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BIBLIOGRAFIA
1. Hildebrando Accioly, Manual do D.I.P. (completo, todos os temas, R$133)
2. Luís Ivani de A. Araújo, Curso de D.I.P. (quase completo, sintético, leitura objetiva, R$35)
3. Florisval de Souza Del Amo, Curso de D.I.P. (quase completo, R$72)
4. Celso D. Albuquerque Mello, Curso de D.I.P. (mais completo, 2000 páginas, só tem em sebo e
na biblioteca, R$250)
5. André J. Pereira e Fausto Quadros, Manual de D.I.P. (importado, não tem na biblioteca)
6. José Francisco Rezek, D.I.P. (bom livro, concurso, em Tratado é excelente, R$116)
7. Ricardo Vertenfis, Introdução ao D.I.P. (completo, R$65)
8. Guido Fernando Silva Soares, Curso de D.I.P. (completo, só em sebo).
9. Convenção de Viena – artigos, tratados internacionais (questão de prova, obter na internet ou
por cópia)
Prova objetiva, resposta direta, não é definição, será de raciocínio a partir de identificação conhecimento,
qualificação, problematização.
AULA DE 10\02\2011
OBJETIVO
Identificar o histórico da disciplina e conhecer sua importância para os dias de hoje. Egito por
que os Estados se manifestam de maneira tênue.
Interpretação a partir da história marxista, história da mentalidade, sempre com esse viés e
não cronológica.
I - As concepções de Karl Marx e de Max Weber
Semelhança: relações antagônicas que formam a sociedade. Apesar das leis, não são elas
quem definem as classes. Há uma distribuição informal de classes (herança).
Roteiro
Antiguidade
A fonte primária da história (mesopotâmia) a beira dos rios tigres e Eufrates (atual Iraque);
crescimento dos limites de utilização.
Fronteira é uma forma de direito internacional público.
Outra fonte pela Bíblia, êxodo, ao invés de irem para Jerusalém foram para o Egito, tendo sido
capturados e se tornaram escravos. Partem de livres para semoventes; um deles ascendeu à assessor
do faraó, assumindo papel (atual) de embaixador ou ministro exterior.
Proibição de armas com material que levasse ao óbito. Lança com veneno, não era regra como
hoje em dia. Atualmente a convenção de Genebra que coibi o uso de alguns tipos de armas e
situações de guerra. Muito do desenvolvimento é devido às guerras, produtos criados (exemplo batom
– capsula).
Idade média
Baixa idade média. Papa funcionou como um árbitro de algumas guerras que chegaram a não
ocorrer, com contribuição de nobres para garantir o lugar no céu. O Papa, quando havia perigo de guerra
eminente, mandava mensagem de excomungar uma das partes. Semelhante a ONU e o conselho de
segurança. Quarentena do rei, visando diminuir o calor da briga e início de um processo, para baixar a
poeira, deixava o suspeito fora da opinião pública, para depois julgar.
Idade moderna
Já tem formação dos Estados, que iniciaram o processo de relacionamento com outros estados,
por acordo de cavalheiros, pactuado pelas partes na oralidade.
Primeira revolução industrial substituiu o trabalho braçal. Na segunda, substituiu o trabalho
mental e na terceira, era do computador. Inicio pela matriz do vapor, depois do petróleo, dando origem a
1ª guerra mundial e em seguida a 2ª. Fenômeno econômico iniciado.
Idade contemporânea
1ª guerra mundial: paralisação da produção de bens de consumo para produção bélica.
Batom lembra a capsula da bala de arma, utiliza a bitola do batom da indústria para a produção em série
de munição. Tubo de conexão foi o modelo para o míssil Astro 2. Indústria armamentista utiliza a base
da indústria de consumo, porém com turnos de 4 horas, pago pelo governo. Ao acabar, um eixo paga
o ônus de despesa de guerra e proíbe a produção de bens. Tratado de Versalhes que condenou a
Alemanha ao ostracismo. Os empresários perdem o excedente, a escala produzida na guerra, então
buscam novos mercados. Conquista o mercado através de dumping, preço abaixo do custo para
quebrar a produção local. EUA dumping no caso do algodão quando passaram a exportar utilizando o
subsídio do governo.
Queda da economia alemã, inflação diária de 80%, dinheiro queimado por falta de valor para
aquecer.
2ª guerra mundial: liga das nações não deu certo. Criação da ONU e órgãos de apoio para
ajudar no desenvolvimento e na reconstrução. Nova ordem econômica internacional ocupada pelas
empresas, não era mais para derrubar a concorrência, mas sim de trabalhar junto com o concorrente,
criar a estabilidade. As empresas enxergam oportunidade em outros mercados, passam a ser
transnacionais, deixando de ser multinacionais. Mac Donald ganhava dinheiro com o aluguel do
estabelecimento. Localiza ganha a partir da compra e venda de veículos e não com o aluguel. China
leva carro parcialmente desmontado para o Uruguai e então pode exportar para o Brasil com imposto de
apenas 10%, MERCOSUL, ao invés dos 60% se fosse direto.
Hoje, uma grande corporação interfere na decisão do Estado. Não determinam, mas indicam.
AULA DE 17\02
Conceito
DIP é o ramo do direito (conjunto de regras) que visa normatizar a relação entre Estados,
organizações e demais sujeitos, seja através de atos ou outros instrumentos, demarcando os interesses,
direitos e deveres, evitando conflitos e organizando de tal forma que projeta o indivíduo (pessoas) –
rascunho da turma.
Divisão (ramos do direito que se encontram no DIP) analisar em cima do sujeito ato de Estado ou OGI
de DIP
Direito constitucional – organizar estrutura; ONU – estruturação de todos os órgãos.
Direito civil – ramo privado, responsabilidade civil sobre atos que interferem\atingem o Estado.
Direito financeiro – direito internacional na prática (econômico). FMI. Atendimento das regras do
GATT. OMC (Org. Mundial do Com.)
Direito ambiental -
Direito processual – seguir o rito processual, é demonstrada nos ritos e procedimentos dos
Estados perante os tribunais internacionais.
Direito administrativo – contratação de pessoal em OGI, compra
Direito penal – responsabilização penal em atos de Estado – exemplo Bin Laden orientação
internacional de prisão em qualquer Estado.
Direito tributário – isenção tributária diretos e indiretos para consulados.
Direito empresarial – criação de pessoa jurídica
Fontes
Lei – não há, mas a adaptação são os tratados.
Costume – prática reiterada. Isenção de tributo onde até 1961 era de forma costumeira.
Jurisprudência –
Doutrina – fundamentos elaborados
Princípios Gerais do Direito – permeiam a norma
Analogia e Equidade – semelhança, comparação. Nem pensar, pois não dá para atribuir a
Estados diferentes.
Fonte Formal todo o DIP, pois é a apresentação do DIP que atribui todas as fontes acima. Artigo 38,
inciso 2 da Corte Internacional de Justiça.
AULA DE 24\02
Objetivo
Conhecer como se dá a relação entre a norma internacional e a interna no Brasil.
Assunto que não é pacificado no Brasil.
Entender quando há conflito de normas. Saber qual vai prevalecer.
Só há uma prisão civil, por pensão alimentícia. Mas na constituição há duas: pensão alimentícia
e depositário infiel.
Perda de bagagem: no interno faz parte do código civil, no internacional é uma convenção de
pagamento por peso.
Sistema Monista
Regra de Direito Internacional e de Direito Interno convivem no mesmo sistema. Acordos,
convenção, tratados, leis, projetos, etc. Não há problema, pois em caso de conflito, antinomia, é feito o
entendimento.
Prevalecerá a lei da pirâmide\hierarquia (Hans Kelsen), sendo o Estado que
indicará\definirá qual prevalecerá.
Código Tributário Nacional – sobre adoção do sistema, art. 98 do CTN. Tratado e outros
sobrepõem ao direito interno. Monismo com superioridade do Direito Internacional.
Para outros direitos não há norma informando qual sistema a adotar.
AULA DE 03\03
Objetivo
Conhecer as fases da fundamentação do DIP e o principal sujeito. Por que o Estado se filia?
Doutrina Voluntarista
É o caráter volitivo (vontade). Estamos falando de um critério de vontade coletiva. Eles se
reúnem e traçam a linha de um novo Tratado. Pode ser de iniciativa privada. Voluntariedade porque
participa, porque quer, mas não é individual.
Doutrina Objetiva
O estado se filia ao ato internacional porque existem obrigações de âmbito interno previstas na
lei fundamental do país. Se o Brasil faz parte da OMC é porque existe algum dispositivo que o obrigue.
Art. 4 CRFB\88 (forma absoluta). Busca a justificativa na norma interna fundamental.
ESTADO
Natureza Jurídica
Sujeito de DIP, sujeito com plena capacidade atendida as normas que os países seguem.
Elementos Constitutivos
População (âmbito internacional): nacionais e estrangeiros que residem em definitivo no Estado.
Território: base física, fronteiras naturais: rios, lagos, mar e espaço aéreo.
Rios possuem dois entendimentos para qualificar:
Navegável: é pela parte funda do rio que se faz a fronteira, exatamente onde o navio vai
passar, pois irão navegar como se fosse seu território.
Não Navegável: meio do rio.
Cadeia Montanhosa será sempre o ponto mais alto.
Fronteiras Artificiais: uma ponte sobre um rio navegável, é o meio da ponte.
Observação: no DIP não há tempo para usucapião. Exemplo Ilhas Malvinas.
Governo Autônomo Internacionalmente.
Observação: soberania é a capacidade do Estado de impor sua vontade. Autonomia é ter
liberdade de escolher.
Reconhecimento de Estado
Só passa a ser Estado no momento que outro Estado o reconhece. Pode ser tácito ou expresso.
O reconhecimento é irrevogável. Exemplo: receber o chefe de Estado é um reconhecimento tácito.
Reconhecimento de Governo
É a pose do chefe de Estado, posse legítima, de forma direta. Pode ser tácito ou expresso. O
reconhecimento é revogável. Quando ocorre golpe de Estado é comum ser expresso.
AULA de 17\03
TRATADOS
Objetivo
Conhecer a principal fonte de DIP
Conceito
É um ato formal, firmado por consentimento pelos sujeitos de DIP, compreendendo um ou mais
instrumentos, estabelecendo interesses e regulando a atuação das partes, qualquer que seja a
denominação específica, criando, modificando ou extinguindo direitos e deveres entre as mesmas partes.
Partes
Unilateral, bilateral e multilateral.
Contrato de recompensa é um modelo de obrigação de única pessoa e convencionado por única
pessoa.
Denúncia é um tratado unilateral.
Convenção de OIT idade mínima do trabalhador (14 anos para convenção ou 16 anos Brasil). O
Brasil saiu, extinguiu a relação de deveres e obrigação; foi uma decisão unilateral.
Aula de 24\03
Processos de aprovação
1ª fase - Negociação: interesse de grupo a partir da conferência diplomática entre aqueles que
foram convidados para participar de algum acordo (não é convocação); leitura de todos os artigos.
2ª fase – Assinatura: não é obrigatória, mesmo que tenha concordado com todos os artigos. A
assinatura apenas para considerar que o Estado possui interesse futuro de assinar o tratado.
3ª fase - Entrada em vigor: cada tratado terá seu prazo. Cada Estado tem seu processo interno
de aprovação, emitindo posteriormente o termo de ratificação, a partir de então o país se obriga ao
cumprimento. Ou termo de adesão para aqueles que não estiveram no processo de negociação ou que
não tenha assinado. Entra em vigor 30 dias após
Artigo 33 - Tratado tem que ser feito em duas línguas. Interest em inglês é interesse. Garantee em
francês é garantia.
Não são sinônimos então deve-se utilizar a versão original que vem escrito no rodapé.
Aula de 31\03
Noticiário Líbia: intervenção. Obama defendeu medida mais direta, fala-se em direitos e deveres. O
estado tem o direito de defender seu território. Governo Americano simpático a vender armamento aos
insurgentes\revolucionários da Líbia. Propagar a instalação de um governo de estado. Os EUA não
estão fazendo nada contrário ao que será desenvolvida na matéria abaixo.
Vídeo conferência do caso Gol, o piloto discursou tudo que foi treinado para dizer. Imputou a
responsabilidade no controlador de voo (João Marcelo). Falta de provas para comprovar a culpa do piloto
americando.
Objetivo
Identificar os direitos e deveres dos Estados, a ponto de poder dimensionar as violações e suas
consequentes responsabilidades.
Roteiro
Direito do Estado
Deveres do Estado
Responsabilidade Internacional
Direito à liberdade
Soberania para se organizar internamente como melhor decidir. Estruturar-se com
liberdade. Inclusive para estabelecer pena de morte. Inclusive em relação aos costumes culturais. Não
pode ferir princípios básicos de liberdade para que não sofra intervenção. Deve-se levar em conta a
jurisdição, ou seja, válido somente em seu território.
É identificado pelo princípio de soberania do Estado, sendo esta ampla (sobre pessoas,
coisas, regime de governo, entre outros) e a externa ligada, diretamente, as deliberações do Estado na
ótica internacional.
Direito de igualdade
Todos são iguais. Pacu Nova Guiné possui o mesmo direito de voto que os EUA
Como todo direito reconhecido ao ser humano, o direito de igualdade indica que todos os
Estados são iguais perante o Direito Internacional.
Como consequência, pode-se listar como principais características as de: igualdade no
voto (com o mesmo peso) e o fato de nenhum Estado reclamar jurisdição sobre outro Estado Soberano
(não querer que um Estado aja na forma que seu Estado deseja).
Não intervenção
Direito de defesa e conservação
Proteção aos direitos humanos
Interesses de seus nacionais
Responsabilidade Internacional
Configura-se quanto um estado em relação ao outro gera um responsabilidade internacional,
nexo de causalidade.
Princípios Gerais
Ato ilícito – Dano – Imputabilidade ou nexo de causalidade
Prova P1
2 ou 3 múltiplo escolha
1 caso convenção de Viena
Demais objetivas
Diferencia um instituto de outro em apenas uma palavra (contrato norma ou contrato)
Questão ligada a uma notícia
Aula de 28\04
DIREITO DO MAR
Objetivo
Conhecer a utilização do mar pelos estados e sua regulamentação
Roteiro
Desenvolvimento histórico
Inicio das navegações, com figura dos fenícios, primeiro histórico de navegação em busca de
novos negócios, construíram as NAOS
Grandes navegações pelos chineses, conseguiram comprovar que fizeram a volta ao redor do
mundo (estudo italiano). Tinham o interesse de troca de cultura e de informações. A culinária
comprovava o conhecimento dos chineses de novas culturas.
Os portugueses chegavam a novas terras para explorar o que tinham de maior abundança.
Primeiros a chegar em Camerum, verificaram grande quantidade de camarões, deram o nome de
Camarões. Busca pelo domínio.
Domínio do mar ocorreu no império romano, norte da africa e toda circunvizinhança do
mediterrâneo.
Ingleses assumiram o mar fechado em volta de toda a grã bretânia.
Holandeses que criaram a figura de mar aberto.
Ao mesmo tempo que buscava o domínio também precisava defender. Não havia padronização
do tamanho da área, usava o alcance da bala de ganhão.
Em nenhum momento falava-se em exploração do mar.
Uso dos recursos marinhos, cada estado devia o seu mar territorial. Não é válido para
estabelecer a soberania, mas usavam, EUA é um exemplo, porém eles não definiram nenhuma área. Os
EUA consideram onde estão e até onde poderão estar, o que possibilita criar a linha de defesa, alcance
para que possa abater o estranho.
Peixe adoq é um dos peixes mais caros. Corrente umbus atravessa o pacífico entre hemisfério,
em grande riqueza de peixes, 180 milhas náuticas da costa do Peru. Peru considerou 200 milhas para
proteger sua área de proteção, exploração, feito por determinação. Geisel adotou a mesma medida de
200 milhas, como medida de pujança.
Cada país passou a invocar a quantidade de milhas como mar territorial.
Para evitar a bagunça foi feita a convença da Baía de Montego em 1982. EUA não assinou.
Passa a delimitar a extensão de cada país. Para os países que não havia como ter essa extensão,
devido a proximidade. Então passou-se a padronizar em 12 milhas náuticas, ou seja, 21 km, essa
distância é ridícula, é nada, é meramente para o país ter uma linha de defesa.
Zona contigua vai da 12ª a 24ª milhas, serve para o estado fazer o filtro de qual navio, de qual
país, pode adentrar. Essa zona é controlada pela autoridade que concede a autorização ou não do navio
continuar viagem. Serve também de defesa contra a entrada de doenças. Peru começou a espernear
pela limitação de apenas 24 milhas, então propõe a criação de uma zona econômica exclusiva de 200
milhas. Exploração exclusiva na fauna marinha, pesca, não engloba o petróleo no subsolo.
Cadeia alimentar marinha: planctum (onde entra o sol para a fotossíntese) que alcança até 200
metros de profundidade. Outra bandeira somente pode pescar se tiver a licença de pesca concedida pelo
país, concedida pela marinha. Se um barco estrangeiro entra e compra de uma embarcação nacional
não está cometendo crime, pois compra não é exploração da fauna, porém comete o ilícito tributário, por
não recolhimento.
Alguns países questionaram a extensão do território para exploração do solo, entre eles o Brasil.
Na Convenção de Montego aceitara a extensão da plataforma continental (apenas exploração do
subsolo, não dá exclusividade para a fauna marinha). Sendo necessário comprovar que até a faixa de
150 além das 250 milhas permanece a mesma plataforma. Convenção para exploração exclusiva. O
oceano atlântico, mais novo, maior faixa de plataforma continental. O mar pacífico é mais antigo, possui
menor extensão de plataforma, é um mais profundo. A marinha brasileira já conseguiu mapear
praticamente todo litoral.
Guerra da lagosta: Brasil e França. O Brasil defende a tese de que a lagosta caminha, logo está
na plataforma brasileira.
Posicionamento dos estados
Extraterritorialidade – jurisdição diz respeito ao território onde houve o crime e não o que prevê
no artigo do código penal de ter sido em embarcação nacional. Ficção jurídica para interpretação de
aplicação ou não da norma brasileira. Não se fala em extensão de território em navio, seria necessário
considerar então as 200 milhas, fala-se apenas em jurisdição.
A legislação adotada do navio é a da nacionalidade do comandante.
Convenção da Baía de Montego – convenção da ONU que está em vigo, feita na Jamaica.
MT – mar terrritorial
ZC – zona comercial
ZEE – zona econômica exclusiva
PC – plataforma continental
Aula de 05\05
Direito
Objetivo
Conhecer o uso do espaço aéreo pelos Estados
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
1903
1906
1914
1919
1927 Charles Sindbergh
1939 segunda guerra, contribuição fundamental das aeronaves, autonomia de voo
1945 inicio de problemas ligados ao oriente médio devido ao Estado de Israel.
1956\8 OLP força armada, manifestação sem patrocínio, para se tornar público inicia o terrorismo por
atos contra a aviação civil internacional, de modo a se apoderar do avião ou sequestra-lo ou explodi-lo.
Atinge várias nacionalidades, é operado em todo mundo pode acessar qualquer aeroporto do mundo
(mais frágil).
PRINCIPAIS CONVENÇÕES
1919 - Paris
1929 - Convenção Varsóvia
1944 – Convenção Chicago, revogou a convenção de Paris. Padronizou\regulamentou a aviação civil.
Atendeu especificamente a aviação.
1963 – Convenção de Tóquio
1970 – Convenção de Haia
1971 – Convenção de Montreal
Essas três tinham a preocupação com o avião, trataram de jurisdição sobre crimes na aviação
civil, passou também incluir a preocupação com as informações que subsidiavam a aviação, a fim de
evitar a passagem de informações equivocadas que pudessem provocar acidentes.
1988 – Protocolo de Montreal, criado devido ao Setembro Negro, ataque contra aviação japonesa.
Preocupação com todo o entorno.
1999 – Convenção de Montreal que extinguiu a convenção de Varsóvia, aumentou a indenização
material e inclusão de danos morais.
AERONAVES
Definição
Todo aparelho manobrável em voo que possa sustentar e circular no espaço aéreo mediante
reações que não as contra a superfície da terra. Emenda 2 da Convenção de Chicago.
Jurisdição – aplicação da lei no avião. Avião da Força Aérea Brasileira em território estrangeiro é
utilizada a legislação do país onde está localizado o avião. Não é inviolabilidade. Apenas ocorre a
previsão em nosso código de aplicação da nossa lei para quando não for julgado no estrangeiro.
Alto mar – a bandeira do avião
Região que não pertença ao Estado – são os polos, cabe a nacionalidade do avião.
Nacionalidade
Utilização do prefixo padronizada é o que configura a nacionalidade brasileira. Padronizado na
convenção de Chicago (Brasil PT e três números). Avião alugado também pertencer a quem estiver
sendo utilizado.
As aeronaves classificam-se em
a) militares (força armada)
b) civis (publicas e privadas) – helicóptero da policia militar, do bombeiro e outras.
Demais assuntos
Soberania – capacidade de impor a vontade. É seguido o prolongamento territorial na vertical. O poder
de abater a aeronave invasora depende de estar expressa na lei do país.
Aula de 19\05
O caso do diretor do FMI: ele não é diplomata mas possui passaporte de diplomata.
Objetivo
Conhecer a atuação dos representantes dos Estados, junto aos demais sujeitos de DIP.
Roteiro
a) Representantes
Chefe de Estado
Diplomatas – irão representar o estado acreditante (ida o diplomata para o exterior) no estado
acreditado.
Plenipotenciários são os que representam o país.
Missão Diplomática
- Escolha e nomeação: são aqueles de carreira, passando por funções até chegar a fase de
escolha e aprovação pelo Congresso. Depende do aceite pelo país que receberá o diplomata.
Chegando lá, só será diplomata após receber as credenciais do país. Critério meritório.
- funções: direito de representação, ele representa o Brasil perante as autoridades estrangeiras,
envolve inclusive o direito de defender o país, solicitando esclarecimentos sobre fatos que tenham
prejudicados o Brasil. É o homem de frente de discutir com as autoridades. 1ª função: fala em nome do
Estado. 2ª função: negociação. 3ª função: proteção dos interesses do Estado. 4ª função: dever de
observação, colher as informações e passar para o seu Estado. 5ª função: informar.
- Prerrogativas e imunidades: inviolabilidade diplomática. O diplomata, seu domicilio, sua família,
seus bens são invioláveis. Não pode ser vistoriado. Ninguém entra na embaixada enquanto o diplomata
não autorizar. Inviolabilidade da correspondência. Imunidade de jurisdição pode ser penal (não responde
processo, nem pode funcionar como testemunha) e civil (a não ser sobre aspecto da própria pessoa, de
benefício próprio). Só o país acreditante pode retirar a credencial de diplomata por ter cometido qualquer
crime. Isenção fiscal e tributária, não paga nenhum imposto (tem direito a ressarcimento quando fizer
compra no varejo).
Repartições Consulares
b) Departamento Diplomático
c) Departamento Consular
AULA DE 26\05
OBJETIVO
Conhecer as OGI, estrutura e funcionamento, bem como conhecer as formas de solução de
controvérsias entre Estados
ROTEIRO
OGI
a) Criação - É um sujeito de direito internacional público, criado por tratado (ato constitutivo) que
possui finalidade, atuação e demais características limitados ao seu estatuto. Função do FMI
estabilização da moeda e liberar empréstimos para os Estados necessitários.
d) Classificação – de acordo com a sua localização (regional ou mundial), área de atuação, seus
membros, sua função (específica – OIT, OMC; ou geral – universal, ONU). OPP ela é mundial porque
seus requisitos para se tornar membro pode estar em qualquer região do mundo, porém a doutrina
considera como organização regional por desconhecer no início a produção de petróleo da Venezuela,
restringindo a apenas aos países do oriente médio). Membros podem ser aberta ou fechada (nova
adesão ou impossibilidade de novos membros).
Exemplo ONU
1 - Conselho de segurança: é o principal, composto por 15 membros, sendo cinco permanentes.
É o gestor, é o síndico da ONU. Os cinco possuem poder individual de veto. (Reino Unido, EUA, França,
URSS e China). Os demais dez são alternantes. Conselho de Tutela e Conselho Internacional de Justiça.
era um Conselho de Tutela, representar – guardar. Não cabe pois não há membro que precise ser
tutelado. Papu Nova Guiné foi o último a ser tutelado.
2 - Assembleia Geral: não é permanente, quase 200 países que se reúnem na 3ª terça feira do
mês de setembro, aprovam contas, elegem novos membros, excluir membros e recomendações. Não
expede nenhuma resolução. Secretário Geral (representa a ONU em tempo integral para o
funcionamento, com todo seu staff). PNUD programa das nações unidas para o desenvolvimento
(exemplo despoluição da baía da Guanabara, combate à incêndio na amazonia), está vinculado ao
secrétario geral porque é ele quem paga.
Cruz Vermelha é uma ONG, não recebe contribuições dos Estados membros da ONU.
Quem banca a ONU são os próprios membros, por participação pelo PIB de cada país (EUA
25%, Japão 20%).
FMI – quem mais contribui possui maior número de voto, par deliberar pela permissão de saque.
Diretor do FMI não possui imunidade criminal, apesar do passaporte vermelho, não está representando
seu país como diplomata.
FORMAS DE SOLUÇÃO
a) administrativos
Conversa, acordo, acionar seguro, amigável.
- negociação direta: as partes envolvidas solucionam o conflito.
- bons ofícios: não é usual. Uma terceira parte não envolvida no conflito, convida as
partes para se entenderem (não é um intermediador, seria um aproximador). Não se mete na negociação
dos dois.
- mediação: a parte envolvida aproxima e intermédia a negociação entre as partes em
conflito. GOV EUA (Bill Clinton) entre Israel e Palestina.
b) judiciais
- tribunais judiciais especiais: resolvem casos específicos.
- Corte Internacional Judicial: resolve em tempo integral, atende todos os assuntos.
- Arbitragem: é feito um termo de arbitragem entre as partes que se obrigam a aceitar a
decisão (igual ao código brasileiro).
c) coercitivos
Não há no ordenamento interno.
- retorsão: é um revide de mesma natureza e intensidade, criar a mesma dificuldade
(Madri em relação aos brasileiros, Brasil cria dificuldades a entrada de espanhóis).
- represália: quando não for na mesma medida, não é na mesma origem (Canadá-Brasil,
impostos não recolhidos; vaca louca; frango jogado ao mar).
- embargo: suspender, parar, questão de comércio, deixar de exportar para um país. É
não vender para o país embargado.
- boicote: é contrário ao embargo. Deixar de importar, não comprar do país boicotado.
- bloqueio pacífico: com uso da marinha de guerra, fecha-se o comércio, não deixando
entrar ou sair embarcações. É muito antigo, 1963 EUA em relação a Cuba (URSS levava míssel).
- rompimento de relações diplomáticas: comunica-se o rompimento e retirasse as
credenciais dos diplomatas. Exemplo Colômbia versus Venezuela, apoio a ASFARC).
Intervenção está dentro de uma resolução do Conselho de Segurança (não é entre Estados).