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COTIP – Colégio Técnico e Industrial de Piracicaba 1

(Escola de Ensino Médio e Educação Profissional da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba)

MOENDAS

1. Moendas
Conjunto de 04 rolos de moenda dispostos de maneira a formar aberturas
entre si, sendo que 03 rolos giram no sentido horário e apenas 01 no sentido anti-
horário.
Sua função é forçar a cana a passar por essas aberturas de maneira separar
o caldo contido no bagaço.
O esmagador é a primeira máquina à pressão entre rolos que a cana
encontra, chegando às moendas. É constituído por uma moenda com 2 ou 3 rolos,
que preenche duas funções principais:
- Assegurar a alimentação de todo o tandem;
- Preparar a cana, para facilitar a tomada e extração nas moendas.

1.2. Esmagadores com 2 rolos

1.2.1. Esmagador Krajewski


O nome deste modelo vem de seu inventor. Este esmagador foi muito
utilizado no 1º quarto se século XX para o preparo de canas inteiras, porém com a
utilização das navalhas este modelo deixou de ser utilizado.

1.2.2 Esmagador Fulton


O nome deste modelo vem da firma que mais contribuiu para sua
preconização e utilização.É o único usado hoje em dia.
Este rolo é um rolo de moenda que é adaptado para servir no esmagador.
Como uma superfície de revolução mesmo provida de ranhuras é pouco propícia
para assegurar a “pega” da cana, entalham-se transversalmente os dentes
(chevrons).

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Como as ranhuras do Fulton apresentam a tendência de encherem com


bagaço, é preciso instalar uma raspadeira em cada um dos dois rolos do esmagador.

1.3. Esmagador Duplo


A utilidade do esmagador como equipamento de alimentação das moendas e
preparação da cana levou certas usinas a utilizarem 2 esmagadores. Chegou-se a
utilizar até 3 esmagadores (esmagador triplo).
Como em um esmagador duplo o segundo esmagador é bem mais baixo que
o primeiro é necessário um condutor intermediário para enviar o bagaço para a a 1ª
moenda.

1.4. Esmagador com 3 rolos


Chama-se “esmagador com 3 rolos” ou “moenda esmagadora” uma moenda
parecida com as outras moendas do tandem, porém instalada na cabeça, formando
a primeira unidade de pressão e de extração do caldo. Portando as diferenças entre
as moendas seguintes são:
- Velocidade superior à moenda seguinte;
- Superfície dos rolos com ranhuras mais profundas e numerosos chevrons de
pega;

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2. Função dos rolos

2.1. Rolo de Pressão


Encontra-se na parte superior do termo logo acima do rolo inferior de entrada.
Sua função é compactar a camada de cana permitindo uma melhor
alimentação do termo.

2.2. Rolo Superior


Está localizado na parte superior do castelo, entre o rolo de entrada e o rolo
de saída, gira no sentido anti-horário. É muito importante no conjunto de ternos
devido ao maior contato com a cana. Também recebe a força através do
acoplamento e transmite aos demais rolos por intermédio dos rodetes.

2.3. Rolos inferiores


Em cada terno de moenda possui 02 rolos (entrada e saída), a função do de
entrada é fazer uma pequena extração de caldo e direcionar a cana na abertura de
saída.

2.4. Observação
É de fundamental importância no processo de moagem a extração no 1°
Terno, este é responsável por cerca de 70% de todo caldo contido na cana. Quando
não atingimos está extração de caldo, a extração global da moenda é insatisfatória.

2.5. Castelos
São armações laterais da moenda, construídos em aço e são fixados em
bases de assentamento. São responsáveis pela sustentação da moenda.
Podem ser de dois tipos:
- Inclinados
- Retos

2.6. Bagaceira
Tem como função conduzir o bagaço do rolo de entrada para o rolo de saída.
É resultante do traçado de cada terno objetivando o melhor desempenho do terno.
Cuidados:
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- Se for instalada muito alta, a carga sobre o rolo superior é muito elevada,
ocorrendo desgaste da bagaceira, aumentando a potência absorvida, sufocando a
passagem de bagaço. Resultando em alimentação deficiente do terno.
- Se for instalada muito baixa, o bagaço ao passar sobre ela não é
comprimido suficientemente para impedir que o rolo superior deslize sobre a camada
de bagaço resultando em embuchamento.

3. Ranhuras dos rolos


Inicialmente os rolos eram lisos, porém a capacidade de uma moenda com
rolos lisos é muito inferior a uma com rolos entalhados. Além disso, estes rolos com
ranhuras dividem o bagaço de maneira mais completa e facilitam assim a extração
do caldo nas moendas seguintes.
3.1. Ranhuras circulares
O tipo de ranhura universalmente usado é a ranhura circular. Consiste em
gravar o rolo com entalhes, descrevendo círculos completos de plano perpendicular
ao eixo, formando uma seção com forma de dentes de serra, com ângulos de dentes
variando entre 30º a 60º.

A ranhura é dimensionada pela altura (h) e pelo passo (p). Exemplo: Ranhura
10 X 13 (Altura = 10; Passo = 13).

3.2. Engrenagens dos rolos com ranhuras de dimensões múltiplas


Para que possamos utilizar diferentes ranhuras, devemos atender as seguinte
regra:

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- Para que um rolo superior com pequenas ranhuras se engrene com um rolo
inferior com ranhuras de passo duplo, é preciso que este superior tenha uma
cavidade em seu meio e que tenha número par de dentes;

3.3. Rolos Universais


Os rolos universais podem ser empregados como rolos superior e também
como rolos inferiores.

Este sistema apresenta a vantagem de se utilizar um só rolo de substituição,


porém há muitos inconvenientes, levando este a ser pouco utilizado:
- Necessidade de rolos com número de ranhuras fixas;
- As extremidades do eixo devem ser similares de cada lado, com entalhe para
a engrenagem e com quadrado para movimentação;
- No caso de troca da engrenagem do eixo, perde-se muito tempo.

3.4. Variação da dimensão das ranhuras conforme a posição da moenda


Geralmente as ranhuras diminuem das primeiras às últimas moendas, devido:
- Os pedaços de bagaço ficam cada vez mais finos, do esmagador à última
moenda.

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- Um dos objetivos das ranhuras é dividir o bagaço para facilitar a extração do


caldo. Portanto é preciso ter nas primeiras moendas a maior eficiência de
divisão, ou seja, as maiores ranhuras;
- Quando o rolo está gasto, as grandes ranhuras não podem propiciar uma boa
extração, principalmente nas últimas moendas.

Exemplo (Altura x Passo):


Esmagador 1ª M. 2ª M. 3ª M. 4ª M. 5ª M.
Tandem com 12 rolos 40 x 52 20 x 26 10 x 13 10 x 13
Tandem com 14rolos 40 x 52 20 x 26 20 x 26 10 x 13 10 x 13
Tandem com 15 rolos 40 x 52 20 x 26 20 x 26 10 x 13 10 x 13
Tandem com 18 rolos 40 x 52 20 x 26 20 x 26 10 x 13 10 x 13 10 x 13

3.5. Ângulo das ranhuras


O desgaste e a fragilidade aumentam quando o ângulo das ranhuras diminui.
Sendo assim adota-se um ângulo de 55º. Os americanos adotam às vezes 45 a 50º.

3.6. Messchaerts
As ranhuras Messchaerts têm o objetivo de melhorar a extração.
Na zona AB o rolo de entrada do bagaço recebe a pressão máxima que o
caldo é extraído. Este caldo, porém tem apenas 2 saídas: uma na frente do outro
lado da bagaceira e outra atrás na direção do ponto C. Nestes dois lados encontra-
se uma camada muito grossa de bagaço, dificultando a passagem.

Os messchaerts são conseguidos de 2 maneiras:


1. Eliminando 1 dente e colocando o messchaert no eixo do dente eliminado;
2. Deixando todos os dentes e colocando o messchaert entre dois dentes;

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O último sistema possui a vantagem de não perder nenhum dente, evitando


assim a criação de uma zona de pressão mais fraca na camada de bagaço
comprimido.

3.6.1. Dimensões do messchaerts


No rolo de entrada ao messchaerts têm uma largura de 5mm, não devendo
ser muito largo pois o bagaço dente a entrar na ranhura, dificultando a drenagem.
A profundidade deve ser no mínimo 20mm a partir da base das ranhuras.
Geralmente utiliza-se 25mm.

Para os rolos de saída a largura e a profundidade podem ser menores. A


largura deve ser 3,5mm e a profundidade 20mm.

3.7. Desgaste dos Rolos


O desgaste dos rolos é ocasionado por 5 causas:
- Desgaste do metal devido à acidez do caldo;
- Fricção das raspadeiras e bagaceira;
- Fricção da cana e do bagaço, que sempre desliza um pouco;
- Passagem de pedaços de ferro, esmagando e metal e quebrando os dentes;
- Necessidade de tornear o rolo na entressafra, depois de 2 ou 3 safras, para
restabelecer a forma cilíndrica.

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Nas moendas de construção clássica, o desgaste máximo tolerável para um


rolo é cerca de 4 a 5%. Isto é, para um rolo novo com 1m de diâmetro, o mesmo
deverá ser retirado de uso quando o diâmetro chegar 650 ou 960mm.
Nas moendas mais modernas, o desgaste pode ultrapassar os 5%.

3.8. Reforma dos rolos


Quando um rolo está gasto é possível encamisa-lo, quebrando a camisa de
ferro fundido e substituindo-a por uma nova.
Quando o eixo e a camisa estão gastos, pode-se ainda aproveitar um rolo
velho maior, torneando a camisa do mesmo, tomando cuidado para que após o
torneamento fique com uma espessura de camisa para garantir solidez ao rolo.

4. Dimensões de moendas construídas pelas Zanini-Farrel


Dimensões das moendas Dimensões dos eixos nos mancais
Polegada Milímetro Polegada Milímetro
26 x 48 660 x 1.219 12 x 15 305 x 381
32 x 60 813 x 1.524 15 x 19 381 x 483
34 x 66 864 x 1.676 16 x 21 406 x 533
36 x 72 914 x 1.829 17 x 22 432 x 559
38 x 78 965 x 1.981 18 x 24 457 x 610
35 x 80 889 x 2.032 17 x 22 432 x 559
42 x 84 1.067 x 2.134 19 x 26 483 x 660
43 x 90 1.092 x 2.286 20 x 27 508 x 686
(*) Medidas aproximadas

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