arrebatador é saber
está nos céus”. Mateus 5:16. que estaremos com Cristo. Aqui no mun-
do temos o sagrado privilégio de partilhar
Jesus diz: “Assim resplandeça a vossa luz”. Se você é filho de Deus, deve viver sua vida de sua presença e comunhão de um modo
de tal modo que a atenção de todos se volte para Jesus. espiritual; mas lá, isto será uma realidade
Um refletor direcionado para a estátua de alguém importante chama a atenção para a gloriosa.
estátua e a pessoa que ela representa. Da mesma forma, a vida do cristão tem de ser uma luz “E, sendo já manhã, Jesus se apresen-
direcionada para Jesus Cristo. Deve chamar a atenção do mundo para Jesus. tou na praia.” Enchamo-nos, então, de
No caso das estátuas, não prestamos atenção à luz, e sim ao que ela ilumina. Não devemos coragem nessa “abençoada esperança”,
nos exaltar como cristãos, mas como cristãos devemos exaltar a Cristo ao deixarmos nossa sabendo que para aqueles que “estão em
luz brilhar. Cristo”, existe a certeza que brevemente
Algumas coisas diminuem a luz do cristão e impede que outros vejam Cristo por nosso estaremos com ele, e sabendo que para
intermédio. nós, quando o sol se puser marcando o
Gostaria de mencionar oito coisas que geralmente ofuscam a luz do cristão e o impedem término da vida, isto não será o fim; ao
de revelar Jesus. À vezes, estas coisas apagam a luz de vez. contrário, será o começo daquele dia eter-
1. Ocupar-se demais e não ter tempo para Jesus. no de felicidade perene.
2. Negligenciar a oração. (Dale Crowley - Sword of the Lord)
3. Ceder ao pecado.
4. Deixar de ler, estudar, meditar e aplicar a Palavra de Deus no coração. No consultório médico, o idoso recla-
5. Amar o mundo e as coisas do mundo. mou que não se sentia bem.
6. Ficar desencorajado, impaciente e perder a fé nas promessas de Deus. “Estou fazendo tudo o que posso para
7. Deixar que o medo da perseguição ou do menosprezo nos impeça de testemunhar de ajudar o senhor”, respondeu o médico. “O
Jesus. senhor sabe que não posso fazê-lo ficar jo-
8. Achar que podemos ser cristãos e agradar a Deus sem nos comprometermos totalmente vem outra vez.”
com Jesus. “Não quero ficar jovem de novo. Só que-
É muito importante sermos luzes por Jesus, e continuarmos brilhando com todo fulgor ro continuar envelhecendo.”
até que ele retorne.
(Gerald Mundfrom) Não há limite para o número de coisas
boas que as pessoas podem fazer, caso não se
importem com quem leve a fama.
(Pulpit Helps)
Página 8 O AMIGÃO do Pastor FEV/11

venenando nossa literatura e ordenando

“lobos em vestes de ovelhas”, o filho de
Deus se alimenta serenamente, porque o
“bom pastor” providencia segurança no
pasto.

Temos segurança no rebanho.

Segurança
Jesus falou sobre a “porta no curral”,
e disse: “Eu sou a porta” (Jo 10.1,9).
Mais tarde, afirmou: “Ninguém vem ao
Pai senão por mim” (14.6).
Muitos tentam “subir por outro ca-
minho”, mas são apropriadamente cha-
mados de “ladrão e salteador” (10.1).
Tentam entrar de “outra maneira”, mas
roubam a si mesmos e a outros seguido-
res de todos os benefícios da graça de
Deus por meio de Jesus Cristo, ou seja,
da redenção, expiação, justificação, re-
generação e da verdadeira justiça. Todas
as religiões fabricadas pelos homens
fracassam “à porta”—simplesmente não
dão passagem.
Com toda certeza a vida abundante
tem de ter um começo (não estamos
naturalmente “dentro”, como a religio-
sidade moderna ensina), e esse começo
é o “novo nascimento” através de Jesus
Cristo, o divino Filho de Deus, o único
Salvador, “a porta”.
Jesus também afirmou: “Eu sou o
bom pastor” (Jo 10.11). Estamos segu-
ros no “grande Pastor das ovelhas (Hb
13.20).
Muitas coisas boas da vida perdem a
graça porque não duram para sempre. No
entanto, a vida abundante é uma “pro-
messa da vida presente e da que há de
vir” (1Tm 4:8).
Jesus disse: “Dou-lhes a vida eterna,
e nunca hão de perecer, e ninguém as
arrebatará das minhas mãos. Meu Pai,
que mas deu, é maior do que todos; e
ninguém pode arrebatá-las das mãos de
meu Pai” (Jo 10.28,29).
Nesta época em que as nações caem e
civilizações se despedaçam, a segurança
obtida dentro do rebanho de Deus torna a
vida abundante.
(Robert L. Gorrel)
Até o fim
Se os pecadores serão condenados, pelo
menos vamos deixar que eles pulem para o
inferno sobre nossos corpos. Se vão perecer,
vamos deixá-los perecer com nossos braços
agarrados aos seus joelhos, implorando para
que fiquem. Se o inferno vai ficar cheio, que
fique cheio depois de lutarmos até cair de
cansaço.
(Charles Spurgeon)
Quem só belisca a Palavra de Deus nun-
ca desenvolverá o paladar para ela .
(Pulpit Helps)
Morreu e não sabe
Num sítio, um garoto observava
enquanto o pai matava uma galinha
para o jantar. Mesmo sem cabeça, a ave
continuou a pular durante uns segundos.
Enquanto a galinha pulava, o garoto se
virou para o pai: “Olha, papai. A gali-
nha não sabe que morreu”.
Sansão, o super-homem de Deus,
perdeu a força divina em sua vida por
causa da desobediência incessante. A
Bíblia afirma que Sansão não notou que
a presença de Deus havia se afastado
dele. Que tragédia é ficar sem a pre-
sença e o poder de Deus. Pior ainda é
perdê-los e nem notar.
Assim como a desobediência, o
orgulho e a indiferença arrastaram
Sansão para baixo, também o pecado
nos afunda no lodo e nos torna inúteis a
Deus. Não ande por aí morto sem saber.
Viva na luz da obediência à vontade de
Deus e seja um instrumento útil em suas
mãos.
(Pulpit Helps)

Temos segurança no redil.

Jesus afirmou: “Eu sou a porta; se
alguém entrar por mim, salvar-se-á”. As
cidades de refúgio davam segurança para
o fugitivo inocente. No entanto, essas ci-
dades eram símbolos apagados da nossa
Fortaleza impenetrável, nosso Senhor
Jesus Cristo. Nosso descanso e proteção
nele são garantias divinas.

Temos segurança no pasto.

Os empregados fogem quando o lobo
se aproxima, mas Jesus nos assegura:
“Eu sou o bom pastor que dá a sua vida
pelas ovelhas”. Os lobos rondam os lu-
gares onde as ovelhas se alimentam. Sa-
tanás ataca onde os crentes se alimentam
(At 20.19).
Mesmo com a apostasia moderna en-