Sei sulla pagina 1di 3

Direito Grego

A Grécia foi importantíssima para a história do Direito e para a política, pois foi lá, nos
séculos VIII e VII a.C., que nasceu a democracia. Os pensadores gregos contribuiram
muito para a filosofia do Direito, dentre os quais destacam-se Sócrates, Platão e
Aristóteles. A Grécia é considerada berço cultural da humanidade.

Cidade-Estado
Reunia famílias e tribos com deuses e dialetos. Possuía fortes alicerces políticos e
religiosos.

Esparta
Com instituições arcaicas, baseadas no conservadorismo e na aristocracia, era uma
cidade militarista, fechada às influências externas. O militarismo era a “pedra de toque”
da sociedade espartana. Se o bebê nascesse saudável, ficava sob supervisão pública. Os
meninos, ao completarem 7 anos, ingressavam em um grupo militar para aprender a
marchar e fazer ginástica, e a guarda era transferida da mãe para a cidade-Estado. Dos
12 aos 17 anos, eles deveriam sustentar-se por meio dos próprios esforços, sendo
transferidos da cidade para o campo. Ao completarem 17 anos, passavam pela Kriptia
(“prova de fogo” - os jovens deveriam se esconder no campo com punhais e, à noite,
degolar escravos, demonstrando seu “instinto guerreiro”). Se saíssem vivos, tornavam-
se adultos, recebiam um lote de terra e viviam em um quartel. Aos 60 anos, podiam
fazer parte do Conselho dos Anciãos.

Licurgo
Foi o estadista responsável pelas leis de Esparta. A Lei de Licurgo determinava a
educação dos jovens pela cidade-Estado de Esparta a partir dos 7 anos de idade

Exemplo no Brasil: Arts. 205 a 214 da CF/88 determinam que a educação, direito de
todos, é dever do Estado e da família, sendo garantidos, dentre outras coisas,
atendimento em creche e pré escola às crianças de 0 a 6 anos de idade e ensino
fundamental obrigatório e gratuito.

Atenas
Possuia um regime mais desenvolvido e mais aberto do que Esparta. Era polo comercial
dos gregos, atraindo comerciantes de todas as partes do mundo de então. Para a história
do Direito se destacam os legisladores Drácon e Sólon.

Drácon
Foi o primeiro legislador de Atenas (621 a.C.). Ficou famoso pela severidade de suas
leis, pois quase todos os crimes eram apenados com a morte. No estudo do Direito, às
vezes, nos deparamos com a expressão “lei draconiana”, que quer dizer lei severa.

A exemplo das leis de Drácon, temos as seguintes listas no Brasil:


Lista draconiana dos maus pagadores = listas do Serviço de Proteção ao Crédito e
Serasa
Lista draconiana dos culpados dos delitos = “rol dos culpados” no Direito Processual
Penal Brasileiro

Sólon
Foi o legislador que abrandou as leis de Drácon (594 a.C.). Responsável pela instituição
, na sociedade ateniense, da eunomia (igualdade de todos perante a lei), deu um passo
importante no reconhecimento da cidadania ao dizer: “Todo homem livre, domiciliado
em território ático, será considerado cidadão ateniense”.

A eunomia está presente no art. 5° da CF: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza...”/ é o famoso princípio da igualdade.

Aristóteles criou o silogismo (lógica), em que há uma permissa maior, uma permissa
menor e uma conclusão. Esse método dedutivo é usado até hoje nas perícias em geral,
notadamente na área processual penal. Ex.: Todo homem é mortal. Pedro é homem.
Logo, Pedro é mortal.

Leis Portuguesas
Reinado de D. Diniz (1279-1325). É importante o estudo de algumas leis portuguesas
porque muitas delas foram aplicadas no Brasil Colônia e no Brasil Império. Naquela
época, o rei português incentivou o estudo do Direito notadamente com a fundação da
Universidade de Coimbra (1290). Destacamos, para o estudo da história do Direito, as
seguintes leis portuguesas:

Lei das Sete Partidas


Era uma enciclopédia jurídica, inspirada basicamente no Direito romano e no Direito
Canônico. Foi trazida da Espanha por D. Diniz e traduzida para o português, com
aplicação obrigatória em Portugal. O nome Sete Partidas se deu por causa da divisão da
enciclopédia em 7 livros:
1. Fontes do direito e direito eclesiástico
2. Composição política e militar do Reino
3. Procedimentos judiciais
4. Direito de Família
5. Contratos
6. Sucessões
7. Delitos e Penas

Ordenações Afonsinas
Esse documento legal foi o primeiro de origem portuguesa, surgido em 1446. Era
formado pela reunião de leis portuguesas e das resoluções régias em geral. Recebeu esse
nome por causa do rei Afonso V, da dinastia de Avis. Sofreu influência do Direito
Canônico e da Lei das Sete Partidas, bem como compilou os usos e costumes
portugueses. As Ordenações Afonsinas foram divididas em 5 livros:
1. Direito administrativo e organização judiciária
2. Direito elesiástico, direito do Rei, Direito na Nobreza e Direito dos Estrangeiros
3. Regras do Processo Civil
4. Direito civil e direito marítimo (comercial)
5. Direito Penal e processual Penal

Estutura do Judiciário nas Ordenações Afonsinas


O judiciário português, nessa época, era dividido em três graus de jurisdição:
1° Grau: Juizes singulares – Eram divididos conforme sua especialidade; julgavam
matérias determinadas. Divididos em 7
− Juízes ordinários: Eleitos pelos “Homens Bons” (ricos e honrados da vila)
− Juízes de Fora: Nomeados pelo rei, possuiam formação em Direito
− Juízes de Órfãos: Julgavam os menores
− Juízes de Vintena: Juizes de paz; realizavam casamentos
− Almotaceis: julgavam o direito de vizinhança e funcionários públicos corruptos
− Juízes de sesmaria: Julgavam os casos relacionados às questões agrárias
− Alvazis dos avençais e dos judeus: Julgavam querelas entre funcionários do rei e
querelas entre judeus.

2° Grau: Tribunais Colegiados compostos pelos seguintes órgãos:


− Desembargo do Paço: Local onde se apreciavam questões cíveis
− Conselho da Fazenda: Resolvia os conflitos de arrecadação de tributos
− Mesa de consiência e Ordem: Apreciava os recursos dos Juízes Singulares

3° Grau: Casa de Suplicação última instância da Justiça portuguesa, chefiada pelo Rei.

No Brasil:
Juízes Singulares = Juízes de Direito
Tribunais Colegiados = Tribunais de Justiça
Casa de Suplicação = Supremo Tribunal Federal

Ordenações Manuelinas
Foi o documento legal que levou o nome de D. Manuel I, o Venturoso, em 1512.
Caracterizou-se pela soma das leis extravagantes existentes na época e também por ter
reunido as normas das Ordenações Afonsinas. Foram divididas em cinco livros:
1. Direito administrativo e organização judiciária´
2. Direito eclesiástico, direito do rei, direito da nobreza e direito dos estrangeiros
3. Regras do processo civil
4. direito civil e marítimo (comercial)
5. Direito penal e processual penal
Foram aplicadas no Brasil.

Potrebbero piacerti anche