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1- Acumulação de Cargos
A acumulação remunerada de cargo e emprego público é dedada pelo art. 37, incisos XVI e XVII da
Constituição Federal, importando em nulidade absoluta do contrato de trabalho, que pode ser declarada
de ofício, a teor do parágrafo único do art. 146 do Código Civil Brasileiro. Não se trata de inovação do
texto constitucional de 1988, uma vez que a vedação legal já existia sob a égide da Constituição anterior
(67/69), como se infere do art. 99, “caput” e incisos e parágrafo 2º Ac. (unânime) TRT 8ª Reg. 1ª T (RO
9501/93), juiz Aguinaldo do Carmo Alcântara, assinado em 13/6/95,
2 – Acumulação de Funções
•Segundo a CLT:
Artigo 61 – Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou
convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou
conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.
§ 1º - O excesso, nos casos deste artigo, poderá ser exigido independentemente de acordo ou
contrato coletivo e deverá ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, à autoridade competente em matéria
de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento da fiscalização sem prejuízo dessa
comunicação.
§ 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora excedente
não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste artigo, a remuneração
será, pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o trabalho não poderá
exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite.
Nota: Ver o artigo 7º, inciso XVI, da Constituição Federal, que dispõe ser a remuneração do serviço
extraordinário, no mínimo, 50% superior à da hora normal.
§ 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força maior,
que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo
tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias indispensáveis à
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recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não
superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da
autoridade competente.
•Segundo a Jurisprudência:
Horas extras. Condenação. Não pode o juiz fixar percentual para cálculo de horas extras superior ao
postulado na inicial sob pena de afronta à regra dos arts. 128 e 460, do Código de Processo Civil.
Recurso que se provê parcialmente. Ac. TRT 1ª T (RO 08913/98), Juiz Marcelo Augusto Souto de
Oliveira, DO/RJ 29/3/00.
Adicional de horas extras. Porcentual. È de se deferir adicional de horas extras em porcentual maior que
o mínimo fixado pela Constituição Federal se aquele se encontra resguardado por convenções coletivas,
sobretudo se estas prevêem, inclusive, adicional superior ao reivindicado. Recurso provido por
unanimidade. Ac. (unânime) TRT 24ª TP (RO 00873/96), juíza Geralda Pedroso, DJ/MS 5/11/96.
4 – Adicional de Insalubridade
•Segundo a CLT:
•Segundo a Jurisprudência:
Adicional de insalubridade. Limitação. Embora a Portaria MTb nº 3.435/90 tenha revogado o Quadro
Anexo 4 da NR-15, a Portaria nº 3.751/90, em seu art. 2º, parágrafo único, garantiu sua eficácia até 26
de fevereiro de 1991, quando foi definitivamente expurgada a deficiência de iluminação como agente
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insalubre. Recurso de revista parcialmente provido. Ac. (unânime) TST 4ª T (RR 312.841/96.0), min.
Leonaldo Silva, DJU 27/8/99.
Adicional de insalubridade. Base de cálculo. Remuneração ou salário Viola o art. 192 da CLT a
decisão rescindenda que determina o cálculo do adicional de insalubridade sobre a remuneração e não
sobre o salário Recurso parcialmente provido. Ac. TST SBDI2 (ROAR 323732/96.0 min. José Luciano de
Castilho Pereira, DJU 28/5/99.
Adicional de insalubridade. Não é devido o adicional de insalubridade ao empregado que mantenha
contato com lixo oriundo da limpeza de sanitários e pátios de empresas. Revista parcialmente conhecida
provida. Ac. TST 2ª T (RR 303579/96-1), min. Suplente José Bráulio Bassini, DJU 5/3/99,
5 – Adicional Noturno
•Segundo a CLT:
Artigos 379 e 380 – Revogados pela Lei nº 7.855, de 24/10/1989.
Artigo 381 – O trabalho noturno das mulheres terá salário superior ao diurno.
§ 1º - Para os fins desse artigo, os salários serão acrescidos duma percentagem adicional de 20% (vinte
por cento) no mínimo.
§ 2º - Cada hora do período noturno de trabalho das mulheres terá 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30
(trinta) segundos.
•Segundo a Jurisprudência: O adicional noturno não se acumula para efeito de cálculo a outro adicional,
incidindo apenas sobre o salário base e sobre as horas-extras comprovadamente trabalhadas. Por
conseguinte, a integração do adicional de periculosidade se dá apenas sobre o cálculo das horas extras
e não sobre o adicional noturno, sob pena do bis in idem Recurso de revista conhecido e parcialmente
provido. Ac. (unânime) TST 3ª T (RR 296.628/96-2), min. Carlos Alberto Reis de Paula, DJU 5/3/99.
Adicional noturno. O Decreto-Federal nº 75.242/75 apresenta
regulamentação jurídica específica em relação ao trabalho noturno, Em seu
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6 – Adicional de Periculosidade
•Segundo a CLT:
Artigo 191 – A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade
do agente agressivo a limites de tolerância.
8 – Adicional de Transferencia
•Segundo a CLT
Artigo 469 – Ao empregador e vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade
diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferencia a que não acarretar
necessariamente a mudança do seu domicilio.
§ 1º – Não estão compreendidos na proibição deste artigo os empregados que exerçam cargos de
confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explicita, a transferencia,
quando esta decorra de real necessidade de serviço.
§ 2º – E licita a transferencia quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o
empregado.
§ 3º – Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para
localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse
caso, ficara obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos
salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.
Artigo 470 – As despesas resultantes da transferencia correrão por conta do empregador.
•Segundo a Jurisprudência: Adicional de transferência. A teor do artigo 469,
§3º, da Consolidação das Leis do Trabalho, o fato gerador do direito ao
adicional de transferencia e o seu caráter transitório, não ocorrendo tal
requisito e indevido o seu pagamento. Revista conhecida e parcialmente
provida. Ac. TST 2 T (RR 314774/960), min. José Bráulio Bassini, DJU
28/5/99.
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9 – Ajuda Alimentação
10 – Ajuda de Custo
•Segundo a Jurisprudência: Ajuda de custo. Natureza, critérios. Alteração. Licitude. 1. Ajuda de custo
contratualmente ajustada para ressarcir as despesas com combustível utilizado no trabalho, encerra
natureza indenizatória, não integrando o salário para qualquer efeito (CLT, art. 457, § 2º). 2. A fixação de
critérios para seu cálculo está incluída nas condições do contrato de emprego e, como tal, infensa à
alteração unilateral e piorativa (CLT, art. 468). 3. A feição indenizatória da parcela não valida a redução
levada a termo, por estar a matéria afeta à esfera contratual, que gerou ato jurídico perfeito e direito
adquirido, no mínimo protegido pelo princípio contido no art. 159, do CCB. Ac. TRT 10ª Reg. 1ª T (RO
70/99), juiz João Amílcar Silva e Souza Pavan, julgado em 27/7/99.
A ajuda de custo alimentação devida, por força de norma coletiva, não
possui natureza salarial, mas indenizatória, ex vi do disposto no Decreto nº
05/91. Ac. TRT 1ª Reg. 9ª T (RO 24177/95), juiz Izidoro Soler Guelman,
DO/RJ 23/3/98.
11 – Alimentação
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12 – Alteração Contratual
•Segundo a CLT:
Artigo 468 – Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por
mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao
empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente deste garantia.
Parágrafo Único – Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o
respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função
de confiança.
•Segundo a CLT:
Artigo 469 – Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a
sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se
considerando transferência a que não acarretar necessariamente a
mudança do seu domicílio.
§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo os
empregados que exerçam cargos de confiança e aqueles cujos contratos
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13 – Cargo de Confiança
•Segundo a CLT:
Artigo 499 – Não haverá estabilidade no exercício dos cargos de diretoria, gerência ou outros de
confiança imediata do empregador, ressalvado o cômputo do tempo de serviço para todos os efeitos
legais.
§ 1º - Ao empregado garantido pela estabilidade que deixar de exercer cargo de confiança, é
assegurada, salvo no caso de falta grave, a reversão ao cargo efetivo que haja anteriormente ocupado.
§ 2º - Ao empregado despedido sem justa causa, que só tenha exercido
cargos de confiança e que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na
mesma empresa, é garantida a indenização proporcional ao tempo de
serviço nos termos dos arts. 477 e 478 (grifos do autor).
•Segundo a Jurisprudência: Cargo de confiança. Diz-se de confiança aquele trabalhador que tenha
intensificada a fidelidade e reduzida a subordinação, perceba remuneração superior que o distinga dos
empregados comuns e ainda possua poderes de mando que possam colocar em risco o próprio
empreendimento (Mario de La Cueva). Ac. (unânime) TRT 2ª Reg. 5ª T (RO 02980163486), juiz
Francisco Antônio de Oliveira, julgado em 6/4/99.
Horas extras. Tesoureiro. Cargo de confiança. O fato de a reclamante
não Ter a chave do cofre e estar supervisionada diretamente por um
gerente administrativo não tem o condão de afastar o enquadramento na
hipótese do § 2º do art. 22. Consolidado, visto que a fidúcia diferenciada do
cargo não alude à existência de subordinado, de ambos poderes de
situação fática específica de a obreira ser responsável pelo manejo de uma
quantia vultosa de dinheiro que circula no reclamado, percebendo, para
tanto, a devida gratificação. Inteligência do Enunciado 237 do Tribunal
Superior do Trabalho. Revista parcialmente conhecida e provida. Ac. TST 5ª
T (RR 320.044/96.4), min. Thaumaturgo Cortizo, DJU 27/8/99.
Cargo de confiança. Para a caracterização do cargo de confiança são
necessários poderes de gestão e representação em grau mais alto que a
simples execução da relação empregatícia, colocando o empregado de
confiança em natural superioridade a seus colegas de trabalho e
aproximando-o da figura do empregador, de tal forma que pratique mais
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14 – Comissionista
•Segundo a CLT:
Artigo 478 – A indenização devida pela rescisão de contrato por prazo indeterminado será de 1 (um)
mês de remuneração por ano de serviço efetivo, ou por ano e fração ou superior a 6 (seis) meses.
§ 1º - O primeiro ano de duração do contrato por prazo indeterminado é considerado como período de
experiência, e, antes que se complete, nenhuma indenização será devida.
§ 2º - Se o salário for pago por dia, o cálculo da indenização terá por base 30 (trinta) dias.
§ 3º - Se pago por hora, a indenização apurar-se-á na base de 220
(duzentas e vinte) horas por mês.
§ 4º - Para os empregados que trabalhem à comissão ou que tenham
direito a porcentagens, a indenização será calculada pela média das
comissões ou porcentagens percebidas nos últimos 12 (doze) meses de
serviço.
§ 5º - Para os empregados que trabalhem por tarefa ou serviço feito, a
indenização será calculada na base média do tempo costumeiramente gasto
pelo interessado para realização de seu serviço, calculando-se o valor do
que seria feito durante 30 (trinta) dias.
norma coletiva, é fora de dúvida que ele somente faria jus ao piso
profissional se o salário variável (comissão), no final do mês, não atingisse
o mínimo da categoria. Ac. TRT 8ª Reg. 3ª T (RO 5271/98), juiz Walmir
Oliveira da Costa, DO/PA 5/3/99.
15 – Comissões
•Segundo a CLT:
Artigo 457 – Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do
salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que
receber.
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões,
porcentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.
§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não
excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado,
como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer
título, e destinada à distribuição aos empregados.
Artigo 466 – O pagamento de comissões e porcentagens só é exigível depois de ultimada a transação a
que se referem.
§ 1º - Nas transações realizadas por prestações sucessivas, é exigível o pagamento das
porcentagens e comissões que lhes disserem respeito proporcionalmente à respectiva liquidação.
§ 2º - A cessação das relações de trabalho não prejudica a percepção das comissões e porcentagens
devidas na forma estabelecida por este artigo.
16 – Comodato
17 - Compensação
18 – Compensação de horário
•Segundo a CLT:
Art. 59 - ...........................................................................................................
§ 2º - Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva
de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro
dia, de maneira que não exceda, no período máximo de 1 (um) ano, à soma das jornadas de trabalho
previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 (dez) horas diárias.
Nota: A redução do parágrafo 2º foi dada por Medida Provisória. Em 23/8/2000, o Poder Executivo
editou a de nº 1.952-27.
19 – Complementação de aposentadoria
transferência para a sucessora. Se dentre estas benesses havia o direito de filiar-se a entidade de
previdência privada fechada, é evidente que a relação entre esta e o empregado é regida pelo
regulamento contemporâneo à sucessão. Ac. (unânime) TRT 1ª Reg. 2ª T (RO 18947/97) juíza Amélia
Valadão Lopes, DO/RJ 27/1/00.
20 – Complementação de Auxílio-Previdenciário
21 – Correção monetária
•Segundo a CLT:
Não há referência.
•Segundo a Jurisprudência: Correção monetária. Época própria. De acordo com a jurisprudência iterativa
deste egrégio TST, o pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subseqüente ao vencido não está
sujeito parcialmente. Ac. (unânime) TST 3ª T (RR 459.630.98.4), min. Antônio Fábio Ribeiro, DJU
27/8/99.
22 – Desvio de Função
23 – Enquadramento Funcional
•Segundo a CLT:
Não há referência.
•Segundo a Jurisprudência: Para o enquadramento como secretária, mister se faz que a empregada exerça
todas as funções inerentes ao cargo. Ac. (unânime) TRT 1ª Reg. 2ª T (RO 2086/96), juíza Maria Luisa
Souza Costa Soter da Silveira, DO/RJ 16/12/98.
Diferenças salariais. Erro de enquadramento. Conseqüências.
Reconhecidas pelo reclamado as distorções ocorridas no ato de “pré-
enquadramento” do servidor, por não obedecer aos critérios de
classificação instituídos para a implantação do PCS, devidas são as
diferenças decorrentes. Ac. (unânime) TRT 10ª Reg. 1ª T (RO 6973/94), juiz
Roberto Maurício Moraes, DJ/DF 27/10/95.
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24 – Equiparação Salarial
•Segundo a CLT:
Artigo 461 – Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador,
na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade.
§ 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for
feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre
pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois)
anos.
§ 2º - Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o
empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira, hipótese em
que as promoções deverão obedecer aos critérios de Antigüidade, dentro
de cada categoria profissional.
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas
alternadamente por merecimento e por Antigüidade, dentro de cada
categoria profissional.
•Segundo a Jurisprudência: Equiparação salarial. Identidade de funções. Nomenclatura dos cargos. A igual
denominação dos cargos gera presunção relativa da identidade de funções, como ordinariamente
acontece (CLT, art. 769; CPC, art. 333, II; enunciado nº 68, do colendo TST). Ac. (unânime) TRT 1ª Reg.
3ª T (RO 5821/92), juiz Azulino Joaquim de Andrade Filho, DO/RJ 2/12/96.
Há a equiparação salarial quando há identidade de funções (tarefas,
atribuições), devidamente comprovada através de prova pericial,
independente da identidade de nomenclatura dos cargos. Ac. TRT 1ª Reg.
9ª T (RO 22540/97), juiz Afrânio Peixoto Alves dos Santos, DO/RJ 4/2/00.
•Segundo a Jurisprudência: Equiparação salarial. Art. 461 da CLT. Conceit6o de mesma localidade. O
conceito de “mesma localidade” há de ser compreendido como possuindo caráter objetivo e, como tal,
referindo-se ao trabalho prestado no âmbito de uma mesma cidade, em que os trabalhadores sujeitam-
se a idênticas condições geográficas, econômicas e sociais. Recurso de Revista conhecido e provido, no
particular. Ac. (unânime) TST 5ª T (RR 299.013/96.2), min. Armando de Brito, DJU 30/4/99.
Equiparação salarial. O conceito de “mesma localidade” para efeito de
equiparação salarial, estabelecido no art. 461 da CLT, não deve ser
interpretado de forma ampla. A diferenciação se faz necessária, tendo em
vista que de uma localidade para a outra os desníveis salariais ocorrem em
função do maior ou menor desenvolvimento daquele local. Logo, a hipótese
foge à abrangência do sentido estrito do artigo referido 461 da CLT. Revista
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•Segundo a Jurisprudência: Equiparação salarial. Ônus da prova. Admitida a identidade de função, compete
ao empregador o ônus da prova dos fatos impeditivos, extintivos ou modificativos do direito, verbi gratia,
com relação a maior produtividade e perfeição técnica. Ac. (unânime) TRT 1ª Reg. 4ª T (RO 27611/95),
juiz João Mário de Medeiros, DO/RJ 2/04/98.
25 – Férias
•Segundo a CLT:
Artigo 142 – O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua
concessão.
§ 1º - Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo,
aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.
§ 2º - Quando o salário for pago por tarefa, tomar-se-á por base a média da produção do período aquisitivo do
direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.
§ 3º Quando o salário for pago por porcentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo
empregado nos 12 (doze) meses que precederem à concessão das férias.
§ 4º - A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na Carteira de Trabalho
e Previdência Social.
§ 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que
servirá de base ao calculado remuneração das férias.
§ 6º - Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do período aquisitivo,
ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será computada a média duodecimal recebida naquele período,
após a atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos porcentuais dos reajustamentos salariais
supervenientes.
•Segundo a Jurisprudência: Compra das férias. O pagamento de férias, sem o seu gozo, é mero
pagamento de salário. Estando vencidas, é devido o pagamento nas formas na forma dobrada, sem
qualquer compensação, não havendo que se falar em pagamento triplo. Não pode a Justiça do Trabalho
admitir a prática da “compra” das férias integrais do empregado pelo empregador; trata-se de fraude ao
que é previsto nos artigos 129 e 142 da CLT, devendo ser considerado, sempre, nulo o ato – sendo,
pois, inexistente – nos termos do artigo 9º consolidado. Recurso Ordinário do reclamado conhecido e
não provido. AC. TRT 10ª Reg. 2ª T (RO 1405/99), Juiz Leônidas José da Silva, julgado em 29/06/99).
Férias. Compensação. Impossibilidade. A Consolidação das Leis do Trabalho não contempla a hipótese de
compensação do período de férias com as eventuais ausências do empregado durante o período aquisitivo a
fim de resolver problemas particulares.Ao revés, o legislador trabalhista cercou de inúmeros cuidados o
referido período de descanso, que assume um caráter de direito subjetivo irrenunciável, por ser “veículo de
recuperação somática e espiritual” ( Russomano). Tanto é assim que, somente em casos excepcionais,
permite a lei concessão das férias em dois períodos (art. 134, s 1º da CLT ). Ac TRT 10ª Reg. 3ª T ( RO
3339/09), juiz Marcos Roberto Pereira, julgado em 12/11/98.
Artigo 143 – è facultado ao empregado converter 1/3 ( um terço ) do período de férias a que tiver direito em
abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
§1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 dias ( quinze) dias antes do término do período
aquisitivo.
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§2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo
coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo
de requerimento individual a concessão do abono.
§3º O disposto neste artigo não se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial.
Nota : O parágrafo 3º foi acrescentado por Medida Provisória. Em 23/8/2000, o Poder Executivo editou a de
nº 1.952-27.
Artigo 144 – O abono de férias de que se trata o artigo anterior, bem como o concedido em virtude de
cláusula do contrato de trabalho, do não excedente de 20 (vinte) dias do salário, não integrarão a
remuneração do empregado para os efeitos da legislação do trabalho.
•Segundo a Jurisprudência : Férias. Concedidas após outubro de 1988. As férias não concedidas na
época própria e pagas após a vigência da gratificação de 1/3 prevista nesta carta. Ac. TRT 9ª Reg.
2ª T ( RO 10957/94), juiz Luiz Eduardo Gunther, DJ/PR 21/7/95.
26 – Gratificação
•Segundo a CLT:
Artigo 457 – Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além
do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as
gorjetas que receber.
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões,
porcentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.
§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não
excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado,
como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a
qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados.
27 – Horas Extraordinárias
•Segundo a CLT:
Artigo 59 – A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em
número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou
mediante contrato coletivo de trabalho.
§ 1º - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a importância
da remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior à da
hora normal.
Nota: Ver o artigo 7º, inciso XVI, da Constituição Federal, que dispõe ser a remuneração do serviço
extraordinário, no mínimo, 50% superior à da hora normal.
§ 2º - Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva
de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em
outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de 1 (um) ano, à soma das jornadas de
trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 (dez) horas diárias.
Artigo 61 – Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite
legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização
ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.
§ 1º - O excesso, nos casos deste artigo, poderá ser exigido independentemente de acordo ou
contrato coletivo e deverá ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, à autoridade competente no
momento da fiscalização sem prejuízo dessa comunicação.
§ 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora
excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste artigo,
a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o
trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe expressamente outro
limite.
Nota: Ver o artigo 7º, inciso XVI, da Constituição Federal, que dispõe ser a remuneração do
serviço extraordinário, no mínimo, 50% superior à da hora normal.
§ 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força
maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser
prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias
indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias,
em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia
autorização da autoridade competente.
•Segundo a Jurisprudência: Horas extras. Minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho.
São considerados como trabalho extraordinário os minutos que antecedem e sucedem a jornada
normal, somente se ultrapassados os 5 (cinco) minutos. Recurso a que se dá provimento. Ac.
(unânime) TST 4ª T (RR 160280/95), min. Valdir Righetto, DJU 10/11/95.
Integração de horas extras. Aferição de critério de habitualidade. O
reclamante prestou horas em cinco meses de contrato de trabalho, que
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28 – Isonomia
29 – Moradia
31 – Piso Salarial
32 – Plano de Carreira
33 – Produtividade
está incluído no salário. Ac. TRT 1ª Reg. 8ª T (RO 31754/93), juiz Orlando Santos diniz, DO/RJ
9/5/96.
Adicional de produtividade. Previsão em sentença normativa. Empresa VARIG S/A. Limitação
temporal. O parágrafo único do artigo 10 da Lei nº 6.708/79 é de clareza meridiana, ao proclamar
que o aumento-produtividade seria ajustado por um ano, sem possibilidade de sua revisão, a esse
título, antes de vencido referido prazo. Já aí se encontra expressamente preconizado um termo, ou
seja, o termo final de duração do aumento. Também a sinalizar que o aumento não deveria
incorporar-se, ad futurum, ao salário do empregado, está o § 3º do artigo 11 da mesma norma legal,
a proclamar que “será facultado à empresa não excluída do campo de incidência do aumento
determinado na forma deste artigo comprovar, na ação de cumprimento, sua incapacidade
econômica, para efeito de exclusão ou colocação em nível compatível com suas possibilidades”. Se
foi estabelcido prazo para revisão do aumento concedido, e o verbo rever significa, segundo os
melhores dicionários, “fazer correções, reexaminar, tornar a ver pela Segunda vez etc., e se
igualmente foi expressamente assegurado à empresa sem condições econômicas de forrar-se ao
pagamento do aumento, e, finalmente, que este último tem como sua causa geradora o aumento de
produtividade da categoria profissional, inaceitável, permissa máxima venia o entendimento de
incorporação de produtividade, além do termo fixado na sentença normativa, acordo e/ou
convenção coletiva, salvo expressa disposição em contrário e/ou negociação pelas próprias partes
interessadas. Recurso de revista não provido. Ac. TST 4ª T (RR 412.233/97.2), min. Milton de
Moura França, DJU 27/8/99, p. 130.
O adicional de produtividade oriundo de norma coletiva é parte integrante do salário, e, ainda,
nos termos em que foi concedido à categoria profissional, o referido adicional está incluído no
salário. Ac. TRT 1ª Reg. 8ª T (RO 31754/93), juiz Orlando Santos Diniz, DO/RJ 9/5/96, p.75.
34 – Promoções
35 – Reajuste Salarial
36 – Redução de Salário
•Segundo a CLT:
Artigo 503 – É lícita, em caso de força maior ou prejuízos devidamente comprovados, a redução
geral dos salários dos empregados da empresa proporcionalmente aos salários de cada um, não
podendo, entretanto, ser superior a 25% (vinte e cinco por cento), respeitado, em qualquer caso o
salário mínimo da região.
Parágrafo Único – Cessados os efeitos decorrentes do motivo de força maior, é garantido o
restabelecimento dos salários reduzidos.
Artigo 504 – Comprovada a falsa alegação do motivo de força maior é garantida a reintegração aos
empregados estáveis, e aos não-estáveis, complementando da remuneração atrasada.
•Segundo a Jurisprudência:
A reclamada, quando reduziu os salários dos autores, agiu dentro do princípio da legalidade e da
moralidade que devem nortear os atos da administração, sujeitando os interesses individuais ao
coletivo, e pretendendo extinguir com as mordomias de um pequeno grupo em detrimento da
maioria mal remunerada. Ac. (unânime) TRT 1ª Reg. 5ª T (RO 18557/97), juiz Orlando Santos Diniz,
DO/RJ 17/1/00.
Salário. Redução. O artigo 503 da CLT encontra-se revogado a sua promulgação, somente é
viável a redução salarial mediante convenção ou acordo coletivo, os quais importam,
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37 – Remuneração
•Segundo a CLT:
Artigo 457 – Compreendem-se na remuneração do empregado, todos
os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo
empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como
também as comissões, porcentagens, gratificações ajustadas, diárias
para viagens e abonos pagos pelo empregador.
§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as
diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do
salário percebido pelo empregado.
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada
pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela
empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e
destinada à distribuição aos empregados.
Artigo 458 – Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário,
para todos os efeitos, a alimentação, habitação, vestuário ou outras
prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume,
fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o
pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
§ 1º - Os valores atribuídos às prestações in natura deverão ser justos e
razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das
parcelas componentes do salário mínimo arts. 81 e 82 (grifos do autor).
§ 2º - Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas
como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos
empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do
serviço;
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros,
compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade,
livros e material didático;
III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno,
em percurso servido ou não por transporte público;
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada
diretamente ou mediante seguro-saúde;
V – seguros de vida e de acidentes pessoais;
VI – previdência privada;
VII – (VETADO)
Nota: Parágrafo 2º, com redação dada pela Lei nº 10.243, de 19/6/2001.
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade
deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder,
respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento)
do salário-contratual.
§ 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela
correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da
habitação pelo número de co-habitantes, vedada, em qualquer hipótese a
utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família.
Artigo 459 – O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do
trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês,
salvo no que concerne a comissões, porcentagens e gratificações.
§ 1º - Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser
efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subseqüente ao
vencido.
Artigo 460 – Na falta de estipulação do salário ou não haverá prova sobre
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38 – Salário
•Segundo a CLT:
Artigo 5º - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.
Artigo 6º - Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o
executado no domicílio do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego.
(Vide também Art. 457 anteriormente citado).
Artigo 458 – Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos
legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força
do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o
pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
§ 1º - Os valores atribuídos às prestações in natura deverão ser justos e razoáveis, não podendo
exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário mínimo arts. 81 e
82 (grifos do autor).
§ 2º - Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes
utilidades concedidas pelo empregador:
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local
de trabalho, para a prestação do serviço;
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores
relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;
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III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não
por transporte público;
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-
saúde;
V – seguros de vida e de acidentes pessoais;
VI – previdência privada;
VII - (VETADO)
Nota – Parágrafo 2º com redação dada pela Lei nº 10.243, de 19/6/2001.
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que
se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte
por cento) do salário-contratual.
§ 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será
obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de co-habitantes, vedada, em
qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família.
•Segundo a Jurisprudência: As bonificações pagas ao reclamante como prêmio pela assiduidade têm
natureza salarial. Revista conhecida e desprovida. Ac. (unânime) TST 2ª T (RR 222015/95.4), min.
Ângelo Mário, DJU 1/8/97, p. 34323.
Moeda estrangeira. Conversão. O ajuste de salário em moeda
estrangeira é proibido em razão do disposto nos artigos 463 da CLT e
1º do Decreto-Lei nº 857/69. Daí porque carece de validade cláusula de
contrato de trabalho que, exeqüível no Brasil, estipule pagamento de
salário em moeda estrangeira. Excetuam-se somente os contratos de
Técnicos estrangeiros para a execução de serviços no Brasil em caráter
provisório (Decret-Lei nº 691/69, art. 1º). A conversão em moeda
nacional da parcela do salário avençada em moeda estrangeira dá-se
no câmbio da data da celebração do contrato. Na espécie,
considerando que à época de celebração do contrato de trabalho a
execução dos serviços nem se dava no Brasil (1966) e considerando
que, no período anterior à despedida (1980) houve prestação de parte
do serviço no Brasil e parte na Alemanha, não sendo objeto de pedido o
salário de tal período juridicamente correto considerar-se o câmbio de
julho/80, incidindo a partir daí todos os reajustes salariais e correção
monetária até a data do efetivo pagamento. Ac. TST SBDI2 (ROAR
301409/96.6), min. Carlos Alberto Reis de Paula, DJU 11/12/98.
Salário. Pagamento por fora. No cálculo de diferenças salariais e
consectários deve ser considerado o salário efetivamente pago,
inclusive parcela paga fora da folha de pagamento (por fora ou PF). Ac.
(unânime) TRT 8ª Reg. 3ª T (RO 1139/98), juiz José de Alencar,
proferido em 1º/7/98.
Empregado horista. Redução da carga horária. A diminuição da
carga horária de empregado horista sem o aumento proporcional da
remuneração configura redução salarial. Por isso, ao adaptar-se ao
limite de duração semanal de trabalho determinado pelo art. 7º, inciso
XIII, da Constituição de 1988, cumpria ao empregador observar o
princípio da irredutibilidade salarial consagrado no inciso VI do mesmo
dispositivo constitucional. Ac. (unânime) TRT 12ª Reg. 2ª T (RO
8897/94), juiz Umberto Grillo, DJ/Sc 22/5/96.
•Segundo a Jurisprudência: salário complessivo. Reflexos das horas extras. “O pagamento feito pelo
empregador deve ser informado com toda a transparência possível. É inadmissível que o salário
ajustado englobe o valor da sobre-jornada, sem especificá-lo, pois tal hipótese configura o chamado
salário complessivo, inadmitido na esfera trabalhista, nos termos do E. nº 91 do C. Tribunal Superior
do Trabalho”. Ac. TRT 2ª Reg. 10ª T (RO 02980556208), juíza Vera Marta Publio Dias, DOE
17/12/99, Ementário de Jurisprudência do TRT da 2ª região, Boletim nº 2/200.
Salário complessivo. Inadmissibilidade. Consoante a doutrina e a
jurisprudência pátria, é inadmissível no direito positivado do trabalho a
figura do salário complessivo. Destarte, a simples alteração da empresa
de que a gratificação denominada de quebra-de-caixa se encontra a
abrangida pela parcela excedente do salário previsto para o piso
normativo da categoria merece ser rechaçada, uma vez que
caracterizada a figura do salário complessivo. Ac. TRT 12ª Reg. 1ª T
(RO 6199/94), juiz Dilnei Ângelo Biléssimo, DJ/SC 24/6/96,
38.c – Salário-Família
•Segundo a CLT: Não há menção. (Vide CF de 1988, art. 7º, XII.)
•Segundo a Jurisprudência: Salário-família pago ao longo do contrato não pode ser indevido em meses
intercorrentes. A obrigação só cessa quando os menores alcançam a idade limite. Ac. TRT 1ª Reg.
1ª T (RO 3189/94), juiz Luiz Carlos Teixeira Bomfim, DO/RJ 11/4/96.
•Segundo a CLT: Artigo 506 – No contrato de trabalho agrícola é lícito o acordo que estabelecer a
remuneração in natura, contanto que seja de produtos obtidos pela exploração do negócio e não
exceda de 1/3 (um terço) do salário total do empregado.
38.e – Salário-Maternidade
•Segundo a CLT: Artigo 392 – É proibido o trabalho da mulher grávida no período de 4 (quatro)
semanas antes e 8 (oito) semanas depois do parto.
§ 1º - Para os fins previstos neste artigo, o início do afastamento da empregada de seu trabalho
será determinado por atestado médico nos termos do art. 375 o qual deverá ser visado pela
empresa (grifo do autor).
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38.f – Salário-Mínimo
•Segundo a CLT: Artigo 76 – Salário mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente
pelo empregador a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia
normal de serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época a região do País, as suas
necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.
Artigo 77 – Revogado pela Lei nº 4.589, de 11/12/1964.
Artigo 78 – Quando o salário for ajustado por empreitada, ou convencionado por tarefa ou peça,
será garantida ao trabalhador uma remuneração diária nunca inferior à do salário mínimo por dia
normal.
Parágrafo único – Quando o salário mínimo mensal de empregado à comissão ou que tenha direito
à porcentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre garantido o salário
mínimo, vedado qualquer desconto em mês subseqüente a título de compensação.
Artigo 79 – Quando se tratar da fixação do salário mínimo dos trabalhadores ocupados em serviços
insalubres, poderão as Comissões de Salário Mínimo aumentá-lo até de metade do salário mínimo
normal.
Artigo 80 – Revogado pela Lei nº 10.097, de 19/12/2000.
Parágrafo Único – Revogado pela Lei nº 10.097, de 19/12/2000.
Artigo 81 – O salário mínimo será determinado pela fórmula Sm = a + b + c + d + e, em que a, b, c,
d e e representam, respectivamente, o valor das despesas diárias com alimentação, habitação,
vestuário, higiene e transporte necessários à vida de um trabalhador adulto.
§ 1º - A parcela correspondente à alimentação terá um valor mínimo igual aos valores da lista de
provisões, constantes dos quadros devidamente igual aos valores da lista de provisões, constantes
dos quadros devidamente aprovados e necessários à alimentação diária do trabalhador adulto.
§ 2º - Poderão ser substituídos pelos equivalentes de cada grupo, também mencionados nos
quadros a que alude o parágrafo anterior, os alimentos, quando as condições da região o
aconselharem, respeitando valores nutritivos determinados nos mesmos quadros.
§ 3º - O Ministério do Trabalho fará, periodicamente, a reversão dos quadros a que se refere o § 1º
deste artigo.
Artigo 82 – Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário mínimo,
o salário em dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm – P, em que Sd representa o salário
em dinheiro, Sm o salário mínimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na região.
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Parágrafo Único – O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% (trinta por cento) do
salário mínimo fixado para a região.
Artigo 83 – É devido o salário mínimo ao trabalhador em domicílio considerado este como o
executado na habitação do empregado ou em oficina de família, por conta de empregador que o
remunere.
Artigo 117 – Será nulo de pleno direito, sujeitando o empregador às sanções do art. 121, qualquer
contrato ou convenção que estipule remuneração inferior ao salário mínimo estabelecido na região
em que tiver que ser cumprido.
Artigo 118 – O trabalhador a quem for pago salário inferior ao mínimo terá direito, não obstante
qualquer contrato ou convenção em contrário, a reclamar do empregador o complemento de seu
salário mínimo estabelecido na região em que tiver de ser cumprido.
Artigo 119 – Prescreve em 2 (dois) anos a ação para rever a diferença, contados, para cada
pagamento, da data em que o mesmo tenha sido efetuado.
Artigo 120 – Aquele que infringir qualquer dispositivo concernente ao salário mínimo será passível
de multa de 3 (três) a 120 (cento e vinte), valores-de-referência regionais, elevada ao dobro na
reincidência.
Artigo 121 – Revogado pelo Decreto-lei nº 229, de 28/2/1967.
Artigos 122 e 123 – Revogados pela Lei nº 4.589, de 11/12/1964.
Artigo 124 – A aplicação dos preceitos deste Capítulo não poderá em caso algum, ser causa
determinante da redução do salário.
Artigo 125 – Revogado pela Lei nº 4.589, de 11/12/1964.
Artigo 126 – O Ministério do Trabalho expedirá as necessárias à fiscalização do salário mínimo,
podendo cometer essa fiscalização a quaisquer dos órgãos componentes do respectivo Ministério e,
bem assim, aos fiscais do Instituto nacional de Seguro Social, da legislação em vigor.
Artigos 127 e 128 – Revogados pelo Decreto-lei nº 229, de 28/2/1967.
•Segundo a Jurisprudência: Salário mínimo. Previsão legal. Remuneração inferior. É certo que o texto
constitucional assegura a todo trabalhador remuneração mensal mínima equivalente a um salário
mínimo. Todavia, para auferir tal ganho é necessário que seja cumprida jornada também prevista
em lei, ou seja, oito horas diárias e quarenta e quatro semanais. Se a jornada é inferior, nenhuma
irregularidade há em que remuneração também seja inferior ao salário mínimo. Ac. (unânime) TRT
9ª Reg. 5ª T (RO 05714/99), juiz Arnor Lima Neto, DJ/PR 19/11/99,
É juridicamente possível a contratação de empregado para receber
salário mínimo proporcional à jornada de trabalho. Ac. (unânime) TRT
5ª Reg. 3ª T (RO 271.97.0121-50), juiz Lysandro Tourinho, proferido em
5/5/98,
38.j – Salário-Utilidade
•Segundo a CLT: Não há referência.
•Segundo a Jurisprudência: Salário-utilidade. Cobrança do empregado. Para a configuração do salário-
utilidade é mister que o seu fornecimento seja gratuito. Se há cobrança da utilidade, descaracteriza-
se a salarial, como ocorre no caso dos autos. Ac. TRT 2ª Reg. 3ª T (RO 0298040020), juiz Sérgio
Pinto Martins, DO 6/7/99, Ementário de Jurisprudência do TRT da 2ª Região, Boletim nº 21/99.
Aluguel de instrumento de trabalho. Natureza. Restando
incontroverso que a condição para celebração do contrato de trabalho
era de ter o emprego veículo (motocicleta) indispensável aos fins de
trabalho prestado pela empresa, o valor pago ao empregado “extra”
salário, sob a roupagem de “aluguel”, possui natureza salarial, devendo
ser computado para todos os efeitos. Ac. TRT 3ª Reg. 4ª T (RO
12737/94), juiz Carlos Alves Pinto, DJ/MG 28/10/95, parte II,
39 – Serviço Externo
40 – Substituição de Função
41 – Vale-Transporte
•Segundo a CLT: Não há referência. 6.798 :*;=<>;*8?+@ AB>CEDF:+;GBIH>JBKLJBLM*C*NDF; ;OPQ;RTSVUWXM*N&@YKA+?DF:*;
B?LJBEBZJBLMEC*?@ [
•Segundo a Jurisprudência: Vale- Transporte. È do empregado o ônus das prova de Ter requerido o
benefício. Recurso de revista a que se dá provimento. Ac. (unânime) TST 5ª T (RR 294714/96-0),
min. Gelson Azevedo, DJU 11/12/98.
Vale-transporte. A concessão de transporte entre o trabalho e a
residência não constitui salário in natura, na medida em que a Lei nº
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42 – Veículo