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Curso Online - Contabilidade Geral, Avançada, Análise e Custos em

Exercícios – TCU
Prof. Moraes Junior
Aula 04: Questões Comentadas e Resolvidas
15. Demonstração do Resultado do Exercício.
16. Receitas e Despesas. Apuração do Resultado Líquido do
Exercício.
17. Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
18. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
19. Distribuição e Destinação do Resultado do Exercício.

E aí? Está gostando do curso? Chegamos a nossa quarta aula, onde veremos a
Demonstração do Resultado do Exercício, com a conseqüente apuração do
resultado, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, a
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e a distribuição e
destinação do resultado do exercício. Então, sem perder tempo, vamos à aula.

(Analista Administrativo-Ciências Contábeis-Antaq-2009-Cespe)


Com relação aos tributos e contribuições, julgue os itens a seguir.

1 A compensação dos prejuízos fiscais pode ser feita até o limite do lucro
líquido ajustado, em um prazo de até 5 anos.

Resolução

Questão sobre prejuízo fiscal, ou seja, sobre legislação do imposto de renda


que, em algumas situações, também é cobrada em concursos. Vamos ao
conceito, previsto do Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99):

O saldo de prejuízo fiscal apurado em períodos anteriores que será


compensado está limitado a 30% (trinta por cento) do lucro líquido
ajustado pelas adições e exclusões, sem limite de prazo. O item está
ERRADO.
GABARITO: E

2 As empresas obrigadas a manter escrituração contábil poderão efetuar


registros em data anterior à autenticação do Diário, desde que esses registros
sejam anteriores ao encerramento do exercício.

Resolução

As empresas obrigadas a manter escrituração contábil não poderão efetuar


registros em data anterior à autenticação do Diário. O item está ERRADO.
GABARITO: E

3 Um lançamento do tipo

D – bancos
D – IRRF a compensar
C – receitas...

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identifica o recebimento de uma receita com retenção de imposto de renda
(IR), a ser compensado com o IR devido pelo beneficiário dessa receita.

Resolução

Repare no lançamento:
D – Bancos
D – IRRF a Compensar
C – Receitas

Portanto, houve um Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) em virtude de


alguma receita recebida sujeita à retenção. Vamos fazer um exemplo para
entender melhor a questão: A empresa J4M2 realizou uma prestação de
serviços, no valor de R$ 100.000,00. Suponha que a legislação vigente prevê
uma retenção de imposto de renda a uma alíquota de 3%. Efetue o
lançamento correto.

IR Retido na Fonte = 3% x 100.000 = 3.000

Diversos
a Receita de Prestação de Serviços (Receita)
Bancos (Ativo Circulante) 97.000
IRRF a Compensar (Ativo Circulante) 3.000 100.000

Portanto, quando a empresa, efetivamente, apurar o lucro do período


e, por conseqüência, o IR devido, poderá compensar o imposto que foi
retido. Veja: Supondo que a empresa J4M2 apurou um lucro no período de R$
40.000,00. A alíquota do imposto de renda sobre o lucro é de 15%.

IR = 15% x 40.000 = 6.000

IR (Despesa)
a Provisão para IR (Passivo Circulante) 6.000

Como já houve a retenção de R$ 3.000,00, por ocasião do pagamento, a


empresa somente desembolsará R$ 3.000,00 (IR Devido – IR a Compensar =
R$ 6.000,00 – R$ 3.000,00). O item está CORRETO.
GABARITO: C

4 Quando se afirma que o valor da contribuição social sobre o lucro líquido


(CSLL) não poderá ser deduzido para efeito de determinação de sua própria
base de cálculo, isso significa que o cálculo é feito “por fora”, isto é, mediante
a aplicação direta da alíquota sobre a base de cálculo da contribuição, antes da
dedução da CSLL.

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Resolução

O item está perfeito, pois a empresa não pode utilizar o valor a ser recolhido
da CSLL como dedução de sua própria base de cálculo, de forma a reduzir o
valor a ser recolhido. O cálculo da CSLL é feito por fora, mediante aplicação
direta da alíquota sobre a base de cálculo da contribuição, antes da dedução
da CSLL. O item está CORRETO.
GABARITO: C

Julgue os itens seguintes com relação a contabilidade gerencial e a orçamento


empresarial.

5 As empresas que adotam o regime tributário de apuração do lucro real


podem compensar total ou parcialmente os prejuízos fiscais de exercícios
anteriores no limite máximo de 20% do lucro liquidado ajustado pelas adições
e exclusões previstas na legislação tributária, para o período atual.

Resolução

As empresas que adotam o regime tributário de apuração do lucro real podem


compensar total ou parcialmente os prejuízos fiscais de exercícios anteriores
no limite máximo de 30% do lucro liquidado ajustado pelas adições e
exclusões previstas na legislação tributária, para o período atual. O item está
ERRADO.

Vamos aproveitar para verificar as principais adições, exclusões e


compensações:

Adições
As adições ao lucro líquido do período para a determinação do lucro real são
ajustes que têm a finalidade de aumentar a base de cálculo do imposto.

Exemplos:
CSLL;
Despesas com Multas;
Despesas com Provisões, exceto as Despesas com Provisão para o 13o Salário
e as Despesas com Provisão para Férias;
Perda com Equivalência Patrimonial;
Despesas com Alimentação dos Sócios, Acionistas e Administradores;
Despesas com Brindes;
Excesso de Juros sobre o Capital Próprio;
Entre outras.

Exclusões
As exclusões são ajustes que têm por finalidade reduzir a base de cálculo do
imposto.

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Exemplos: Receitas Não Tributáveis, tais como:
Receita de Equivalência Patrimonial;
Receita de Dividendos;
Reversão de Provisões Indedutíveis;
Juros sobre o Capital Próprio;
Entre outras.

Compensações
As compensações referem-se, primordialmente, ao saldo de prejuízo fiscal de
períodos anteriores, que diminuirá a base de cálculo do imposto de renda,
respectivamente, em períodos futuros, até zerar este saldo.

Contudo, há uma limitação importante: o saldo de prejuízo fiscal apurado em


períodos anteriores que será compensado está limitado a 30% (trinta por
cento) do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões.
GABARITO: E

(Assistente de Saneamento-Técnico Contábil I-Embasa-2009-Cespe)


Balancete de verificação – em 31/12/x7
Conta Débito Crédito
(em R$) (em R$)
Caixa 25.000,00
Duplicatas a receber 188.000,00
Estoques 38.000,00
Veículos 4.000,00
Financiamentos bancários (curto prazo) 4.000,00
Capital social 87.000,00
Reserva de capital 80.000,00
Receita de vendas 84.000,00

Considerando o balancete de verificação de determinada companhia, levantado


em 31/12/x7 e mostrado acima, julgue os itens que se seguem.

6 O resultado do período é um prejuízo contábil.

Resolução

Para apurar o resultado do período temos que separar as contas de receita e


de despesa. No caso, ficou bem tranqüilo, pois só há uma conta de receita.
Portanto, no período, houve um lucro contábil de R$ 84.000,00
(correspondente a receita de vendas). O item está ERRADO.

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Vamos para fins didáticos, classificar as demais contas:
conta Saldo Saldo Característica
Devedor Credor
Caixa 25.000,00 Ativo Circulante
Duplicatas a receber 188.000,00 Ativo Circulante
Estoques 38.000,00 Ativo Circulante
Veículos 4.000,00 Ativo Circulante
Financiamentos bancários (curto prazo) 4.000,00 Passivo Circulante
Capital social 87.000,00 Patrimônio Líquido
Reserva de capital 80.000,00 Patrimônio Líquido
Receita de vendas 84.000,00 Receita
Total 255.000,00 255.000,00
GABARITO: E

7 O valor do lucro bruto é de R$ 288.000,00.

Resolução

Vou aproveitar o item para colocar toda a estrutura da Demonstração do


Resultado do Exercício (DRE):
Receita Bruta de Vendas ou Receita Operacional Bruta
(-) Deduções da Receita Bruta
(-) Devoluções de Vendas
(-) Abatimentos sobre Vendas
(-) Descontos Incondicionais Concedidos
(-) ICMS sobre Vendas
(-) PIS e COFINS sobre Vendas
(=) Receita Líquida de Vendas ou Receita Operacional Líquida
(-) Custo das Mercadorias/Produtos Vendidos/Serviços Prestados
(=) LUCRO BRUTO (RESULTADO OPERACIONAL BRUTO)
(-) Despesas c/ Vendas
(-) Despesas Gerais e Administrativas
(-) Outras Despesas Operacionais
(+) Outras Receitas Operacionais
(-) Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
(+) Outras Receitas
(-) Outras Despesas
(=) LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL (RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO)
(-) CSLL (ou Despesa com Provisão para CSLL)
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
(-) Despesa c/ Provisão do Imposto de Renda
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS O IMPOSTO DE RENDA
(-) Despesa c/ Participações Societárias sobre o Lucro
Participações de Debêntures
Participações de Empregados
Participações de Administradores
Participações de Partes Beneficiárias
Fundos de Assistência e Previdência de Empregados

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(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Lucro/Prejuízo Líquido por Ação

Repare que, pela DRE, para que você não erre na hora da prova, é preciso
saber quais são as deduções das vendas (abatimentos, devoluções, descontos
incondicionais e tributos sobre vendas) e o custo das mercadorias vendidas ou
dos serviços prestados, bem como a diferença entre as receitas operacionais
da empresa (provenientes da atividade fim da empresa) e as demais receitas
(outras receitas operacionais, outras receitas e receitas financeiras).

Deste modo, você saberá calcular, sem “traumas”, até o lucro bruto e, a partir
daí, aparecerão todas as despesas do período (excluindo as deduções de
vendas e o CMV, considerados antes do lucro bruto) e as outras receitas
operacionais, além é claro, das provisões para CSLL e IR e das participações
estatutárias. Portanto, se eu fosse memorizar a DRE para a prova, guardaria
da seguinte maneira:

Receita Bruta de Vendas


(-) Deduções da Receita Bruta
(-) Devoluções de Vendas; Abatimentos sobre Vendas; Descontos
Incondicionais Concedidos e Tributos sobre Vendas
(=) Receita Líquida de Vendas
(-) CMV
(=) LUCRO BRUTO (RESULTADO OPERACIONAL BRUTO)
(-) Demais Despesas do Período
(+) Demais Receitas do Período (não oriundas da atividade fim da empresa)
(=) LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL (RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO)
(-) CSLL (ou Despesa com Provisão para CSLL)
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
(-) Despesa c/ Provisão do Imposto de Renda
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS O IMPOSTO DE RENDA
(-) Despesa c/ Participações Societárias sobre o Lucro
Participações de Debêntures
Participações de Empregados
Participações de Administradores
Participações de Partes Beneficiárias
Fundos de Assistência e Previdência de Empregados
(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Lucro/Prejuízo Líquido por Ação

É importante, também, guardar a ordem das participações societárias ou


estatutárias sobre o lucro, pois influenciará nos seus cálculos. A ordem é:
DEAPF.
Debêntures
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Fundos
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Voltando à resolução da questão, no item só foi informada uma conta de
Receita de Vendas. Nesse caso, teríamos:

Receita Bruta de Vendas 84.000


(-) Deduções da Receita Bruta 0
(=) Receita Líquida de Vendas 84.000
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 0
(=) Lucro Bruto 84.000
O item está ERRADO.
GABARITO: E

8 A receita bruta de vendas é de R$ 133.000,00.

Resolução

Receita Bruta de Vendas = 84.000


O item está ERRADO.
GABARITO: E

9 O total das despesas operacionais é de R$ 359.700,00.

Resolução

Não foi informada nenhuma despesa operacional. O item está ERRADO.


GABARITO: E

10 O total do ativo é de R$ 255.000,00.

Resolução

conta Saldo Característica


Caixa 25.000,00 Ativo Circulante
Duplicatas a receber 188.000,00 Ativo Circulante
Estoques 38.000,00 Ativo Circulante
Veículos 4.000,00 Ativo Circulante
Total do Ativo 255.000,00
O item está CORRETO.
GABARITO: C

(Analista de Atividades do Meio Ambiente-Contador-IBRAM/DF-2009-


Cespe)
A respeito de uma companhia mineradora, são conhecidos os seguintes dados.
capital social em 31/12/2007 . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 15.709,00
capital social em 31/12/2008 . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 30.955,00
lucro líquido do exercício de 2008 . . . . . . . . . . . . . R$ 167.518,00
reserva legal em 31/12/2007 . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 3.141,00
reserva de incentivos fiscais em 31/12/2007 . . . . . . R$ 353,00

Considerando a Lei 6.404 e os dados acima, julgue os itens subsequentes.


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11 A parcela do lucro líquido de 2008 que deve ser destinada à reserva legal é
superior a R$ 8.000,00.

Resolução

Questão muito interessante sobre reserva legal. Está foi mais uma pegadinha
da banca examinadora para surpreender o concurseiro desatento (que não
pode ser você!!!). Atenção, pois você precisa saber qual é o percentual do
lucro líquido do exercício que deve ser destinado para a reserva legal (prevista
em lei) e quais são os limites obrigatório e facultativo da referida reserva.
Então, vamos aos conceitos:

De acordo com o art. 193 da Lei no 6.404/76, do lucro líquido do exercício,


5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer destinação,
na constituição da reserva legal, sendo que o saldo dessa reserva não
poderá exceder 20% do capital social mais a sua correção monetária.
A Reserva Legal é a única reserva obrigatória da empresa.

A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e


somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o
capital.

Há também o limite facultativo da Reserva Legal, que corresponde a 30% do


capital social, isto é, se o saldo da Reserva Legal acrescido das Reservas de
Capital (exceto correção monetária do capital) atingir o limite de 30% do
Capital Social, a destinação dos lucros à constituição da Reserva Legal tornar-
se-á facultativa.

Pelos dados do item, temos:


capital social em 31/12/2008 = R$ 30.955,00
Limite Obrigatório da Reserva Legal = 20% x 30.955 = 6.191

lucro líquido do exercício de 2008 (LLEx) = R$ 167.518,00


5% x LLEx = 5% x 167.518 = 8.375,90

Se fosse parasse por aqui, consideraria o item correto, pois o valor é superior
a R$ 8.000,00. Mas, CUIDADO!

Se você somar os 5% do LLEx com o saldo inicial da reserva legal (em


31/12/2007), chegará no seguinte valor:

5% x LLEx 8.375,90
reserva legal em 31/12/2007 3.141,00
Valor 11.516,90

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Como o valor obtido é maior que o limite obrigatório, a constituição da reserva
legal deverá ser, no máximo, até o referido limite. Portanto, o valor a ser
constituído no período para a reserva lega será de:

Limite Obrigatório da Reserva Legal 6.191


(-) Saldo Inicial da Reserva Legal (3.141)
Valor a ser constituído da Reserva Legal 3.050

Como este valor é inferior a R$ 8.000,00, o item está ERRADO.


GABARITO: E

12 O valor dos dividendos mínimos obrigatórios referentes ao lucro apurado


em 2008 é inferior a R$ 42.000,00.

Resolução

Mais um item interessante, pois trata do conceito de dividendo mínimo


obrigatório. Vamos estudar? Então, vamos lá.

De acordo com o artigo 202 da Lei das SA Os acionistas têm direito de receber
como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros
estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de
acordo com as seguintes normas:

metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes


valores:
a. importância destinada à constituição da reserva legal;
b. importância destinada à formação da reserva para contingências e
reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores;

Memorize para a prova: Dividendo Obrigatório (estatuto omisso)

Lucro Líquido do Exercício


(-) Prejuízos Acumulados (se houver - jurisprudência)
(-) Importância Destinada à Reserva Legal
(-) Importância Destinada à Reserva para Contingências
(+) Reversão de Reservas para Contingências
(-) Import. Dest. à Res. de Incentivos Fiscais (FACULTATIVO - criada
pela Lei no 11.638/07) (*1)
(-) Import. Dest. à Res. Específica de Prêmio na Emissão de
Debêntures (FACULTATIVO - criada pela Lei no 11.941/09) (*2)
Lucro Líquido Ajustado

(*1) Art. 195-A da Lei das SA: A assembléia geral poderá, por proposta dos
órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela
do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para
investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo
obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).
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(*2) Art. 19 da Lei no 11.941/09. Para fins de aplicação do disposto nos arts.
15 a 17 desta Lei em relação ao prêmio na emissão de debêntures a que
se refere o art. 38 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, a
pessoa jurídica deverá:
(...)
§ 1o A reserva de lucros específica a que se refere o inciso III do caput deste
artigo, para fins do limite de que trata o art. 199 da Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, terá o mesmo tratamento dado à reserva de lucros
prevista no art. 195-A da referida Lei.

Um outro detalhe importante para a prova: Quando o estatuto for omisso e


a assembléia-geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a
matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte
e cinco por cento) do lucro líquido ajustado.

Retornando ao item, teríamos:


Dividendo Obrigatório = 50% x Lucro Líquido Ajustado

Lucro Líquido do Exercício (2008) 167.518


(-) Reserva Legal Constituída no Período (3.050)
Lucro Líquido Ajustado 164.468

Dividendo Obrigatório = 50% x 164.468 = 82.234. O item estaria


ERRADO, mas foi anulado.

Nota: Repare que a questão informou o saldo inicial da reserva de incentivos e


o saldo inicial da reserva legal. Cuidado! Não vá confundir as coisas, pois o que
ajusta o lucro do período para calcular o dividendo mínimo obrigatório são as
destinações para as reservas de lucros no período. E, no período em questão,
só houve destinação para a reserva legal.
GABARITO: Anulada

13 A reserva de incentivos fiscais, classificada, no balanço patrimonial, como


reserva de lucros, corresponde à parcela do lucro líquido decorrente de
doações ou subvenções governamentais para investimentos.

Resolução

De acordo com o artigo 18 da Lei no 11.941/09, as subvenções para


investimento, correspondem à isenção ou redução de impostos, concedidas
como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos, e
às doações, feitas pelo Poder Público. Logo, o item está CORRETO.
GABARITO: C

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Julgue os itens a seguir, de acordo com os princípios e normas brasileiras de
contabilidade e a legislação societária.

14 O balancete de verificação pode ser destinado a usuários externos, quando


assinado por contador registrado devidamente identificado com o número do
registro no CRC.

Resolução

De acordo com a NBC T 2.7 – Do Balancete

- O balancete de verificação do razão é a relação de contas, com seus


respectivos saldos, extraída dos registros contábeis em determinada data.

- O grau de detalhamento do balancete deverá ser consentâneo com sua


finalidade.

- Os elementos mínimos que devem constar do balancete são:


a) identificação da Entidade;
b) data a que se refere;
c) abrangência;
d) identificação das contas e respectivos grupos;
e) saldos das contas, indicando se devedores ou credores;
f) soma dos saldos devedores e credores.

- O balancete que se destinar a fins externos à Entidade deverá conter


nome e assinatura do contabilista responsável, sua categoria
profissional e número de registro no CRC.

- O balancete deve ser levantado, no mínimo, mensalmente.

O item está CORRETO.


GABARITO: C

15 Na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, devem ser


evidenciados os ajustes dos exercícios anteriores decorrentes da retificação de
erro imputável a determinado exercício anterior.

Resolução

A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) discriminará:

- o saldo no início do período;


- os ajustes de exercícios anteriores;
- as reversões de reservas;
- a parcela correspondente à realização de reavaliação, líquida do efeito dos
impostos correspondentes;
- o resultado líquido do período
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- as compensações de prejuízos;
- as destinações do lucro líquido do período;
- os lucros distribuídos;
- as parcelas de lucros, incorporadas ao capital;
- o saldo no final do período.

Os ajustes dos exercícios anteriores são apenas os decorrentes de


efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro
imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser
atribuídos a fatos subseqüentes.

A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante


do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração
das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.
Ou seja, a entidade que elaborar a demonstração das mutações do patrimônio
líquido, nela incluirá a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.

Saldo do Início do Período


(+) ou (-) Ajustes de Exercícios Anteriores
(+) Reversões de Reservas de Lucros no Exercício
(+) Realização de Reservas de Reavaliação (*1)
(+) Lucro ou (-) Prejuízo Líquido do Exercício
(-) Transferências para Reservas de Lucros
(-) Dividendos Propostos (e o dividendo por ação do Capital Social)
(-) Parcela dos Lucros incorporada ao Capital Social
(-) Dividendos Intermediários (antecipados) (*2)
Saldo do Fim do Período

(*1) Revogado pela Lei no 11.638/07.

(*2) A companhia poderá, nos termos de disposição estatutária, levantar


balanço e distribuir dividendos em períodos menores, desde que o total dos
dividendos pagos em cada semestre do exercício social não exceda o montante
das reservas de capital.

O estatuto poderá autorizar os órgãos de administração a declarar dividendos


intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros
existentes no último balanço anual ou semestral.

Dividendos Intermediários ou Antecipados: podem ser um dos itens a deduzir a


DLPA ou podem ser considerados uma conta retificadora do Patrimônio Líquido.

I – Deduzidos da DLPA:
Lucros Acumulados
a Caixa

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II – Retificadora do PL:
Dividendos Antecipados
a Caixa

O item está CORRETO.


GABARITO: C

16 A demonstração do resultado do exercício deve discriminar:

I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os


abatimentos e os impostos;
II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços
vendidos e o lucro bruto;
III – as despesas com vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas,
as despesas gerais e administrativas, e outras despesas e receitas
operacionais;
IV – o lucro ou prejuízo operacional e as receitas e despesas não-operacionais;
V – o resultado do exercício antes do imposto de renda e a provisão para o
imposto;
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições
ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se
caracterizem como despesa;
VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do
capital social.

Resolução

De acordo com o artigo 187 da Lei das SA:

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os


abatimentos e os impostos;

II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços


vendidos e o lucro bruto;

III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das


receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras


despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para


o imposto;

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VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições
ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se
caracterizem como despesa;

VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do


capital social.

§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua


realização em moeda; e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos,


correspondentes a essas receitas e rendimentos.

Repare que o erro está justamente no inciso IV, em virtude das alterações
trazidas pela Lei no 11.941/09. Sobre este assunto há outro ponto importante,
tratado na Resolução CFC no 1.157/09:

Eliminação de receitas e despesas não operacionais


A Medida Provisória nº. 449/08 acatou mais essa regra existente nas normas
internacionais: a não segregação dos resultados em operacionais e não
operacionais. Assim, no âmbito do processo de convergência com as normas
internacionais (leitura sistemática das normas e orientações), as entidades
deverão apresentar as “outras receitas/despesas” no grupo operacional e não
após a linha do “resultado operacional”.

O item está ERRADO.


GABARITO: E

(Técnico de Atividades do Meio Ambiente-Técnico em Contabilidade-


IBRAM/DF-2009-Cespe)
A demonstração de resultado do exercício, um demonstrativo que é anexado
ao balanço geral das empresas, detalha a origem dos lucros ou dos prejuízos
do exercício. Acerca da demonstração do resultado do exercício, julgue os
próximos itens.

17 Consolida as contas de despesas e de receitas em uma única conta:


resultado do exercício.

Resolução

Resumidamente, podemos dizer que a demonstração do resultado do


exercício (DRE) consolida as contas de despesas e de receitas em uma
única conta chamada resultado do exercício. Veja:

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Exercícios – TCU
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Apuração do Resultado do
Exercício
Despesas Receitas
Prejuízo Lucro
Como as contas de despesas são de natureza devedora, serão lançadas no
resultado fazendo-se um débito. Por outro lado, como as contas de receitas
possuem natureza credora, serão lançadas no resultado fazendo-se um
crédito. Vejamos:

Transferência do saldo de uma despesa para a apuração do resultado do


exercício:
Apuração do Resultado do Exercício
a Despesa

Transferência do saldo de uma receita para a apuração do resultado do


exercício:
Receita
a Apuração do Resultado do Exercício

Na apuração:
I – Se os saldos credores (receitas) forem maiores que os saldos devedores
(despesas), haverá um lucro no período (receitas maiores que despesas).

II – Se os saldos credores (receitas) forem menores que os saldos devedores


(despesas), haverá um prejuízo no período (receitas menores que despesas).

O item está CORRETO.


GABARITO: C

18 O saldo da conta resultado do exercício quando representar lucro, será


transferido para o ativo da empresa.

Resolução

Após a apuração do resultado do exercício (lucro ou prejuízo), ele será


transferido para o Patrimônio Líquido da empresa.

I – Se for apurado lucro no período:


Apuração do Resultado do Exercício
a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)

II – Se for apuração prejuízo no período:


Prejuízos Acumulados (Patrimônio Líquido)
a Apuração do Resultado do Exercício

O item está ERRADO.


GABARITO: E
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19 O saldo da conta resultado do exercício quando representar prejuízo, será
transferido para o passivo circulante da empresa.

Resolução

Após a apuração do resultado do exercício, independentemente se


houver lucro ou prejuízo, ele será transferido para o Patrimônio
Líquido da empresa. O item está ERRADO.
GABARITO: E

20 O procedimento de encerrar todas as contas de receitas e de despesas,


normalmente, é efetuado uma vez por ano, no encerramento do exercício
social.

Resolução

As contas de receitas e despesas são contas transitórias, ou seja,


todas terão seus saldos zerados ao final do período de apuração
(normalmente, de um ano). É o momento em que ocorre a apuração do
resultado do exercício, conforme vimos nos itens anteriores. O item está
CORRETO.
GABARITO: C

(Agente-Polícia Federal-2009-Cespe)
A respeito da composição e da avaliação do patrimônio, julgue os itens
seguintes.

21 Suponha que uma empresa mineradora tenha adquirido os direitos de


exploração de uma mina por R$ 5 milhões, por meio de um contrato com cinco
anos de vigência. Nesse caso, após dois anos de exploração, se tiverem sido
extraídos 30% da possança da mina, o referido ativo, classificado no
imobilizado, deverá estar avaliado no balanço da empresa por R$ 3 milhões.

Resolução

Esta questão deveria estar na aula passada, mas tudo bem. Risos. O
importante é resolvê-la. Vamos rever os conceitos relativos a exaustão.

Exaustão de Recursos Minerais


Há dois métodos para o cálculo de exaustão de recursos minerais:

Método 1: Exaustão em função do prazo de concessão


Exemplo:
Custo da concessão = R$ 200.000,00
Prazo da concessão = 20 anos
Taxa de Exaustão Anual = 1/20 anos = 5% ao ano
Despesa de Exaustão (anual) = 5% x 200.000 = R$ 10.000,00

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Método 2: Exaustão em função da relação entre a produção do período e a
possança conhecida da mina

Exemplo:
Custo da Concessão = R$ 200.000,00
Possança Conhecida = 100.000 m3
Produção do Ano = 2.000 m3
Tempo Previsto para Esgotamento da Mina = 100.000 m3/2.000 m3 = 50 anos
Taxa de Exaustão Anual = 2.000/100.000 ou 1/50 anos = 2% ao ano
Despesa de Exaustão Anual = 2% x 200.000 = R$ 2.000,00

Se o prazo de concessão for menor que o prazo previsto para esgotamento dos
recursos, a exaustão deverá ser calculada em função do prazo de concessão.
Ou seja, no caso dos dois exemplos supracitados, deveria ser adotado o
cálculo do método 1, pois o prazo de concessão (20 anos) é menor que o
tempo previsto para esgotamento dos recursos (50 anos).

Vamos à resolução da questão:


Aquisição dos Direitos de Exploração de uma Mina = 5.000.000
Contrato = 5 anos de vigência
Após dois anos
Extração = 30% da possança da mina
Classificado no imobilizado

Método 1: Exaustão em função do prazo de concessão


Custo da concessão = R$ 5.000.000,00
Prazo da concessão = 5 anos
Período = 2 anos
Taxa de Exaustão Anual = 1/5 anos = 20% ao ano
Exaustão Acumulada = Taxa x Período x Custo de Aquisição
Exaustão Acumulada = 20% x 2 x 5.000.000 = R$ 2.000.000,00

Método 2: Exaustão em função da relação entre a produção do período e a


possança conhecida da mina
Custo da Concessão = R$ 5.000.000,00
Extração = 30% da possança da mina
Exaustão Acumulada = 30% x 5.000.000 = R$ 1.500.000,00

Como o prazo em função possança é menor, devemos adotar a exaustão


acumulada de R$ 1.500.000,00. Portanto, teríamos os seguintes saldos no
imobilizado:

Mina 5.000.000
(-) Exaustão (1.500.000)
Valor Contábil da Mina 3.500.000. O item está ERRADO.
GABARITO: E

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22 Constituem eventos que afetam o patrimônio líquido, como acréscimo ou
redução, ajustes de exercícios anteriores, resultado líquido do exercício e
resultado na venda de ações em tesouraria.

Resolução

Todos esses fatos afetam o patrimônio líquido. Vejamos:


I - Ajustes de Exercícios Anteriores

- Mudança de critério contábil;


- Retificação de erros cometidos em exercícios anteriores, desde que os
ajustes não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

Exemplo: A Comercial Aurora Ltda, até 31/12/X1, contabilizou suas operações


sob a ótica do regime de caixa. A partir de janeiro de X2, a empresa passou a
contabilizar suas operações sob a ótica do regime de competência. Desta
forma, a empresa deverá contabilizar, em janeiro de X2, os salários de
dezembro de X1, os quais foram pagos com cheque no dia 05/01/X2, fazendo
o seguinte lançamento:

Como houve uma mudança de critério contábil, visto que a empresa passou do
regime de caixa para o regime de competência, teremos:
I – 31/12/X1: Não foi realizado lançamento, pois, pelo regime de caixa, a
despesa só seria contabilizada em X2 (saída do dinheiro do caixa).

II – Janeiro de X2: Como não houve lançamento em dezembro de X2, não há


saldo na conta “Salários a Pagar”. Além disso, não é possível debitar a conta
“Despesas de Salários”, pois, pelo regime de competência, esta despesa é de
dezembro de X1. Logo, o lançamento seria:

Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)


a Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)

Exemplo: Na realização de uma auditoria na Cia. Lunar, cujo exercício social


coincide com o ano-calendário, foi constatado que, no exercício anterior, a
depreciação de bens do ativo imobilizado foi superavaliada em R$ 2.300,00.
Desta forma o lançamento de ajuste a ser feito no exercício atual deverá ser:

Lançamento (erro imputável a exercício anterior):

Depreciação Acumulada (Ativo Não Circulante – Imobilizado)


a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 2.300

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II - Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício

Resultado do Exercício > 0 ⇒ Lucro Líquido do Exercício


Resultado do Exercício
a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)

Resultado do Exercício < 0 ⇒ Prejuízo Líquido do Exercício


Prejuízos Acumulados (Patrimônio Líquido)
a Resultado do Exercício

III – Ações em Tesouraria


Ações em tesouraria são as ações da empresa adquiridas pela própria empresa
e mantidas em tesouraria, sendo limitadas pelo saldo dos lucros acumulados e
reservas, exceto a legal.

As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da


conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na
sua aquisição (art. 182, § 5°, da Lei no 6.404/76).

As ações em tesouraria não terão direito a dividendo e a voto e o resultado


obtido na venda de tais ações não deve transitar pelo resultado do exercício,
tendo como contrapartidas as contas de reservas ou lucros acumulados.

Exemplo: A empresa J4M2 apresentou o seguinte balanço antes da aquisição


de suas próprias ações:

Ativo Passivo
Caixa 10.000 Fornecedores 40.000
Duplicatas a Receber 30.000 Financiamentos 10.000
Estoques 60.000 Capital Social 100.000
Imóveis 90.000 Reservas de Capital 30.000
(-) Depreciação Acumulada (10.000)
180.000 180.000

Caso a referida empresa adquira R$ 5.000,00 de suas próprias ações, o


balanço ficará da seguinte maneira:

Ativo Passivo
Caixa 5.000 Fornecedores 40.000
Duplicatas a Receber 30.000 Financiamentos 10.000
Estoques 60.000 Capital Social 100.000
Imóveis 90.000 (-) Ações em Tesouraria (5.000)
(-) Depreciação Acumulada (10.000) Reservas de Capital 30.000
175.000 175.000

Ações em Tesouraria (Patrimônio Líquido – Retificadora)


a Caixa (Ativo Circulante) 5.000

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Se, posteriormente, a empresa vendesse as ações por R$ 7.500,00, o
lançamento a ser efetuado seria:

Caixa (Ativo Circulante)


a Diversos
a Ações em Tesouraria (Patrimônio Líquido – Retificadora) 5.000
a Reserva de Capital (Patrimônio Líquido) 2.500 7.500

Caso, ao invés de vender por R$ 7.500,00, a empresa tivesse vendido as ações


por R$ 4.000,00, o lançamento seria:

Diversos
a Ações em Tesouraria (Patrimônio Líquido – Retificadora)
Caixa (Ativo Circulante) 4.000
Prejuízos Acumulados (Patrimônio Líquido) 1.000 5.000

O item está CORRETO.


GABARITO: C

23 Suponha que o saldo da conta de resultado do exercício, antes do cálculo


do imposto de renda devido, seja positivo em R$ 1,5 milhão e o valor desse
imposto, de R$ 2 milhões.

Nesse caso, o fato estará adequadamente representado pelo seguinte


lançamento em reais.

D resultado do exercício 1.500.000


D reservas de lucros 500.000
C provisão para imposto de renda 2.000.000

Resolução

Neste caso, teríamos a seguinte estrutura da DRE:


Lucro antes do Imposto de Renda 1.500.000
(-) Imposto de Renda (2.000.000)
Prejuízo do Exercício (500.000)

O lançamento em relação ao imposto de renda:


Imposto de Renda (Despesa)
a Provisão para Imposto de Renda (Passivo Circulante) 2.000.000

O item está ERRADO.


GABARITO: E

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(Analista Judiciário-Contabilidade-TRE/BA-2009-Cespe)
conta Saldo (em R$)
Frete sobre compras 680
Despesa de amortização 1.200
Despesas financeiras 3.320
Despesas de manutenção 5.560
Despesas antecipadas de seguros 9.980
Receita financeira 12.100
Compra de mercadorias 12.300
Despesas antecipadas de aluguel 12.300
Reservas de lucros antes da apuração do resultado 12.340
Despesa de depreciação 14.500
Despesas gerais 14.580
Impostos sobre vendas 24.590
Despesas administrativas 32.100
Estoque inicial de mercadorias 52.000
Custo das mercadorias vendidas 60.000
Receita líquida de vendas 123.400

As demonstrações contábeis acumulam os saldos das contas e evidenciam as


modificações patrimoniais. Acerca das demonstrações contábeis, suas
características e especificidades, e considerando as informações apresentadas
na tabela acima, referentes a uma empresa hipotética, julgue os itens
seguintes.

24 Na situação apresentada na tabela, após a incorporação do resultado


apurado e respectiva elaboração da demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados, o saldo final da conta resultados acumulados será igual a R$
30.970, devedor. Desse modo, ao se elaborar o balanço patrimonial, a conta
que evidencia os resultados acumulados deve ser denominada prejuízos
acumulados.

Resolução

Primeiramente, vamos apurar o resultado do exercício:


DRE Saldo (em R$)
Receita líquida de vendas 123.400
(-) Custo das mercadorias vendidas (60.000)
(=) Lucro Bruto 63.400
(-) Despesa de amortização (1.200)
(-) Despesas financeiras (3.320)
(-) Despesas de manutenção (5.560)
(+) Receita financeira 12.100
(-) Despesa de depreciação (14.500)
(-) Despesas gerais (14.580)
(-) Despesas administrativas (32.100)
(=) Lucro Líquido do Exercício 4.240
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Algumas observações importantes:
I - Frete sobre compras: como é custo das compras, já está incluído no valor
do estoque e, consequentemente, no cálculo do CMV (Custo das Mercadorias
Vendidas). Por isso, não consta, explicitamente, na DRE.

II – Despesas antecipadas de seguros: se é uma despesa antecipada, o fato


gerador, pelo princípio da competência, ainda não ocorreu. Portanto, é um
direito da empresa, classificado no ativo circulante ou realizável a longo prazo.
Como o item não informou nada, será considerado no ativo circulante.

III – Impostos sobre vendas: os impostos sobre vendas são deduções da


receita bruta de vendas. Como o item já informou a receita líquida de vendas
que corresponde ao resultado da subtração da receita bruta de vendas por
suas deduções, não há que se considerar os impostos sobre vendas no cálculo
do resultado do período.

Se considerarmos que o saldo inicial da conta Lucros Acumulados é zero (não


foi um informado), com a apuração do resultado do exercício (lucro líquido do
exercício de R$ 4.240,00) e a respectiva transferência para a conta lucros
acumulados, teríamos um saldo final de lucros acumulados de R$ 4.240,00. O
lançamento seria:

Apuração do Resultado do Exercício


a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 4.240
O item está ERRADO.

Aqui, cabe uma observação importante:


Conta “Prejuízos Acumulados”: com a publicação da Lei no 11.638/07, houve a
extinção da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”, que passou a ser
denominada “Prejuízos Acumulados”. Além disso, de acordo com a Lei no
10.303/01, o lucro do período que não for distribuído para reservas ou
dividendos, também deverá ser distribuído como dividendos. Por essa razão,
nunca haverá “Lucros Acumulados” nesta conta.

Contudo, de acordo com os itens 42 e 43 da Deliberação CVM no 565, de


17/12/2008, a conta “Lucros Acumulados” continuará nos planos de contas, e
seu uso continuará a ser feito para receber o resultado do exercício, as
reversões de determinadas reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para
distribuir os resultados nas suas várias formas e destinar valores para reservas
de lucros.

Além disso, de acordo com a Resolução CFC no 1.159/09:


- Com a nova redação dada pela Lei nº. 11.638/07 ao art. 178 (alínea
d) da Lei nº. 6.404/76, não há mais a previsão da conta “Lucros ou
Prejuízos Acumulados” como conta componente do Patrimônio Liquido,
tendo em vista que o referido artigo previu apenas, como uma das
contas componente do Patrimônio Líquido, a conta de “Prejuízos
Acumulados”.
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- É válido ressaltar, todavia, que a não-manutenção de saldo positivo
nessa conta só pode ser exigida para as sociedades por ações, e não às
demais sociedades e entidades de forma geral.

- Dessa forma, a nova legislação societária vedou às sociedades por


ações apresentarem saldo de lucros sem destinação, não sendo mais
permitido, para esse tipo de sociedade, apresentar nas suas
demonstrações contábeis, a partir da data de 31/12/08, saldo positivo
na conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.

- É válido ressaltar ainda que a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados


deve permanecer no Plano de Contas de todas as entidades, haja vista
que o seu uso continuará sendo feito para receber o registro do
resultado do exercício, bem com as suas várias formas de destinações
(constituição de reservas, distribuição de lucros ou dividendos, etc.).
GABARITO: E

25 Na situação da tabela, ao se elaborar a DRE, o resultado líquido apurado


será igual a R$ 42.630, devedor.

Resolução

Conforme calculado no item anterior, foi apurado um lucro líquido do exercício


de R$ 4.240,00 (saldo credor). Portanto, o item está ERRADO.
GABARITO: E

26 É correto afirmar, com base nos dados apresentados, que o valor do


estoque final de mercadorias para revenda é igual a R$ 4.980.

Resolução

Para calcular o estoque final temos que utilizar a fórmula do CMV:


CMV = EI + C – EF

CMV = Custo das Mercadorias Vendidas = 60.000


EI = Estoque Inicial de Mercadorias = 52.000
C = Compras Líquidas = Compras de Mercadorias + Frete sobre Compras ⇒
⇒ C = 12.300 + 680 = 12.980
CMV = EI + C – EF ⇒ 60.000 = 52.000 + 12.980 – EF ⇒
⇒ EF = 64.980 – 60.000 ⇒ EF = 4.980
O item está CORRETO.
GABARITO: C

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27 Se a empresa concedesse abatimento sobre vendas no valor de R$ 8.000, o
lucro bruto apurado seria reduzido para R$ 55.400.

Resolução

O abatimento sobre vendas é uma dedução da receita bruta de vendas.


Portanto, a receita líquida de vendas seria reduzida em R$ 8.000,00. Nesse
caso, teríamos:
Receita Líquida de Vendas = 123.400 – 8.000 = 115.400

DRE Saldo (em R$)


Receita líquida de vendas 115.400
(-) Custo das mercadorias vendidas (60.000)
(=) Lucro Bruto 55.400
O item está CORRETO.
GABARITO: C

(Analista Judiciário-Contabilidade-TRT/17R-2009-Cespe)
Com relação a livros e demonstrativos contábeis, julgue os itens abaixo.

28 O balancete de verificação, embora possa identificar erros decorrentes de


incorreta aplicação do método das partidas dobradas, é ineficaz para a
correção de erros constituídos por lançamentos invertidos ou duplicados.

Resolução

No balancete de verificação correto, o total dos saldos credores deve ser igual
ao total dos saldos devedores. Portanto, como no método das partidas
dobradas, a soma do(s) débito(s) deve ser igual a soma do(s) crédito(s),
quaisquer erros relativos ao método serão identificados no balancete de
verificação.

Contudo, o balancete de verificação é ineficaz para a correção de constituídos


por lançamentos invertidos ou duplicados. Está difícil de acreditar? Vamos
fazer exemplos numéricos para facilitar o entendimento.

Suponha que a empresa J4M2 tenha o seguinte balancete de verificação:

Conta Saldo Saldo Característica


Devedor Credor
Disponibilidades 2.650 Ativo Circulante
Créditos a Receber 8.900 Ativo Circulante
Estoques 5.000 Ativo Circulante
Financiamentos Bancários 6.500 Passivo Circulante
Fornecedores 5.300 Passivo Circulante
Capital Social 7.000 Patrimônio Líquido
Adiantamento a Diretores 1.200 ANC-Realizável a Longo Prazo
Ações de Empresas Coligadas 2.000 ANC-Investimentos
Reservas de Lucros 1.800 Patrimônio Líquido

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Impostos a Recolher 1.300 Passivo Circulante
Despesas a Vencer 370 Ativo Circulante
Ativo Imobilizado 3.420 ANC-Imobilizado
Obrigações Trabalhistas 1.120 Passivo Circulante
Reservas de Capital 1.550 Patrimônio Líquido
Prejuízos Acumulados 1.030 Patrimônio Líquido - Retificadora
Total 24.570 24.570
Portanto, temos que o total de saldos devedores é igual ao total de saldos
credores.

Suponha, agora, que a empresa fez uma compra de mercadorias, a prazo, por
R$ 1.000,00. Nesse caso, o lançamento correto seria:

Estoques (Ativo Circulante)


Fornecedores (Passivo Circulante) 1.00
O método das partidas dobradas foi cumprido, pois o total de débitos (10.000)
é igual ao total de créditos (1.000) e o balancete de verificação continua
correto. Veja:
Conta Saldo Saldo Característica
Devedor Credor
Disponibilidades 2.650 Ativo Circulante
Créditos a Receber 8.900 Ativo Circulante
Estoques 6.000 Ativo Circulante
Financiamentos Bancários 6.500 Passivo Circulante
Fornecedores 6.300 Passivo Circulante
Capital Social 7.000 Patrimônio Líquido
Adiantamento a Diretores 1.200 ANC-Realizável a Longo Prazo
Ações de Empresas Coligadas 2.000 ANC-Investimentos
Reservas de Lucros 1.800 Patrimônio Líquido
Impostos a Recolher 1.300 Passivo Circulante
Despesas a Vencer 370 Ativo Circulante
Ativo Imobilizado 3.420 ANC-Imobilizado
Obrigações Trabalhistas 1.120 Passivo Circulante
Reservas de Capital 1.550 Patrimônio Líquido
Prejuízos Acumulados 1.030 Patrimônio Líquido - Retificadora
Total 25.570 25.570

Contudo, se houver um erro relativo ao método das partidas dobradas:

D - Estoques (Ativo Circulante) 500


C – Fornecedores (Passivo Circulante) 1.000
O total de créditos é 1.000 e o total de débitos é 500 e isso pode ser
facilmente percebível no balancete de verificação, pois haverá um diferença
entre o total de saldos credores e o total de saldos devedores de 500.

Conta Saldo Saldo Característica


Devedor Credor
Disponibilidades 2.650 Ativo Circulante
Créditos a Receber 8.900 Ativo Circulante
Estoques 5.500 Ativo Circulante
Financiamentos Bancários 6.500 Passivo Circulante
Fornecedores 6.300 Passivo Circulante

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Capital Social 7.000 Patrimônio Líquido
Adiantamento a Diretores 1.200 ANC-Realizável a Longo Prazo
Ações de Empresas Coligadas 2.000 ANC-Investimentos
Reservas de Lucros 1.800 Patrimônio Líquido
Impostos a Recolher 1.300 Passivo Circulante
Despesas a Vencer 370 Ativo Circulante
Ativo Imobilizado 3.420 ANC-Imobilizado
Obrigações Trabalhistas 1.120 Passivo Circulante
Reservas de Capital 1.550 Patrimônio Líquido
Prejuízos Acumulados 1.030 Patrimônio Líquido - Retificadora
Total 25.070 25.570

Por outro lado, caso o lançamento seja invertido, não há como perceber o erro
no balancete de verificação. Veja:

Fornecedores (Passivo Circulante)


a Estoques (Ativo Circulante) 1.000

Conta Saldo Saldo Característica


Devedor Credor
Disponibilidades 2.650 Ativo Circulante
Créditos a Receber 8.900 Ativo Circulante
Estoques 4.000 Ativo Circulante
Financiamentos Bancários 6.500 Passivo Circulante
Fornecedores 4.300 Passivo Circulante
Capital Social 7.000 Patrimônio Líquido
Adiantamento a Diretores 1.200 ANC-Realizável a Longo Prazo
Ações de Empresas Coligadas 2.000 ANC-Investimentos
Reservas de Lucros 1.800 Patrimônio Líquido
Impostos a Recolher 1.300 Passivo Circulante
Despesas a Vencer 370 Ativo Circulante
Ativo Imobilizado 3.420 ANC-Imobilizado
Obrigações Trabalhistas 1.120 Passivo Circulante
Reservas de Capital 1.550 Patrimônio Líquido
Prejuízos Acumulados 1.030 Patrimônio Líquido - Retificadora
Total 23.570 23.570

O mesmo irá acontecer com lançamentos duplicados (duplo registro). Portanto,


o item está CORRETO.
GABARITO: C

29 Caso determinada empresa tenha valores a receber em decorrência de


venda no valor de R$ 1.500,00, dos quais R$ 200,00 sejam correspondentes a
juros embutidos na operação, uma vez que o pagamento será parcelado, o
valor dos juros deverá ser estornado da receita de vendas e lançado como
retificação da conta de valores a receber.

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Resolução

Questão relativa a uma importante alteração da Lei das SA, que diz respeito ao
ajuste a valor presente. Vamos relembrar:

De acordo com o inciso VIII do artigo 183 da Lei das SA:


Art. 183. (...)
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo
prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais
ajustados quando houver efeito relevante.

Aqui, há que ressaltar o conceito de valor presente: Valor presente é aquele


que expressa o montante ajustado em função do tempo a transcorrer entre as
datas da operação e do vencimento, de crédito ou obrigação de financiamento,
ou de outra transação usual da entidade, mediante dedução dos encargos
financeiros respectivos, com base na taxa contratada ou na taxa média de
encargos financeiros, praticada no mercado.

De acordo com o inciso III do artigo 184 da Lei das SA:


Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo
com os seguintes critérios:
III - as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo
não-circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os
demais ajustados quando houver efeito relevante.

Em relação ao item, teríamos o seguinte lançamento:

Clientes
a Diversos
a Ajuste a Valor Presente 200
a Receita Bruta de Vendas 1.300 1.500

O item está CORRETO.


GABARITO: C

30 O produto das vendas de bens ou direitos do ativo permanente, mesmo


quando resulte em ingresso financeiro, não deve ser incluído na demonstração
do resultado do exercício.

Resolução

Com as alterações da Lei das SA, não temos mais ativo permanente e sim
ativo não circulante, dividido em realizável a longo prazo, imobilizado,
intangível e diferido. O produto da venda de bens ou direitos do ativo não
circulante de ser incluído na demonstração do resultado do exercício,
independentemente de ingresso financeira, pois o que ser verifica é a
ocorrência da receita pelo princípio da competência.

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Suponha que a empresa J4M2 vendeu um bem do ativo imobilizado, a prazo
(sem ingresso financeiro no momento da venda), por R$ 10.000,00. Considere
que o custo de aquisição do bem foi de R$ 20.000,00 e sua depreciação
acumulada no momento da venda era de R$ 15.000,00. Nessa situação
teríamos os seguintes lançamentos:

Valor Contábil do Bem = Custo de Aquisição – Depreciação Acumulada ⇒


⇒ Valor Contábil do Bem = 20.000 – 15.000 = 5.000
I - Lançamento para apuração do valor contábil:
Depreciação Acumulada (Ativo Não Circulante – Imobilizado – Retificadora)
a Bem (Ativo Não Circulante – Imobilizado) 15.000

Bem Depreciação Acumulada


20.000 15.000 (I) 15.000 (I) 15.000
5.000 0

II – Reconhecimento da receita de vendas:


Títulos a Receber (Ativo Circulante)
Outras Receitas (Receita) 10.000

Títulos a Receber Outras Receitas


10.000 (II) 10.000 (II)
10.000 10.000

III – Baixa do bem:


Outras Despesas (Despesa)
a Bem (Ativo Não Circulante – Imobilizado) 5.000

Bem Outras Despesas


20.000 15.000 (I) 5.000 (III)
5.000 5.000 (III)

Repare ainda que:


De acordo com a Resolução CFC no 1.157/09:
Eliminação de receitas e despesas não operacionais
A Medida Provisória nº. 449/08 acatou mais essa regra existente nas normas
internacionais: a não segregação dos resultados em operacionais e não
operacionais. Assim, no âmbito do processo de convergência com as normas
internacionais (leitura sistemática das normas e orientações), as entidades
deverão apresentar as “outras receitas/despesas” no grupo operacional e não
após a linha do “resultado operacional”.

O item está ERRADO.


GABARITO: E

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31 As participações de debenturistas, empregados e fundos de assistência de
empregados no lucro das empresas influenciam a base de cálculo do imposto
de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido, sendo também
influenciadas por essa base de cálculo.

Resolução

De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99), poderão ser


deduzidas do lucro líquido do período de apuração as participações nos lucros
da pessoa jurídica:

- asseguradas a debêntures de sua emissão;

- atribuídas a seus empregados segundo normas gerais aplicáveis, sem


discriminações, a todos que se encontrem na mesma situação, por dispositivo
do estatuto ou contrato social, ou por deliberação da assembléia de acionistas
ou sócios quotistas; e

- atribuídas aos trabalhadores da empresa nos lucros ou resultados,


dentro do próprio exercício de sua constituição.

Portanto, as participações de debenturistas, empregados e fundos de


assistência de empregados no lucro das empresas, apesar de serem
calculadas após o “lucro após o imposto de renda e da CSLL” (são
influenciadas pela base de cálculo desses tributos), influenciam na
base de cálculo desses tributos (são dedutíveis). Há um “looping”.
Risos.

Veja um exemplo (retirado de meu livro):

Lucro antes do IRPJ = R$ 40.000,00


Provisão para o IRPJ = 15%
Participação de Debenturistas = 10%
Participação de Empregados = 10%
Participação de Administradores = 10%

I - Apuração Contábil (inicial):


Lucro antes do IRPJ 40.000
(-) Provisão para IRPJ = 15% x 40.000 (6.000)
Lucro após o IRPJ 34.000
(-) Participação de Debenturistas = 10% x 34.000 (3.400)
(-) Participação de Empregados = 10% x (34.000 – 3.400) (3.060)
(-) Participação de Administradores = 10% x (30.600 – 3.060) (2.754)
Lucro Líquido do Exercício 24.786

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II - Ajustes (Lucro Real):

Cálculo do IRPJ:
Lucro antes do IRPJ 40.000
(-) Participação de Debenturistas = 10% x 34.000 (3.400)
(-) Participação de Empregados = 10% x (34.000 – 3.400) (3.060)
Lucro Real 33.540

Provisão para o IR = 15% x 33.540 = 5.031

III – Apuração Contábil (final - corrigida):

Lucro antes do IRPJ 40.000


(-) Provisão para IRPJ (5.031)
Lucro após o IRPJ 34.969
(-) Participação de Debenturistas = 10% x 34.000 (3.400)
(-) Participação de Empregados = 10% x (34.000 – 3.400) (3.060)
(-) Participação de Administradores = 10% x (30.600 – 3.060) (2.754)
Lucro Líquido do Exercício 25.755

O item está CORRETO.


GABARITO: C

(ACE-MDIC-2008-Cespe)
32 A companhia aberta que resolver remunerar seus acionistas pagando juros
sobre o capital próprio deve debitá-los como despesa para efeito de dedução
do imposto de renda. Entretanto, para atender às determinações da CVM, será
necessário efetuar a reversão desse valor, pois os juros sobre o capital próprio
devem ser destinados diretamente aos lucros acumulados, sem transitar pelo
resultado do exercício.

Resolução

Juros sobre o Capital Próprio


Para fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/1996, a pessoa
jurídica poderá deduzir, para efeito de apuração do lucro real, observado o
regime de competência, os juros pagos ou creditados individualmente ao
titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio,
calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitadas à variação pro rata
dia da Taxa de Juros Longo Prazo – TJLP.

O valor dos juros pagos ou creditados para efeito de dedutibilidade como


despesa financeira não poderá exceder, a 50% (cinqüenta por cento) do maior
entre os seguintes valores:

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a) do lucro líquido correspondente ao período de apuração (trimestral ou
anual) do pagamento ou crédito dos juros, antes da provisão para o
imposto de renda e da dedução dos referidos juros; ou

b) dos saldos de lucros acumulados e reservas de lucros de períodos


anteriores.

Considera-se creditado, individualmente, o valor dos juros remuneratórios


sobre o capital próprio, quando a despesa for registrada, na escrituração
contábil da pessoa jurídica, em contrapartida a conta ou subconta de seu
passivo exigível, representativa de direito de crédito do sócio ou acionista da
sociedade ou do titular de empresa individual.

Lançamento (para a Receita Federal):

Despesas dos Juros sobre o Capital Próprio (Despesa)


a Juros sobre o Capital Próprio a Pagar (Passivo Circulante)

A dedutibilidade dos juros sobre o capital próprio se estende à base de cálculo


da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) para fatos geradores
ocorridos a partir de 01/01/1997.

Para fins do cálculo da remuneração, não será considerado como integrante do


patrimônio líquido, o valor da reserva de reavaliação de bens e direitos da
pessoa jurídica.

O valor dos juros pagos ou creditados pela pessoa jurídica, a titulo de


remuneração do capital próprio, poderá ser imputado ao valor dos dividendos,
sem prejuízo do pagamento do imposto de renda na fonte e da dedução do
valor dos juros correspondente na base de cálculo do IRPJ e do CSLL.

O valor dos juros pagos ou creditados, a título de remuneração do capital


próprio, ficará sujeito à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de
15% na data do pagamento ou crédito.

Caso os juros sejam creditados aos sócios e acionistas em vez de pagos e


houver algum tipo de remuneração no período compreendido entre a data do
crédito e a do efetivo pagamento (juros sobre juros), essa remuneração é
equiparada a uma aplicação financeira de renda fixa e sobre seu valor incide
imposto de renda na fonte à alíquota de 20%.

Para a receita federal os juros pagos deverão ser registrados como


despesas, afetando o resultado do exercício, entretanto para a CVM os
juros pagos não poderão afetar o resultado e sim serem distribuídos a
partir da conta Lucros ou Prejuízos acumulados.

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De acordo com a instrução CVM Nº 207, de 13 de dezembro de 1996,
da seguinte forma:

I) Os juros pagos ou creditados pelas companhias abertas, a título de


remuneração do capital próprio, na forma do artigo 9o da Lei no
9.249/95, devem ser contabilizados diretamente à conta de Lucros
Acumulados, sem afetar o resultado do exercício.

Lançamento (para a CVM):


Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)
a Juros sobre o Capital Próprio a Pagar (Passivo Circulante)

II) Caso a companhia opte, para fins de atendimento às disposições


tributárias, por contabilizar os juros sobre o capital próprio
pagos/creditados ou recebidos/auferidos como despesa ou receita
financeira, deverá proceder à reversão desses valores, nos registros
mercantis, de forma a que o lucro líquido ou o prejuízo do exercício
seja apurado nos termos desta Deliberação.

O item está CORRETO.


GABARITO: C

(Contador-Ministério Público de Roraima-2008–Cespe)


33 O registro da participação de empregados, com pagamento em momento
posterior, proporciona débito no resultado do exercício e crédito nas
disponibilidades.

Resolução

Lançamento de participação estatutária de empregados para pagamento


posterior:
Participação de Empregados (Despesa)
a Participação de Empregados a Pagar (Passivo Circulante)
GABARITO: E

34 O registro da participação de empregados e administradores na forma de


instrumentos financeiros ocorrerá em conta de despesa operacional na
demonstração do resultado do exercício (DRE).

Resolução

De acordo com a Lei das SA:


Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
(...)
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e
partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e

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de instituições ou fundos de assistência ou previdência de
empregados, que não se caracterizem como despesa;

Ou seja, o registro da participação estatutária de empregados e


administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, será:

Participação de Empregados (Despesa) – após o lucro após o imposto


de renda, na DRE ⇒ não é em conta de despesa operacional
a Participação de Empregados a Pagar (Passivo Circulante)

Participação de Administradores (Despesa) – após o lucro após o


imposto de renda, na DRE ⇒ não é em conta de despesa operacional
a Participação de Administradores a Pagar (Passivo Circulante)

O item está ERRADO.


GABARITO: E

Dados para os itens de 35 a 39

O controle de estoques proporciona a apuração do custo da mercadoria


vendida e, conseqüentemente, a determinação do valor do lucro líquido
auferido. Com base nessa informação e nos dados da tabela acima
apresentada, julgue os itens seguintes, relacionadas ao reflexo da variação dos
estoques na apuração do lucro líquido.

35 Caso o estoque final no ano 2005 estivesse subavaliado em R$ 1.200,


então o lucro operacional no ano 2006 estaria superavaliado em R$ 1.200.

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Resolução

I – 2005: Estoque final subavaliado em R$ 1.200,00


CMV = EI + C – EF ⇒ se o EF está subavaliado e ele reduz o CMV, o CMV será
superavaliado em R$ 1.200,00

Lucro Operacional ⇒ se o CMV está superavaliado e ele reduz o lucro


operacional, o lucro operacional será subavaliado em R$ 1.200,00

II – 2006:
Estoque Final (2005) = Estoque Inicial (2006) = subavaliado em R$ 1.200,00

CMV = EI + C – EF ⇒ se o EI está subavaliado e ele aumenta o CMV, o CMV


será subavaliado em R$ 1.200,00

Lucro Operacional ⇒ se o CMV está subavaliado e ele reduz o lucro


operacional, o lucro operacional será superavaliado em R$ 1.200,00. O
item está CORRETO.
GABARITO: C

36 Caso o estoque inicial no ano 2005 estivesse superavaliado em R$ 3.200,


então o valor do custo da mercadoria vendida em 2005 estaria superavaliado
também em R$ 3.200.

Resolução

I – 2005: Estoque Inicial superavaliado em R$ 3.200,00


CMV = EI + C – EF ⇒ superavaliado em R$ 3.200,00
Lucro Operacional ⇒ subavaliado em R$ 3.200,00

O item está CORRETO.


GABARITO: C

37 Caso o estoque final no ano 2006 estivesse superavaliado em R$ 5.900,


então o saldo do lucro bruto em 2007 estaria subavaliado em R$ 5.900.

Resolução

I – 2006: Estoque final superavaliado em R$ 5.900,00


CMV = EI + C – EF ⇒ subavaliado em R$ 5.900,00
Lucro Operacional ⇒ superavaliado em R$ 1.200,00

II – 2007:
Estoque Final (2006) = Estoque Inicial (2007) = superavaliado em R$
5.900,00
CMV = EI + C – EF ⇒ superavaliado em R$ 5.900,00
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Lucro Operacional ⇒ subavaliado em R$ 5.900,00. O item está
CORRETO.
GABARITO: C

38 Caso o estoque inicial de 2006 estivesse subestimado em R$ 1.789, então


o valor do resultado com mercadorias no ano 2007 estaria superestimado em
R$ 1.789.

Resolução

I – 2006: Estoque inicial subavaliado em R$ 1.789,00


CMV = EI + C – EF ⇒ subavaliado em R$ 1.789,00
Lucro Bruto (Resultado com Mercadorias) ⇒ superavaliado em R$ 1.789,00

II – 2007: não há como fazer previsão, pois o estoque final de 2006,


que é o inicial de 2007, não foi informado. O item está ERRADO.
GABARITO: E

39 O resultado, antes do imposto de renda no ano 2007, foi igual a R$ 8.170.

Resolução

Ano: 2007
CMV = EI + C – EF = 16.500 + 10.900 – 2.900 = 24.500

Receita Bruta de Vendas 130.000


(-) Deduções da Receita (321)
(-) Imposto sobre Receita (11.234)
Receita Líquida de Vendas 118.445
(-) CMV (24.500)
Lucro Bruto 93.945
(-) Despesa de Depreciação (17.854)
(-) Despesa de Exaustão (12.234)
(-) Despesa de Manutenção (2.984)
(-) Despesas Administrativas (18.179)
(-) Despesas Gerais (18.943)
(-) Despesas Operacionais (15.980)
Lucro Antes do Imposto de Renda 7.771. O item está ERRADO.
GABARITO: E

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Contas Valor
Abatimento sobre vendas 3.200
Compras de mercadorias 7.120
Debêntures 3.120
Despesa de depreciação 2.250
Despesa de exaustão 2.314
Despesa de manutenção 4.157
Despesas administrativas 2.213
Despesas financeiras 100
Despesas gerais 789
Despesas operacionais 5.210
Energia a pagar 1.140
Estoque final 4.120
Estoque inicial 12.850
Imposto sobre o lucro 3.200
Imposto sobre receita 12.000
Máquinas e equipamentos 4.570
Receita bruta de vendas 85.200
Receitas financeiras 520
Seguro de compras 2.140
Transporte de vendas 2.210
Transporte sobre compras 3.320

Com base nas informações apresentadas na tabela acima, julgue os itens a


seguir, relativos à demonstração do resultado do exercício e suas
peculiaridades.

40 O resultado bruto obtido é igual a R$ 48.690.

Resolução

Compras Líquidas = Compras + Seguro + Transporte


Compras Líquidas = 7.120 + 2.140 + 3.320 ⇒
⇒ Compras Líquidas = 12.580
CMV = EI + C – EF ⇒ CMV = 12.850 + 12.580 – 4.120 = 21.310

Receita Bruta de Vendas 85.200


(-) Abatimentos sobre Vendas (3.200)
(-) Imposto sobre Receita (12.000)
Receita Líquida de Vendas 70.000
(-) CMV (21.310)
Resultado Bruto 48.690.
O item está CORRETO.
GABARITO: C

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41 O valor do custo das mercadorias vendidas corresponde a R$ 21.310.

Resolução

CMV = EI + C – EF ⇒ CMV = 12.850 + 12.580 – 4.120 = 21.310


O item está CORRETO.
GABARITO: C

42 O valor do resultado líquido auferido é igual a R$ 38.967.

Resolução

Resultado Bruto 48.690


(-) Despesa de Depreciação (2.250)
(-) Despesa de Exaustão (2.314)
(-) Despesa de Manutenção (4.157)
(-) Despesas Administrativas (2.213)
(-) Despesas Financeiras (100)
(-) Despesas Gerais (789)
(-) Despesas Operacionais (5.210)
(+) Receitas Financeiras 520
(-) Transporte de Vendas (2.210)
Resultado Líquido 29.967. O item está ERRADO.
GABARITO: E

43 Caso a empresa resolva promover sua marca e vender mercadorias com


desconto comercial de 20%, o resultado líquido do período será igual a R$
28.190.

Resolução

Percentual do Imposto sobre a Receita = 12.000/85.200 = 14,08%

Receita Bruta de Vendas 85.200


(-) Desconto Comercial (incondicional) = 20% (17.040)
(-) Abatimentos sobre Vendas (3.200)
(-) Imposto sobre Receita = 14,08% x (85.200 – 17.040) (9.600)
Receita Líquida de Vendas 55.360
(-) CMV (21.310)
Resultado Bruto 34.050

Resultado Bruto 34.050


(-) Despesa de Depreciação (2.250)
(-) Despesa de Exaustão (2.314)
(-) Despesa de Manutenção (4.157)
(-) Despesas Administrativas (2.213)
(-) Despesas Financeiras (100)
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(-) Despesas Gerais (789)
(-) Despesas Operacionais (5.210)
(+) Receitas Financeiras 520
(-) Transporte de Vendas (2.210)
Resultado Líquido 15.327. O item está ERRADO.
GABARITO: E

44 A incorporação de estoque por meio de aumento do capital social provocará


débito no ativo circulante e crédito no patrimônio líquido. Caso a empresa
receba, do fornecedor, mercadorias a título de bônus por grande aquisição, o
valor unitário do lote de mercadorias adquiridas deverá ser apurado da
seguinte maneira:

valor líquido da mercadoria adquirida


quantidade adquirida + bônus recebido

Resolução

Mercadorias a título de bônus (sem custo):

Valor Unitário do Lote = Valor Líquido da Mercadoria


Adquirida/(quantidade adquirida + bônus recebido)
O item está CORRETO.
GABARITO: C

(STF – Contador – 2008 – CESPE)


Contas Valor
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 550
Frete sobre Vendas 1.114
Banco 1.140
Despesa de Exaustão 2.112
Caixa 2.214
Reservas 2.250
Despesas de Depreciação 2.251
Fornecedores 3.221
Despesa de Amortização 3.320
Despesas Financeiras 3.320
Provisão para Desvalorização de Estoques 3.320
Debêntures Emitidas de Curto Prazo 3.325
Exaustão Acumulada 3.325
Energia a Pagar 4.450
Contas a Pagar 5.547
Transporte de Compras 6.320
Contas a Receber 7.458
Material de Consumo 7.748
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Seguros sobre Compras 8.114
Móveis e Utensílios 8.456
Abatimento de Vendas 8.500
Tributos a Recolher 8.579
Ações de Outras Companhias para Revenda 8.875
Despesas Operacionais 9.875
Amortização Acumulada 11.405
Investimentos em Controladas 11.460
Mercadorias para Revenda 11.470
Títulos a Receber de Longo Prazo 12.478
Despesas com Manutenção 12.547
Aplicações Financeiras de Curto Prazo 12.580
Estoque Inicial de Mercadorias 12.580
Investimentos em Coligadas 13.458
Estoque Final de Mercadorias 14.580
Minas de Carvão 15.520
Compra de Mercadorias 21.114
Depreciação Acumulada 22.140
Investimentos em Ações 23.210
Prejuízos Acumulados após a DRE 28.955
Marcas e Patentes 32.418
Capital Social 32.520
Empréstimos a Pagar 32.540
Contas a Pagar de Longo Prazo 32.580
Máquinas e Equipamentos 44.112
Receita de Vendas 75.200
Financiamentos 75.800

Com base nas informações do balancete apresentado na tabela acima, julgue


os itens a seguir.

45 O ativo permanente totaliza R$ 150.844,00.

Resolução

Contas do Ativo Não Circulante – Investimentos, Imobilizado e


Intangível:

Exaustão Acumulada (ANC – Imobilizado) (3.325)


Móveis e Utensílios (ANC – Imobilizado) 8.456
Amortização Acumulada (ANC – Intangível) (11.405)
Investimentos em Controladas (ANC – Investimentos) 11.460
Investimentos em Coligadas (ANC – Investimentos) 13.458
Minas de Carvão (ANC – Imobilizado) 15.520
Depreciação Acumulada (ANC – Imobilizado) (22.140)

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Investimentos em Ações (ANC – Investimentos) 23.210
Marcas e Patentes (ANC – Intangível) 32.418
Máquinas e Equipamentos (ANC – Imobilizado) 44.112
Total do ANC – Inv., Imob. e Intang. 111.764

O item está ERRADO.


GABARITO: E

46 O resultado do exercício é igual a R$ 1.387,00, devedor.

Resolução

I – Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV):

Transporte de Compras = 6.320


Seguros sobre Compras = 8.114
Estoque Inicial de Mercadorias = 12.580
Estoque Final de Mercadorias = 14.580
Compra de Mercadorias = 21.114

CMV = EI + C – EF = 12.580 + (21.114 + 6.320 + 8.114) – 14.580 ⇒


⇒ CMV = 33.548
II – Cálculo do Resultado do Exercício:

Receita de Vendas 75.200


(-) Abatimentos de Vendas (8.500)
Receita Líquida de Vendas 66.700
(-) CMV (33.548)
Lucro Bruto 33.152
(-) Frete sobre Vendas (1.114)
(-) Despesa de Exaustão (2.112)
(-) Despesa de Depreciação (2.251)
(-) Despesa de Amortização (3.320)
(-) Despesas Financeiras (3.320)
(-) Despesas Operacionais (9.875)
(-) Despesas com Manutenção (12.547)
Prejuízo Líquido do Exercício (1.387). O item está CORRETO.
GABARITO: C

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Para fins didáticos, vamos classificar todas as contas e montar o balanço
patrimonial:
Saldo Saldo
Conta Valor Devedor Credor Característica
Provisão para Créditos de
Liquidação Duvidosa 550 550 Ativo Circulante - Retificadora
Frete sobre Vendas 1.114 1.114 Despesa
Banco 1.140 1.140 Ativo Circulante
Despesa de Exaustão 2.112 2.112 Despesa
Caixa 2.214 2.214 Ativo Circulante
Reservas 2.250 2.250 Patrimônio Líquido
Despesas de Depreciação 2.251 2.251 Despesa
Fornecedores 3.221 3.221 Passivo Circulante
Despesa de Amortização 3.320 3.320 Despesa
Despesas Financeiras 3.320 3.320 Despesa
Provisão para
Desvalorização de
Estoques 3.320 3.320 Ativo Circulante - Retificadora
Debêntures Emitidas de
Curto Prazo 3.325 3.325 Passivo Circulante
Ativo Não Circulante - Imobilizado -
Exaustão Acumulada 3.325 3.325 Retificadora
Energia a Pagar 4.450 4.450 Passivo Circulante
Contas a Pagar 5.547 5.547 Passivo Circulante
Transporte de Compras 6.320 6.320 Despesa
Contas a Receber 7.458 7.458 Ativo Circulante
Material de Consumo 7.748 7.748 Ativo Circulante
Seguros sobre Compras 8.114 8.114 Despesa
Móveis e Utensílios 8.456 8.456 Ativo Não Circulante - Imobilizado
Abatimento de Vendas 8.500 8.500 Despesa
Tributos a Recolher 8.579 8.579 Passivo Circulante
Ações de Outras
Companhias para
Revenda 8.875 8.875 Ativo Circulante
Despesas Operacionais 9.875 9.875 Despesa
Ativo Não Circulante - Intangível -
Amortização Acumulada 11.405 11.405 Retificadora
Investimentos em Ativo Não Circulante -
Controladas 11.460 11.460 Investimentos
Mercadorias para
Revenda 11.470 11.470 Ativo Circulante
Títulos a Receber de Ativo Não Circulante – Realizável a
Longo Prazo 12.478 12.478 Longo Prazo
Despesas com
Manutenção 12.547 12.547 Despesa
Aplicações Financeiras de
Curto Prazo 12.580 12.580 Ativo Circulante
Estoque Inicial de
Mercadorias 12.580 12.580 Ativo Circulante
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Investimentos em Ativo Não Circulante -
Coligadas 13.458 13.458 Investimentos
Estoque Final de
Mercadorias 14.580 14.580 Ativo Circulante
Minas de Carvão 15.520 15.520 Ativo Não Circulante - Imobilizado
Compra de Mercadorias 21.114 21.114 Despesa
Ativo Não Circulante - Imobilizado -
Depreciação Acumulada 22.140 22.140 Retificadora
Ativo Não Circulante -
Investimentos em Ações 23.210 23.210 Investimentos
Prejuízos Acumulados
após a DRE 28.955 28.955 Patrimônio Líquido - Retificadora
Marcas e Patentes 32.418 32.418 Ativo Não Circulante - Intangível
Capital Social 32.520 32.520 Patrimônio Líquido
Empréstimos a Pagar 32.540 32.540 Passivo Circulante
Contas a Pagar de Longo Passivo Não Circulante - Longo
Prazo 32.580 32.580 Prazo
Máquinas e
Equipamentos 44.112 44.112 Ativo Não Circulante - Imobilizado
Receita de Vendas 75.200 75.200 Receita
Financiamentos 75.800 75.800 Passivo Circulante
Total 347.299 316.752

Nota:
Em um balancete de verificação inicial, com contas de receitas e despesas, o
saldo da conta mercadorias seria o inicial (estoque inicial) e o saldo da conta
prejuízos acumulados seria o inicial.

Em um balancete de verificação final, não haveria contas de resultado


(somente contas patrimoniais) e os saldos da conta mercadorias (estoque
final) e de prejuízos acumulados seriam os finais.

Contudo, no rol de contas dado, temos as contas estoque inicial e final de


mercadorias, mercadorias para revenda e prejuízos acumulados após a DRE.
Ou seja, por este motivo os saldos totais, devedores e credores, não são
iguais.

Vamos apurar o Balanço Patrimonial:


Ativo
Ativo Circulante 47.615
Caixa 2.214
Banco 1.140
Contas a Receber 7.458
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (550)
Mercadorias para Revenda 11.470
Provisão para Desvalorização de Estoques (3.320)
Material de Consumo 7.748

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Ações de Outras Companhias para Revenda 8.875
Aplicações Financeiras de Curto Prazo 12.580
Ativo Não Circulante
Longo Prazo 12.478
Títulos a Receber de Longo Prazo 12.478
Investimentos, Imobilizado e Intangível 111.764
Investimentos em Controladas 11.460
Investimentos em Coligadas 13.458
Investimentos em Ações 23.210
Minas de Carvão 15.520
Máquinas e Equipamentos 44.112
Móveis e Utensílios 8.456
Depreciação Acumulada (22.140)
Exaustão Acumulada (3.325)
Marcas e Patentes 32.418
Amortização Acumulada (11.405)
Total do Ativo 171.857
Passivo
Passivo Circulante 133.462
Fornecedores 3.221
Empréstimos a Pagar 32.540
Debêntures Emitidas de Curto Prazo 3.325
Energia a Pagar 4.450
Contas a Pagar 5.547
Tributos a Recolher 8.579
Financiamentos 75.800
Passivo Não Circulante 32.580
Contas a Pagar de Longo Prazo 32.580
Patrimônio Líquido 5.815
Capital Social 32.520
Prejuízos Acumulados após a DRE (28.955)
Reservas 2.250
Total 171.857

(Ministério das Comunicações–Contador–2008-Cespe)


Contas Valor
Abatimento sobre compras 320
Carga e descarga de mercadorias adquiridas 554
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 650
Receita financeira 850
Suprimentos de impressoras 880
Despesa financeira 885
Seguro sobre compras 887
Frete sobre compras 1.104

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Material de expediente 1.180
Caixa 1.267
Frete de vendas 1.450
Contas a pagar 2.140
Opções de compra de minério 2.203
Despesa de energia 2.250
Valores a receber de longo prazo 3.324
Estoque de mercadorias em 31/03/2008 3.325
Aplicação financeira 4.470
Imposto sobre lucro 4.500
Banco 5.570
Fornecedores 6.650
Impostos sobre vendas 7.210
Clientes 8.840
Compras de mercadorias 8.870
Despesa de salários 9.890
Debêntures emitidas 14.879
Estoque de mercadorias em 10/03/2008 18.120
Capital social 54.410
Receita de vendas 65.800

Acerca do conjunto de contas apresentado acima, julgue os itens a seguir.

47 O resultado bruto obtido no período é de R$ 32.700.

Resolução

I – Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV):

Compras de mercadorias 8.870


(-) Abatimentos sobre compras (320)
(+) Carga e Descarga das mercadorias 554
(+) Seguro sobre compras 887
(+) Frete sobre compras 1.104
Compras Líquidas 11.095

Estoque Inicial de Mercadorias (10/03) = 18.120


Estoque Final de Mercadorias (31/03) = 3.325

CMV = EI + C – EF = 18.120 + 11.095 – 3.325 = 25.890

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II – Cálculo do Lucro Bruto:

Receita Bruta de Vendas 65.800


(-) Impostos sobre Vendas (7.210)
Receita Líquida de Vendas 58.590
(-) CMV (25.890)
Lucro Bruto 32.700. O item está CORRETO.
GABARITO: C

48 O custo da mercadoria vendida no período é de R$ 25.336.

Resolução

CMV = EI + C – EF = 18.120 + 11.095 – 3.325 = 25.890


O item está ERRADO.
GABARITO: E

49 O resultado antes dos impostos sobre lucro é de R$ 19.075.

Resolução

Lucro Bruto 32.700


(+) Receita Financeira 850
(-) Despesa Financeira (885)
(-) Frete de Vendas (1.450)
(-) Despesa de Energia (2.250)
(-) Despesa de Salários (9.890)
Lucro antes dos IR 19.075. O item está CORRETO.
GABARITO: C

Mais uma vez, para fins didáticos, vamos classificar as contas:


Saldo Saldo
Contas Devedor Credor Característica
Abatimento sobre compras 320 Receita
Carga e descarga de mercadorias
adquiridas 554 Despesa
Provisão para créditos de liquidação
duvidosa 650 Ativo Circulante-Retificadora
Receita financeira 850 Receita
Suprimentos de impressoras 880 Ativo Circulante
Despesa financeira 885 Despesa
Seguro sobre compras 887 Despesa
Frete sobre compras 1.104 Despesa
Material de expediente 1.180 Ativo Circulante
Caixa 1.267 Ativo Circulante
Frete de vendas 1.450 Despesa
Contas a pagar 2.140 Passivo Circulante

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Ativo Não Circulante –
Opções de compra de minério 2.203 Investimentos
Despesa de energia 2.250 Despesa
Ativo Não Circulante –
Valores a receber de longo prazo 3.324 Realizável a Longo Prazo
Estoque de mercadorias em
31/03/2008 3.325 Ativo Circulante
Aplicação financeira 4.470 Ativo Circulante
Imposto sobre lucro 4.500 Despesa
Banco 5.570 Ativo Circulante
Fornecedores 6.650 Passivo Circulante
Impostos sobre vendas 7.210 Despesa
Clientes 8.840 Ativo Circulante
Compras de mercadorias 8.870 Despesa
Despesa de salários 9.890 Despesa
Debêntures emitidas 14.879 Passivo Circulante
Estoque de mercadorias em
10/03/2008 18.120 Ativo Circulante
Capital social 54.410 Patrimônio Líquido
Receita de vendas 65.800 Receita

(Contador–TST-2008–Cespe)
50 Uma entidade obrigada a elaborar a demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados (DLPA) poderá suprir essa exigência incluindo-a na demonstração
das mutações do patrimônio líquido.

Resolução

De acordo com o no § 2o do art. 186 da Lei no 6.404/76, a demonstração de


lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) deverá indicar o montante do
dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na
demonstração das mutações do patrimônio liquido, se elaborada e
publicada pela companhia. O item está CORRETO.

GABARITO: C

51 Considere que uma empresa apresente, ao final do exercício, os saldos a


seguir.
lucro líquido do exercício: R$ 500.000,00
capital social: R$ 800.000,00
reserva legal: R$ 140.000,00
reservas de capital: R$ 100.000,00.

Nesse caso, o valor mínimo da reserva a ser calculada obrigatoriamente sobre


o resultado do exercício será igual a zero.

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Resolução

I – Cálculo do Limite de 20% do Capital Social (obrigatório):


Limite de 20% = 20% x Capital Social = 20% x 800.000 = 160.000

Logo, se já existe um reserva legal de R$ 140.000,00, só é possível constituir,


no exercício, no máximo, R$ 20.000,00 (R$ 160.000,00 – R$ 140.000,00).

II – Cálculo do Limite de 30% do Capital Social (facultativo):


Limite de 30% = 30% x Capital Social = 30% x 800.000 = 240.000

Logo, se a soma da Reserva Legal e das Reservas de Capital é de R$


240.000,00 (R$ 140.000,00 + R$ 100.000,00), a empresa,
facultativamente, poderá deixar de constituir a Reserva Legal no exercício,
visto que a referida soma já atingiu o limite facultativo.

III – Determinação da Reserva Legal:


Reserva Legal = 5% x LLEx = 5% x 500.000 = 25.000

Portanto, a empresa poderá constituir uma reserva legal, cujo valor


máximo é R$ 20.000,00 (limite obrigatório) e o valor mínimo é zero
(limite facultativo). O item está CORRETO.
GABARITO: C

52 O dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% do lucro líquido


ajustado, quando a assembléia-geral resolver introduzir disposição específica
em estatuto que não defina percentual ou outras condições.

Resolução

De acordo com o no § 2o do art. 202 da Lei no 6.404/76, quando o estatuto


for omisso e a assembléia-geral deliberar alterá-lo para introduzir
norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior
a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado. O item está
CORRETO.
GABARITO: C

Resolvi colocar, a partir daqui, algumas questões do Cespe de 2007, que


considero excelentes, e mais algumas questões de outras bancas
examinadoras, para que estudemos assuntos não abordados nas questões do
Cespe mais recentes.

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(TRE/TO-Contador- 2007-Cespe)
Data Operação Quantidade Valor Unitário Valor Total
em Reais em Reais
(estoque e receita
bruta)
Saldo inicial ----------------- 28 647,40 18.127,20
do estoque
02/01/2007 Compra a prazo 15 581,00 8.715,00
05/01/2007 Venda a prazo 17 1.200,00 20.400,00
08/01/2007 Compra à vista 25 605,90 15.147,50
12/01/2007 Devolução de 6 605,90 3.635,40
compra
18/01/2007 Venda à vista 32 1.280,00 40.960,00
21/01/2007 Compra a prazo 16 664,00 10.624,00
25/01/2007 Compra a prazo 5 730,40 3.652,00
29/01/2007 Venda à vista 26 1.300,00 33.800,00
29/01/2007 Abatimento de 800,00
vendas do dia
05/01/2007
A tabela acima apresenta resultados de operações realizadas por determinada
empresa, em janeiro de 2007. A seguir, estão listadas outras informações
referentes à contabilidade dessa empresa que também deverão ser
consideradas para as questões de 53 a 59.

- despesas administrativas de janeiro pagas em 5/2/2007: R$ 5.200,00


- despesas de salários e encargos de janeiro pagos em 2/2/2007: R$
12.500,00
- despesas de manutenção de janeiro pagas em 29/1/2007: R$ 13.250,00
- redução da receita antecipada em janeiro, com 8 unidades de mercadorias
entregues, ocorrida em 20/1/2007: R$ 20.000,00
- aumento de despesas antecipadas em janeiro, com pagamento na data,
ocorrido em 21/1/2007: R$ 7.500,00
- despesas de aluguel do mês de janeiro pagas em 28/1/2007: R$ 3.240,00
- ICMS sobre compras: 17%
- ICMS sobre vendas: 17%
- ICMS a recuperar do estoque inicial encontra-se no ativo circulante da
empresa
- saldo do disponível em 1/1/2007: R$ 95.800,00
- a empresa pagou o ICMS do período, com a utilização dos créditos
tributários, em 29/1/2007

Considere apenas a incidência do ICMS e o controle de estoques permanente


pelo PEPS.
Desconsidere: PIS, PASEP, COFINS, CSLL, IRPJ, IPI, ISS, FGTS, II e IE.

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53 Na demonstração do resultado do exercício (DRE) do mês de janeiro de
2007, o lucro bruto apurado, em reais, corresponde a

a) 12.152,50.
b) 22.152,50.
c) 35.198,30.
d) 39.852,62.
e) 42.152,50.

Resolução

I – Cálculo da Receita Líquida de Vendas:


Receita Bruta de Vendas (05/01/2007) 20.400,00
Receita Bruta de Vendas (18/01/2007) 40.960,00
Receita Antecipada Realizada (20/01/2007) 20.000,00 (*)
Receita Bruta de Vendas (29/01/2007) 33.800,00
Receita Bruta de Vendas Total 115.160,00
(-) Abatimentos sobre Vendas (800,00)
(-) ICMS sobre Vendas (17% x 115.160) (19.577,20)
Receita Líquida de Vendas 94.782,80

(*) ATENÇÃO!!! A questão fala em redução da receita antecipada em janeiro,


com 8 unidades de mercadorias entregues, ocorrida em 20/1/2007: R$
20.000,00. Mas, afinal, o que é isso?

Você precisa lembrar que a receita antecipada corresponde a um valor


recebido pela empresa cujo fato gerador da referida receita ainda não ocorreu,
ou seja, se um cliente, por exemplo, adiantou R$ 20.000,00 para uma
empresa, sem que a empresa entregasse as mercadorias, teríamos o seguinte
lançamento:

Caixa (Ativo Circulante)


a Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante) 20.000

Suponha, agora, que a empresa entregou as mercadorias para o cliente. Logo,


neste momento, ocorreu a realização da receita e, em conseqüência, a redução
do saldo da conta adiantamento de clientes (receita antecipada):

Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante)


a Receita de Vendas (Receita) 20.000

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II – Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas – Método PEPS:

ATENÇÃO!!! Repare que a tabela fornecida na questão já fornece o


valor unitário em R$ do estoque, ou seja, já foi retirado o ICMS sobre
compras.

Valor Unitário
em Reais
(estoque e receita
bruta)
647,40
581,00
1.200,00
605,90
605,90
1.280,00
664,00
730,40
1.300,00

Método PEPS
Q = Quantidade
Unit. = Preço Unitário
Data Entrada Saída Saldo
Q Valor Q Valor Q Valor
Unit. Total Unit. Total Unit. Total
EI 28 647,40 18.127,20
02/01 15 581,00 8.715,00 28 647,40 18.127,20
15 581,00 8.715,00
05/01 17 647,40 11.005,80 11 647,40 7.121,40
(*1) 15 581,00 8.715,00
12/01 19 605,90 11.512,10 11 647,40 7.121,40
(*2) 15 581,00 8.715,00
19 605,90 11.512,20
18/01 11 647,40 7.121,40 13 605,90 7.876,70
(*3) 15 581,00 8.715,00
6 605,90 3.635,40
20/01 8 605,90 4.847,20 5 605,90 3.029,50
(*4)
21/01 16 664,00 10.624,00 5 605,90 3.029,50
16 664,00 10.624,00
25/01 5 730,40 3.652,00 5 605,90 3.029,50
16 664,00 10.624,00
5 730,40 3.652,00
29/01 5 605,90 3.029,50 0 0 0
(*5) 16 664,00 10.624,00
5 730,40 3.652,00
Soma 75 52.630,30 0 0 0
(*6) (*7) (*7) (*7)

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(*1) Pelo método PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai), como foram
vendidas 17 unidades no dia 05/01, sairão 17 unidades do estoque inicial.

(*2) Repare que, pela tabela, houve uma compra à vista de 25 unidades ao
custo unitário de R$ 605,90, no dia 08/01 e, no dia 12/01, houve uma
devolução de compras de 6 unidades, ao custo unitário de R$ 605,90. Logo, na
tabela de apuração dos estoques, considerei como entrada de mercadorias
somente o valor da diferença entre a compra e a devolução (25 – 6 = 19
unidades), pois, caso considerasse a devolução como saída de mercadorias,
não poderia considerar o valor total das saídas como Custo das Mercadorias
Vendidas. Contudo, é importante destacar que fiz deste modo somente para
facilitar os cálculos. Caso você prefira lançar, na tabela acima, o total das
compras e, posteriormente, a devolução de compras, não há problema, desde
que não se esqueça de desconsiderar este valor para o cálculo do CMV, pois,
apesar de ter ocorrido uma saída de mercadorias, a referida saída ocorreu por
devolução e não por venda. Logo, não pode ser considerada como CMV.

(*3) No dia 18/01, foram vendidas 32 unidades de mercadorias. Logo, pelo


método PEPS, sairão dos estoques as 11 unidades restantes do estoque inicial,
as 15 unidades da primeira compra (02/01) e mais 6 unidades da segunda
compra (08/01).

(*4) Realização de R$ 20.000,00 de Receita Antecipada, com 8 mercadorias


entregues. Logo, pelo método PEPS, sairão dos estoques 8 unidades da
segunda compra (08/01).

(*5) No dia 29/01, foram vendidas 26 unidades de mercadorias. Logo, pelo


método PEPS, sairão dos estoques as 5 unidades restantes da segunda compra
(08/01), as 16 unidades da terceira compra (21/01) e as 5 unidades da quarta
compra (25/01). Com isso, o estoque final ficou zerado.

(*6) Para calcular o CMV, basta somar todos os valores da coluna “Valor”, que
está localizada no título “Saída”. Ou seja, na questão, saíram 75 unidades do
estoque para venda, ao custo total de R$ 52.630,30.

(*7) As últimas três colunas da tabela representam o estoque final de


mercadorias no período, que, na questão, é ZERO.

Receita Líquida de Vendas 94.782,80


(-) CMV (*) (52.630,30)
Lucro Bruto 42.152,50
GABARITO: E

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54 O resultado da empresa, antes da aplicação do imposto de renda,
corresponderá a

a) prejuízo de R$ 8.637,50.
b) lucro de R$ 13.141,70.
c) prejuízo de R$ 9.165,30.
d) lucro de R$ 7.962,50.
e) prejuízo de R$ 11.352,80.

Resolução

Lucro Bruto 42.152,50 (calculado anteriormente)


(-) Despesas Administrativas (5.200,00)
(-) Despesas de Salários e Encargos (12.500,00)
(-) Despesas de Manutenção (13.250,00)
(-) Despesas de Aluguel (3.240,00)
Lucro Antes do Imposto de Renda 7.962,50
GABARITO: D

Para resolver esta questão, é preciso analisar quais as despesas foram


incorridas no período (Regime de Competência). Aqui, é importante ressaltar
que, para analisar se as despesas ocorreram no período, pelo Regime de
Competência, deve-se verificar se o fato gerador das despesas ocorreu,
independentemente do pagamento.

Primeiramente, vamos ao conceito de Regime de Competência:

1) Regime de Competência: princípio contábil que deve ser, na prática,


estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua
natureza e origem. Por este princípio, as receitas e as despesas devem ser
incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem os seus fatos
geradores, sempre simultaneamente quando se correlacionarem,
independentemente de recebimento ou pagamento.

Pelos dados para resolução da questão, houve as seguintes despesas:

1) despesas administrativas de janeiro pagas em 5/2/2007 (R$ 5.200,00): o


fato gerador ocorreu no período (janeiro), ou seja, independentemente, de as
despesas terem sido pagas no mês seguinte (fevereiro), elas devem ser
consideradas como despesas em janeiro (mês ocorrência do fato gerador).
Logo, foram consideradas na DRE.

2) despesas de salários e encargos de janeiro pagos em 2/2/2007 (R$


12.500,00): mesmo raciocínio do item “1”.

3) despesas de manutenção de janeiro pagas em 29/1/2007 (R$ 13.250,00): o


fato gerador ocorreu no período (janeiro), ou seja, independentemente, de as
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despesas terem sido pagas no mês atual (janeiro) ou não, elas devem ser
consideradas como despesas em janeiro (mês ocorrência do fato gerador).
Logo, foram consideradas na DRE. Neste caso as despesas também foram
pagas em janeiro, fato que não tem importância para a apuração pelo regime
de competência.

4) aumento de despesas antecipadas em janeiro, com pagamento na data,


ocorrido em 21/1/2007 (R$ 7.500,00): repare que, neste caso, apesar de as
despesas terem sido pagas em janeiro, elas são despesas antecipadas, não
devendo ser consideradas na apuração do resultado de janeiro, pois o
fato gerador destas despesas ainda não ocorreu. Estas despesas antecipadas
são um direito da empresa, devendo ser classificadas no ativo circulante. Ou
seja, o lançamento seria:

Despesas Antecipadas (Ativo Circulante)


a Caixa (Ativo Circulante) 7.500

55 O custo da mercadoria vendida, segundo o PEPS, é igual, em reais, a

a) 55.962,30.
b) 52.630,30.
c) 48.970,30.
d) 46.785,30.
e) 40.652,30.

Resolução
ESTÃO 26
CMV = R$ 52.630,30 (calculado anteriormente).
GABARITO: B

56 O saldo da conta de ICMS a recuperar, antes da apuração e pagamento do


ICMS, corresponde, em reais, a

a) 8.947,15.
b) 9.257,30.
c) 10.779,70.
d) 11.524,23.
e) 12.587,00.

Resolução

ICMS a Recuperar (sobre Compras):


De acordo com os dados fornecidos para a resolução da questão: “ICMS a
recuperar do estoque inicial encontra-se no ativo circulante da empresa”. Ou
seja, primeiramente, vamos calcular o ICMS a recuperar do estoque inicial.

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Estoque Inicial (EI): ICMS a Recuperar encontra-se no ativo circulante da
empresa: lembre-se que o valor do estoque inicial informado na tabela já está
sem o ICMS.

Valor da Compra do EI – ICMS s/ Compras = 18.127,20 ⇒


⇒ Valor da Compra – 0,17 x Valor da Compra = 18.127,20
⇒ 0,83 x Valor da Compra = 18.127,20 ⇒
⇒ Valor da Compra = 21.840

ICMS s/ Compras (EI) = 0,17 x 21.840 = 3.712,80

Compras Líquidas do Período:


02/01 – Compra a Prazo 8.715,00
08/01 – Compra à Vista 15.147,50
12/01 – Devolução de Compra (3.635,40)
21/01 – Compra a Prazo 10.624,00
25/01 – Compra a Prazo 3.652,00
Compras Líquidas do Período 34.503,10
⇒ Valor da Compra – ICMS s/ Compras = 34.503,10
⇒ Valor da Compra – 0,17 x Valor da Compra = 34.503,10 ⇒
⇒ 0,83 x Valor da Compra = 34.503,10 ⇒
⇒ Valor da Compra = 41.570

ICMS s/ Compras = 0,17 x 41.570 = 7.066,90


Total do ICMS a Recuperar = 3.712,80 + 7.066,90
Total do ICMS a Recuperar = 10.779,70
GABARITO: C

57 O ICMS sobre vendas apurado é igual, em reais, a

a) 16.177,20.
b) 17.183,20.
c) 18.325,18.
d) 19.577,20.
e) 21.577,30.

Resolução

ICMS a Recolher (sobre Vendas):

05/01 – Venda a Prazo = 20.400,00


⇒ ICMS s/ Vendas = 0,17 x 20.400 = 3.468

18/01 – Vendas à Vista = 40.960,00


⇒ ICMS s/ Vendas = 0,17 x 40.960 = 6.963,20

20/01 – Redução da Receita Antecipada (Realização) = 20.000,00


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⇒ ICMS s/ Vendas = 0,17 x 20.000 = 3.400

29/01 - Vendas à Vista = 33.800,00


⇒ ICMS s/ Vendas = 0,17 x 33.800 = 5.746

Total do ICMS a Recolher = 19.577,20


GABARITO: D

Vamos calcular, para fins didáticos o ICMS a Recolher no período:


ICMS a Recolher = ICMS a Recolher – ICMS a Recuperar ⇒
⇒ ICMS a Recolher = 19.577,20 – 10.779,70 ⇒
⇒ ICMS a Recolher = 8.797,50

58 O valor das compras líquidas no período, em reais, é de

a) 39.508,30.
b) 38.138,50.
c) 34.503,10.
d) 33.703,10.
e) 30.190,54.

Resolução

As compras líquidas do período, com os dados fornecidos pela questão,


correspondem ao total das compras subtraindo-se o ICMS sobre compras.

Como ressaltei no início do da resolução das questões, os valores das compras


fornecidos pela tabela já correspondem ao custo dos estoques, ou seja,
compras brutas menos o ICMS sobre compras. Logo, para a resolução desta
questão basta somar os valores das compras líquidas da tabela (subtraindo-se,
é claro, a devolução de compras ocorrida em 12/01).

Compras Líquidas do Período:


02/01 – Compra a Prazo 8.715,00
08/01 – Compra à Vista 15.147,50
12/01 – Devolução de Compra (3.635,40)
21/01 – Compra a Prazo 10.624,00
25/01 – Compra a Prazo 3.652,00
Compras Líquidas do Período 34.503,10
GABARITO: C

Se você acompanhou a resolução deste grupo de questões até aqui, deve estar
pensando: “O professor ficou maluco. O que estas questões possuem de
relação com a aula de hoje?”

Na verdade, as questões 53 a 58 não possuem muita relação com a aula de


hoje, mas a última questão (59) deste bloco sim. Por isso, coloquei esta
questão nesta aula. E, além disso, considero estas questões de uma riqueza
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conceitual imensa. São muito boas e dignas de Oscar! Você não acha? “The
Oscar goes to TRE/TO-Contador- 2007-Cespe problems” Risos.

59 Caso o patrimônio líquido da empresa possuísse, em 31/12/2006, saldo


igual a R$ 65.127,90, após a apuração do resultado do período, sem
destinação de recursos ou apuração/pagamento de imposto sobre lucro, o
patrimônio líquido em 31/1/2007 teria sido de

a) R$ 56.490,40.
b) R$ 73.090,40.
c) R$ 85.465,30.
d) R$ 92.142,80.
e) R$ 98.145,60.

Resolução

Na questão, como não há destinação de recursos ou apuração/pagamento de


imposto sobre lucro após a apuração do resultado do período, temos:

Lucro Antes do Imposto de Renda = Lucro Líquido do Exercício = 7.962,50

Logo, após a apuração do resultado do exercício, o valor obtido deve ser


transferido para a conta “Lucros/Prejuízos Acumulados”, de acordo com o
seguinte lançamento:

Lucro Líquido do Exercício (Resultado do Exercício)


a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 7.962,50

Logo, o saldo final do Patrimônio Líquido (PL) será:

Saldo Inicial do PL 65.127,90


(+) Transferência do Resultado do Exercício 7.962,50
Saldo Final do PL 73.090,40 (*)

(*) A banca não considerou a distribuição dos lucros do período


remanescentes como dividendos.
GABARITO: B

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60.(Contador-BNDES-Cesgranrio-2008) Informação parcial da
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da Cia. Gama S/A,
referente aos saldos finais apresentados no grupo do Patrimônio Líquido, no
Balanço de 31/12/05.

Itens Capital Res. De Reserva de Lucros Lucro Total


Capital Acum.
Legal Estatut. Conting.
Saldo em 2.000.000 1.050.000 200.000 250.000 150.000 15.000 3.665.000
31/12/2005
Aumento de
Capital
Reversão
Reserva
L. Líquido
Exercício
Proposta
Distribuição
do Lucro
Reservas
Dividendos
Saldo em
31/12/2006

Durante o exercício de 2006 ocorreram as seguintes situações:


• aumento de capital proveniente de transferência de reservas de capital no
valor de R$ 500.000,00 e aporte de capital por parte dos sócios de R$
500.000,00;
• reversão de reserva de contingência estabelecida em função de perdas
possíveis em matéria-prima que efetivamente ocorreram no exercício de 2006
no valor de R$ 100.000,00;
• Lucro Líquido do exercício no montante de R$ 300.000,00;
• distribuição de lucros em forma de reserva:
• Reserva legal = percentual determinado pela lei
• Reserva estatutária = R$ 100.000,00
• Reserva para contingência = 80% do valor da reserva revertida
• proposta para dividendos = R$ 0,08 por ação.

Sabendo-se que a Cia. Gama S/A só possui ações ordinárias, cujo valor
nominal em 31/12/06 era de R$ 1,20, o saldo da coluna Lucros ou Prejuízos
Acumulados, em 31/12/06, considerando exclusivamente as informações
recebidas, em reais, é

a) 15.000,00
b) 20.000,00
c) 35.000,00
d) 40.000,00
e) 115.000,00
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Resolução

Antes de resolver a questão, vamos relembrar a estrutura da Demonstração


das Mutações do Patrimônio Líquido. Exemplo:

Capital Reservas Lucros Total


Social Capital Reavaliação Lucros Acumulados
Saldo em 31/12/2006 300.000 40.000 20.000 10.000 30.000 400.000
Ajustes de Exercícios (10.000) (10.000)
Anteriores
Reversão de Reservas
Contingências (2.000) 2.000
Lucros a Realizar (3.000) 3.000
Lucro ou Prejuízo Líquido 20.000 20.000
Formação de Reservas
Reservas de Lucros
Legal 1.000 (1.000)
Estatutária 2.000 (2.000)
Contingências 3.000 (3.000)
Reservas de Capital
Ágio na Emissão de 5.000 5.000
Ações
Alienação de Bônus de 1.000 1.000
Subscrição
Reavaliação
Imóveis 20.000 20.000
Aumento de Capital
Pelos Sócios 20.000 20.000
Com Reservas 10.000 (10.000)
Com Lucros 5.000 (5.000)
Dividendos (por ação) (7.000) (7.000)
Saldo em 31/12/2007 335.000 36.000 40.000 6.000 32.000 449.000

Vamos à resolução da questão:

Primeiramente, vou efetuar todos os lançamentos, para que você também


possa estudar cada um deles e treinar para a prova.

Durante o exercício de 2006 ocorreram as seguintes situações:

1 - aumento de capital proveniente de transferência de reservas de capital no


valor de R$ 500.000,00 e aporte de capital por parte dos sócios de R$
500.000,00;
Diversos
a Capital Social (PL)
Reservas de Capital (PL) 500.000
Caixa (Ativo Circulante) 500.000 1.000.000

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2 - reversão de reserva de contingência estabelecida em função de perdas
possíveis em matéria-prima que efetivamente ocorreram no exercício de 2006
no valor de R$ 100.000,00;
Reserva de Contingências (PL)
a Lucros Acumulados (PL) 100.000

3 - Lucro Líquido do exercício no montante de R$ 300.000,00;


Resultado do Exercício
a Lucros Acumulados (PL) 300.000

4 - distribuição de lucros em forma de reserva:


4.1 - Reserva legal = percentual determinado pela lei
Reserva Legal = 5% x Lucro Líquido do Exercício = 5% x 300.000 = 15.000
Limite Obrigatório = 20% x Capital Social = 20% x 3.000.000 = 600.000
Saldo da Reserva Legal = 200.000 + 15.000 = 215.000 < 600.000 (ok)

Lucros Acumulados (PL)


a Reserva Legal (PL) 15.000

4.2 - Reserva estatutária = R$ 100.000,00

Lucros Acumulados (PL)


a Reserva Estatutária (PL) 100.000

4.3 - Reserva para contingência = 80% do valor da reserva revertida

Reserva para Contingência = 80% x 100.000 = 80.000

Lucros Acumulados (PL)


a Reserva para Contingência (PL) 80.000

5 - proposta para dividendos = R$ 0,08 por ação.


A empresa só possui ações ordinárias, cujo valor nominal, em 31/12/2006,
era de R$ 1,20.

Número de Ações = Capital Social/Valor Nominal = 3.000.000/1,20 ⇒


⇒ Número de Ações = 2.500.000
Valor dos Dividendos Distribuídos = 2.500.000 ações x R$ 0,08 ⇒
⇒ Valor dos Dividendos Distribuídos = 200.000

Lucros Acumulados (PL)


a Dividendos a Distribuir (Passivo Circulante) 200.000

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Itens Capital Res. De Reserva de Lucros Lucro Total


Capital Acum.
Legal Estatut. Conting.
Saldo em 2.000.000 1.050.000 200.000 250.000 150.000 15.000 3.665.000
31/12/2005
Aumento de 1.000.000 (500.000)
Capital (1) (1)
Reversão (100.000) 100.000
Reserva (2) (2)
L. Líquido 300.000
Exercício (3)
Proposta
Distribuição
do Lucro
Reservas 15.000 100.000 80.000 (195.000)
(4.1) (4.2) (4.3) (4)
Dividendos (200.000)
(5)
Saldo em 3.000.000 550.000 215.000 350.000 130.000 20.000 4.265.000
31/12/2006
GABARITO: B

61.(Companhia Potiguar de Gás–Contador Junior–2006-FGV) De acordo


com a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), analise as
afirmativas a seguir:

I. O aumento do capital social, ainda não integralizado, aumenta o saldo total


do Patrimônio Líquido.
II. A realização da reserva de reavaliação aumenta o saldo total do Patrimônio
Líquido.
III. A distribuição de dividendos, mesmo que ainda não pagos, reduz o saldo
total do Patrimônio Líquido.

Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta.


b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Resolução

Analisando as alternativas:

I. O aumento do capital social, ainda não integralizado, aumenta o saldo total


do Patrimônio Líquido.

A alternativa está INCORRETA, pois o aumento do capital social ainda


não integralizado, não causa alteração no patrimônio líquido (ocorre
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um lançamento a crédito no capital social e a débito no capital a
integralizar).

Ex: Suponha que o Patrimônio Líquido de composto apenas pelo Capital Social,
no valor de R$ 100.000,00. Se ocorrer um aumento do capital social no valor
de R$ 10.000,00, ainda não integralizado, o lançamento seria:

Capital a Integralizar (PL – Retificadora)


a Capital Social (PL) 10.000

Logo, o PL ficaria da seguinte forma:


Capital Social 110.000
(-) Capital a Integralizar (10.000)
Patrimônio Líquido 100.000 (não sofreu alteração de valor)

II. A realização da reserva de reavaliação aumenta o saldo total do Patrimônio


Líquido.

A alternativa está INCORRETA, pois a reserva de reavaliação é


considerada realizada na proporção em que se realizarem os bens
reavaliados, devendo ser transferida para lucros ou prejuízos
acumulados, sem transitar pelas contas do resultado.

Logo, o lançamento seria:


Reserva de Reavaliação (PL)
a Lucros Acumulados (PL)

Ou seja, não causa alteração no patrimônio líquido.


III. A distribuição de dividendos, mesmo que ainda não pagos, reduz o saldo
total do Patrimônio Líquido.

A alternativa está CORRETA, pois a distribuição de dividendos, mesmo que


ainda não pagos, é registrada da seguinte maneira:

Lucros Acumulados (PL)


a Dividendos a Pagar (Passivo Circulante)

Logo, houve uma redução da conta “Lucros Acumulados” (débito de


conta de natureza credora) e, conseqüentemente, uma redução do
saldo total do Patrimônio Líquido.
GABARITO: C

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62.(Petrobrás-Contador/Cesgranrio) A Cia. Gama, em 31/12/1996,
apresentou as seguintes informações:

- Saldo de Lucros ou Prejuízos Acumulados em 31/12/1995 = 123.450,00


- Ajustes de Exercícios Anteriores = 12.350,00
- Reversão de Reservas de Contingências = 24.050,00
- Reversão de Reservas de Lucros a Realizar = 25.500,00
- Reversão de Reserva de Reavaliação = 100.000,00
- Parcela de Lucros Incorporada ao Capital = (60.000,00)
- Lucro Líquido do Exercício de 1996 = 80.500,00
- Distribuição do Lucro Líquido de 1966:
- Reserva Legal = (4.025,00)
- Reserva Estatutária = (8.050,00)
- Dividendos (0,025 por ação) = (50.000,00)

Com base nestes dados, o saldo da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, em


31/12/1996, será, em reais, de:

a) 243.775,00
b) 239.750,00
c) 231.425,00
d) 143.775,00
e) 131.425,00

Resolução

-Saldo de Lucros ou Prejuízos Acumulados em 31/12/1995 123.450,00


-Ajustes de Exercícios Anteriores 12.350,00
-Reversão de Reservas de Contingências 24.050,00
-Reversão de Reservas de Lucros a Realizar 25.500,00
-Reversão de Reserva de Reavaliação 100.000,00
-Parcela de Lucros Incorporada ao Capital (60.000,00)
-Lucro Líquido do Exercício de 1996 80.500,00
-Distribuição do Lucro Líquido de 1966:
- Reserva Legal (4.025,00)
- Reserva Estatutária (8.050,00)
- Dividendos (0,025 por ação) (50.000,00)
Saldo de Lucros ou Prej. Acumulados em 31/12/1996 243.775,00
GABARITO: A

63.(MPU – Analista – Área Administrativa – 2007 – FCC) Considere as


informações extraídas da Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados da
Cia. Girassol:

− Saldo credor inicial da conta .................... 470.000,00


− Ajuste negativo de exercícios anteriores ..... 60.000,00
− Dividendos distribuídos ............................ 140.000,00
− Acréscimo da Reserva Legal ..................... 10.000,00
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− Acréscimo de Reserva de Lucros a Realizar . 50.000,00
− Saldo credor final .................................... 410.000,00

O único dado da demonstração que NÃO foi fornecido é o lucro líquido do


exercício. Logo, ele correspondeu, em R$, a

(A) 140.000,00
(B) 150.000,00
(C) 190.000,00
(D) 200.000,00
(E) 210.000,00

Resolução

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados

Lucros Acumulados – Saldo Inicial (saldo credor) 470.000


(-) Ajuste Negativo de Exercícios Anteriores (60.000)
(+) Lucro Líquido do Exercício LLEx
(-) Dividendos Distribuídos (140.000)
(-) Constituição da Reserva Legal (10.000)
(-) Constituição de Reserva de Lucros a Realizar (50.000)
Lucros Acumulados – Saldo Final (saldo credor) 410.000

⇒ 470.000 – 60.000 + LLEx – 140.000 – 10.000 – 50.000 = 410.000 ⇒


⇒ 210.000 + LLEx = 410.000 ⇒ LLEx = 200.000
GABARITO: D

64.(MPU – Analista – Área Administrativa – 2007 – FCC) O estatuto da


Cia. Valinhos é omisso com relação ao pagamento de dividendos. Sabe-se que:
Lucro líquido do exercício em 2005 ................. 730.000,00
Reserva legal-saldo em 31/12/2004..................118.900,00
Capital Social da companhia em 31/12/2005 .... 800.000,00

Levando em conta apenas estas informações, o dividendo obrigatório a ser


distribuído pela companhia, seguindo estritamente o disposto na Lei das
Sociedades por Ações, corresponde, em R$, a

(A) 365.000,00
(B) 346.750,00
(C) 260.065,00
(D) 182.500,00
(E) 173.375,00

Resolução

Estatuto Omisso:
Dividendos Obrigatórios = 50% x Lucro Líquido Ajustado
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Lucro Líquido do Exercício


(-) Prejuízos Acumulados (se houver)
(-) Importância Destinada à Reserva Legal
(-) Importância Destinada à Reserva para Contingências
(+) Reversão de Reservas para Contingências
(-) Import. Dest. à Res. Espec. de Prêmio na Emissão de Debêntures
(-) Import. Dest. à Res. de Incentivos Fiscais
Lucro Líquido Ajustado

I – Cálculo da constituição da Reserva Legal:

Limite Obrigatório = 20% x Capital Social = 20% x 800.000 = 160.000


Reserva Legal = 5% x LLEx = 5% x 730.000 = 36.500
Saldo da Reserva Legal = 118.900 + 36.500 = 155.400 < 160.000 (ok)

II – Cálculo dos Dividendos:

Lucro Líquido do Exercício em 2005 730.000


(-) Constituição da Reserva Legal (36.500)
Lucro Líquido Ajustado 693.500

Dividendos = 50% x 693.500 = 346.750

GABARITO: B

65.(TCE – SP – Auditor do Tribunal de Contas – 2008 – FCC) Na


Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, não afetam o valor total do
patrimônio

(A) o reconhecimento de ajustes de exercícios anteriores.


(B) o valor relativo aos dividendos distribuídos no período.
(C) as reversões de reservas patrimoniais para a conta de resultado.
(D) o reconhecimento das doações e subvenções recebidas.
(E) o registro de prêmio recebido na emissão de debêntures.

Resolução

Vamos analisar as alternativas:

(A) o reconhecimento de ajustes de exercícios anteriores.

Ex: Subavaliação de depreciação de período anterior


Prejuízos Acumulados (Patrimônio Líquido)
a Depreciação Acumulada (ANC – Imobilizado – Retificadora)

Ex: Superavaliação de depreciação de período anterior


Depreciação Acumulada (ANC – Imobilizado – Retificadora)
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a Prejuízos Acumulados (Patrimônio Líquido)

Portanto, o reconhecimento de ajustes de exercícios anteriores altera o


valor do patrimônio líquido. A alternativa está INCORRETA.

(B) o valor relativo aos dividendos distribuídos no período.

Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)


a Dividendos a Pagar (Passivo Circulante)

Portanto, o valor relativo aos dividendos distribuídos no período altera o


valor do patrimônio líquido. A alternativa está INCORRETA.

(C) as reversões de reservas patrimoniais para a conta de resultado.

Reversões de reservas:

Reservas (Patrimônio Líquido)


a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)

Não altera o patrimônio líquido. A alternativa está CORRETA.

A alternativa fala em reversões de reservas para a conta de resultado.


Mesmo que isso ocorra, também não afeta o Patrimônio Líquido. Vejamos
o exemplo:

Reserva (Patrimônio Líquido)


a Receita 1.000

Supondo que só houvesse esta receita no período, teríamos um Lucro do


Período de 1.000, que seria transferido para a conta Lucros Acumulados:

Receita
a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 1.000

Consolidando os dois lançamentos:

Reserva (Patrimônio Líquido)


a Receita 1.000
Receita
a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 1.000

Reserva (Patrimônio Líquido)


a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 1.000
Não altera o PL.

(D) o reconhecimento das doações e subvenções recebidas.

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Ex: Doação em dinheiro = 10.000
Bancos (Ativo Circulante)
a Receita de Doações (Receita) 10.000

Com a publicação da Lei no 11.638/07, as contrapartidas de doações e


subvenções e prêmio na emissão de debêntures deixaram de ser
Reservas de Capital e passaram a ser consideradas receitas do período.

Se considerássemos somente o lançamento acima, o reconhecimento de


doações e subvenções recebidas não alteraria o patrimônio líquido.

Contudo, supondo que só houvesse esta receita no período, teríamos um


lucro do período de 10.000, que seria transferido para a conta Lucros
Acumulados:

Receita de Doações (Receita)


a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 10.000

Logo, haveria alteração do PL. A alternativa está INCORRETA.

(E) o registro de prêmio recebido na emissão de debêntures.

Ex: Prêmio na emissão de debêntures = 5.000


Bancos (Ativo Circulante)
a Prêmio na Emissão de Debêntures (PNC – Receitas Diferidas)

Reconhecimento da receita pelo princípio da competência:


Prêmio na Emissão de Debêntures (PNC – Receitas Diferidas)
a Receita de prêmio na emissão de debêntures (Receita)

Com a publicação da Lei no 11.638/07, as contrapartidas de doações e


subvenções e prêmio na emissão de debêntures deixaram de ser
Reservas de Capital e passaram a ser consideradas receitas do período.

Se considerássemos somente o lançamento acima, o reconhecimento de


doações e subvenções recebidas não alteraria o patrimônio líquido.

Contudo, supondo que só houvesse esta receita no período, teríamos um


Lucro do Período, que seria transferido para a conta Lucros Acumulados:

Receita de Doações (Receita)


a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)

Logo, haveria alteração do PL. A alternativa está INCORRETA.


GABARITO: C

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66.(ICMS-RN-2005-Esaf) A Cia. Souto e Salto tinha prejuízos acumulados
de R$ 40.000,00, mas durante o exercício social apurou lucro. Desse lucro,
após destinar R$ 80.000,00 para imposto de renda e CSLL, a empresa
distribuiu 10% em participação de debenturistas, no valor de R$ 4.000,00,
10% em participação de administradores, no valor de R$ 3.240,00 e 10% em
participação de empregados. De acordo com as informações acima e com as
normas em vigor, podemos dizer que a Cia. Souto e Salto, no final da
Demonstração de Resultado do Exercício, vai indicar o lucro líquido do exercício
no valor de

(a) R$ 29.160,00.
(b) R$ 29.520,00.
(c) R$ 68.760,00.
(d) R$ 69.160,00.
(e) R$ 69.520,00.

Resolução

A Lei da S/A define que as participações estatutárias são:

- Participações de Debêntures;
- Participações de Empregados;
- Participações de Administradores;
- Participações de Partes beneficiárias; e
- Participações de Instituições ou Fundos de Assistência ou Previdência de
Empregados.

A base de cálculo dessas participações é:


Base de Cálculo = Resultado antes do IR – IR – Prejuízos Acumulados

Além disso, a Lei das SA determina que as participações dos empregados,


administradores e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente, e
nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a
participação anteriormente calculada. Apesar da Lei das SA não fazer
referência aos debenturistas, esta participação deverá ser a primeira a ser
calculada.

Empresa: Cia. Souto e Salto


Prejuízos Acumulados = R$ 40.000,00
Durante o exercício social apurou lucro.
Destinações:
Provisão p/ IR e CSLL = R$ 80.000,00
Participações Estatutárias:
Debenturistas (10%) = R$ 4.000,00
Administradores (10%) = R$ 3.240,00
Empregados (10%)
Lucro Líquido do Exercício = ?

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I – Cálculo das Participações de Estatutárias:

I.1 - Debenturistas (10%) = 4.000 (para calcular o lucro após o IR/CSLL -


LAPIR)

Participação de Debenturistas = 10% x (LAPIR – Prejuízos Acumulados) ⇒


⇒ 4.000 = 10% x (LAPIR – 40.000) => 40.000 = LAPIR – 40.000 ⇒
⇒ LAPIR = 80.000

I.2 - Empregados (10%)

Base de Cálculo = Lucro após IR/CSLL – Prejuízos Acumulados – Part.


Debenturistas ⇒ Base de Cálculo = 80.000 – 40.000 – 4.000 = 36.000

Participação de Empregados = 10% x 36.000 = 3.600

I.3 – Administradores (10%) = 3.240 (vamos só conferir o valor)

Base de Cálculo = Lucro após IR/CSLL – Prejuízos Acumulados – Part.


Debenturistas – Part. Empregados ⇒
⇒ Base de Cálculo = 80.000 – 40.000 – 4.000 – 3.600 = 32.400

Participação de Administradores = 10% x 32.400 = 3.240 (ok)

II – Determinação do Lucro Líquido do Exercício:

Lucro após IR/CSLL 80.000


(-) Part. Debenturistas (4.000)
(-) Part. Empregados (3.600)
(-) Part. Administradores (3.240)
Lucro Líquido do Exercício 69.160
GABARITO: D

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Memorize para a prova:

1. Estrutura da DRE

Receita Bruta de Vendas ou Receita Operacional Bruta


(-) Deduções da Receita Bruta
(-) Devoluções de Vendas
(-) Abatimentos sobre Vendas
(-) Descontos Incondicionais Concedidos
(-) ICMS sobre Vendas
(-) PIS e COFINS sobre Vendas
(=) Receita Líquida de Vendas ou Receita Operacional Líquida
(-) Custo das Mercadorias/Produtos/Serviços Vendidos/Prestados
(=) LUCRO BRUTO (RESULTADO OPERACIONAL BRUTO)
(-) Despesas c/ Vendas
(-) Despesas Gerais e Administrativas
(-) Outras Despesas Operacionais
(+) Outras Receitas Operacionais
(-) Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
(+) Outras Receitas
(-) Outras Despesas
(=) LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL (RESULTADO OP. LÍQUIDO)
(-) CSLL (ou Despesa com Provisão para CSLL)
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
(-) Despesa c/ Provisão do Imposto de Renda
(-) Despesa c/ Participações Societárias sobre o Lucro
Participações de Debêntures
Participações de Empregados
Participações de Administradores
Participações de Partes Beneficiárias
Fundos de Assistência e Previdência de Empregados
(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Lucro/Prejuízo Líquido por Ação

2. Apuração do Resultado do Exercício

2.1 – Levantamento do 1o balancete de verificação


Total dos saldos devedores = Total dos saldos credores (contas
patrimoniais e de resultado)

2.2 – Ajustes
Decorrem do Princípio da Competência (provisões, depreciações,
despesas e receitas antecipadas etc.)

2.3 – Apuração do Lucro Operacional Bruto (Lucro Bruto)


LB = Receita Líquida de Vendas – CMV

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2.4 – Apuração do Lucro Operacional Líquido (Lucro Operacional)

LOp = LB – Despesas Operacionais + Receitas Operacionais + Outras


Receitas – Outras Despesas
Obs: Embora seja raro, é possível ocorrer Prejuízo Bruto e Prejuízo
Operacional.

2.5 – Cálculo da CSLL e do IR

2.6 – Cálculo das participações estatutárias

Debêntures
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Fundos de Assistência e Previdência de Empregados
O cálculo é feito nesta ordem, e cada participação reduz a base de
cálculo da participação seguinte.

ATENÇÃO!!  Os prejuízos acumulados porventura existentes reduzem


a base de cálculo das participações.

2.7 – Apuração do Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício (LLEx)


O resultado do exercício é transferido para a conta Lucros Acumulados,
se houver lucro, ou Prejuízos Acumulados, se houver prejuízo.

No caso de lucro do período, deverá integralmente ser destinado a


reservas ou dividendos. Se for um prejuízo, poderá permanecer no PL,
como prejuízos acumulados.

2.8 – Destinações do Lucro Líquido


Antes das destinações, devem-se compensar eventuais prejuízos
acumulados. Contudo, eventuais lucros acumulados não devem ser
somados.

Possíveis destinações:
Reserva Legal
Demais Reservas de Lucros
Dividendos
Aumento do Capital Social

2.9 – Levantamento do 2.º balancete de verificação

Total dos saldos devedores = Total dos saldos credores (somente


contas patrimoniais)

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2.10 - Juros sobre o Capital Próprio
Para fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/1996, a pessoa
jurídica poderá deduzir, para efeito de apuração do lucro real,
observado o regime de competência, os juros pagos ou creditados
individualmente ao titular, sócios ou acionistas, a título de
remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do
patrimônio líquido e limitadas à variação pro rata dia da Taxa de Juros
Longo Prazo – TJLP.

O valor dos juros pagos ou creditados para efeito de dedutibilidade


como despesa financeira não poderá exceder, a 50% (cinqüenta por
cento) do maior entre os seguintes valores:

- do lucro líquido correspondente ao período de apuração (trimestral


ou anual) do pagamento ou crédito dos juros, antes da provisão para o
imposto de renda e da dedução dos referidos juros; ou

- dos saldos de lucros acumulados e reservas de lucros de períodos


anteriores.

3. Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados:mutações nos


resultados acumulados da entidade.

Reversão
de Reservas

Reservas
de Lucros

Lucro Lucros
Líquido Acumulados Dividendos
a Pagar

Aumento
do Capital

De acordo com o parágrafo único do art. 189 da Lei das SA, o prejuízo
do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos:

1 – Lucros Acumulados;
2 – Reservas de Lucros;
3 – Reserva Legal.
(nesta ordem)

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Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)

Saldo do Início do Período


(+) ou (-) Ajustes de Exercícios Anteriores
(+) Reversões de Reservas de Lucros no Exercício
(+) Realização de Reservas de Reavaliação (*1)
(+) Lucro ou (-) Prejuízo Líquido do Exercício
(-) Transferências para Reservas de Lucros
(-) Dividendos Propostos (e o dividendo por ação do Capital Social)
(-) Parcela dos Lucros incorporada ao Capital Social
(-) Dividendos Intermediários (antecipados) (*2)
(=) Saldo do Fim do Período

(*1) Revogado pela Lei no 11.638/07.

(*2) A companhia poderá, nos termos de disposição estatutária,


levantar balanço e distribuir dividendos em períodos menores, desde
que o total dos dividendos pagos em cada semestre do exercício social
não exceda o montante das reservas de capital.

O estatuto poderá autorizar os órgãos de administração a declarar


dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou de
reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral.

Dividendos Intermediários ou Antecipados: podem ser um dos itens a


deduzir a DLPA ou podem ser considerados uma conta retificadora do
Patrimônio Líquido.
I – Deduzidos da DLPA:

Lucros Acumulados
a Caixa

II – Retificadora do PL:

Dividendos Antecipados
a Caixa

Ajustes de Exercícios Anteriores:


- Mudança de critério contábil;
- Retificação de erros cometidos em exercícios anteriores, desde que
os ajustes não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

Constituição das Reservas de Lucros:


Lucros Acumulados
a Reservas de Lucros

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Reversão das Reservas de Lucros:
Reservas de Lucros
a Lucros Acumulados

Aumento do Capital Social:


Reservas de Lucros
a Capital Social

Resultado do Exercício > 0 ⇒ Lucro Líquido do Exercício


Resultado do Exercício
a Lucros Acumulados

Resultado do Exercício < 0 ⇒ Prejuízo Líquido do Exercício


Prejuízos Acumulados
a Resultado do Exercício

Dividendo Obrigatório (estatuto omisso):

Lucro Líquido do Exercício


(-) Prejuízos Acumulados (se houver - jurisprudência)
(-) Importância Destinada à Reserva Legal
(-) Importância Destinada à Reserva para Contingências
(+) Reversão de Reservas para Contingências
(-) Import. Dest. à Res. de Incentivos Fiscais (FACULTATIVO - criada
pela Lei no 11.638/07) (*1)
(-) Import. Dest. à Res. Específica de Prêmio na Emissão de
Debêntures (FACULTATIVO - criada pela Lei no 11.941/09) (*2)
Lucro Líquido Ajustado

Dividendo Obrigatório = 50% x Lucro Líquido Ajustado

Quando o estatuto for omisso e a assembléia-geral deliberar alterá-lo


para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não
poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido
ajustado.

Os lucros que deixarem de ser distribuídos serão registrados como


reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios
subseqüentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir
a situação financeira da companhia (Reserva Especial de Dividendo
Obrigatório Não Distribuído).

Os lucros não destinados para as reservas de lucros deverão ser


distribuídos como dividendos.

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Dividendos distribuídos:
Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)
a Dividendos a Distribuir ou a Pagar (Passivo Circulante)

Dividendos pagos:
Dividendos a Distribuir ou a Pagar (Passivo Circulante)
a Caixa (Ativo Circulante)

A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para


pagamento do dividendo obrigatório ou para compensação de
prejuízos.

Nota: Dividendos – Possibilidades de Aplicação

Hipótese 1:
Momento 1: Na constituição da companhia, o estatuto era omisso; e
Momento 2: O estatuto continua omisso atualmente.
Procedimento: Dividendo Mínimo Obrigatório = 50% x Lucro Líquido
Ajustado.

Hipótese 2:
Momento 1: Na constituição da companhia, o estatuto era omisso; e
Momento 2: A assembléia se reuniu e definiu o método de cálculo dos
dividendos.
Procedimento: O método de cálculo estabelecido deve ser tal que os
dividendos distribuídos não podem ser menores que 25% x Lucro
Líquido Ajustado.

Hipótese 3:
Momento 1: Na constituição da companhia, o estatuto já define o
método de cálculo dos dividendos.
Procedimento: Não há limite mínimo previsto em lei.

Tipos de Dividendos:
- Dividendo fixo de ações preferenciais
- Dividendo mínimo de ações preferenciais
- Dividendos não-fixos e não-mínimos de ações preferenciais
- Dividendos de ações ordinárias

Ações:
O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a
restrição no exercício desse direito, não pode ultrapassar 50%
(cinqüenta por cento) do total das ações emitidas.

Ações Preferenciais:
- direito de participar do dividendo a ser distribuído, correspondente a,
pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do

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exercício, calculado na forma do art. 202 da Lei das SA, de acordo com
o seguinte critério (dividendo mínimo obrigatório):

- prioridade no recebimento dos dividendos mencionados neste inciso


correspondente a, no mínimo, 3% (três por cento) do valor do
patrimônio líquido da ação (dividendo fixo); e

- direito de participar dos lucros distribuídos em igualdade de


condições com as ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo
igual ao mínimo prioritário; ou

- direito ao recebimento de dividendo, por ação preferencial, pelo


menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação
ordinária; ou

- direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle,


assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias.

ATENÇÃO!!! Mesmo que não ocorra lucro líquido no período ou esse


lucro seja insuficiente, os dividendos prioritários deverão ser
distribuídos utilizando as contas de Lucros Acumulados ou de Reservas
de Lucros (exceto as Reservas de Reavaliação e a Reserva de Correção
Monetária do Capital Social).

Parcela dos Lucros Incorporada ao Capital


Lucros Acumulados
a Capital Social

Até a próxima aula,

Bons estudos,

Moraes Junior
moraesjunior@pontodosconcursos.com.br

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Lista de Questões Comentadas na Aula
1 A compensação dos prejuízos fiscais pode ser feita até o limite do lucro
líquido ajustado, em um prazo de até 5 anos.

2 As empresas obrigadas a manter escrituração contábil poderão efetuar


registros em data anterior à autenticação do Diário, desde que esses registros
sejam anteriores ao encerramento do exercício.

3 Um lançamento do tipo

D – bancos
D – IRRF a compensar
C – receitas...

identifica o recebimento de uma receita com retenção de imposto de renda


(IR), a ser compensado com o IR devido pelo beneficiário dessa receita.

4 Quando se afirma que o valor da contribuição social sobre o lucro líquido


(CSLL) não poderá ser deduzido para efeito de determinação de sua própria
base de cálculo, isso significa que o cálculo é feito “por fora”, isto é, mediante
a aplicação direta da alíquota sobre a base de cálculo da contribuição, antes da
dedução da CSLL.

Julgue os itens seguintes com relação a contabilidade gerencial e a orçamento


empresarial.

5 As empresas que adotam o regime tributário de apuração do lucro real


podem compensar total ou parcialmente os prejuízos fiscais de exercícios
anteriores no limite máximo de 20% do lucro liquidado ajustado pelas adições
e exclusões previstas na legislação tributária, para o período atual.

(Assistente de Saneamento-Técnico Contábil I-Embasa-2009-Cespe)


Balancete de verificação – em 31/12/x7
conta Débito Crédito
(em R$) (em R$)
Caixa 25.000,00
Duplicatas a receber 188.000,00
Estoques 38.000,00
Veículos 4.000,00
Financiamentos bancários (curto prazo) 4.000,00
Capital social 87.000,00
Reserva de capital 80.000,00
Receita de vendas 84.000,00

Considerando o balancete de verificação de determinada companhia, levantado


em 31/12/x7 e mostrado acima, julgue os itens que se seguem.

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6 O resultado do período é um prejuízo contábil.

7 O valor do lucro bruto é de R$ 288.000,00.

8 A receita bruta de vendas é de R$ 133.000,00.

9 O total das despesas operacionais é de R$ 359.700,00.

10 O total do ativo é de R$ 255.000,00.

(Analista de Atividades do Meio Ambiente-Contador-IBRAM/DF-2009-


Cespe)
A respeito de uma companhia mineradora, são conhecidos os seguintes dados.
capital social em 31/12/2007 . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 15.709,00
capital social em 31/12/2008 . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 30.955,00
lucro líquido do exercício de 2008 . . . . . . . . . . . . . R$ 167.518,00
reserva legal em 31/12/2007 . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 3.141,00
reserva de incentivos fiscais em 31/12/2007 . . . . . . R$ 353,00

Considerando a Lei 6.404 e os dados acima, julgue os itens subsequentes.

11 A parcela do lucro líquido de 2008 que deve ser destinada à reserva legal é
superior a R$ 8.000,00.

12 O valor dos dividendos mínimos obrigatórios referentes ao lucro apurado


em 2008 é inferior a R$ 42.000,00.

13 A reserva de incentivos fiscais, classificada, no balanço patrimonial, como


reserva de lucros, corresponde à parcela do lucro líquido decorrente de
doações ou subvenções governamentais para investimentos.

Julgue os itens a seguir, de acordo com os princípios e normas brasileiras de


contabilidade e a legislação societária.

14 O balancete de verificação pode ser destinado a usuários externos, quando


assinado por contador registrado devidamente identificado com o número do
registro no CRC.

15 Na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, devem ser


evidenciados os ajustes dos exercícios anteriores decorrentes da retificação de
erro imputável a determinado exercício anterior.

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16 A demonstração do resultado do exercício deve discriminar:

I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os


abatimentos e os impostos;
II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços
vendidos e o lucro bruto;
III – as despesas com vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas,
as despesas gerais e administrativas, e outras despesas e receitas
operacionais;
IV – o lucro ou prejuízo operacional e as receitas e despesas não-operacionais;
V – o resultado do exercício antes do imposto de renda e a provisão para o
imposto;
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições
ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se
caracterizem como despesa;
VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do
capital social.

(Técnico de Atividades do Meio Ambiente-Técnico em Contabilidade-


IBRAM/DF-2009-Cespe)
A demonstração de resultado do exercício, um demonstrativo que é anexado
ao balanço geral das empresas, detalha a origem dos lucros ou dos prejuízos
do exercício. Acerca da demonstração do resultado do exercício, julgue os
próximos itens.

17 Consolida as contas de despesas e de receitas em uma única conta:


resultado do exercício.

18 O saldo da conta resultado do exercício quando representar lucro, será


transferido para o ativo da empresa.

19 O saldo da conta resultado do exercício quando representar prejuízo, será


transferido para o passivo circulante da empresa.

20 O procedimento de encerrar todas as contas de receitas e de despesas,


normalmente, é efetuado uma vez por ano, no encerramento do exercício
social.

(Agente-Polícia Federal-2009-Cespe)
A respeito da composição e da avaliação do patrimônio, julgue os itens
seguintes.

21 Suponha que uma empresa mineradora tenha adquirido os direitos de


exploração de uma mina por R$ 5 milhões, por meio de um contrato com cinco
anos de vigência. Nesse caso, após dois anos de exploração, se tiverem sido
extraídos 30% da possança da mina, o referido ativo, classificado no
imobilizado, deverá estar avaliado no balanço da empresa por R$ 3 milhões.
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22 Constituem eventos que afetam o patrimônio líquido, como acréscimo ou
redução, ajustes de exercícios anteriores, resultado líquido do exercício e
resultado na venda de ações em tesouraria.

23 Suponha que o saldo da conta de resultado do exercício, antes do cálculo


do imposto de renda devido, seja positivo em R$ 1,5 milhão e o valor desse
imposto, de R$ 2 milhões.

Nesse caso, o fato estará adequadamente representado pelo seguinte


lançamento em reais.

D resultado do exercício 1.500.000


D reservas de lucros 500.000
C provisão para imposto de renda 2.000.000

(Analista Judiciário-Contabilidade-TRE/BA-2009-Cespe)
conta Saldo (em R$)
Frete sobre compras 680
Despesa de amortização 1.200
Despesas financeiras 3.320
Despesas de manutenção 5.560
Despesas antecipadas de seguros 9.980
Receita financeira 12.100
Compra de mercadorias 12.300
Despesas antecipadas de aluguel 12.300
Reservas de lucros antes da apuração do resultado 12.340
Despesa de depreciação 14.500
Despesas gerais 14.580
Impostos sobre vendas 24.590
Despesas administrativas 32.100
Estoque inicial de mercadorias 52.000
Custo das mercadorias vendidas 60.000
Receita líquida de vendas 123.400

As demonstrações contábeis acumulam os saldos das contas e evidenciam as


modificações patrimoniais. Acerca das demonstrações contábeis, suas
características e especificidades, e considerando as informações apresentadas
na tabela acima, referentes a uma empresa hipotética, julgue os itens
seguintes.

24 Na situação apresentada na tabela, após a incorporação do resultado


apurado e respectiva elaboração da demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados, o saldo final da conta resultados acumulados será igual a R$
30.970, devedor. Desse modo, ao se elaborar o balanço patrimonial, a conta
que evidencia os resultados acumulados deve ser denominada prejuízos
acumulados.

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25 Na situação da tabela, ao se elaborar a DER, o resultado líquido apurado
será igual a R$ 42.630, devedor.

26 É correto afirmar, com base nos dados apresentados, que o valor do


estoque final de mercadorias para revenda é igual a R$ 4.980.

27 Se a empresa concedesse abatimento sobre vendas no valor de R$ 8.000, o


lucro bruto apurado seria reduzido para R$ 55.400.

(Analista Judiciário-Contabilidade-TRT/17R-2009-Cespe)
Com relação a livros e demonstrativos contábeis, julgue os itens abaixo.

28 O balancete de verificação, embora possa identificar erros decorrentes de


incorreta aplicação do método das partidas dobradas, é ineficaz para a
correção de erros constituídos por lançamentos invertidos ou duplicados.

29 Caso determinada empresa tenha valores a receber em decorrência de


venda no valor de R$ 1.500,00, dos quais R$ 200,00 sejam correspondentes a
juros embutidos na operação, uma vez que o pagamento será parcelado, o
valor dos juros deverá ser estornado da receita de vendas e lançado como
retificação da conta de valores a receber.

30 O produto das vendas de bens ou direitos do ativo permanente, mesmo


quando resulte em ingresso financeiro, não deve ser incluído na demonstração
do resultado do exercício.

31 As participações de debenturistas, empregados e fundos de assistência de


empregados no lucro das empresas influenciam a base de cálculo do imposto
de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido, sendo também
influenciadas por essa base de cálculo.

(ACE-MDIC-2008-Cespe)
32 A companhia aberta que resolver remunerar seus acionistas pagando juros
sobre o capital próprio deve debitá-los como despesa para efeito de dedução
do imposto de renda. Entretanto, para atender às determinações da CVM, será
necessário efetuar a reversão desse valor, pois os juros sobre o capital próprio
devem ser destinados diretamente aos lucros acumulados, sem transitar pelo
resultado do exercício.

(Contador-Ministério Público de Roraima-2008–Cespe)


33 O registro da participação de empregados, com pagamento em momento
posterior, proporciona débito no resultado do exercício e crédito nas
disponibilidades.

34 O registro da participação de empregados e administradores na forma de


instrumentos financeiros ocorrerá em conta de despesa operacional na
demonstração do resultado do exercício (DRE).

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Dados para os itens de 35 a 39

O controle de estoques proporciona a apuração do custo da mercadoria


vendida e, conseqüentemente, a determinação do valor do lucro líquido
auferido. Com base nessa informação e nos dados da tabela acima
apresentada, julgue os itens seguintes, relacionadas ao reflexo da variação dos
estoques na apuração do lucro líquido.

35 Caso o estoque final no ano 2005 estivesse subavaliado em R$ 1.200,


então o lucro operacional no ano 2006 estaria superavaliado em R$ 1.200.

36 Caso o estoque inicial no ano 2005 estivesse superavaliado em R$ 3.200,


então o valor do custo da mercadoria vendida em 2005 estaria superavaliado
também em R$ 3.200.

37 Caso o estoque final no ano 2006 estivesse superavaliado em R$ 5.900,


então o saldo do lucro bruto em 2007 estaria subavaliado em R$ 5.900.

38 Caso o estoque inicial de 2006 estivesse subestimado em R$ 1.789, então


o valor do resultado com mercadorias no ano 2007 estaria superestimado em
R$ 1.789.

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39 O resultado, antes do imposto de renda no ano 2007, foi igual a R$ 8.170.

Contas Valor
Abatimento sobre vendas 3.200
Compras de mercadorias 7.120
Debêntures 3.120
Despesa de depreciação 2.250
Despesa de exaustão 2.314
Despesa de manutenção 4.157
Despesas administrativas 2.213
Despesas financeiras 100
Despesas gerais 789
Despesas operacionais 5.210
Energia a pagar 1.140
Estoque final 4.120
Estoque inicial 12.850
Imposto sobre o lucro 3.200
Imposto sobre receita 12.000
Máquinas e equipamentos 4.570
Receita bruta de vendas 85.200
Receitas financeiras 520
Seguro de compras 2.140
Transporte de vendas 2.210
Transporte sobre compras 3.320
Com base nas informações apresentadas na tabela acima, julgue os itens a
seguir, relativos à demonstração do resultado do exercício e suas
peculiaridades.

40 O resultado bruto obtido é igual a R$ 48.690.

41 O valor do custo das mercadorias vendidas corresponde a R$ 21.310.

42 O valor do resultado líquido auferido é igual a R$ 38.967.

43 Caso a empresa resolva promover sua marca e vender mercadorias com


desconto comercial de 20%, o resultado líquido do período será igual a R$
28.190.

44 A incorporação de estoque por meio de aumento do capital social provocará


débito no ativo circulante e crédito no patrimônio líquido. Caso a empresa
receba, do fornecedor, mercadorias a título de bônus por grande aquisição, o
valor unitário do lote de mercadorias adquiridas deverá ser apurado da
seguinte maneira:

valor líquido da mercadoria adquirida


quantidade adquirida + bônus recebido
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(STF – Contador – 2008 – CESPE)
Contas Valor
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 550
Frete sobre Vendas 1.114
Banco 1.140
Despesa de Exaustão 2.112
Caixa 2.214
Reservas 2.250
Despesas de Depreciação 2.251
Fornecedores 3.221
Despesa de Amortização 3.320
Despesas Financeiras 3.320
Provisão para Desvalorização de Estoques 3.320
Debêntures Emitidas de Curto Prazo 3.325
Exaustão Acumulada 3.325
Energia a Pagar 4.450
Contas a Pagar 5.547
Transporte de Compras 6.320
Contas a Receber 7.458
Material de Consumo 7.748
Seguros sobre Compras 8.114
Móveis e Utensílios 8.456
Abatimento de Vendas 8.500
Tributos a Recolher 8.579
Ações de Outras Companhias para Revenda 8.875
Despesas Operacionais 9.875
Amortização Acumulada 11.405
Investimentos em Controladas 11.460
Mercadorias para Revenda 11.470
Títulos a Receber de Longo Prazo 12.478
Despesas com Manutenção 12.547
Aplicações Financeiras de Curto Prazo 12.580
Estoque Inicial de Mercadorias 12.580
Investimentos em Coligadas 13.458
Estoque Final de Mercadorias 14.580
Minas de Carvão 15.520
Compra de Mercadorias 21.114
Depreciação Acumulada 22.140
Investimentos em Ações 23.210
Prejuízos Acumulados após a DRE 28.955
Marcas e Patentes 32.418
Capital Social 32.520
Empréstimos a Pagar 32.540
Contas a Pagar de Longo Prazo 32.580

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Máquinas e Equipamentos 44.112
Receita de Vendas 75.200
Financiamentos 75.800

Com base nas informações do balancete apresentado na tabela acima, julgue


os itens a seguir.

45 O ativo permanente totaliza R$ 150.844,00.

46 O resultado do exercício é igual a R$ 1.387,00, devedor.

(Ministério das Comunicações–Contador–2008-Cespe)


Contas Valor
Abatimento sobre compras 320
Carga e descarga de mercadorias adquiridas 554
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 650
Receita financeira 850
Suprimentos de impressoras 880
Despesa financeira 885
Seguro sobre compras 887
Frete sobre compras 1.104
Material de expediente 1.180
Caixa 1.267
Frete de vendas 1.450
Contas a pagar 2.140
Opções de compra de minério 2.203
Despesa de energia 2.250
Valores a receber de longo prazo 3.324
Estoque de mercadorias em 31/03/2008 3.325
Aplicação financeira 4.470
Imposto sobre lucro 4.500
Banco 5.570
Fornecedores 6.650
Impostos sobre vendas 7.210
Clientes 8.840
Compras de mercadorias 8.870
Despesa de salários 9.890
Debêntures emitidas 14.879
Estoque de mercadorias em 10/03/2008 18.120
Capital social 54.410
Receita de vendas 65.800

Acerca do conjunto de contas apresentado acima, julgue os itens a seguir.

47 O resultado bruto obtido no período é de R$ 32.700.


48 O custo da mercadoria vendida no período é de R$ 25.336.
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49 O resultado antes dos impostos sobre lucro é de R$ 19.075.

(Contador–TST-2008–Cespe)
50 Uma entidade obrigada a elaborar a demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados (DLPA) poderá suprir essa exigência incluindo-a na demonstração
das mutações do patrimônio líquido.

51 Considere que uma empresa apresente, ao final do exercício, os saldos a


seguir.
lucro líquido do exercício: R$ 500.000,00
capital social: R$ 800.000,00
reserva legal: R$ 140.000,00
reservas de capital: R$ 100.000,00.

Nesse caso, o valor mínimo da reserva a ser calculada obrigatoriamente sobre


o resultado do exercício será igual a zero.

52 O dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% do lucro líquido


ajustado, quando a assembléia-geral resolver introduzir disposição específica
em estatuto que não defina percentual ou outras condições.

(Contador-TRE/TO-2007-Cespe)
Data Operação Quantidade Valor Unitário Valor Total
em Reais em Reais
(estoque e receita
bruta)
Saldo inicial ----------------- 28 647,40 18.127,20
do estoque
02/01/2007 Compra a prazo 15 581,00 8.715,00
05/01/2007 Venda a prazo 17 1.200,00 20.400,00
08/01/2007 Compra à vista 25 605,90 15.147,50
12/01/2007 Devolução de 6 605,90 3.635,40
compra
18/01/2007 Venda à vista 32 1.280,00 40.960,00
21/01/2007 Compra a prazo 16 664,00 10.624,00
25/01/2007 Compra a prazo 5 730,40 3.652,00
29/01/2007 Venda à vista 26 1.300,00 33.800,00
29/01/2007 Abatimento de 800,00
vendas do dia
05/01/2007
A tabela acima apresenta resultados de operações realizadas por determinada
empresa, em janeiro de 2007. A seguir, estão listadas outras informações
referentes à contabilidade dessa empresa que também deverão ser
consideradas para as questões de 53 a 59.

- despesas administrativas de janeiro pagas em 5/2/2007: R$ 5.200,00


- despesas de salários e encargos de janeiro pagos em 2/2/2007: R$
12.500,00
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- despesas de manutenção de janeiro pagas em 29/1/2007: R$ 13.250,00
- redução da receita antecipada em janeiro, com 8 unidades de mercadorias
entregues, ocorrida em 20/1/2007: R$ 20.000,00
- aumento de despesas antecipadas em janeiro, com pagamento na data,
ocorrido em 21/1/2007: R$ 7.500,00
- despesas de aluguel do mês de janeiro pagas em 28/1/2007: R$ 3.240,00
- ICMS sobre compras: 17%
- ICMS sobre vendas: 17%
- ICMS a recuperar do estoque inicial encontra-se no ativo circulante da
empresa
- saldo do disponível em 1/1/2007: R$ 95.800,00
- a empresa pagou o ICMS do período, com a utilização dos créditos
tributários, em 29/1/2007

Considere apenas a incidência do ICMS e o controle de estoques permanente


pelo PEPS.
Desconsidere: PIS, PASEP, COFINS, CSLL, IRPJ, IPI, ISS, FGTS, II e IE.

53 Na demonstração do resultado do exercício (DRE) do mês de janeiro de


2007, o lucro bruto apurado, em reais, corresponde a

a) 12.152,50.
b) 22.152,50.
c) 35.198,30.
d) 39.852,62.
e) 42.152,50.

54 O resultado da empresa, antes da aplicação do imposto de renda,


corresponderá a

a) prejuízo de R$ 8.637,50.
b) lucro de R$ 13.141,70.
c) prejuízo de R$ 9.165,30.
d) lucro de R$ 7.962,50.
e) prejuízo de R$ 11.352,80.

55 O custo da mercadoria vendida, segundo o PEPS, é igual, em reais, a

a) 55.962,30.
b) 52.630,30.
c) 48.970,30.
d) 46.785,30.
e) 40.652,30.

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56 O saldo da conta de ICMS a recuperar, antes da apuração e pagamento do
ICMS, corresponde, em reais, a

a) 8.947,15.
b) 9.257,30.
c) 10.779,70.
d) 11.524,23.
e) 12.587,00.

57 O ICMS sobre vendas apurado é igual, em reais, a

a) 16.177,20.
b) 17.183,20.
c) 18.325,18.
d) 19.577,20.
e) 21.577,30.

58 O valor das compras líquidas no período, em reais, é de

a) 39.508,30.
b) 38.138,50.
c) 34.503,10.
d) 33.703,10.
e) 30.190,54.

59 Caso o patrimônio líquido da empresa possuísse, em 31/12/2006, saldo


igual a R$ 65.127,90, após a apuração do resultado do período, sem
destinação de recursos ou apuração/pagamento de imposto sobre lucro, o
patrimônio líquido em 31/1/2007 teria sido de

a) R$ 56.490,40.
b) R$ 73.090,40.
c) R$ 85.465,30.
d) R$ 92.142,80.
e) R$ 98.145,60.

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60.(Contador-BNDES-2008-Cesgranrio) Informação parcial da
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da Cia. Gama S/A,
referente aos saldos finais apresentados no grupo do Patrimônio Líquido, no
Balanço de 31/12/05.

Itens Capital Res. De Reserva de Lucros Lucro Total


Capital Acum.
Legal Estatut. Conting.
Saldo em 2.000.000 1.050.000 200.000 250.000 150.000 15.000 3.665.000
31/12/2005
Aumento de
Capital
Reversão
Reserva
L. Líquido
Exercício
Proposta
Distribuição
do Lucro
Reservas
Dividendos
Saldo em
31/12/2006

Durante o exercício de 2006 ocorreram as seguintes situações:


• aumento de capital proveniente de transferência de reservas de capital no
valor de R$ 500.000,00 e aporte de capital por parte dos sócios de R$
500.000,00;
• reversão de reserva de contingência estabelecida em função de perdas
possíveis em matéria-prima que efetivamente ocorreram no exercício de 2006
no valor de R$ 100.000,00;
• Lucro Líquido do exercício no montante de R$ 300.000,00;
• distribuição de lucros em forma de reserva:
• Reserva legal = percentual determinado pela lei
• Reserva estatutária = R$ 100.000,00
• Reserva para contingência = 80% do valor da reserva revertida
• proposta para dividendos = R$ 0,08 por ação.

Sabendo-se que a Cia. Gama S/A só possui ações ordinárias, cujo valor
nominal em 31/12/06 era de R$ 1,20, o saldo da coluna Lucros ou Prejuízos
Acumulados, em 31/12/06, considerando exclusivamente as informações
recebidas, em reais, é

a) 15.000,00
b) 20.000,00
c) 35.000,00
d) 40.000,00
e) 115.000,00
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61.(Contador Junior–Companhia Potiguar de Gás–2006-FGV) De acordo
com a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), analise as
afirmativas a seguir:

I. O aumento do capital social, ainda não integralizado, aumenta o saldo total


do Patrimônio Líquido.
II. A realização da reserva de reavaliação aumenta o saldo total do Patrimônio
Líquido.
III. A distribuição de dividendos, mesmo que ainda não pagos, reduz o saldo
total do Patrimônio Líquido.

Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta.


b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

62.(Contador-Petrobrás-Cesgranrio) A Cia. Gama, em 31/12/1996,


apresentou as seguintes informações:

- Saldo de Lucros ou Prejuízos Acumulados em 31/12/1995 = 123.450,00


- Ajustes de Exercícios Anteriores = 12.350,00
- Reversão de Reservas de Contingências = 24.050,00
- Reversão de Reservas de Lucros a Realizar = 25.500,00
- Reversão de Reserva de Reavaliação = 100.000,00
- Parcela de Lucros Incorporada ao Capital = (60.000,00)
- Lucro Líquido do Exercício de 1996 = 80.500,00
- Distribuição do Lucro Líquido de 1966:
- Reserva Legal = (4.025,00)
- Reserva Estatutária = (8.050,00)
- Dividendos (0,025 por ação) = (50.000,00)

Com base nestes dados, o saldo da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, em


31/12/1996, será, em reais, de:

a) 243.775,00
b) 239.750,00
c) 231.425,00
d) 143.775,00
e) 131.425,00

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63.(Analista–Área Administrativa–MPU-2007–FCC) Considere as
informações extraídas da Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados da
Cia. Girassol:

− Saldo credor inicial da conta .................... 470.000,00


− Ajuste negativo de exercícios anteriores ..... 60.000,00
− Dividendos distribuídos ............................ 140.000,00
− Acréscimo da Reserva Legal ..................... 10.000,00
− Acréscimo de Reserva de Lucros a Realizar . 50.000,00
− Saldo credor final .................................... 410.000,00
O único dado da demonstração que NÃO foi fornecido é o lucro líquido do
exercício. Logo, ele correspondeu, em R$, a

(A) 140.000,00
(B) 150.000,00
(C) 190.000,00
(D) 200.000,00
(E) 210.000,00

64.(Analista–Área Administrativa–MPU-2007–FCC) O estatuto da Cia.


Valinhos é omisso com relação ao pagamento de dividendos. Sabe-se que:
Lucro líquido do exercício em 2005 ................. 730.000,00
Reserva legal-saldo em 31/12/2004..................118.900,00
Capital Social da companhia em 31/12/2005 .... 800.000,00

Levando em conta apenas estas informações, o dividendo obrigatório a ser


distribuído pela companhia, seguindo estritamente o disposto na Lei das
Sociedades por Ações, corresponde, em R$, a

(A) 365.000,00
(B) 346.750,00
(C) 260.065,00
(D) 182.500,00
(E) 173.375,00

65.(Auditor-TCE/SP-2008–FCC) Na Demonstração das Mutações do


Patrimônio Líquido, não afetam o valor total do patrimônio

(A) o reconhecimento de ajustes de exercícios anteriores.


(B) o valor relativo aos dividendos distribuídos no período.
(C) as reversões de reservas patrimoniais para a conta de resultado.
(D) o reconhecimento das doações e subvenções recebidas.
(E) o registro de prêmio recebido na emissão de debêntures.

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66.(ICMS-RN-2005-Esaf) A Cia. Souto e Salto tinha prejuízos acumulados
de R$ 40.000,00, mas durante o exercício social apurou lucro. Desse lucro,
após destinar R$ 80.000,00 para imposto de renda e CSLL, a empresa
distribuiu 10% em participação de debenturistas, no valor de R$ 4.000,00,
10% em participação de administradores, no valor de R$ 3.240,00 e 10% em
participação de empregados. De acordo com as informações acima e com as
normas em vigor, podemos dizer que a Cia. Souto e Salto, no final da
Demonstração de Resultado do Exercício, vai indicar o lucro líquido do exercício
no valor de

(a) R$ 29.160,00.
(b) R$ 29.520,00.
(c) R$ 68.760,00.
(d) R$ 69.160,00.
(e) R$ 69.520,00.

GABARITO:

1–E 26 – C 51 – C
2–E 27 – C 52 – C
3–C 28 – C 53 – E
4–C 29 – C 54 – D
5–E 30 – E 55 – B
6–E 31 – C 56 – C
7–E 32 – C 57 – D
8–E 33 – E 58 – C
9–E 34 – E 59 – B
10 – C 35 – C 60 – B
11 – E 36 – C 61 – C
12 – X 37 – C 62 – A
13 – C 38 – E 63 – D
14 – C 39 – E 64 – B
15 – C 40 – C 65 – C
16 – E 41 – C 66 – D
17 – C 42 – E
18 – E 43 – E
19 – E 44 – C
20 – C 45 – E
21 – E 46 – C
22 – C 47 – C
23 – E 48 – E
24 – E 49 – C
25 – E 50 – C

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Bibliografia

Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07
e pela MP no 449/08, convertida na Lei no 11.941/09.

Normas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). www.cfc.org.br

Normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). www.cvm.gov.br

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços – Um Enfoque


Econômico-Financeiro. São Paulo. Editora Atlas. 2007.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro.


Editora Ferreira. 2004.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3a Edição. Rio de Janeiro. Editora


Ferreira. 2004.

FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável as


demais sociedades) – Rumo às Normas Internacionais - Suplemento. 2a
Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2009.

FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável as


demais sociedades). 6a Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003.

IUDÍCIBUS, Sérgio de, Contabilidade Gerencial. 6a Edição. São Paulo. Editora


Atlas. 1998.

IUDÍCIBUS, Sérgio de, Teoria da Contabilidade. 9a Edição. São Paulo. Editora


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JUND, Sergio. Auditoria: Conceitos, Normas, Técnicas e Procedimentos. 6a


Edição. Rio de Janeiro. Editora Impetus. 2004.

LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição.


3a Tiragem. Elsevier Editora. 2005.

LUIZ FERRARI, Ed. Análise de Balanços. 2a Edição. Elsevier Editora. 2006.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9a Edição. São Paulo. Editora Atlas.


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MORAES JUNIOR, José Jayme. Contabilidade Geral. Rio de Janeiro. Elsevier


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Edição. Rio de Janeiro. Elsevier Editora. 2009.

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VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade


Avançada e Análise das Demonstrações Financeiras. 12a Edição. São Paulo.
Editora Frase. 2003.

VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade de


Custos. 7a Edição. São Paulo. Editora Frase. 2003.

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