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Deliberação Normativa COPAM n.

º 58, de 28 de Novembro de 2002

Estabelece normas para o


licenciamento ambiental de loteamentos
do solo urbano para fins exclusiva ou
predominantemente residenciais, e dá
outras providências.

(Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 04/12/2002)

O Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM, no uso de suas


atribuições legais e tendo em vista o disposto no art. 2° da Resolução
CONAMA nº 001/86, nas Leis Federais n° 6.766/79 e 9.985/2000, na Lei
Estadual nº 10.793/92, no Decreto n° 39.424/98 e na Deliberação COPAM nº
01/90, modificada pela Deliberação COPAM nº 036/99, 1[1]

DELIBERA:

Art. 1º. - A atividade de loteamento do solo urbano para fins exclusiva ou


predominantemente residenciais no Estado de Minas Gerais é passível de
licenciamento ambiental, nos termos desta Deliberação Normativa.

Art. 2º. - Fica vedado o parcelamento do solo:

I - em sub-bacias hidrográficas enquadradas na classe especial e classe


I , de acordo com o que estabelece o art. 1º e o inciso VI do art. 4º da Lei
Estadual nº 10.793, de 02 de julho de 1992;2[2]
1[1]
A Resolução CONAMA nº 1, de 23 de janeiro de 1986 (Publicação - Diário Oficial da União -
17/02/1986) dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para o relatório de Impacto Ambiental -
RIMA. A Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979 (Publicação - Diário Oficial da União -
20/12/1979) dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano. A Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000
(Publicação - Diário Oficial da União - 19/07/2000) regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da
Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. A Lei
Estadual nº 10.793, de 2 de julho de 1992 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
03/07/1992) dispõe sobre a proteção de mananciais destinados ao abastecimento público no Estado. O
Decreto Estadual nº 39.424, de 5 de fevereiro de 1998 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas
Gerais" - 06/02/1998) altera e consolida o Decreto nº 21.228, de 10 de março de 1981, que regulamenta a
Lei nº 7.772, de 8 de setembro de 1980, que dispõe sobre a proteção, conservação e melhoria do meio
ambiente no Estado de Minas Gerais. A Deliberação Normativa COPAM nº 01, de 22 de março de 1990
(Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 04/04/1990) estabelecia os critérios e valores para
indenização dos custos de análise de pedidos de licenciamento ambiental. Posteriormente a Deliberação
Normativa COPAM nº 74, de 9 de setembro de 2004 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais"
- 02/10/2004) revogou aquela Deliberação Normativa, passando a estabelecer critérios para classificação,
segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente
passíveis de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual. A Deliberação Normativa
COPAM nº 036, de 07 de julho de 1999 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
08/07/1999) dá nova redação aos itens constantes da Tabela A-3 do Anexo I da Deliberação Normativa nº
01/90, de 22 de março de 1990.
2[2]
O artigo 1º e o inciso VI do artigo 4º da Lei Estadual nº 10.793, de 2 de julho de 1992 (Publicação -
Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 03/07/1992) dispõem que : "Art. 1º - Ficam considerados
mananciais, para os efeitos desta Lei, aqueles situados a montante do ponto de captação previsto ou
existente, cujas águas estejam ou venham a estar classificadas na Classe Especial e na Classe I da
Resolução nº 20, de 18 de junho de 1986, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA -, e na
Deliberação Normativa nº 10, de 16 de dezembro de 1986, do Conselho Estadual de Política Ambiental -
II - em zona de amortecimento de unidades de conservação de proteção
integral, conforme artigo 49 da Lei Federal nº9.985, de 18 de julho de 2000.3[3]

§ 1º - Os empreendimentos implantados até a data de publicação dessa


Deliberação Normativa nas áreas a que se refere o caput deste artigo deverão
requerer licenciamento corretivo, nos termos do artigo 12 do Decreto Estadual
nº 39.424, de 5 de fevereiro de 1998.4[4]

§ 2º - No licenciamento dos empreendimentos a que se refere o


parágrafo anterior deverão ser adotadas medidas mitigadoras e
compensatórias, respeitada a função ambiental das áreas especificadas nos
incisos I e II deste artigo.

Art. 3º. - Dependem de licenciamento ambiental os empreendimentos


que:

I - qualquer que seja o porte, estiverem localizados, total ou parcialmente


em:

a) área limítrofe de municípios ou em área pertencente a mais de um


município;

b) áreas naturais protegidas, definidas pela legislação federal ou


estadual, conforme exemplificado na listagem constante do Anexo I desta
COPAM." Art. 4º - Fica vedada a instalação, nas bacias de mananciais, dos seguintes projetos ou
empreendimentos que comprometam os padrões mínimos de qualidade das águas: VI - parcelamento de
solo: a) loteamento;b) conjunto habitacional."
3[3]
O artigo 49 da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000 (Publicação - Diário Oficial da União -
19/07/2000) dispõe que: "Art. 49. A área de uma unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral é
considerada zona rural, para os efeitos legais. Parágrafo único. A zona de amortecimento das unidades de
conservação de que trata este artigo, uma vez definida formalmente, não pode ser transformada em zona
urbana."
4[4]
O artigo 12 do Decreto Estadual nº 39.424, de 5 de fevereiro de 1998 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 06/02/1998) dispõe que: " Art. 12 - Caso a etapa prevista para a
obtenção de Licença Prévia (LP) ou Licença de Instalação (LI) esteja vencida, a mesma não
será expedida, não desobrigando o interessado da apresentação ao COPAM dos estudos
ambientais cabíveis, para a obtenção da Licença de Operação (LO). § 1º - ainda que
ultrapassada a etapa correspondente à Licença de Instalação (LI), o estudo de impacto
ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, deverão ser elaborados
segundo as informações disponíveis, sem prejuízo das adicionais que forem exigidas pelo
COPAM para o licenciamento, de modo a poder tornar públicas as características do
empreendimento e suas conseqüências ambientais. § 2º - Para o empreendimento que entrou
em operação a partir de 17 de fevereiro de 1986, sua regularização dar-se-á mediante a
obtenção da Licença de Operação (LO), para a qual será necessária a apresentação de estudo
de impacto ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA contendo, no
mínimo, a descrição do empreendimento, os impactos positivos e negativos provocados em
sua área de influência, as medidas de proteção ambiental e as mitigadoras dos impactos
negativos, adotadas ou em vias de adoção, além de outros estudos ambientais já realizados. §
3º - Para o empreendimento que entrou em operação anteriormente a 17 de fevereiro de 1986,
sua regularização dar-se-á mediante a obtenção da Licença de Operação (LO), condicionada à
apresentação de Plano de Controle Ambiental - PCA, a ser aprovado pela competente Câmara
Especializada do COPAM. § 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, a inobservância de Plano
de Controle Ambiental acarretará o automático cancelamento da licença e a suspensão da
atividade pelo Plenário do COPAM ou, ad referendum deste, pelo seu Presidente."
Deliberação Normativa.

II - enquadrarem-se na classificação constante do Anexo II desta


Deliberação Normativa.

§ 1º- Nos casos de empreendimentos localizados em áreas naturais


protegidas, com área total inferior a 25 (vinte e cinco) hectares, para a
obtenção da Licença Prévia, será solicitada a apresentação de Relatório de
Controle Ambiental simplificado conforme termo de referência a ser
apresentado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM.

§ 2º - Nos casos de empreendimentos classificados como de grande


porte no Anexo II, ou de médio porte, desde que enquadrados no inciso I,
alínea b, deste artigo, será exigida do empreendedor a apresentação de
Estudos de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto
Ambiental -RIMA, de acordo com termo de referência fornecido pela FEAM.

§ 3º - Se o parcelamento do solo urbano não tiver área superior a 100 ha


(cem hectares), poderá ser dispensada a apresentação de EIA/RIMA, a critério
da FEAM, exigindo-se a apresentação de RCA e manifestação prévia da
Câmara Especializada do COPAM.

§ 4º - Para os empreendimentos classificados como de médio porte no


Anexo II desta Deliberação Normativa, será exigida a apresentação de
Relatório de Controle Ambiental - RCA, de acordo com termo de referência a
ser apresentado pela FEAM.

§ 5º - Para os empreendimentos classificados como de pequeno porte


no anexo II desta Deliberação Normativa será exigida a apresentação de
Relatório de Controle Ambiental, que poderá ser simplificado, de acordo com
termo de referência a ser apresentado pela FEAM, desde que não
enquadrados no inciso I, alíneas a e b, deste artigo.

§ 6º - Na análise do licenciamento ambiental dos loteamentos de que


trata esta Deliberação Normativa serão observados os dispositivos previstos
nos artigos 2º e 3º da Lei Federal 4.771, de 15 de setembro de 1965 e na Lei
Estadual 14.309, de 19 de junho de 2002 relativos às Áreas de Preservação
Permanente, bem como os termos da autorização expedida pelo órgão
competente.5[5]
5[5]
Os artigos 2º e 3º da Lei Federal nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 (Publicação - Diário
Oficial da União - 16/09/1965) dispõem que: "Art. 2º Consideram-se de preservação
permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural
situadas: a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa
marginal cuja largura mínima seja: 1) de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de
10 (dez) metros de largura; 2) de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d'água que tenham de
10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros de largura; 3) de 100 (cem) metros para os cursos d'água que
tenham de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) metros de largura; 4) de 200 (duzentos) metros
para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; 5)
de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600
(seiscentos) metros; b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou
artificiais; c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer
que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros de largura; d)
§ 7º - A Licença de Instalação do COPAM precederá a concessão da
anuência prévia estadual a que se refere o artigo 13, da Lei Federal nº 6.766,
de 19 de dezembro de 1979, nos termos do artigo 1º do Decreto Estadual nº
39.585/98.6[6]

Art. 4º. - Para o licenciamento ambiental previsto no artigo anterior é


necessária a apresentação da documentação constante do Anexo III, desta
Deliberação Normativa, nas respectivas fases do licenciamento.

no topo de morros, montes, montanhas e serras; e) nas encostas ou partes destas, com
declividade superior a 45º, equivalente a 100% na linha de maior declive; f) nas restingas,
como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; g) nas bordas dos tabuleiros ou
chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em
projeções horizontais; h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que
seja a vegetação. i) nas áreas metropolitanas definidas em Lei. Parágrafo único. No caso de
áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei
municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território
abrangido, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo,
respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo. Art. 3º Consideram-se, ainda, de
preservação permanentes, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e
demais formas de vegetação natural destinadas: a) a atenuar a erosão das terras; b) a fixar as
dunas; c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; d) a auxiliar a defesa do
território nacional a critério das autoridades militares; e) a proteger sítios de excepcional beleza
ou de valor científico ou histórico; f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de
extinção; g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas; h) a assegurar
condições de bem-estar público. § 1º A supressão total ou parcial de florestas de preservação
permanente só será admitida com prévia autorização do Poder Executivo Federal, quando for
necessária à execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou
interesse social. § 2º As florestas que integram o Patrimônio Indígena ficam sujeitas ao regime
de preservação permanente (letra g) pelo só efeito desta Lei." A Lei Estadual nº 14.309, de 19
de junho de 2002 (Publicação - Diário Do Executivo - Minas Gerais - 20/06/2002) dispõe sobre
as políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado.
6[6]
O artigo 13 da Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979 (Publicação - Diário Oficial
da União - 20/12/1979) dispõe que: "Art. 13 - Aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos
Municípios de loteamentos e desmembramentos nas seguintes condições: I - Quando
localizados em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos mananciais ou ao
patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim definidas por legislação
estadual ou federal; II - Quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em área
limítrofe do município, ou que pertença a mais de um município, nas regiões metropolitanas ou
em aglomerações urbanas, definidas em lei estadual ou federal; III - Quando o loteamento
abranger área superior a 1.000.000 m² (um milhão de metros quadrados). Parágrafo único - No
caso de loteamento ou desmembramento localizado em área de município integrante de região
metropolitana, o exame e a anuência prévia à aprovação do projeto caberão à autoridade
metropolitana." O artigo 1º do Decreto Estadual nº 39.585, de 11 de maio de 1998 (Publicação -
Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 12/05/1998) que estabelece normas sobre o exame e
anuência prévia do Estado para aprovação de projetos de loteamento e desmembramento
urbano pelos Municípios, dispõe que: " Art. 1º - A aprovação, pelos Municípios, de loteamento e
desmembramento, para fins urbanos, dependerá de exame e anuência prévia do Estado,
quando: I - localizados em áreas de interesse especial, definidas por legislação federal ou
estadual, em área limítrofe de município ou em área pertencente a mais de um município; II -
localizados em região metropolitana ou em área de aglomeração urbana, definidas em lei
federal ou estadual; III - abranger área superior a 1.000.000 m2 (um milhão de metros
quadrados). Parágrafo único - Para fins de controle de sua ocupação, nos termos do artigo 13,
inciso I, Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, ficam declaradas como de interesse
especial as áreas: I - localizadas no interior de Área de Proteção Ambiental, definida na
legislação estadual e federal; II - localizadas até 2 Km (dois quilômetros) do limite de unidade
de conservação de uso indireto, definida na legislação estadual e federal; III - localizadas em
Art. 5º. - A ocupação de lotes por edificações para fins residenciais
configura, para efeito desta Deliberação Normativa, a operação do
empreendimento.

Art. 6º. - Os empreendimentos tratados por esta Deliberação Normativa


ficam dispensados da revalidação da Licença de Operação a que se refere o
artigo 3º da Deliberação Normativa nº 17, de 17 de dezembro de 1996.7[7]

Art. 7º - Independentemente da celebração do convênio a que se refere


a Deliberação Normativa COPAM nº 29, de 9 de setembro de 1998 , competirá
ao município o licenciamento ambiental de projetos de parcelamento do solo de
natureza urbana exclusiva ou predominantemente residenciais com área e
densidades inferiores às previstas pela Deliberação Normativa nº 1, de 22 de
março de 1990, condicionando a sua aprovação à apresentação, pelo
empreendedor, de medidas de controle conforme determinado pelo órgão
municipal competente.8[8]

Art. 8º. - No caso de empreendimento localizado em Área de Proteção


Ambiental - APA, conforme o inciso XVIII do art. 2º e art. 25 da Lei Federal nº
9.985, de 18 de julho de 2.000, a concessão de Licença Prévia - LP dependerá
de manifestação favorável do órgão gestor da APA ou da unidade de
conservação.9[9]

área definida na legislação estadual ou municipal como passível de ser ocupada mediante a
implantação de projeto de urbanização, com área superior a 50 ha (cinqüenta hectares) e
densidade igual ou superior a 150 hab/ha (cento e cinqüenta habitantes por hectare).
7[7]
O artigo 3º da Deliberação Normativa COPAM nº 17, de 17 de dezembro de 1996
(Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais"- 21/12/1996) que dispõe sobre prazo de
validade de licenças ambientais e sua revalidação determina que: Art. 3º - A Licença de
Operação será revalidada por período fixado nos termos do art. 1º, III e parágrafo único,
mediante análise de requerimento do interessado acompanhado dos seguintes documentos: I -
relatório de avaliação de desempenho ambiental do sistema de controle e demais medidas
mitigadoras, elaborado pelo requerente, conforme roteiro por tipo de atividade aprovado pela
respectiva Câmara Especializada. II - cópia da publicação do pedido de revalidação; III - cópia
da publicação da Licença de Operação vigente; IV - comprovante de recolhimento do custo de
análise; V - certidão negativa do débito financeiro de natureza ambiental (Resolução COPAM
01/92). Parágrafo Único - No caso de Licença de Operação para atividade de pesquisa mineral,
referida no Art. 1o, inciso III, poderá haver uma única prorrogação pelo prazo estabelecido para
a validade do alvará de pesquisa mineral, mediante requerimento acompanhado dos seguintes
documentos: a) cópia do alvará de pesquisa expedido pelo DNPM; b) relatório de
acompanhamento do plano de controle ambiental elaborado pelo requerente, conforme roteiro
fornecido pela Secretaria Executiva do COPAM; c) documentos indicados nos incisos II a V
deste artigo.
8[8]
A Deliberação Normativa COPAM nº 029, de 9 de setembro de 1998 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 16/09/1998) estabelece diretrizes para a cooperação técnica e
administrativa com os órgãos municipais de meio ambiente, visando ao licenciamento e à
fiscalização de atividades de impacto ambiental local. A Deliberação Normativa COPAM nº 01,
de 22 de março de 1990 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 04/04/1990)
estabelecia os critérios e valores para indenização dos custos de análise de pedidos de
licenciamento ambiental. Posteriormente a Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 9 de
setembro de 2004 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 02/10/2004) revogou
aquela Deliberação Normativa, passando a estabelecer critérios para classificação, segundo o
porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente
passíveis de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual.
9[9]
O inciso XVIII do artigo 2º e o artigo 25 da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000 (Publicação -
Diário Oficial da União - 19/07/2000) dispõem que: " Art. 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se
Art. 9°. O licenciamento ambiental a que se refere esta Deliberação
Normativa dependerá de anuência prévia dos municípios onde se instalarem as
atividades no que se refere à adequação dos sistemas de esgotamento
sanitário e de destinação de resíduos sólidos.

§ 1º - Para fins de controle ambiental dos sistemas de esgotamento


sanitário e de destinação de resíduos sólidos dos empreendimentos a que se
refere esta Deliberação Normativa, ficam os municípios convocados a
declararem, nos termos da anuência prévia, a adequação dos projetos
apresentados à FEAM com as políticas, planos ou programas de saneamento
municipais, bem como sua responsabilidade pela gestão destes sistemas a
partir da fase de operação dos empreendimentos, relativamente a cada
licenciamento de loteamentos a se instalarem nos respectivos territórios.

§ 2º - A manifestação a que se refere o caput deste artigo será exigida


em qualquer caso para a obtenção da Licença de Instalação.

Art. 11. O Plano de Controle Ambiental- PCA, exigido por esta


Deliberação Normativa, deverá ser apresentado de acordo com o termo de
referência da FEAM.

Art. 12. – (REVOGADO)10[10]

Art. 13. Os empreendimentos urbanísticos instalados irregularmente em


áreas rurais serão objeto de licenciamento, nos termos desta Deliberação
Normativa, após regularização perante a legislação pertinente.

Parágrafo único - A FEAM encaminhará aos municípios e ao Ministério


Público as denúncias por ela recebidas relativamente aos empreendimentos a
que se refere o caput deste artigo.

por: XVIII - zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades
humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos
negativos sobre a unidade. Art. 25. As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e
Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento e, quando
conveniente, corredores ecológicos. § 1º O órgão responsável pela administração da unidade estabelecerá
normas específicas regulamentando a ocupação e o uso dos recursos da zona de amortecimento e dos
corredores ecológicos de uma unidade de conservação. § 2º Os limites da zona de amortecimento e dos
corredores ecológicos e as respectivas normas de que trata o § 1º poderão ser definidas no ato de criação
da unidade ou posteriormente."
10[10]
A Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 9 de setembro de 2004 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 02/10/2004) passou a estabelecer critérios para classificação, segundo o
porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis
de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual. O artigo 12 tinha a seguinte redação
original: “Art. 12. O item 91.10.009, da Deliberação Normativa COPAM nº 1, de 22 de março de 1990
passa a vigorar com a seguinte forma:
"91.10.00.9 - Loteamento do solo urbano para fins exclusiva ou predominantemente residenciais
Pot. Poluidor/Degradador: Ar:P Água:G Solo: G Geral:G
Porte: 25 ≤ AT ≤ 50 e D ≤ 70 :pequeno
25 ≤ AT ≤ 50 e D > 70 ou 50 < AT < 100 e D ≤ 70 : médio 50 < AT <
100 e D> 70 ou AT ≥ 100 : grande"
Parágrafo único – Fica criada, na Tabela A-3, a legenda D, expressa em habitantes por
hectare, significando Densidade Populacional Bruta”
Art. 14. Esta Deliberação Normativa entra em vigor na data de sua
publicação e revoga as disposições em contrário.

ANEXO I
Listagem mínima de áreas de relevante interesse ambiental

1 - Unidades de Conservação de Uso Sustentável previstas pelo artigo


14 da Lei Federal 9.985, de 18 de julho de 2000.11[11]

2 - Área Especial de Interesse Turístico (tais como as criadas conforme


a Lei Federal 6.513, de 20 de setembro de 1977) 12[12]

3 - Áreas Naturais Tombadas (tais como as criadas pelo Decreto-Lei


25/1937) 13[13]

4 - Áreas de Interesse Especial (conforme Decreto n° 39.585, de 11 de


maio de 1998 e Lei Federal n° 6.766, de 19 de dezembro de 1979)14[14]

5 - Áreas de Proteção do Patrimônio Cultural, Histórico, Paisagístico e


Arqueológico

6 - Áreas de Proteção Ambiental ( tais como as previstas pela Lei


Federal 9.985, de 18 de julho de 2000) 15[15]

ANEXO II
TIPO DE ATIVIDADE: Loteamentos exclusiva ou predominantemente
residenciais

CRITÉRIOS DE PORTE PARA ENQUADRAMENTO NO


LICENCIAMENTO AMBIENTAL
D (hab/há) AT(ha) D ≤ 70 D > 70

25 ≤ AT ≤ 50 P M

11[11]
O artigo 14 da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000 (Publicação - Diário Oficial da União -
19/07/2000) dispõe que: " Art. 14. Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes
categorias de unidade de conservação: I - Área de Proteção Ambiental; II - Área de Relevante Interesse
Ecológico; III - Floresta Nacional; IV - Reserva Extrativista; V - Reserva de Fauna; VI - Reserva de
Desenvolvimento Sustentável; e VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural.
12[12]
A Lei Federal nº 6.513, de 20 de dezembro de 1977 (Publicação - Diário Oficial da União -
22/12/1977) dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e de Locais de Interesse Turístico.
13[13]
O Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937 (Publicação - Diário Oficial da União 03/11/1966)
organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.
14[14]
O Decreto Estadual nº 39.585, de 11 de maio de 1998 (Publicação - Diário do Executivo -
"Minas Gerais" - 12/05/1998) estabelece normas sobre o exame e anuência prévia do Estado
para aprovação de projetos de loteamento e desmembramento urbano pelos Municípios. A Lei
Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979 (Publicação - Diário Oficial da União -
20/12/1979) dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano.
15[15]
A Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000 (Publicação - Diário Oficial da União -
19/07/2000) regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.
50 < AT < 100 M G
AT ≥ 100 G G

LEGENDA:

P= Pequeno
M= Médio
G= Grande
Pop= População (habitantes) prevista para ocupar o empreendimento na
sua condição de saturação.
AT (ha) = área total, em hectares, utilizada pelo empreendimento,
compreendendo as áreas loteadas e as demais áreas destinadas ao sistema
de circulação, à implantação de equipamento urbano e comunitário, à
composição paisagística, a espaços livres de uso público etc.
D= Densidade populacional bruta (= Pop / AT), expressa em habitantes
por hectare (hab / ha) e estimada a partir dos parâmetros urbanísticos a serem
adotados para o empreendimento.
ANEXO III

TIPO DE LICENÇA DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

LICENÇA PRÉVIA - LP (fase de 1 - Formulário de Caracterização do Empreendimento


planejamento do empreendimento) -FCE, acompanhado do histórico dos títulos de
propriedade do imóvel, abrangendo os últimos 20 (vinte)
anos.
2 - Requerimento da LP.
3 - Cópia da publicação do pedido de LP.
4 - Estudos de Impacto Ambiental e respectivo Relatório
de Impacto Ambiental - EIA/RIMA, Relatório de Controle
Ambiental.
5 - Declaração da Prefeitura, comprobatória da
conformidade da localização do empreendimento à
legislação de uso do solo ou ambiental do Município.
6 - Comprovante de recolhimento do custo de
licenciamento.
7 - Anuência ou parecer técnico prévio expedido pelo
órgão ambiental competente, quanto à localização do
empreendimento em área de relevante interesse
ambiental.
8 - Parecer técnico do Instituto Mineiro de Gestão das
Água - IGAM quanto ao uso de recursos hídricos.
9 - Declaração do Instituto Estadual do Patrimônio
Histórico e Artístico -IEPHA sobre a existência de
patrimônio histórico, arqueológico e espeleológico na
área do empreendimento.
10- Apresentação das diretrizes para o parcelamento ,
uso e ocupação do solo fornecidas pelo órgão estadual,
metropolitano ou municipal competente.
11 - Certidão negativa de débito financeiro de natureza
ambiental.
12 - ARTs dos técnicos responsáveis pelos projetos e
pelo licenciamento ambiental.
b) LICENÇA DE INSTALAÇÃO - LI 1- Requerimento da LI.
(fase de instalação do 2- Cópia da publicação do pedido de LI.
empreendimento)
3- Cópia da publicação da concessão da LP
4- Plano de Controle Ambiental -PCA.
5- Cópia da licença para desmate expedida pelo órgão
competente, quando for o caso.
6 - Outorga do IGAM para uso da água ,quando for o
caso.
7- Anuência prévia municipal a que se refere o artigo 9º
desta Deliberação Normativa
8- Comprovante de recolhimento do custo de
licenciamento.
9- Certidão negativa de débito financeiro de natureza
ambiental.

c) LICENÇA DE OPERAÇÃO - LO Requerimento da LO.


(fase de operação ou ocupação do Cópia da publicação do pedido de LO.
empreendimento)
Cópia da publicação da concessão da LI.
Comprovante de recolhimento do custo de
licenciamento.
Termo de verificação da execução das obras exigidas
pela legislação pertinente ao assunto, emitida pela
Prefeitura Municipal.
Certidão negativa de débito financeiro de natureza
ambiental.

Belo Horizonte, 28 de novembro de 2002.

Celso Castilho de Souza


Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Presidente do COPAM

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