Banco de Dados

Aula 6 – Álgebra Relacional (Parte 1)

Professora Mariangela Molina

Linguagem de Consulta Formal

Linguagens de consulta formal

linguagens nas quais o usuário
solicita informações à base de
dados

São linguagens de mais alto nível
que as linguagens de programação

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Linguagem de Consulta Formal

A Álgebra Relacional é uma

linguagem de consulta formal
procedimental, ou seja, o usuário
dá as instruções ao sistema para
que ele realize uma seqüência de
operações para calcular o resultado
desejado

Linguagem de Consulta Formal

A Álgebra Relacional define

operadores para atuar nas relações
assim como a álgebra convencional
define operadores para atuar na
matemática, com a finalidade de se
obter o resultado desejado

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Linguagem de Consulta Formal

A forma com que esta linguagem de

consulta – a álgebra relacional –
trabalha é utilizar uma ou mais
relações como entrada de dados,
produzindo uma nova relação como
resultado das operações

Linguagem de Consulta Formal

A álgebra relacional é muito

importante por diversas razões:
 Primeira, porque provê um fundamento
formal para operações do modelo
relacional
 Segunda, e talvez a mais importante,
porque é usada como uma base para
implementar e otimizar as consultas
em sistemas de gerenciadores de
banco de dados relacional (SGBDRs)

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Linguagem de Consulta Formal
 Terceira,alguns de seus conceitos são
incorporados na linguagem de
consulta-padrão SQL para os SGBDRs

O Cálculo Relacional

Enquanto a álgebra define um

conjunto de operações para o
modelo relacional, o cálculo
relacional provê uma notação
declarativa de nível superior para a
especificação de consultas
relacionais

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O Cálculo Relacional

Uma expressão de cálculo relacional

cria uma nova relação, que é
especificada em termos de variáveis
que abrangem as linhas das
relações armazenadas no banco de
dados (em cálculos de tuplas) ou as
colunas das relações armazenadas
(em cálculo de domínio)

O Cálculo Relacional

Em uma expressão de cálculo, não

há ordem nas operações para
especificar como recuperar o
resultado de uma consulta — uma
expressão de cálculo especifica
apenas qual informação o resultado
deveria conter

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O Cálculo Relacional

O cálculo relacional é importante

porque tem uma sólida base na
lógica matemática e porque a SQL
(structured query language) possui
muitos de seus fundamentos no
cálculo relacional de tupla

Operações Relacionais

A álgebra relacional
freqüentemente é considerada
como uma parte do modelo
relacional de dados e suas
operações podem ser divididas em
dois grupos, vistos a seguir

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Operações Relacionais

Um grupo inclui um conjunto de
operações da teoria de conjunto
matemática — essas operações são
aplicadas porque cada relação é definida
como um conjunto de tuplas no modelo
relacional formal

Os conjuntos de operações incluem
UNIÃO (UNION), INTERSEÇÃO
(INTERSECTION), DIFERENÇA DE
CONJUNTO (SET DIFFERENCE) e
PRODUTO CARTESIANO (CROSS
PRODUCT)

Operações Relacionais

O outro grupo consiste em

operações desenvolvidas
especificamente para os bancos de
dados relacionais

Estas operações incluem
RESTRIÇÃO (SELECT), PROJEÇÃO
(PROJECT) e JUNÇÃO (JOIN), entre
outras

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Operações Relacionais Unárias

As operações relacionais unárias

são operações que trabalham com
apenas uma relação

São elas:
 Restrição (Select)
 Projeção (Project)

Operações Relacionais Unárias -

Restrição

A operação SELECT é usada para

selecionar um subconjunto de
tuplas de uma relação que satisfaça
uma condição de seleção

Uma operação que pode ser
considerada SELEÇÃO é um filtro
que mantém apenas aquelas tuplas
que satisfaçam uma condição de
qualificação

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Operações Relacionais Unárias -
Restrição

A operação SELECT também pode

ser visualizada como um
particionamento horizontal da
relação em dois conjuntos de tuplas
— aquelas tuplas que satisfazem a
condição e são selecionadas, e as
tuplas que não satisfazem a
condição e são descartadas

Operações Relacionais Unárias -

Restrição

A operação SELECT é indicada por

σ <operação de seleção>(R)
onde:
 σ é usado para indicar o operador de
seleção
 condição de seleção é uma expressão
booleana, especificada nos atributos da
relação R
 R é uma expressão de álgebra relacional
cujo resultado é uma relação

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Operações Relacionais Unárias -
Restrição

Exemplo: Retornar todos os

empregados da relação
Empregados, cujo salário seja maior
que 3.000
σ salario>3000 (Empregados)

Operações Relacionais Unárias -

Restrição

A expressão booleana especificada

em <condicao de selecao> é
composta por um número de
cláusulas da forma:
<nome do atributo> <op de
comparacao> <valor da constante>
ou
<nome do atributo> <op de
comparacao> <nome do atributo>
onde:

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Operações Relacionais Unárias -
Restrição

Nome do atributo: é o nome de um

atributo de R

Op de comparação: corresponde a
um dos operadores {=, <, <=, >,
>=, ^}

Valor da constante: refere-se a um
valor constante do domínio do
atributo

Operações Relacionais Unárias -

Restrição

As cláusulas podem ser conectadas

arbitrariamente pelos operadores
booleanos AND, OR e NOT para
formar uma condição de seleção
geral

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Operações Relacionais Unárias -
Restrição

Por exemplo, para selecionar as tuplas de

todos os empregados que trabalham no
departamento 4 e recebem acima de
2500, ou trabalham no departamento 5 e
recebem acima de 3000, podemos
especificar a seguinte operação SELECT:
σ(Depto#=4 AND Salario>2500) OR
(Depto#=5 AND Salario>3000)
(EMPREGADOS)

Operações Relacionais Unárias -

Projeção

A operação PROJEÇÃO seleciona

certos atributos da relação em
detrimento de outros

Assim, se estivermos interessados
apenas em alguns atributos de uma
relação, usamos a operação
PROJEÇÃO para ressaltá-los

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Operações Relacionais Unárias -
Projeção

O resultado da operação PROJEÇÃO

pode, portanto, ser visualizado
como um particionamento vertical
da relação em duas relações: uma
com as colunas necessárias
(atributos) para conter o resultado
da operação e a outra com as
colunas descartadas

Operações Relacionais Unárias -

Projeção

Por exemplo, para listar o primeiro,

o último nome e o salário de cada
empregado da relação Empregados,
usamos a operação PROJEÇÃO
como segue:
π UNOME,PNOME,SALARIO
(EMPREGADOS)
onde:

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Operações Relacionais Unárias -
Projeção

π:é o símbolo usado para representar a

operação PROJEÇÃO

Lista de atributo:representa a lista dos
atributos desejados entre aqueles da
relação R

R: é uma expressão da álgebra relacional
cujo resultado é uma relação

O resultado da operação PROJEÇÃO tem
apenas os atributos especificados na
<lista de atributo>, na mesma ordem em
que eles aparecem na lista

Portanto, seu grau é igual ao número de
atributos na <lista de atributo>

Operações Relacionais Unárias -

Projeção

Se a lista de atributos incluir apenas os

atributos de R que não forem chave, é
provável que ocorram tuplas repetidas

A operação PROJEÇÃO remove quaisquer
tuplas repetidas, assim, o resultado da
operação PROJEÇÃO é um conjunto de
tuplas e, portanto, uma relação válida

Isso é conhecido como eliminação de
repetições

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Operações Relacionais Unárias -
Projeção

Por exemplo, considere a seguinte

operação PROJEÇÃO:
π SEXO, SALARIO (EMPREGADO)

Embora a combinação de valores
<F, 25000> apareça duas vezes na
relação EMPREGADO, a tupla
aparece apenas uma vez na relação
resultante

Operações Relacionais Unárias -

Projeção

O número de tuplas em uma

relação resultante de uma operação
PROJEÇÃO é sempre menor ou igual
ao número de tuplas em R

Se a lista escolhida for uma
superchave de R — isto é, incluir
alguma das chaves de R —, a
relação resultante terá o mesmo
número de tuplas que R

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Sequências de Operações

Em geral, podemos querer aplicar
diversas operações de álgebra
relacional, uma após a outra

Podemos fazê-lo de dois modos
distintos:
 Podemos escrever as operações como
uma única expressão de álgebra
relacional, pelo aninhamento das
operações
 Ou podemos aplicar uma operação por
vez e criar relações de resultados
intermediários

Sequências de Operações

Se optarmos pela segunda forma,

devemos dar nomes às relações que
envolvem os resultados
intermediários

Vamos analisar o exemplo a seguir

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Sequências de Operações

Para recuperar o primeiro nome, o
último nome e o salário de todos os
empregados que trabalham no
departamento número 5, devemos
aplicar uma operação SELECT e
uma PROJEÇÃO

Podemos escrever uma única
expressão de álgebra relacional
como segue:
π PNOME, UNOME, SALARIO (σ
Depto#=5(EMPREGADO))

Sequências de Operações

Alternativamente, podemos mostrar

explicitamente a seqüência de
operações, dando um nome para
cada relação intermediária:

DEP5_EMPS <- σ
Depto#=5(EMPREGADO)

RESULTADO <- π PNOME, UNOME
SALARIO(DEP5_EMPS)

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Sequências de Operações

Freqüentemente, é mais fácil

quebrar uma seqüência de
operações especificando as relações
com resultados intermediários que
escrever uma única expressão de
álgebra relacional

Renomenando Atributos

Essa técnica é usada para renomear os
atributos nas relações intermediárias e de
resultado

Isso pode ser útil na conexão com
operações mais complexas, como UNIÃO
(UNION) e JUNÇÃO (JOIN)

Para renomear os atributos em uma
relação, simplesmente listamos os novos
nomes de atributos entre parênteses

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Renomenando Atributos

Se nenhum rename for aplicado, os
nomes dos atributos na relação
resultante de uma operação SELECT
serão os mesmos da relação
original, e na mesma ordem

Para uma operação PROJEÇÃO sem
rename, a relação resultante terá os
mesmos nomes de atributos que a
lista projetada, e na mesma ordem
em que eles aparecem na lista

Renomenando Atributos

Podemos também definir uma
operação RENAME formal — que
pode renomear ou o nome da
relação, ou os nomes dos atributos,
ou ambos — de uma maneira

A operação geral RENAME, quando
aplicada a uma relação R de grau n,
é indicada por qualquer uma das
três formas seguintes:

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Renomenando Atributos

ρS(B1, B2.....Bn)(R) OU ρS(R) OU ρ

(B1,B2.....BN)(R)
onde:

O símbolo ρ é usado para indicar o
operador RENAME

O S indica o nome da nova relação

B1, B2, ..., Bn são os novos nomes
dos atributos

Renomenando Atributos

A primeira expressão renomeia
ambos, a relação e seus atributos

A segunda expressão renomeia
apenas a relação

A terceira expressão renomeia
somente os atributos

Se os atributos de R são (A1, A2,
..., An) nessa ordem, então cada A;
será rebatizado como B;

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Renomenando Atributos

Exemplo:
ρ TEMP (σDepto#=5(EMPREGADO))
ρ (PRIMEIRONOME, ULTIMONOME,
SALÁRIO) (π PNOME, UNOME,
SALARIO(TEMP))

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