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5/4/2009 Carta de Controle

Carta de Controle ou Gráfico de Shewhart

Por volta de 1926, trabalhando nos Laboratórios Nell (EUA), Shewhart criou uma das
mais poderosas ferramentas para controlar processos e indicar oportunidades de
melhorias nos mesmos: os gráficos de controle de Shewhart.

A Carta de Controle permite-nos observar de forma organizada as variações que


ocorrem durante um determinado processo.
Qualquer evento da natureza sofre variações; tudo varia, sendo impossível prever um
resultado individual.
Porém, quando reunimos um grupo de resultados assoc iados a um mesmo fenômeno,
evento ou processo, começamos a perceber um padrão, que segue uma certa
distribuiç ão inerente àquele fenômeno (ou processo ou evento).

No entanto, há uma segunda forma de variação: quando um conjunto de causas é perturbado por causas externas, a
distribuição de resultados se altera.

Através da Carta de Controle, podemos distinguir as variações devidas às c ausas aleatórias ou inerentes ao processo
daquelas variações devidas a causas externas.

Desta forma, a Carta de Controle nos permite atuar de duas formas distintas:

a) avaliando se o processo que estudamos está sob controle estatístico (estável).


b) determinando quando é o momento de atuarmos sobre um proc esso.

Vejamos um exemplo:

Repare nas três linhas indicadas ac ima; elas são usadas para facilitar a quantificação do processo estudado; são elas:

Linha Média: linha que define o valor médio do parâmetro medido.

Linha Superior de Controle: linha que define o valor limite superior; tipicamente, se o parâmetro controlado supera este
limite, são tomadas ações para conter o problema.

Por exemplo: imagine que estejamos controlando a temperatura de uma pessoa em estado febril. O limite de c ontrole que
estabelecemos é de38°C. Você mede a temperatura a cada 10 minutos:

proficience.com.br/…/cartacontrole 1/3
5/4/2009 Carta de Controle
1ª leitura: 36,8°C ==> Nenhuma ação.
2ª leitura: 37,2°C ==> Nenhuma ação.
3ª leitura: 38,1°C ==> Ação: medicar o paciente e reduzir o tempo entre medições para 5 minutos.
4ª leitura: 39,0°C ==> Ação: dar banho no paciente, para conter a temperatura.
5ª leitura: 38,2°C ==> Nenhuma. Embora a temperatura esteja ac ima do LSC, está baixando (uma das importâncias da
Carta de Controle é permitir observarmos as variações no tempo, e não apenas os valores pontuais). Assim,
entenderemos dinamicamente como o processo se comporta.

Linha inferior de Controle: linha de define o limite inferior a partir do qual tomamos medidas de controle. É similar à linha
de controle superior.

Linhas de Aborto (superior e inferior)


É usual adotar-mos também um segundo limite, que define o valor a partir do qual o processo deve ser interrompido (ou
abortado), e uma ação mais drástica deve ser tomada. No caso do doente, poderia ser:

Temperatura de 40°C: conduzir paciente imediatamente ao pronto-socorro.

Nota sobre Limites de Controle/Aborto e Tolerâncias de Especificação:


É importante verificarmos que os limites adotados em uma Carta de Controle não devem ser necessariamente os mesmos
estabelecidos limites de tolerância de espec ificação do produto a ser obtido nesse processo.
Na verdade, os limites de controle e de aborto devem ser usados como referências para a tomada de ações que
antecipem e previnam a oc orrência de não conformidades reais.

Por exemplo: se os limites dimensionais espec ificados para uma peça são 40mm a 50mm, você pode determinar limites
como listados a seguir:

Limite especificado para o produto: 50mm


Limite superior de aborto: 49
Limite superior de controle: 48
Média: 45
Limite inferior de controle: 42
Limite inferior de aborto: 41
Limite especificado para o produto: 40mm

Atenção: os valores apresentados acima são um exemplo para entendermos a forma de usarmos os limites. Porém, cada
processo requer valores de limites definidos de acordo com suas características.

Como preparar uma Carta de Controle

A seguir, indicamos alguns passos para a preparação de uma Carta de Controle.

a) Selecionar a característica para a aplicação do gráfico de c ontrole (que carac terístic a será controlada?);
b) definir quais os limites esperados para as variações do processo;
c) Construir um gráfico cartesiano, de acordo c om os valores definidos no item b;
d) Marc ar no eixo horizontal o tempo (anos, meses, dias, etc);
e) Marc ar no eixo vertical os valores da variável a ser controlada;
f) Registrar os dados c oletados no gráfico (Atenção: neste momento, você estará usando dados coletados anteriormente
em um Formulário de Dados);
g) Unir os pontos marc ados com segmentos de reta;
h) Avaliar a distribuição e a presença de tendências nos dados coletados (para um aprofundamento neste assunto,
convém um estudo sobre Estatístic a aplicada).

Exemplos de Cartas de Controle e de Processos

proficience.com.br/…/cartacontrole 2/3
5/4/2009 Carta de Controle

proficience.com.br/…/cartacontrole 3/3

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