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VINTE E UM

Caleb

Essa é a primeira vez desde que conheço Lenny que vejo que seu cérebro é capaz
de tomar uma decisão inteligente.

Minha mente faz exercícios mentais para justificar o que estou pensando: as
pernas de Maggie a incomodam na terra, mas na água ela é exatamente como o
resto de nós. Ela realmente fodeu com tudo para mim chamando Damon. Eu
preciso tomar o controle da situação e não me arrepender. O que significa...

Maggie precisa se molhar. E, para usar um “Damonismo”: bem agora.

“Venha aqui”, eu digo a ela. Tiro minha camiseta em um movimento rápido.

Ela dá um passo pra trás, seu pé descalço na areia; “Me promete que não vai me
jogar no lago”. Ela olha rapidamente para a água, depois olha para mim. “Há
peixes nadando nele”.

“Eles não vão te machucar”.

“Eu não posso nadar”, ela diz rapidamente enquanto dá mais um passo para
longe de mim.

"Caleb, não é uma boa idéia”, Matt se intromete ao lado dela.

Eu dou a Matt um olhar de você é idiota. “Eu conheço Maggie a minha vida toda.
Não deixe ela te enganar – ela é uma excelente nadadora”. Até demais pra ela,
para ser honesto comigo.

Um grande borrifo trás nossa atenção para Lenny e para a agora muito molhada
Trish. Eu me aproveito desse momento de distração de Maggie para agarrá-la. Eu
a levanto e a carrego para a beira da água.

“Eu estou de calças!” Ela grita, mexendo-se violentamente. “Deixe-me descer!


Sério, Caleb. Eu sou uma idiota, me coloca no chão!”
Eu suprimo uma risada, porque eu nunca esperei que aquelas palavras viessem de
Maggie. “Você é uma idiota, heim! E desde o começo eu pensei que fosse eu”.

Entro na água. As mãos dela estão envoltas bem apertado em meu pescoço,
presas atrás de mim como um vício.

"Ok, a brincadeira acabou Caleb. Deixe-me descer”.

Sua cabeça se aninha no oco do meu pescoço e seus cabelos desarrumados em


meu rosto. Se eu não estivesse tão irritado com ela eu estaria tentado a gostar do
modo que ela estava presa em mim.

“Não me jogue. Prometa”.

Eu vou mais fundo. A areia no fundo do lago é macia, fazendo meu pé afundar.
A água esta em meus joelhos agora. Eu passo por Lenny e Trish, que estão
espirrando água um no outro. Os dois estão ensopados.

Maggie e eu estávamos quase ensopados também.

“Eu não vou te jogar”, eu digo a Maggie enquanto viro em uma pequena curva
no lago para ter mais privacidade. Ninguém podia nos ver agora. “Prometo”.

Ela afrouxa o aperto em meu pescoço e inclina a cabeça para trás para olhar em
meus olhos. “Não vai?” Ela pergunta, deixando escapar um suspiro de alívio.

“Não”. Eu contenho minha diversão enquanto as próximas palavras saem voando


da minha boca. “Mas prenda a respiração ou você ficará com a boca cheia de
água”.

Antes que ela possa perguntar por que, eu nos molho. Ela tenta se livrar de mim
assim que nós emergimos completamente encharcados um segundo depois, mas
eu a agarro firme. Posso estar zangado com ela, mas não quero que ela se afogue
pelo susto ou que se afunde por causa do peso das calças compridas que está
usando.

Maggie surge cuspindo, mas não a água do lago que entrara em sua boca. A
garota está totalmente puta. “Como... você... pode!”

“Foi bem fácil, na verdade”, digo a ela, ainda a segurando firme enquanto ela
tenta me empurrar.

Ela borrifa na minha cara.

“Não faça isso”, lhe digo.


Ela faz de novo, então eu a deixo ir. Ela faz uma manobra para ficar de pé há
poucos metros a minha frente, suas mãos já dentro d’água. Ela definitivamente
está pronta para uma guerra de borrifadas. Mas eu jogo sujo e guerra de
borrifadas é um jogo de criança. Nós não somos mais crianças.

Maggie esta prestes a ter uma amostra de como é jogar na “primeira divisão”.

Eu chego mais perto dela. Ela começa a borrifar, mas eu não revido. Eu estou
encharcado, mas ignoro a água atingindo meu rosto e fazendo meu olho arder. Eu
apenas continuo a chegar perto dela até que estou perto o suficiente para estender
a mão e agarrar seus punhos para que ela não possa mais me jogar água.

Eu seguro suas mãos atrás de suas costas e a puxo firmemente contra meu corpo.
Ela está tão perto que posso sentir seus seios pressionados contra meu peito nu.
Quando ela olha para mim, nossos lábios estão apenas alguns centímetros de
distância. O cabelo dela está encharcado, seu rosto tem gotinhas de água
brilhando pelo reflexo do sol e seus lábios estão brilhantes e molhados.

Eu não sei como um dia eu pude ter pensado nela como uma menina comum.

“O que você vai fazer agora que estou indefesa?” Ela pergunta.

Eu me inclino para baixo e sussurro em seu ouvido, “Você entendeu tudo errado,
Maggie. Sou eu que estou indefeso aqui”.

"Oh", ela diz com os olhos arregalados.

Eu afrouxo meu aperto em seus punhos enquanto deslizo meus lábios por suas
bochechas. A sensação de sua pele macia contra meus lábios combinada com seu
corpo ainda pressionado contra o meu esta me deixando louco. Ah, inferno. Eu
não quero querê-la. Seria tão mais fácil odiar Maggie e bani-la de meus
pensamentos e da minha vida. Mas as palavras de Julio ecoam em minha cabeça:
sem arrependimentos.

Quando meus lábios atingem o canto de sua boca, eu solto seus braços e coloco
minhas mãos em sua cintura. Ao mesmo tempo, eu levemente deslizo meus
lábios pelos dela. Ela suspira e respira mais rápido enquanto nossos lábios
molhados deslizavam devagar para trás e para frente, para trás e para frente.

É erótico. Dolorosamente erótico.

Eu não vou aprofundar o beijo, esse movimento é dela. Eu vou fazer ela querer
tanto isso que vai preferir morrer do que não sentir minha língua deslizando na
dela. Ela vai querer isso até mais do que eu.
Só há um problema aqui. Meu corpo está me traindo, a um nível máximo. Estou
feliz por estarmos dentro d’água, portanto a evidência de minha excitação está
escondida.

Quando as mãos dela sobem e movem-se sorrateiramente em volta do meu


pescoço, eu sei que tenho a vantagem. Ela quer isso. Vou fazê-la implorar por
isso e ficar com ela como se não houvesse amanhã. Então vou embora como se
não me importasse nem um pouco.

Cruel, sim. Mas eu tenho que provar para ela de uma vez por todas que eu sou
um ex-presidiário. Ontem no DOC, ver Julio e os outros internos me lembrou de
onde eu vim. Quem eu realmente sou. Não importa se eu não atropelei realmente
Maggie e fui para a cadeia pela minha irmã.

Eu sempre serei um ex-presidiário. Está marcado em mim como uma tatuagem


invisível. Mas eu preciso viver cada dia como se fosse o meu último... sem
arrependimentos.

Eu contenho um gemido quando Maggie abre seus lábios e inclina a cabeça. Seus
lábios inclinados, levemente abertos, contra os meus. É isso. Finalmente. Eu
estou esperando impacientemente sua língua sair quietamente e alcançar a minha.

Isso acontecerá a qualquer momento. Tem que acontecer, porque isso é uma
merda de uma tortura. Eu sei que ela não é estranha ao beijo francês. Droga, nós
fizemos isso no dormitório e foi de fazer a terra tremer.

Estou pronto. Droga, eu estou mais do que pronto. Meu corpo inteiro está
gritando de disposição. Ela tem que estar preparada para isso também.

Ela abre mais a boca e geme, um gemido que me faz fantasiar sobre como seria
testemunha-la tendo um orgasmo. Eu estou tão excitado que eu sei que vou pagar
por isso mais tarde.

Mas não importa.

Eu engulo um sorriso triunfante. Aí vai. Aquele gemido dela foi uma pista de que
ela está morrendo para levar isso ao próximo nível. Eu queria que meu corpo não
estivesse preparado para levar isso aos próximos três níveis.

Ela geme contra meus lábios de novo e minha língua esta se contraindo em
minha boca pronta para se libertar como um animal enjaulado. Normalmente eu
sou paciente quando beijo, mas...

Ainda nada.

O que di –
Eu me inclino para trás. “O que diabos você está fazendo?”

“Como assim?” Ela pergunta, inocentemente piscando devido ao sol brilhando


sobre nós.

Ela tá brincando comigo?

“Onde está a sua língua?” Eu pergunto estupidamente.

Suas sobrancelhas molhadas se franzem. “Na minha boca. Por quê? Onde ela
deveria estar?”

Eu a solto, dou um passo atrás e esfrego minhas mãos em meus cabelos


ensopados para ter certeza da realidade. “Você tá fodendo comigo, certo?”

Ela dá de ombros. O movimento cria ondas em volta do corpo dela que se move
na água. “Talvez”.

Oh. Não. Ela. Não. Fez.

Minha língua se liberta agora, mas era para brigar e não para beijar. “Você estava
tentando me deixar todo excitado e incomodado para me dar o troco por eu ter te
jogado na água, não é? Admita. Você não é a inocente pequena Maggie que você
quer que todos pensem que você é. Você é uma merda de uma provocadora, é
isso que você é.

“E o que você está fazendo, Caleb? Não está tentando me deixar toda excitada e
incomodada de propósito? Você é o provocador”.

“Você nem tem idéia”, eu rosno de volta. Essa mentirinha serve para os dois
lados, docinho.

Maggie começa a caminhar em direção a beira.

Eu sou deixado aqui, sozinho. Não é assim que eu pensei que este enredo iria
terminar. “Então você simplesmente vai embora?”

“Sim”, ela grita, de costas para mim. “Foi você quem disse que nós deveríamos
romper as coisas até que essa viagem terminasse. Só estou seguindo suas regras”.

Eu desejei poder segui-la, mas eu precisava ficar com água até a cintura por pelo
menos mais um minuto até que meu corpo esfriasse.

“Eu disse que precisávamos esfriar".


“Estou fria”, ela diz sobre o ombro.

“Eu não estou”. Eu tô totalmente excitado e incomodado. Estar num lago gelado
deveria ajudar, mas não estava ajudando.

Maggie 1, eu 0. Meu ego está ferido, extremamente. Mas eu consigo esquecer


isso no momento e sair da água; deito na praia e me pergunto se eu precisava
tentar uma tática diferente.

Meia hora depois, nós todos nos dirigimos às nossas pequenas canoas com
nossos equipamentos de pesca. Nenhuma das garotas sabiam como botar uma
minhoca no anzol, então cada um dos meninos teve que fazer por uma das
meninas.

“Eu ficarei com o Matt”, Maggie declara primeiro. Matt estava ávido por
acomodá-la.

No fim, eu fiquei preso à Trish, porque ela disse que estava com medo que Lenny
fosse virar o barco de propósito.

Lenny e a pobre Erin formaram um par e ela parecia estar a ponto de vomitar. Ela
parecia assim na maioria das vezes ultimamente. Estou começando a achar que
ou ela está gripada ou está grávida.

“Então, qual a história verdadeira entre você e Maggie?” Trish pergunta enquanto
remamos para o meio do lago. “Parece que vocês dois estão juntos novamente”.

“Não estamos”.

Trish revira os olhos. “Oh, poooor favor. É óbvio que entre vocês está
acontecendo algo quente e pesado. Então conte logo este segredo para que não
tenhamos que especular mais sobre isso”.

Eu dou risada. “O que vocês têm especulado?”

“Que você ainda está apaixonado por ela”. Ela me passa o recipiente das
minhocas e sua vara de pescar. “Você quer saber o que eu acho?”

“Na verdade não. Por que não falamos sobre você e o Lenny?”

“O que sobre mim e o Lenny?” Ela pergunta, seu rosto se contorce como se eu
fosse louco.

“Admita que você tem uma quedinha por ele”.


“Eww. Não me faça vomitar, Caleb”. Eu coloco a minhoca no anzol e Trish se
contrai. “Como você pode fazer isso? É desumano”.

“Pense nisso como alimentar os peixes”.

Trish cruza os braços no peito. “É. Certo. Alimentá-los, depois enfiar um buraco
em sua cara como punição por eles quererem um pouco de comida”.

Eu estendo a vara de volta para ela, com tudo pronto. “Você quer peixe ou não?”
Eu pergunto a ela quando percebo Matt e Maggie no meio do caminho com suas
varas na água. Eles estavam conversando. Eu queria saber se ela estava
reclamando de mim.

“Ela está assustada, sabe?” Trish diz. “Ela acha que você vai deixá-la de novo”.

“Ela provavelmente está certa”.

“Então deixe-a livre, Caleb. Pare de confundi-la e de dar a ela sinais misturados.
Ela merece um cara que fique e esteja lá quando ela precisar dele”.

“Como o Matt?” Eu digo duramente.

Trish levanta as mãos. “Não fique tão irritado. Eu só estou dizendo o que eu
acho”.

“Eu acho que você deveria guardar suas opiniões pra você”.

Trish coloca sua vara de pescar na água e diz com segurança, “E eu acho que
você sabe que eu estou certa”.

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