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MANAUS
2006
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MANAUS
2006
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 3
3 HIPÓTESE ......................................................................................................................... 7
6 OBJETIVOS..................................................................................................................... 15
6.1.1 Geral ................................................................................................................. 15
6.1.2 Específicos........................................................................................................ 15
7 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................................. 16
8 REFERENCIAL METODOLÓGICO.............................................................................. 24
8.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................. 24
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 27
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1 INTRODUÇÃO
Vamos supor que você tenha uma empresa no Pólo Industrial de Manaus
(PIM). Que você precisa dela para sobreviver. É dela que vem seu sustento.
O Governo Impõe que no prazo Maximo de 24 meses sua empresa deverá
implantar um sistema da qualidade baseado nas normas da série 19000 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Caso o requisito citado não seja implementado terá como conseqüência
o corte sumário de todos os benefícios fiscais do PIM. Aliado a isso os seus
correntes exploram a exposição da mídia e a nova avalanche da onda
“Qualidade” como diferencial do mercado.
O que acontece se sua empresa não reagir, não procurar também a
certificação para competir em igualdade com estas empresas concorrentes?
Tenho certeza de que a sua resposta foi trágica: – Irei à falência, terei de
fechar as portas.
O processo descrito foi exatamente o que aconteceu nos anos seguintes
a publicação do Decreto nº 783, de 25 de março de 1993. Quando as
empresas do PIM realizaram uma corrida histórica para obtenção de
certificação e adequação as normas da qualidade. É bem verdade que
algumas empresas utilizaram a oportunidade para melhoria de seus
produtos e processos. Entretanto observa-se em alguns casos que a
preocupação do atendimento aos requisitos das normas está relacionada
apenas ao cumprimento destas e a manutenção dos incentivos fiscais da
Zona Franca de Manaus (ZFM).
Talvez levados pelo ritmo imposto pela concorrência ou o pouco
conhecimento das normas alguns Itens foram menosprezados ou colocados
em níveis baixos de importância. Dentre estes o que se refere a Controle de
Equipamento de Medição, Inspeção e Ensaios o grau de importância foi
colocado tão baixo que até hoje após a versão 2000 das normas ISO 9000,
já implantada na maioria das empresas do PIM, estas confundem um
processo de confiabilidade metrológica com um simples controle de
calibrações periódicas dos instrumentos de medição do chão de fabrica.
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2 REFERÊNCIAL CONCEITUAL
Desde que foi introduzido o controle estatístico da qualidade aos
processos produtivos ficou claro que assim como “navegar” é preciso medir
e medir da melhor e mais confiável forma possível.
O assunto deste projeto de pesquisa exige que as empresas do PIM
revejam seus conceitos em relação à metrologia e até mesmo seus métodos
de medição e comprovação da qualidade de seus produtos.
Conceitos como globalização ampliam as exigências dos consumidores
que procuram produtos com índices de qualidade cada vez maiores a preço
menores.
O fato que diversas empresas utilizam unicamente os requisitos básicos
da norma ISO 9000 para criação de seus procedimentos internos,
desconhecendo em alguns casos quase que totalmente os guias e
referencias normativas para a comprovação metrológica e em particular a
NBR ISO 10012, surge o interesse e as razões para a realização deste
projeto.
2.1 TEMA
2.2 PROBLEMA
3 HIPÓTESE
De um modo geral Empresas pertencentes ao PIM, estão mais
preocupadas em atender os requisitos básicos da norma ISO 9000 e manter
a certificação que considerar a metrologia como uma ferramenta
impulsionadora e de suporte a Qualidade Total.
Assim é formado um PCP, que em primeiro momento atendiam e
atendem os ditos requisitos básicos. Mas se torna uma armadilha que gera
dados cada vez menos confiáveis dentro do sistema da qualidade e é
mantido de uma forma tão básica que simplesmente não agrega valor ou
não é capaz de gerar oportunidades de melhorias ao Sistema da Qualidade.
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4 JUSTIFICATIVA DA INVESTIGAÇÃO
Tanto nas normas da série ISO 9000 como na QS 9000 e mais
recentemente na ISO TS 16949, o assunto Metrologia tem espaço próprio,
na primeira o enfoque é o controle dos dispositivos de medição e
monitoramento e, nas outras duas a análise de sistemas de medição
visando a melhoria contínua. Assim fica clara a importância da Metrologia
Científica e Industrial, pois ela se torna uma ferramenta fundamental no
crescimento e inovação tecnológica, promovendo a competitividade e
criando um ambiente favorável ao desenvolvimento científico e industrial em
todo e qualquer país (THEISEN, 1997).
Para Beckert e Beckert (2002) a indústria hoje precisa ser rápida
para ser competitiva. Um dos processos importante para a indústria é o
controle de dispositivos de medição e monitoramento utilizados na
produção, que deve ser executado de forma sistemática para controlar
efetivamente os sistemas de medição utilizados para garantir a qualidade de
seus processos produtivos.
Apoiado nas citações acima, este trabalho tem como justificativa fazer
um levantamento dos processos metrológicos utilizados na maioria das
industrias do PIM e promover dados e métodos para que a metrologia possa
deixar de ser vista meramente como um fornecedor do serviço de calibração
periódica para o processo produtivo. E tornando-se uma parte deste, onde
as análises críticas baseadas em comportamento e incertezas dos EM
servirão como uma forma de aumentar a lucratividade e confiabilidade do
produto.
MEDIÇÃO: Conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de uma
grandeza. [VIM 2.1]
Observação: As operações podem ser feitas automaticamente.
FAIXA DE MEDIÇÃO:
FAIXA DE TRABALHO: Conjunto de valores de um mensurando para o qual range se
admite que o erro de um instrumento de medição mantém-se dentro dos limites
especificados[VIM 5.4]
Observações:
1) “Erro” é determinado em relação a um valor verdadeiro convencional.
2) Ver observação do item 5.2.
PADRÃO NACIONAL: Padrão reconhecido por uma decisão nacional para servir, em um
país, como base para atribuir valores a outros padrões da grandeza a que se refere. [VIM
6.3]
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6 OBJETIVOS
6.1.1 Geral
Verificar a situação atual dos processos metrológicos do PIM de forma
a identificar os fatores e causas para que as industrias permaneçam
unicamente a manter apenas os requisitos básicos da norma ISO 9000
deixando de lado ou ignorando recomendações da própria norma para
elaboração e implementação de processos de comprovação metrológica.
Mantendo e utilizando-se tão somente do ultrapassado Programa de
Calibrações Periódicas.
6.1.2 Específicos
- Analisar as mudanças dos sistemas de qualidade que exigem das
empresas um processo mais complexo de calibração.
- Checar as verdadeiras condições dos ditos processos metrológicos do PIM.
- Registrar dados referentes às condições e aos recursos utilizados pelas
empresas do PIM para manutenção e melhoria dos processos internos de
metrologia e calibração de EM.
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7 REFERENCIAL TEÓRICO
Porque o termo melhoria continua é tão claro e forte em diversos
processos do sistema da qualidade, e embora existam normas e guias
específicos para a garantia de um processo metrológico, este parece
totalmente descriminado e condenado na maioria das organizações a
manter-se com recursos mínimos. Muitas empresas, além de não tratar a
metrologia com a devida importância, a implantação de um sistema de
comprovação metrológica tem seu custo x benefício constantemente
questionado. De acordo com Prado (2003) a decisão de implantar um
controle metrológico está condicionada ao ambiente em que a empresa
opera. Em áreas de atuação com ambientes de baixa tecnologia, esta
relação poderá ser desvantajosa. Sturion (2003) completa que ainda existem
empresas que consideram a necessidade de um controle metrológico
adequado como uma obrigação e não como uma ferramenta para garantir a
qualidade de seus serviços.
Para Sturion (2003), mesmo após a nova revisão da ISO 9000,
algumas empresas continuam cultuando a velha prática do atendimento dos
requisitos das normas apenas no papel. Isso acontece o mesmo autor,
porque a mente empresarial ainda está voltada para satisfazer apenas a
documentação perante o sistema da qualidade.
No Comércio Internacional, à medida que caem as barreiras tarifárias,
recrudescem as barreiras não-tarifárias, isto é, barreiras técnicas. Os países
desenvolvidos criam obstáculos para o consumo de produtos dos países em
desenvolvimento, questionando a confiabilidade de seu sistema metrológico
e, em última análise, a própria qualidade do produto.
Ao esclarecer e definir o “Sistema de Comprovação Metrológica para
Equipamentos de Medição” fica definido de forma significativa o real papel
da metrologia dentro de uma empresa. Dando a elas recursos tecnológicos e
competitivos através da maior precisão do processo produtivo e da redução
dos índices de incerteza.
Para as Industrias de Manaus além da política e metodologia de cada
companhia e processo produtivo. O panorama atual é em grande parte
reflexo do contexto histórico e da formação educacional do Distrito Industrial
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Durante o desenvolver da QS 9000 foi decido que a norma ISO 9001:1994 seria
base da definição do manual QS-9000, e, portanto, adotada integralmente, reconhecendo,
assim este sistema internacional. Esta decisão é exposta no próprio manual QS-9000, que
apresenta em caracteres itálicos o conteúdo da norma ISO 9001:1994 na íntegra e em
caracteres normais os requisitos adicionais oriundos das três montadoras. A unificação e
padronização das normas e manuais de referência foram concluídas em 1994 com a
publicação da primeira edição dos “Requisitos do Sistema da Qualidade QS-9000” (HARO,
2001).
Para a metrologia o manual que se aplica é o MSA – Measurement Analisys System
- Análise de Sistemas de Medição. O manual MSA faz o seguinte questionamento: se um
processo de produção é analisado com resultados fornecidos por um determinado sistema
de medição, será o sistema de medição estatisticamente viável para essa análise?
O objetivo do manual MSA é tratar somente da influencia do processo de medição.
Então, assim como na análise de um processo de produção qualquer, no processo de
medição são utilizadas ferramentas estatísticas, pois com elas pode-se ter uma estimativa
muito próxima do resultado real da medição (INFOMETRO, 2002).
A análise dos sistemas de medição, de acordo com o MAS (2002), é feita através de
estudos da discriminação do sistema de medição, da estabilidade, da tendência, da
linearidade, da repetitividade e da reprodutibilidade.
Em 2002 a ISO/TS 16949 foi revisada, com o intuito de alinhar-se com a ISO
9000:2000, e também para dirimir as diferenças entre os requisitos das montadoras que
fazem parte da sua criação.
A ISO/TS 16949:2002 usa uma estrutura similar a ISO 9001:2000, com seus
respectivos requisitos suplementares.
Em relação à metrologia, além dos requisitos da ISO 9001:2000 também apresenta
a análise dos sistemas de medição.
NBR ISO/IEC 17025:2001: A norma NBR ISO/IEC 17025, que especifica os
requisitos gerais para a avaliação da competência de laboratórios de ensaios e calibrações,
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- Pessoal.
mas em geral não podem ser ajustados; pois como vamos alterar o
comprimento de um padrão de comprimento?
O importante é entendermos que um ajuste pode, por melhor que
o mesmo tenha sido realizado, "deixar" erros de indicação residuais nos
instrumentos de medição. Estes erros são relatados nos certificados de
calibração e podem ser significativos para o usuário, conduzindo-o a
correção dos mesmos.Medeiros (2005)
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8 REFERENCIAL METODOLÓGICO
Este trabalho será desenvolvido por meio de uma pesquisa no PIM
com utilização de questionários tendo como publico alvo técnico da
qualidade, metrologistas ou pessoas responsáveis pelo processo
metrológico ou de calibração.
O questionário será elaborado com 11 questões com respostas do
tipo "fechadas" e uma questão do tipo "aberta". Este estudo inédito será a
base de dados para um registro do perfil claro de como é a situação atual do
processo de calibração das industrias de PIM e o que pensam os usuários
dos Laboratórios de Calibração de Manaus (LBM)
Serão abordos pontos como critérios para seleção de laboratórios de
calibração, conhecimento das normas técnicas, utilização de sortware para
manutenção e controle dos EM e o que desejam os usuários dos LMB.
9 REFERENCIAL CONCEITUAL
Abaixo, seguem-se o cronograma de execução e apresentação da
pesquisa e previsão de recursos necessários à execução do projeto de
pesquisa.
PERÍODO
ATIVIDADES OUTUBRO
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
PREPARAÇÃO DO
X X X
PROJETO DE PESQUISA
REFORMULAÇÃO DO
X
PROJETO DE PESQUISA
LEVANTAMENTO E
SELEÇÃO DA X X
BIBLIOGRAFIA
LEITURA DA
X X
BIBLIOGRAFIA
FICHAMENTO DA
X
BIBLIOGRAFIA
ANÁLISE CRÍTICA DA
X
BIBLIOGRAFIA
ELABORAÇÃO DO
REFERENCIAL X
CONCEITUAL
ELABORAÇÃO DO
X
REFERENCIAL TEÓRICO
ELABORAÇÃO DO
REFERENCIAL X
METODOLÓGICO
ELABORAÇÃO DA
APRESENTAÇÃO E
ANÁLISE DE X X
RESULTADOS/
CONCLUSÃO
ELABORAÇÃO DO
X X
RESUMO E ANEXOS
ELABORAÇÃO DA
X X
INTRODUÇÃO
ELABORAÇÃO DO
QUESTIONÁRIO PARA X X
PESQUISA
DIGITAÇÃO X X X X X
REVISÃO X X
APRESENTAÇÃO FINAL X
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REFERÊNCIAS