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Pilares de Concreto Armado - Henrique Longo

3a edição

maio de 2000

PILARES DE CONCRETO ARMADO

Henrique Innecco Longo

e-mail: hlongo@civil.ee.ufrj.br
Pilares de Concreto Armado - Henrique Longo
1

1 - A importância dos pilares na estrutura

Os pilares têm uma importância fundamental para a estrutura. Eles servem de


apoio para as vigas, transmitem as cargas para as fundações e também participam
do sistema estrutural de contraventamento. É preciso tomar bastante cuidado no
projeto, no detalhamento das armaduras e na execução dos pilares, pois estes
elementos podem romper por esmagamento do concreto de forma brusca e sem
aviso prévio. Qualquer falha na execução ou mesmo um simples erro de cálculo
poderá provocar a queda de uma edificação.

O desabamento do Edifício Palace II na Barra da Tijuca (RJ), em fevereiro de 1998,


mostrou mais uma vez a importância dos pilares na estrutura. Segundo as
investigações realizadas por peritos, a deficiência nas armaduras de alguns pilares
e a utilização de materiais de baixa qualidade teriam contribuído para a queda do
edifício. É possível que este acidente não tivesse ocorrido se estas falhas tivessem
acontecido localmente em uma laje ou em uma viga, que teriam sido reforçadas
sem maiores problemas para a estrutura.

Neste trabalho será feito o dimensionamento e a determinação das armaduras de


um pilar piloto, que servirá como modelo de cálculo para melhor compreensão da
teoria. Ao longo do texto, foram elaboradas perguntas para os leitores. A idéia é
incentivar a postura questionadora, fundamental para o engenheiro e cidadão.

2 - Modelos para o cálculo dos pilares de edifício

A escolha do modelo de cálculo para o pilar vai depender do tipo de edificação e


dos carregamentos. Nas estruturas esbeltas e naquelas em que a ação do vento é
considerável, o pilar dever ser considerado como um elemento de um pórtico
tridimensional ou bidimensional (fig.1a). Nos edifícios usuais em que a ação do
vento é desprezível, pode-se usar um modelo de elemento contínuo vertical
apoiado nas vigas do pavimento (fig.1b) ou de um elemento isolado (fig.1c).

fig.1 - Modelos estruturais de cálculo

(a) pórtico plano

(b) elemento contínuo

(c) elementos isolados


Pilares de Concreto Armado - Henrique Longo
2

Simplificações no cálculo de pilares de edifício

Nas edificações em que não seja necessário considerar a ação do vento, a norma
NBR-6118 permite as seguintes simplificações em pilares de edifícios, quando estes
forem calculados isoladamente:

a) os pilares intermediários poderão ser calculados sem a consideração de


momentos fletores

transmitidos pelas vigas.

b) os momentos fletores nos nós dos pilares extremos, transmitidos pelas vigas,
deverão

obrigatoriamente ser considerados.

3 - Classificação dos pilares de acordo com a sua função estrutural

• pilares de contraventamento - são elementos rígidos que garantem que os nós da


estrutura do

edifício fiquem praticamente indeslocáveis. Podem ser considerados de


contraventamento, os

pilares rígidos (e as paredes estruturais) em torno dos elevadores e escadas.

• pilares contraventados - são pilares pouco rígidos mas com suas extremidades
praticamente

indeslocáveis devido ao efeito dos pilares de contraventamento. Estes pilares


contraventados

podem ser calculados isoladamente no trecho entre dois pisos.

4 - Classificação dos pilares de acordo com a sua posição em planta

• pilares internos - localizados no interior do pavimento


• pilares de extremidade - localizados nos contornos do pavimento
• pilares de canto - localizados no canto do pavimento

Na fig.2, podemos observar um trecho de um pavimento de uma edificação. Neste


caso, o pilar P5 é considerado interno. Os pilares P2, P4, P6 e P8 são de
extremidade e os pilares P1, P3, P7 e P9 são de canto.

fig. 2 - Pilares de um pavimento

P1
P2

P3

P4

P5

P6

P8

P9

P7

pilar

interno

pilar de

extremidade

pilar de

canto
Pilares de Concreto Armado - Henrique Longo

5 - Classificação dos pilares de acordo com o índice de esbeltez

•pilares curtos (λ ≤ 40) o efeito de segunda ordem pode ser desprezado

• pilares médios (40 < λ ≤ 80) o efeito de segunda ordem deve ser considerado

A NBR-6118 permite calcular o pilar pelo Método do Pilar Padrão

•pilares esbeltos (80 < λ ≤ 140) o efeito de segunda ordem deve ser considerado
De acordo com a NBR-6118, os pilares esbeltos podem ser calculado por um
processo exato ou

por um método aproximado devidamente justificado. O que é o efeito de segunda


ordem? Como

este efeito deve ser considerado nos cálculos?

•pilares muito esbeltos (140 < λ ≤ 200) o efeito de segunda ordem deve ser
considerado

Segundo a NBR-6118, a segurança do pilar deve ser demostrada pelo processo


exato e a carga

normal de cálculo será determinada com o seguinte coeficiente de segurança:

γf= 1,4 + ( λ-140) / 100.

Em nenhum caso, o índice de esbeltez poderá ultrapassar a 200. A NBR-6118


recomenda também

que a deformação lenta deve ser considerada seλ > 80. O que significa deformação
lenta? Como

ela deve ser considerada?

Índice de esbeltezλ

le

le - comprimento de flambagem

λ=-------

i - raio de giração em uma dada direção

Os comprimentos de flambagem dependem do tipo de apoio (fig.3). Pela NBR-6118,


nas estruturas de edifício com nós considerados indeslocáveis, o comprimento de
flambagemle de um pilar será igual à distância entre os eixos das vigas entre os
quais ele se situa.

fig.3 - Comprimentos de flambagem para diversos tipos de apoios

O raio de giração é dado pela seguinte relação:

____

I - momento de inércia em relação a um determinado eixo


i =√ I/S

S - área da seção transversal do pilar

Pilar piloto

le= l

le = 0,7 l

le= 2 l
Pilares de Concreto Armado - Henrique Longo

O pilar piloto será o P4 (fig. 2) de extremidade de dimensões 20cm x 60cm com 3


metros de

altura e será considerado apoiado na base e no topo (fig.4). materiais : fck = 20


MPa aço CA-50

Os índices de esbeltez nas direções X e Y valem:

_____________________

eixo X ix =√ [ 20 . 603 / 12 ] / 20 . 60 = 17,32 cm

λx= 300 / 17,32 = 17 (pilar curto)

_____________________

eixo Y iy =√ [ 60 . 203 / 12 ] / 60 . 20 = 5,77 cm

λy= 300 / 5,77 = 52 (pilar

médio)

Desta maneira, podemos constatar que o pilar piloto é curto em relação ao eixo X e
médio em relação ao eixo Y. Isto significa que o efeito de segunda ordem deve ser
considerado apenas em uma direção.

fig.4 - Exemplo de um pilar curto em uma direção e médio em outra.

Se o pilar for retangular, o raio de giração pode ser escrito da seguinte maneira:

_____

______________

___

i =√ I / S =√ (b. h3 /12) / b.h = h /√ 12

Neste caso, o índice de esbeltez será:

___

λ=le /i =le √ 12 / h

Para que o efeito de segunda ordem não seja considerado em um pilar retangular
de edifício
com um comprimento de flambagem de 3m, é preciso que:

___

λ = 300 √ 12 / h ≤ 40 ou seja h ≥ 26 cm

Assim sendo, os pilares retangulares de edifício com comprimento de flambagem


igual a 3m

devem ter no mínimo 26cm de lado para que o efeito de segunda ordem possa ser
desprezado.

60cm

3m

20cm

20cm

N = 1.500 kN

Seção

Transversa

Z
Pilares de Concreto Armado - Henrique Longo

6 - Dimensões mínimas dos pilares de edifício

As dimensões dos pilares devem respeitar os valores mínimos dados pela NBR-6118
(fig.5) para os pilares usuais e para os que suportam lajes cogumelos. Nesta figura,l
é a altura livre do pilar el1 é a distância entre os eixos dos pilares da laje cogumelo.
Se a dimensão b for maior do que 5a, o elemento será considerado como parede
estrutural.
fig.5 - Dimensões mínimas de pilares

Casos especiais

A NBR-6118, permite que se adote dimensões menores do que os valores mínimos


anteriores desde que o pilar não suporte laje cogumelo e o coeficiente de
majoração das cargas aumente de 1,4 para 1,8, nos seguintes casos (fig.6):

a) No pilares de seção transversal com raio de giração maior do que 6cm (i≥ 6cm),
composta de retângulos (cantoneiras, zês, tês, duplos tês), cada um destes
retângulos com largura não inferior a 10cm nem a 1/15 do respectivo comprimento
(fig.6a).

b) Nos pilares de seção transversal retangular (fig.6b) com largura não inferior a
12cm e comprimento não superior a 60cm, apoiados no elemento estrutural
subjacente em toda a extensão de sua base, considerados no seu cálculo a flexão
oriunda das ligações com lajes e vigas e a flambagem conjunta dos pilares
superpostos.

fig.6 - Casos especiais de pilares

Vale a pena adotar no projeto pilares com dimensões menores do que 20cm? Não
seria

arriscado adotar um pilar com apenas 12cm de lado?

a≥ 12 cm

b≤ 60 cm

(b )

t≥ 10 cm

a / 15

(a )

i≥ 6cm

(a) pilares usuais

(b) pilares de lajes cogumelos

a≥ 20 cm

l/ 25
b≥ a

≤5a

a≥ 30 cm

l/ 15

l1 / 20

b≥ a

≤5a
Pilares de Concreto Armado - Henrique Longo

Paredes estruturais

Pela NBR-6118, a espessura das paredes estruturais não deve ser inferior a 12cm
nem a 1/25 da altura livre (fig.7). O comprimento da seção horizontal deve ser
maior do que 5 vezes a espessura para que a peça seja considerada como parede
estrutural.

fig. 7 - Dimensões mínimas da parede estrutural

7 - Cargas nos pilares

As cargas verticais nos pilares de cada pavimento são calculadas através das
reações

das vigas, da grelha ou do pórtico, dependendo do modelo estrutural adotado.

Por exemplo, a carga vertical no pilar piloto P4 da figura 8 será a soma das reações
nos

apoios das vigas V2 e V4, ou seja:

NP4 = RA + RB

fig.8 - Carga nos pilares de um pavimento devido à reação das vigas

Como avaliar se as cargas em cada pilar foram corretamente calculadas?

a≥ 12 cm

l/ 25

b≥ 5 a

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P8
P9

P7

V2

V4

V1

V3

V5

V6

RB

RA
Pilares de Concreto Armado - Henrique Longo

A carga vertical N em uma determinada seção do pilar será a soma das cargas de
todos

os pavimentos acima desta seção mais o peso próprio do pilar até o nível
considerado:

N =Σ Ni + peso próprio do pilar

Os pilares também devem ser também projetados para resistir às cargas


horizontais,

provenientes da ação do vento (fig.9) ou de outras ações horizontais que atuam na


estrutura.
fig.9 - Pilares considerados como elementos de um pórtico

8 - Momentos fletores de solidariedade nos pilares de extremidade

A norma NBR-6118 permite que os pilares de edifício sejam considerados como


elementos isolados. No entanto, nos pilares de extremidade devem ser
obrigatoriamente considerados os momentos fletores de solidariedade (fig.10)
transmitidos pelas vigas do pavimento.

fig.10 - Momentos fletores na ligação entre a viga e o pilar de extremidade

VENTO

MVIG

MINF

MSUP

VIGA

PILAR

MVIG = MSUP + MINF

Pilares de Concreto Armado - Henrique Longo

Estes momentos fletores na seção inferior e superior no pilar (em relação ao


pavimento considerado) podem ser calculados em função do momento de
engastamento perfeito MENG da viga e do índice de rigidez de cada trecho:

rINF

MINF = MENG .-----------------------

momento fletor na seção inferior do pilar

rVIG + rINF +rSUP

rSUP

MSUP = MENG .------------------------

momento fletor na seção superior do pilar


rVIG + rINF +rSUP

rINF + rSUP

MVIG = MENG .------------------------

momento fletor na viga

rVIG + rINF +rSUP

rINF = IINF /lINF - índice de rigidez do pilar na seção inferior


rSUP= ISUP /lSUP - índice de rigidez do pilar na seção superior
rVIG = IVIG/lVIG - índice de rigidez da viga
MENG - momento de engastamento perfeito na viga
Pelo equilíbrio do nó (fig.10):

MVIG = MSUP + MINF

Casos particulares

a) No caso de pilares retangulares com o mesmo índice de rigidez na seção inferior


e superior, ou

seja, rINF = rSUP, os momentos no pilar serão iguais (MINF = MSUP).

Assim sendo, pelo equilíbrio de momentos no nó, o momento que vai para o pilar
será igual a

metade do momento atuante na viga:

MINF =MSUP = MVIG / 2

Substituindo o valor do momento MVIG , teremos:

rINF

MINF =MSUP = MENG---------------------

rVIG + 2 rINF

b) Se o índice de rigidez da viga for igual ao do pilar (rVIG = rINF = rSUP):

MINF = MSUP = (1/3) MENG

MVIG = (2/3) MENG

concreto armado - apostila - pilares

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