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GABARITO Caderno do Aluno História – 1a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

OS PRIMEIROS TEMPOS DA DEMOCRACIA GREGA E O REGIME


DEMOCRÁTICO ATENIENSE NA ÉPOCA CLÁSSICA

Páginas 3- 4
1. A pesquisa feita pelos alunos e complementada por você é a oportunidade de
evidenciar as características dos aqueus, eólicos, jônios e dóriosas diferentes
designações dadas aos mesmos espaços, a extensão do território grego na
Antiguidade e hoje, as fronteiras e, no mapa a localização de cidades e regiões
importantes para o aprendizado do conteúdo da Situação de Aprendizagem.
2. A par das discussões iniciais realizadas em sala até este momento, o aluno tenderá a
fazer uma apresentação etimológica do termo: “demos = povo / kratos = força,
soberania, poder”, como já estudado. Ao revisar o exercício com os alunos,
diferencie a palavra “democracia” de “oligarquia” (“poder de poucos”) e de
“aristocracia” (“poder dos melhores”) e aponte para as relações da democracia com a
cidadania e, também, para o fato de que a ideia de democracia deve contemplar os
direitos das minorias e não só das maiorias. Uma eleição política pode ser utilizada
como ilustração. O governante eleito tem que atender aos interesses não só daqueles
que o elegeram, mas de todos.
3. Um importante aspecto a ser considerado a esse respeito é que as ideias de cidadão e
escravo se modificaram ao longo da história grega. A resposta aqui deve levar em
conta, sobretudo, os principais referenciais ligados ao século V a.C ateniense, tempo
e espaço para os quais há um maior número de documentos. A democracia grega é
entendida como o poder do povo ou o governo exercido por ele, mas é por definição
excludente, pois mulheres, crianças, estrangeiros e escravos não participam dos
poderes decisórios da cidade. Cidadãos no século V eram apenas aqueles que fossem
filhos de pai e mãe atenienses (homem, com mais de 16* anos), e não todo habitante
da cidade; as mulheres cuidavam da casa, dos filhos (futuros cidadãos) e
participavam de rituais religiosos; os escravos eram, em geral, prisioneiros de guerra,
não sendo percebidos como seres humanos, mas, sim, como mercadorias, animais ou
coisas, literalmente; os estrangeiros (metecos), a quem era concedido o direito de
residir em Atenas, não tinham direitos políticos na cidade. É importante que fique
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claro que a exclusão dos escravos era estrutural, ao passo que a das mulheres e dos
estrangeiros pode ser entendida como política, mas não social.
Observação: pode ocorrer divergência na bibliografia especializada em que a idade
de 14 anos também pode ser considerada.

Páginas 5 - 6
1. O texto considera como membros beneficiados pela democracia os cidadãos
atenienses. Não eram considerados cidadãos os escravos, as mulheres, os
estrangeiros e os menores de idade. Ao analisarmos a proporção desses grupos na
sociedade ateniense, percebemos que a maioria era excluída da política democrática.
Portanto, cria-se um jogo interessante entre as palavras maioria e minoria e o
conceito de representação, pois a democracia excluía a maioria da população, porém
garantia direitos políticos a todos os cidadãos.

Páginas 7 - 8
1. De acordo com os textos as poleis eram pequenos estados soberanos, unidades
territoriais que garantiam aos seus habitantes soberania e fortes laços de
solidariedade.
2. Cada cidade possuía um conjunto de leis próprias e sistemas políticos locais que
desfrutavam de certa autonomia. Algumas poucas cidades atingiram grande
proporção e chegaram a estabelecer domínios além de seu entorno.

Páginas 8 - 9
1.

a) Arcontes: cargo político supremo de diversas poleis da Grécia Antiga. A palavra


significa “mando”, deriva do radical “arc” que significa “dominar”.

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b) Estrategos: Era o comandante supremo militar de diversas poleis gregas.


c) Assembleia: Aberta a todos os cidadãos, permitia a participação política através
da representatividade direta.
d) Areópago: órgão poderoso durante a monarquia e a oligarquia ateniense
formado por anciãos, funcionava como órgão jurídico que interpretava e elaborava
leis. Foi perdendo poder durante a democracia e substituído pela Bulé.
2.
a) Hiparco: comandante da cavalaria, comandava uma “hipparchia”, que era uma
unidade de 500 cavaleiros.
b) Arconte: cargo político supremo de diversas poleis da Grécia Antiga. A palavra
significa “mando”, deriva do radical “arc” que significa “dominar”.
3. As pessoas com mais de 30 anos, desde qeu nunca ocupassem um cargo duas vezes.
4. Havia uma grande organização e burocracia para a aplicação da justiça em Atenas,
apresentando características complexas e possibilitando denúncias com garantia de
defesa.

Páginas 10 - 12
1. Os alunos deverão produzir um texto histórico que focalize o problema:“ Quem é
cidadão na pólis grega? Sintetizando os conteúdos que foram objeto de estudo nesta
Situação de Aprendizagem.
2. O texto de Moses I. Finley apresenta, em linhas gerais, aspectos definidores da
educação masculina em Esparta. Um dos fatores comumente utilizados para a
explicação do militarismo espartano liga-se à constante necessidade dos cidadãos de
manterem os povos conquistados (convertidos em hilotas) sob seu domínio. Aos
hilotas competia à realização de diferentes trabalhos na cidade, ao passo que os
cidadãos espartanos podiam dedicar seu tempo a uma educação militarizada,
indispensável à manutenção desse sistema. A base dessa educação estava no
convívio público dos homens (cidadãos) da cidade, que partilhavam de diversas
atividades comuns e obrigatórias: rígido treino militar, policiamento dos hilotas,
refeições conjuntas etc.
3. Alternativa c.

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4. Alternativa c.
5. Alternativa d.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

OS LIMITES DA DEMOCRACIA GREGA: MULHERES,


ESCRAVOS E ESTRANGEIROS – OS EXCLUÍDOS DO REGIME
DEMOCRÁTICO

Páginas 13 - 14
1. Provavelmente, os alunos se lembrarão de escravos, mulheres, menores de 16 anos e
estrangeiros como os excluídos do regime democrático ateniense. Já em relação às
sociedades contemporâneas, espera-se que associações sejam feitas a respeito da
exclusão social advinda da pobreza, o que é pertinente, visto que hoje entendemos
por democracia o direito à participação dos cidadãos nas decisões políticas,
participação esta que guarda estreita relação com a conscientização política, à qual
muitas vezes se associa a instrução formal dos cidadãos para o exercício de uma
cidadania crítica.
2. A exclusão social para além do poder aquisitivo das pessoas se manifesta de
diferentes formas. Você pode utilizar como exemplo a discriminação de “minorias”
étnicas e sexuais, que historicamente estiveram fora dos poderes decisórios e que
hoje, apesar de “incluídas” democraticamente, experimentam ainda uma forte
rejeição social nas lutas por seus direitos. Você pode ilustrar com o fato de que as
mulheres não tinham direito a voto no Brasil até 1932 e que os negros não tinham
direito ao voto nos Estados Unidos até a década de 1960. Tanto em um país como em
outro, hoje, mulheres e negros votam e podem ser votados, mas prevalecem fortes as
discriminações de caráter sexual e étnico, o que em ampla medida contribui para a
exclusão desses grupos dos processos democráticos plenos.

Páginas 14 -15

A educação das meninas, variável no tempo e no espaço, tem em comum na história


grega o fato de ser claramente diferenciada da educação dos meninos. Enquanto estes,
desde a primeira infância, eram afastados do núcleo doméstico, as meninas ficavam

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restritas a ele, literalmente. A educação das meninas em sua infância e adolescência era
voltada para a “formação ideal das mulheres”, às quais competia servir aos maridos e
fornecer cidadãos para a pólis (o cidadão é, em geral, filho de pai e mãe atenienses). O
texto e a imagem do gineceu se complementam no auxílio ao estudo das representações
da vida feminina no universo grego. O primeiro mostra a tutela feminina, ou seja, sua
frequente dependência em relação aos homens (marido ou pai) no espaço da pólis,
enquanto o segundo apresenta o espaço destinado às mulheres dentro da casa, o que é
bastante significativo de sua figuração social. Para os dois casos analisados, é
importante que você observe que, a despeito do lugar social ocupado pelas mulheres, a
dominação masculina não as relegou à invisibilidade. Diferentes estudos, hoje, apontam
para resistências a essa dominação e novos papéis das mulheres nas sociedades gregas,
ainda que persista a constatação de sua exclusão dos espaços decisórios da cidade.

Exercícios

Página 16
4. Escravidão e democracia não eram incompatíveis para os gregos, contrariamente ao
que se poderia observar em sociedades contemporâneas, nas quais porventura
existisse a escravidão. A democracia ateniense não poderia existir se não houvesse a
escravidão, pois era o escravo que tornava possível o estatuto claro e definido do
cidadão, constituindo a figura decisiva para manutenção econômica e política da
pólis.
5. Os metecos eram os estrangeiros na pólis ateniense, aos quais era concedido o direito
de nela habitarem; eram livres, podendo ser gregos ou não gregos. Os excertos
citados apresentam algumas características que definem o estatuto dos metecos nas
cidades: não tinham direitos políticos, eram convocados para as guerras e exerciam
trabalhos que os cidadãos não exerciam. Você pode enriquecer essa caracterização
consultando os informes a esse respeito no Caderno do Professor.

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Páginas 16 - 19

1. Ver resposta dada à questão número 1 na página 13.

2. Espera-se que, neste exercício, o aluno seja capaz de analisar o documento transcrito,
percebendo que a personagem feminina é inquiridora e busca envolver-se com questões
que, na Atenas clássica, eram entendidas como exclusivas do universo masculino. Com
base nessa constatação, o aluno deve observar que, apesar de estar em um ambiente em
que vive junto de um cidadão, usufruindo do status de uma pessoa nessa condição, a
mulher não tem direitos políticos.

3. Alternativa c.
4. Alternativa d.
5. Alternativa c.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

DEMOCRACIA E ESCRAVIDÃO NO MUNDO ANTIGO E NO


MUNDO CONTEMPORÂNEO

Página 20
1. Em textos como a Ilíada e a Odisseia, podemos ler que a prática da guerra com
outros povos, a pirataria e os saques de territórios da Hélade eram a grande fonte de
fornecimento de escravos. Em Atenas, não era diferente. Os escravos obtidos dessa
forma poderiam ser gregos ou não gregos (estes últimos foram, pejorativamente,
designados pelos gregos como bárbaros) e exerceram diferentes funções, que iam da
agricultura e trabalho nas minas às ocupações públicas e domésticas na cidade. É
importante que se observe a grande variedade das condições de vida e funções
exercidas pelos escravos e que muitos deles possuíam mais instrução que a maioria
dos cidadãos. Não deixe de considerar, também, a condição daqueles que eram
escravizados por não conseguir saldar suas dívidas.
2. Enquanto na Grécia Antiga a escravidão era resultado de dívidas e guerras, no Brasi,
até o século XIX, a escravidão caracterizava-se como uma atividade comercial,
sendo o tráfico negreiro uma das atividades mais lucrativas da época do
Mercantilismo.
3. O direito ao voto na Grécia Antiga era garantido aos cidadãos gregos, sendo que
estavam excluídos dessa categoria mulheres, estrangeiros, escravos e menores de 16
anos.
4. O direito ao voto no Brasil atual é garantido a todo cidadão sem nenhum tipo de
discriminação étnica ou social, é obrigatório a partir dos 18 até os 70 anos e optativo
a partir dos 16 anos.

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a) Escravidão - Brasil: durante a colonização do Brasil, a escravidão fazia parte do
sistema econômico mercantilista, os escravos, em sua grande maioria eram africanos

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e as justificativas eram variadas, passando por motivos religiosos, econômicos e


raciais. Após a Independência, o Brasil insistiu por décadas no modelo escravista.
Grécia Antiga: na antiguidade a escravidão fazia parte de um sistema econômico
basicamente agrário, os escravos, em sua grande maioria, eram originários de
guerras.
b) Participação feminina na sociedade: Brasil: As mulheres ocuparam uma posição
subalterna em um país de forte patriarcalismo como o nosso. Adquiriram direitos
políticos somente na década de 30 do século XX e, ainda hoje, sofrem preconceitos
no mercado de trabalho.
Grécia Antiga: a posição social da mulher grega também era extremamente
subalterna. Eram excluídas da política e somente em Esparta, devido a peculiaridades
da cidade, gozavam de certo prestígio.
c) Inserção política dos estrangeiros:
Brasil: os estrangeiros sofreram muitos preconceitos após a Independência do Brasil,
os imigrantes que chegaram no século XIX viviam de forma precária e tinham
péssimas condições de trabalho e vida. Só poderiam participar da política se
naturalizados.
Grécia: os estrangeiros (metecos) sofriam também inúmeros preconceitos,
normalmente eram expulsos de cidades e não possuíam direitos políticos.

Páginas 22 - 24
1. Excluídas dos processos decisórios no campo da política nas cidades gregas e
restritas à atuação doméstica, as mulheres na Grécia antiga tinham uma vida voltada
para o lar, sobretudo para os cuidados da casa. Hoje, as mulheres experimentam uma
emancipação crescente em relação às opressões históricas e conquistam, nos espaços
políticos, os mesmos direitos que os homens.
2. Essa resposta deve ser analisada por você, valendo-se do conteúdo ministrado e das
atividades de pesquisa realizadas pelos alunos. Uma confrontação comum está no
fato de que a origem étnica não esteve na base da escravidão grega, como ocorrera

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com os negros africanos na escravidão moderna, e que mulheres têm, hoje, direitos
que não tinham na Antiguidade grega, como o direito ao voto.
3. Alternativa c.
4. Alternativa b.
5. Alternativa b.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

O IMPÉRIO DE ALEXANDRE E A FUSÃO CULTURAL ENTRE O


ORIENTE E O OCIDENTE

Página 25
1. Alexandre dominou um território que hoje inclui os países: Macedônia, Iugoslávia,
Bulgária, Grécia, Egito, Turquia, Síria, Líbano, Irã, Iraque, Uzbequistão,
Turcomenistão, Kwait, Índia dentre outros.

Página 26 - 27

Incentive os alunos a pesquisar livros didáticos e paradidáticos da biblioteca da


escola mobilize a utilização de imagens e a indicação correta das fontes. Oriente-os a
partir da pesquisa do termo “cultura helenística” para, em seguida, pesquisar as suas
contribuições para diferentes áreas do conhecimento. Na questão 2, da seção seguinte,
Você Aprendeu, encontram-se algumas contribuições que podem auxiliar a pesquisa.

Páginas 28 - 29
1. Helênico é o termo utilizado pelos gregos para se referirem a si mesmos; logo, cultura
helênica é um sinônimo de cultura grega. Helenístico é como ficou conhecido o
período que vai das conquistas de Alexandre até o domínio romano da Grécia, sendo
a cultura helenística aquela dos povos falantes do grego, desde as conquistas de
Alexandre. A cultura helenística funde elementos da cultura grega ( Helênica) à
cultura oriental.
2. A influência da cultura helenística se fez sentir em diferentes áreas do conhecimento.
Na Filosofia, resultaram no desenvolvimento de escolas filosóficas, como o
Estoicismo, o Epicurismo e o Ceticismo. Nas Ciências, houve um grande avanço dos
estudos da Matemática, com a Geometria, de Euclides, a Física, de Arquimedes,

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GABARITO Caderno do Aluno História – 1a série – Volume 2

além dos estudos astronômicos e cartográficos, como os de Cláudio Ptolomeu. Nas


Artes, a busca de um realismo maior e mais dramático, que contemplasse os
sentimentos humanos, define a cultura helenística nesse campo, assinalado pela
predominância de obras de grande porte nas esculturas e obras públicas. Na
arquitetura a fusão dos elementos gregos e orientais invocou elementos na arquitetura
clássico, mesmo ocorreu em outras áreas da filosofia.
3. Alternativa a.
4. Alternativa c.
5. Alternativa b.

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