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NOMES:
Balanço Patrimonial
É uma demonstração contábil que tem por objetivo apresentar, de uma forma ordenada e
padronizada, a situação econômica e financeira de uma empresa num determinado momento.
Representando, portanto, uma posição estática da mesma. O Balanço apresenta os Ativos (bens e
direitos) e Passivos (exigibilidades e obrigações) e o Patrimônio Líquido, que é resultante da
diferença entre o total de ativos e passivos.
O Balanço apresenta aquilo que a empresa tem e que pode utilizar na sua atividade, e aquilo que a
empresa deve num determinado momento; a diferença entre o que a empresa tem e o que deve
representa o seu valor.
é uma demonstração contábil dinâmica que se destina a evidenciar a formação de resultado líquido
do exercício, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de
competência, a DRE oferece uma síntese econômica e financeira dos resultados operacionais e não
operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins
legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins admnistrativos e trimestralmente
para fins fiscais. A DRE, pode ser utilizada como indicadores de auxílio a decisões financeiras.
De acordo com a legislação brasileira(Lei nº 6.404, de 15 – 12 – 1976, Lei da Sociedade por Ações),
as empresas deverão discriminar na Demonstração do Resultado do Exercício:
• A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
• A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro
bruto;
• As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas
gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
• O lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais;
• O resultado do exercício antes do Imposto de Renda e a provisão para tal imposto;
• As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, e as
contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados;
O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do Capital Social.
O artigo 187 da Lei nº 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do
Resultado do Exercício.
- a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
- a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro
bruto;
- o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade
para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00
(dois milhões de reais).
Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma torna-se
mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais.
A Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que trata da
Demonstração do Fluxo de Caixa.
De forma condensada, esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em
determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. Assim como a Demonstração de
Resultados de Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no balanço
patrimonial.
A Demonstração do Fluxo de Caixa irá indicar quais foram às saídas e entradas de dinheiro no caixa
durante o período e o resultado desse fluxo.
I - Atividades Operacionais;
II - Atividades de Investimento;
Tem como objetivo principal informar ao usuário o valor da riqueza criada pela empresa e a forma
de sua distribuição.Implantada oficialmente pela Lei n° 11.638/07 no Brasil.
1. Fornecer informações que demonstre a geração de riqueza da empresa e seus efeitos sobre a
sociedade que está inserida.
2. Demonstra o valor adicionado em cada um dos fatores de produção e seu destino, conforme
abaixo:
- dispêndio na remuneração dos empregados;
- geração de tributos ao governo (municipal, estadual e federal);
- remuneração do capital de terceiros através de juros;
- remuneração dos acionistas através da distribuição de lucros.
3. O somatório dos valores obtidos nas Demonstrações de Valor Adicionado apresentados pelas
unidades produtivas dos mais variados níveis de atividades econômicas que são classificados
pelo IBGE, excluídas as duplas contagens, pode ser considerado como o próprio PIB do país.
4. Pode-se efetuar análise vertical/horizontal dessa demonstração, com a comparação da
participação de cada item da demonstração em sucessivos exercícios sociais, enfatizando sua
evolução.
Para evitar esta dupla contagem poderíamos mensurar o PIB através da contabilização
somente dos bens finais eliminando os bens intermediários utilizados na produção de outros bens.
Uma outra alternativa seria a contabilização do valor adicionado em cada etapa produtiva. Desta
forma, poderíamos medir o produto pelo valor dos bens finais ou pela agregação dos valores
adicionados (valor dos produtos mais valor dos insumos).
Devemos observar ainda que o PIB, ou o valor adicionado em cada setor é igual à soma
das remunerações do capital (lucros) e do trabalho (salários).
Contabilidade é a ciência que presta informações aos seus usuários no processo de tomada de
decisão em uma organização, e vem acompanhando as transformações econômicas e sociais
ocorridas no mundo. Nesse sentido, a Demonstração do Valor adicionado (DVA) surge como um
instrumento contábil necessário para responder atais transformações, pois o seu objetivo é
demonstrar a capacidade que uma entidade tem de gerar riqueza e como esta foi distribuída entre os
agentes econômicos, que são: Empregados, Governo, Financiadores e Acionistas. O presente estudo
apresenta um comparativo entre as empresas estatais e privadas brasileiras no que diz respeito à
distribuição de riqueza. Assim, o objetivo é descrever o perfil da distribuição da riqueza pelas
empresas estatais e privadas brasileiras, comparando tal distribuição para os dois tipos de empresa. O
estudo é limitado à uma amostra de empresas brasileiras, estatais e privadas, que publicaram suas
DVA?s nos anos de 2002 a 2006, período em que a publicação de tal demonstrativo não era
obrigatória (em 2007, a Lei nº 11.638/2007 passou a exigir a publicação da DVA pelas empresas de
capital aberto). Na análise dos dados foram utilizadas medidas de estatística descritiva: média e
desvio padrão das distribuições de riqueza. Na decisão da aceitação ou rejeição das hipóteses, foram
utilizados oteste t-Student com variâncias iguais ou desiguais para amostras independentes, e oteste
F (ANOVA) para medidas repetidas. Como resultado, comprovou-se não haver diferença
significante entre os dois tipos de empresa, para os agentes Empregados,Financiadores e Acionista
(Juros sobre o capital próprio e dividendos), o que conduza conclusão de que os perfis de
distribuição de riqueza pelas empresas brasileiras,estatais e privadas, são semelhantes para tais
agentes. Entretanto, para os agentes governo e Acionistas (Lucros retidos/ prejuízo do exercício)
comprovou-se haver diferença acentuada entre os dois tipos de empresa. Isso sinaliza que, apesar
de,historicamente, existirem evidências de que no Brasil as empresas estatais podem ter seu interesse
focado em objetivos sociais, e que as empresas de capital privado têm como objetivo principal a
maximização do lucro, pode-se deduzir diferenças entre os perfis dos dois tipos de empresa.