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Por volta de 1926, trabalhando nos Laboratórios Nell (EUA), Shewhart criou uma das
mais poderosas ferramentas para controlar processos e indicar oportunidades de
melhorias nos mesmos: os gráficos de controle de Shewhart.
No entanto, há uma segunda forma de variação: quando um conjunto de causas é perturbado por causas externas, a
distribuição de resultados se altera.
Através da Carta de Controle, podemos distinguir as variações devidas às c ausas aleatórias ou inerentes ao processo
daquelas variações devidas a causas externas.
Desta forma, a Carta de Controle nos permite atuar de duas formas distintas:
Vejamos um exemplo:
Repare nas três linhas indicadas ac ima; elas são usadas para facilitar a quantificação do processo estudado; são elas:
Linha Superior de Controle: linha que define o valor limite superior; tipicamente, se o parâmetro controlado supera este
limite, são tomadas ações para conter o problema.
Por exemplo: imagine que estejamos controlando a temperatura de uma pessoa em estado febril. O limite de c ontrole que
estabelecemos é de38°C. Você mede a temperatura a cada 10 minutos:
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5/4/2009 Carta de Controle
1ª leitura: 36,8°C ==> Nenhuma ação.
2ª leitura: 37,2°C ==> Nenhuma ação.
3ª leitura: 38,1°C ==> Ação: medicar o paciente e reduzir o tempo entre medições para 5 minutos.
4ª leitura: 39,0°C ==> Ação: dar banho no paciente, para conter a temperatura.
5ª leitura: 38,2°C ==> Nenhuma. Embora a temperatura esteja ac ima do LSC, está baixando (uma das importâncias da
Carta de Controle é permitir observarmos as variações no tempo, e não apenas os valores pontuais). Assim,
entenderemos dinamicamente como o processo se comporta.
Linha inferior de Controle: linha de define o limite inferior a partir do qual tomamos medidas de controle. É similar à linha
de controle superior.
Por exemplo: se os limites dimensionais espec ificados para uma peça são 40mm a 50mm, você pode determinar limites
como listados a seguir:
Atenção: os valores apresentados acima são um exemplo para entendermos a forma de usarmos os limites. Porém, cada
processo requer valores de limites definidos de acordo com suas características.
a) Selecionar a característica para a aplicação do gráfico de c ontrole (que carac terístic a será controlada?);
b) definir quais os limites esperados para as variações do processo;
c) Construir um gráfico cartesiano, de acordo c om os valores definidos no item b;
d) Marc ar no eixo horizontal o tempo (anos, meses, dias, etc);
e) Marc ar no eixo vertical os valores da variável a ser controlada;
f) Registrar os dados c oletados no gráfico (Atenção: neste momento, você estará usando dados coletados anteriormente
em um Formulário de Dados);
g) Unir os pontos marc ados com segmentos de reta;
h) Avaliar a distribuição e a presença de tendências nos dados coletados (para um aprofundamento neste assunto,
convém um estudo sobre Estatístic a aplicada).
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