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UNIP JUNDIAÍ

Fisiologia

Dispnéia
Resumo de matéria, simpósio de Medicina em Ribeirão
Preto, dez 2004 MARTINEZ JAB; PADUA AI & TERRA FILHO J.

Biomedicina 2º Semestre: Andréia Camilo, Bruna, Marcos, Priscila Greinacher,


Virginia Moreira.
[22 de setembro de 2010]
Podemos traduzir a palavra dispnéia, literalmente como respiração ruim, em termos
médicos, experiência subjetiva de sensações respiratórias desconfortáveis, passando
a ser definida assim, que consiste em sensações qualitativamente distintas, que
variam em termos de intensidade. Deriva de interações entre vários fatores
fisiológicos, psicológicos, sociais e ambientais, desencadeando respostas fisiológicas
secundárias.
Queixa comum em 20% da população em geral, onde compromete a qualidade de
vida de indivíduos portadores de insuficiência respiratória crônica, seja de cunho
obstrutivo ou restritivo.

Respirar é um fenômeno inconsciente para a maioria das pessoas, em alguns casos


quando se torna consciente está associada a um desconforto, apesar de não se ter
descrito, receptores especializados ligados a identificar a dispnéia parecem de
sistemas sensoriais envolvidos com a respiração, como por exemplo, em terminações
nervosas a uma identificação de dor. Atualmente em nossa literatura médica
encontramos a distinção de sensação e percepção respiratórias, sendo ativação
neurológica e resultado final do processo de percepção do estímulo pelo sistema
nervoso central e resultados do paciente frente às reações.
No bulbo, emanamos grupos de neurônios durante a atividade motora da respiração,
descargas respiratórias eferentes ativam músculos respiratórios, que automaticamente
expandem a caixa torácica, inflam os pulmões e levam ao produto final, a ventilação.
Parecem também promover de alguma forma sensações de dispnéia, onde
quimiorreceptores, localizados nos vasos e cérebro, bem como mecanorreceptores,
localizados nas vias aéreas, pulmões, caixa torácica e músculos respiratórios também
estão envolvidos na promoção da sensação de dispnéia. Localizados no bulbo e na
carótida e aorta, estes quimiorreceptores centrais e periféricos, passam a transmissão
para o tronco cerebral, ajustando a respiração e manutenção da homeostase
acidobásica.
Existe uma teoria para o surgimento da dispnéia, é chamada de teoria da dissociação
eferente-reaferente, postulando a dispnéia como uma dissociação ou desequilíbrio
entre a atividade de neurônios motores, respiratórios, localizados no sistema nervoso
central e a correspondente informação sensorial aferente, captada pelos receptores
especializados, localizados nas vias aéreas, pulmões e caixa torácica, contando com
contínuo feedback aferente.Quando estas respostas aferentes não fossem
proporcionais aos estímulos motores iniciais, a respiração torna-se ia consciente e
desconfortável.
Sugestões literárias acumulam-se, afirmando de que a dispnéia é um termo que
engloba sensações respiratórias qualitativamente distintas e isoladas, originadas de
diferentes mecanismos fisiopatológicos, existindo investigações no sentido de se
estabelecer tais associações.Durante a avaliação médica, é importante avaliar a
intensidade da dispnéia, tanto em clinicas como em experimentos e estudos, refletindo
como primeira condição as características do sintoma num momento preciso como,
por exemplo, durante ou após a corrida em esteira, a segunda diz respeito ás
limitações provocadas pelo sintoma na execução de atividades do cotidiano como, por
exemplo, para subir escadas. A escala de Borg modificada é usada para a avaliação
da dispnéia atual, sendo utilizadas durante a realização de teste de exercício físico ou
quando se avalia a efetividade de uma medicação broncodilatadora, numa crise de
asma. Esta escala foi desenvolvida, originalmente, para a percepção do grau de
esforço, realizado durante o exercício, desenhado para guardar proporcionalidade com
a intensidade do esforço.
Entretanto o grau de distinção entre as categorias é um tanto confuso e de difícil
compreensão por boa parte dos pacientes. Na avaliação clinica da dispnéia atual, o
real interesse é traduzir a intensidade da atividade que desencadeia a dispnéia, como,
também, refletir os efeitos do sintoma à qualidade de vida dos pacientes.

Algumas denominações especiais para a dispnéia são:

Dispnéia de Esforço (por atividades físicas);

Ortopnéia (sintomas na posição horizontal);

Dispnéia paroxística noturna (sono interrompido pelo desconforto e falta de ar, levando
o paciente a levantar-se do leito de sono);

Asma cardíaca (queixa de chiado no peito / pacientes com insuficiência cardíaca


esquerda e sintomas de dispnéia);

Platipnéia (adoção da posição ortostática, particularmente em pé, pacientes com


pericardite);

Trepopnéia (posição lateral e desaparece ou melhora com o decúbico lateral oposto).

Durante o exame físico do tórax, observaram-se nos pacientes a presença de


alterações no padrão do ritmo respiratório, muito embora não implique
obrigatoriamente em dispnéia, além disso, tais di ventilação distúrbios podem
associar-se a fisiopatológicos, específicos e receber denominações especiais.

Taquipnéia: aumento do número de incursões respiratórias na unidade de tempo;

Hiperpnéia: termo, geralmente usado para designar a elevação da ventilação alveolar


secundária;

Bradipnéia: redução do número dos movimentos respiratórios, abaixo de oito


incursões por minuto;

Apnéia: interrupção dos movimentos respiratórios por um período de tempo


prolongado;

Dispnéia suspirosa: presença de inspirações profundas, esporádicas, em meio a um


ritmo respiratório normal. Aparece em individuas com distúrbios psicológicos ou
simples emoção;

Ritmo de Cantani: aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, de modo


regular, secundariamente à presença de acidose metabólica, encontrada, por
exemplo, na cetocidose diabética ou insuficiência renal;

Ritmo de Biot: ritmo respiratório totalmente irregular, no tocante à amplitude das


incursões respiratórias e à freqüência;

Ritmo de Cheynes-Stockes: alternância de períodos de apnéia, seguidos por


hiperpnéia crescente e decrescente, até a instalação de nova apnéia, e, assim,
sucessivamente.

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