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ENSAIOS MECÂNICOS
ENSAIOS
MECÂNICOS
ENSAIOS MECÂNICOS
ENSAIOS MECÂNICOS
⌦ Classificação :
ENSAIOS MECÂNICOS
⌦ Determinaç
Determinação das Propriedades
Realização de ensaios
padronizados e normalizados (ABNT,
ASTM, DIN...) sob condições
específicas de:
Solicitaç
Solicitações mecânicas
tração
compressão
cisalhamento
cíclica
Temperaturas
ambiente
baixas
altas
Ambientais
inerte
redutora
oxidante Tipos de tensões: tração, compressão, cisalhamento e torção
agressiva
Ensaios dos Materiais - Garcia, Spim &
Santos
ENSAIOS MECÂNICOS
Ensaio de Traç
Tração
DEFINIÇÃO:
Aplicação de uma carga uniaxial crescente de tração em CP padronizado (monotônico);
MÁQUINA DE ENSAIO:
Pode ser mecânica ou hidráulica, com uma parte fixa e outra móvel, responsável pela
aplicação de carga trativa uniaxial. Registra-se σ (tensão) em função de ε (deformação).
P
lo
So
ENSAIOS MECÂNICOS
CORPO DE PROVA:
ELEMENTOS DE CÁLCULO:
(Carga) P
Tensão Convencional : σc = [Pa]
S0
σ
(Alongamento) l f − l0 ∆l
Deformação Convencional : εc = =
l0 l0
ε
1 MPa = 10 kgf / mm2 = 106 N / m2 = 1 N / mm2
Ensaios dos Materiais - Garcia, Spim &
Santos
ENSAIOS MECÂNICOS
σ (A) Elevado Mó
Módulo de Elasticidade e Sem Alongamento
Resinas fenólicas
A
(B) Elevado Mó
Módulo de Elasticidade, Escoamento e
Pouco Alongamento
B Poliacetais
C
(C) Moderado Mó
Módulo de Elasticidade, Escoamento e
Elevado Alongamento
Policarbonato
D
(D) Baixo Mó
Módulo de Elasticidade, Baixo Escoamento e
Elevado Alongamento
E Polietileno
NORMAS : ASTM D 638 (Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics)
ENSAIOS MECÂNICOS
RESULTADOS DO ENSAIO:
P [N ] σ [Pa ]
∆L [m] ε
PROPRIEDADES OBTIDAS:
x
σ P.l0
(E) Mó
Módulo de Elasticidade : E= = ( Módulo de Young )
ε S0 . ∆l
ENSAIOS MECÂNICOS
ENSAIOS MECÂNICOS
Método da Tangente ou Mé
Método da Secante
Ensaios dos Materiais - Garcia, Spim &
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ENSAIOS MECÂNICOS
σz
(ν) Coeficiente de Poisson :
Relação entre as deformações elásticas
(εx, εy, εz no campo elá
elástico)
stico
z
ε εy
ν=− x =−
y
εz εz x
σz
ENSAIOS MECÂNICOS
ENSAIOS MECÂNICOS
(∆L) Alongamento : ∆l = l f − l 0
S − Sf
(ϕ) Coeficiente de Estricç
Estricção : ϕ= 0
S0
ENSAIOS MECÂNICOS
ENSAIOS MECÂNICOS
(UTt) Mó
Módulo de Tenacidade :
Comportamento do material dentro do campo elástico e plástico
(á
área total no grá
gráfico)
fico
Área de um quadrado
Material σ + σu
Dúctil Ut = e εf
2
0 εf ε
(A)
Área de ½ parábola
σ
Material 2
Capacidade ou energia absorvida até a fratura Frágil U t = σu εf
3
Fundamental para projetos com deformação plástica εf
0 ε
(B)
ENSAIOS MECÂNICOS
Polí
Polímeros Cerâmicos
ENSAIOS MECÂNICOS
ENSAIOS MECÂNICOS
ENSAIOS MECÂNICOS
Comportamento Deformacional :
(D) Elasticidade Hookeana - movimento dos segmentos de cadeia são restritos e envolvem
somente estiramentos
estiramentos e deformaç
deformações angulares das ligaç
ligações
primá
primárias das cadeias do polí
polímero
ENSAIOS MECÂNICOS
Mecanismos de Deformação
ENSAIOS MECÂNICOS
σ Aumento da
Influência da Temperatura :
velocidade
Aumento da
T = Resistência temperatura
Ductilidade
(PA) Acrílico
ENSAIOS MECÂNICOS
ENSAIOS MECÂNICOS
FRATURA :
Trinca
Modos de Fratura : Microfissura
Ponta da
Microfissura
Sobrecarga – baixa taxa de deformação Entalhe
Impacto – alta taxa de deformação
Ponta da Trinca
Fadiga – carregamento cíclico
Ambiente – ambiente ativo
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Estágios da Trinca :
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Fractografia :
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Ensaios de Dureza
DEFINIÇÃO :
P Esfera de Aço (HBs) ou
⇒ Dureza é a resistência ao risco ou penetração da superfície
Carbeto de Tungstênio (HBw)
(D = 10 mm)
⇒ Aplicação de uma carga na superfície da peça com um penetrador
D
⇒ Características da marca de impressão (área ou profundidade) e da
⇒ ASTM D 2240
o
t 120 t
Impressão Impressão
Lateral Lateral
o
136
P
d1 d1
Pirâmide de Diamante
Base quadrada
Lateral Impressão
P
l/b = 7,11
b/t = 4,00
b
Pirâmide de Diamante
t l
Lateral Impressão
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Barra de Aço
DUREZA POR REBOTE : de Massa 'm'
L 140
Escala
⇒
105
(Padronizados) 35
Ponta de
⇒ Valor de dureza é proporcional à energia de deformação consumida Diamante
⇒ Materiais mais dúcteis apresentam menor valor de altura que frágeis Peça de Ensaio
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ASTM D-2240 A
Borrachas Moles 998-GS 709 ISO R-868 A 0-100 56 - 822 Ponta Cônica
JIS K-7215 A
ASTM D-2240 D
Plásticos Rígidos
998-GS 702 ISO R-868 D 0-100 0 - 4536 Aguda
e Nylon
JIS K-215 D JIS
Shore A : executam ensaios de dureza em borrachas. A faixa de ensaio está compreendida entre
0-100 Shore, com tolerância de + ou - 1% ( DIN 53505 e ASTM D2240/75 )
Shore D : executam ensaios de dureza sobre plásticos PVC, Nylon e outros materiais duros. A
faixa de ensaio está compreendida entre 0-100 Shore ( DIN 53505 e ASTM D2240/75 )
Shore C : executam ensaios de dureza em espumas duras, como solado de Tênis, EVA e outros. A
faixa de ensaio está compreendida entre 0-100 Shore ( DIN 53505 e ASTM D2240/75 )
Shore 0 : executam ensaios de dureza em espumas macias. A faixa de ensaio está compreendida
entre 0-100 Shore ( DIN 53505 e ASTM D2240/75 )
ENSAIOS MECÂNICOS
ENSAIOS MECÂNICOS
Ensaio de Impacto
DEFINIÇÃO :
Cargas dinâmicas (alta taxa de deformação) em C.P. entalhado (concentração de tensões);
MÁQUINA DE ENSAIO :
Queda de um pêndulo ou martelete em um CP fixo.
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ENSAIOS MECÂNICOS
Izod: CP engastado
Charpy: CP apoiado Inglaterra
EUA
Temperatura [ C] o
ENSAIOS MECÂNICOS
baixa tenacidade
alta tenacidade
Elementos de Cálculo :
Altura de queda:
Altura de rebote:
ENSAIOS MECÂNICOS
Epotencial = Ecinética;
V = 2 .g . H q
mM.g.Hq = M.V2 / 2, e
Eimpacto = M.g.( Hq – hr ).
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ENSAIOS MECÂNICOS
- Dimensões do CP
( ↑ dimensões espessura ⇒
desloco a curva para a direita )
( ↑ severidade do entalhe ⇒
desloco a curva para a esquerda )
ENSAIOS MECÂNICOS
ε
Energia (J)
ε
Provete
Temperatura (ºC)
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Ensaio de Torç
Torção
DEFINIÇÃO :
Aplicação de uma carga rotativa em um c.p. geralmente cilíndrico (maciço ou tubular)
ambiente, geometria.
Mt = P.B
MÁQUINA DE ENSAIO :
Dotada de uma cabeça giratória Mancal de
Torção
responsável pela aplicação do momento
Corpo de Prova
torsor, sendo uma das extremidades do c.p. fixo. (Eixo Cilíndrico)
Durante o ensaio registrar-se M t (momentor torsor)
Região de
θ Ângulo de Torção
Engaste no Mancal
em função de θ (ângulo de torção).
ENSAIOS MECÂNICOS
Q
Na seção transversal da barra atua TENSÃO DE CISALHAMENTO OU TANGENCIAL (τ): τ =
S
• Comprimento l e diâmetro 2R;
r=D / 2
τ r Mt [N.m ]
Momento Torsor Total: Mt = ∫ τ .r dS = r ∫ r dS
2
Mtmáx
r=0 0
r
Mom. Polar de Inércia: I= ∫ r dS
2
0
τ.I
tem-se: Mt = e τmax em r=R
τ máx =
M t .R θ [ rad ]
r I
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ENSAIOS MECÂNICOS
R r 4 π.D4 π
Corpo de prova Maciço: I = ∫ r 2 2.π.r.dr = 2π. = Corpo de prova Tubular: I= ( D 4 − D 42 )
4 32 32 1
0
⎛D⎞
M t máx . ⎜ ⎟ 16 M t máx .D 1
⎝ 2 ⎠ 16 . M t máx M t máx
τ max = = τ máx = Tubular: τ máx =
Cilindro: ⎛ D4 ⎞ π .D 3 Retangular: π ( D 14 − D 42 )
π .⎜ ⎟ α . b .c 2
⎜ 32 ⎟
⎝ ⎠
Rθ
DEFORMAÇÃO DE CISALHAMENTO ( γ ) é a tangente do ângulo de deformação ( φ ): γ = tan(φ) =
l
[radianos]
M t .l
Cilindros: θ =
G .I
O Ângulo de Torção ( θ ) pode ser calculado por:
M t .l
Retangulares: θ =
G .β . b . c 3
ENSAIOS MECÂNICOS
Mt [N.m ] τ [Pa ]
RESULTADOS DO ENSAIO : τmáx
Mtmáx
Resultados de Mt x θ são
transformados em gráficos de τ x γ tg α = G
α
PROPRIEDADES OBTIDAS :
θ [ rad ] γ
Dentro do Campo Elástico: τ é proporcional a θ (similar a Lei de Hooke)
τ M .l
(G) Módulo de Elasticidade Transversal ou Módulo de Rigidez: τ = γ.G G= G= t
γ I. θ
(τP) Limite de Proporcionalidade:
Ponto final da linearidade no gráfico, sendo melhor determinado em
τMax τMax
c.p. tubulares ( fibras externas não sofrem influência das fibras
internas – gradiente de tensões é eliminado se e 0)
ENSAIOS MECÂNICOS
Mt [ N.m ]
(URt) Módulo de Resiliência: URt = τe2 / 4. G
Mte
(τu) Módulo de Ruptura: extrapolação das relações válidas para região elástica ( superestima os valores das
tensões )
16 M t max 16 .D 1 .M t max
Maciço: τu = Tubular: τu =
3 π .( D 14 − D 42 )
πD
12 . M t max
Considerando a deformação real e permanente nessa região: τu =
π D3
Mt [ N.m ]
Mt
(UTt) Módulo de Tenacidade: UTt = Mt . θ / S . L
ENSAIOS MECÂNICOS
FRATURA:
Materiais dúcteis
rompem-se ao longo de um
plano de máxima tensão de cisalhamento
(geralmente um plano normal) ou plano
transversal.
Materiais frágeis
rompem em função das
tensões de tração decorrentes, em um plano
perpendicular à direção de máxima
tensão de tração, sendo dado pela bissetriz
do ângulo entre 2 planos de máxima tensão
fazendo um ângulo de 45o com as direções
longitudinal e transversal
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ENSAIOS MECÂNICOS
Ensaio de Fluência
DEFINIÇÃO :
Aplicação de uma carga constante durante um período de tempo e a temperaturas elevadas
MÁQUINA DE ENSAIO :
Temp
Corpo- o
de-
prova
C kg Pes
o
ENSAIOS MECÂNICOS
S
CORPO DE PROVA :
representativos para o material como um todo;
Deformação
Região de
taxa de deformação
constante
Região
de ruptura
Região de
encruamento
Tempo
Ensaios dos Materiais - Garcia, Spim &
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ENSAIOS MECÂNICOS
I II III I II III
tempo tempo
(A) (B)
Tipos de Ensaios:
Ensaio de Fluência: vida útil do material (utiliza-se de métodos de extrapolação dos resultados)
sendo portanto realizado por um período determinado de tempo;
Ensaio de Ruptura: segue até a ruptura do c.p., fornecendo informações sobre a tensão nominal que
o material suporta em determinada T até a ruptura (cargas maiores que as especificadas);
Ensaio de Relaxação: fornece informações sobre a redução da tensão aplicada ao c.p. quando a
deformação em função do tempo é constante a determinada temperatura.
ENSAIOS MECÂNICOS
Tipos de Gráficos:
ENSAIOS MECÂNICOS
Ao se fazer referência a dados de fluência, é prática comum a menção dos termos como resistência
à fluência e resistência à ruptura.
A resistência à fluência é definida como a tensão a uma determinada temperatura que produz uma
taxa mínima de fluência de por exemplo 0,0001 por cento/hora ou 0,001 por cento/hora.
A resistência à ruptura refere-se à tensão a uma determinada temperatura que produz uma vida até
a ruptura de 100, 1.000 ou 10.000 horas.
Uma taxa mínima de fluência de 0,0001% , implica uma deformação de 1% a cada 10.000 h de
operação