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FACULDADE SANTA TEREZINHA

QI 20 lotes Ímpares 1/ 25 – Região Administrativ a III – Taguatinga/DF


CEP: 72.135-200 (61) 3354-4650
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MATEMÁTICA FINANCEIRA

O ENSINO DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Taguatinga, 26 de Novembro de 2010.


FACULDADE SANTA TEREZINHA
QI 20 lotes Ímpares 1/ 25 – Região Administrativ a III – Taguatinga/DF
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MATEMÁTICA FINANCEIRA

O ENSINO DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Projeto de monografia elaborado pelo


acadêmico Afrânio da S. Ferreira
Araújo como exigência do curso de
graduação em Licenciatura Plena em
Matemática da Faculdade Anhanguera
Educacional/ Santa Terezinha sob a
orientação do professor Cristiano

Taguatinga, 26 de Novembro de 2010.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2
JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 3
PROBLEMA........................................................................................................... 4
OBJETIVO GERAL ................................................................................................. 4
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................... 4
HIPÓTESE ............................................................................................................ 4
METODOLOGIA ..................................................................................................... 5
REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................ 6
CRONOGRAMA ..................................................................................................... 9
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO ......................................................................... 10
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 12
INTRODUÇÃO
A Matemática Financeira é uma matemática utilitária que está inserida
no contexto social e econômico, e, se for bem contextualizada com situações
do cotidiano, pode ser mais um valiosíssimo instrumento didático e
metodológico para o professor, possibilitando assim, um ambiente de interação
constante na sala de aula, onde o ensino da matemática se tornará prazeroso e
atraente para os alunos do Ensino Fundamental. Pois é durante esse período
escolar que eles estão iniciando o processo de abstração dos conceitos e
cálculos matemáticos, como por exemplo: frações e números decimais. Então,
para facilitar a aprendizagem desses conteúdos de Matemática do Ensino
Fundamental, nada melhor que recorrer a uma matemática utilitária como é a
Matemática Financeira para tornar a aprendizagem matemática significativa.
Mas não só isso, a matemática financeira também pode e deve ser usada para
despertar o pensamento crítico do aluno, a fim de que este se torne um
cidadão consciente que saiba lidar com as questões financeiras, e, que seja
conhecedor de seus direitos e comprometido com a coletividade.

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JUSTIFICATIVA

Geralmente alguns alunos do ensino fundamental, por estarem iniciando


um novo processo de aprendizagem, têm muitas dificuldades com a abstração
da matemática; daí o motivo que muitos deles não se interessam e não
assimilam os conceitos matemáticos.
Percebe-se então a importância de se contextualizar o ensino
matemático através de uma matemática utilitária, para que assim, seja
despertados nesses alunos a curiosidade e o interesse pela a matemática.
Então por que não utilizar a matemática financeira no ensino Fundamental?
Não vivemos em um mundo globalizado que gira entorno da economia? Sim,
vivemos! Por isso, nada melhor que recorrer à matemática financeira (que está
inserida nessa realidade) para levar o cotidiano à sala de aula e cumprir os
Objetivos Gerais do PCN no ensino fundamental.

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PROBLEMA

Como inserir a Matemática Financeira no Ensino Fundamental de modo


que ela contribua para melhorar o processo de aprendizagem do aluno?

OBJETIVO GERAL

Demonstrar que a matemática financeira, como matemática utilitária,


pode ser um valioso instrumento de ligação entre o cotidiano do aluno e a
aprendizagem, tornando então o ensino da matemática mais significativo e
prazeroso.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 analisar por meio do contexto histórico a importância da


matemática utilitária;
 sustentar que a matemática financeira está inserida nos PCN do
Ensino Fundamental, mais precisamente nos blocos de números e operações e
tratamento da informação;
 enfatizar a importância do uso da calculadora como ferramenta de
auxilio do ensino da matemática financeira;
 demonstrar que o ensino da matemática financeira contribui para
a formação do cidadão crítico;
 por fim, mencionar métodos de ensino da matemática financeira.

HIPÓTESE

Se a matemática financeira pode ser considerada como uma matemática


utilitária que liga o cotidiano a aprendizagem, então é imprescindível que o
aluno do Ensino Fundamental tenha familiaridade com esse conteúdo.

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METODOLOGIA

Este trabalho está sendo realizado através de pesquisas bibliográficas


(livros, artigos e outros) tanto a bibliotecas como a própria internet, sendo que
esta tem sido muito útil, pois por meio dela encontramos com muita facilidade,
relatos de experiências vivenciadas por profissionais da área da educação,
relatos estes que juntamente com as outras bibliografias, contribuíram com a
montagem do material concreto. Pronto o material concreto será feita uma
apresentação deste trabalho aos alunos de matemática que responderam a
uma pesquisa de opinião sobre a relevância do tema.

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REFERENCIAL TEÓRICO

Nos últimos anos, o ensino da matemática vem sofrendo resistência de


muitos alunos, os quais não conseguem enxerga ou entender a necessidade
dela no dia-a-dia, e com isso tem crescido o número de pessoas que se auto-
intitulam “analfabetos em matemática”. É preciso que os professores deixem de
recorrer ao ensino da matemática tradicional que é baseada simplesmente em
memorização de fórmulas; é preciso torna a aprendizagem matemática
significativa, pois segundo Ausubel (apud Moreira 2007:58):

A essência do processo de aprendizagem significativa é que idéias


simbolicamente expressas sejam relacionadas de maneira
substantiva (não-literal) e não arbitrária ao que o aprendiz já sabe, ou
seja, a alguns aspectos de sua estrutura cognitiva especificamente
relevante para a aprendizagem dessas idéias. Esse aspecto
especificamente relevante pode ser, por exemplo, uma imagem, um
símbolo, um conceito, uma proposição já significado.

Partindo desse Pressuposto, percebe-se que o professor de matemática


tem que buscar situações do dia-a-dia do aluno para tornar a matemática
prazerosa, principalmente no Ensino Fundamental, onde muitos alunos têm
dificuldades de compreender conceitos de fração, números decimais e outros.
Sobre tal assunto Dantes ( apud Junior 2010:06) diz que:

“[...] em geral os alunos, logo nos primeiros contatos com essa


ciência, começam a detestá-las ou tornam-se indiferentes a ela. Isso
pode ser atribuído ao exagero no treino de algoritmo e regras
desvinculadas de situações reais, além de pouco envolvimento do
aluno com aplicações de matemática que exijam raciocínio e o modo
de pensar matemático para resolvê-las.

A oportunidade de usar os conceitos matemáticos no seu dia-a-dia


favorece o desenvolvimento de uma atitude positiva do aluno em relação a
Matemática.
Lima e Pereira de Sá (2010:34) também ressaltam a importância de
atrelar situações do cotidiano a aprendizagem matemática no Ensino
Fundamental. Ele enfatiza que:

Todos se lembram de quantos exercícios de matemática fizeram no


Ensino Fundamental e que não serviam para nada a não ser detestar,
cada vez mais, essa disciplina. Cadernos com centenas de contas
com frações, números decimais, expressões imensas e totalmente
fora de contexto. Por que não atrelar esses cálculos a situações

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retiradas do cotidiano das pessoas? Por que não transformar uma
conta do tipo 35,60 x 0,90 numa compra com desconto de 10%? Por
que não mostrar que uma multiplicação do tipo 46,80 X 1,10 pode ser
o cálculo do pagamento de um restaurante com o acréscimo de 10%
da gorjeta do garçom?

Daí pode-se afirmar que a Matemática Financeira, do ponto de vista


metodológica, pode ser considerada um instrumento valiosíssimo para
contextualizar o ensino da matemática, tornando-o interessante aos alunos,
pois segundo Rogers (apud Moreira 2007:142): “A aprendizagem significante
ocorre quando a matéria de ensino é percebida pelo aluno como relevante para
seus próprios objetivos”. Logo, por estar Matemática Financeira inserida no
contexto social e econômico, os alunos participaram efetivamente e ativamente
do processo de aprendizagem.
Porém, o mais importante é que ao utilizar a matemática financeira em
sala de aula o professor estará também ajudando a formar cidadãos críticos
que sabem lidar com questões econômicas e que não serão vitimas de fraude
e propaganda enganosa, simplesmente por falta de informação e conhecimento
matemático adequado.
Skovsmose (apud Lima e Pereira de Sá 2010:35) acredita que a
matemática contextualizada estimula o pensamento critico do aluno, e,
sustenta que:

[...] as questões econômicas por trás das fórmulas matemáticas e os


problemas matemáticos, devem ter significado para o aluno e
estarem relacionados a processos importantes da sociedade. Assim,
o aluno tem um comprometimento social e político, pois identifica o
que de fato é relevante no seu meio cultural.

Certamente, o ensino da matemática é imprescindível para despertar


esse comprometimento social e político destacado por Skovsmose; então, nada
melhor que utilizar a matemática financeira, que faz parte do cotidiano desse
mundo globalizado, para assim dar significado ao processo de aprendizagem,
especialmente no Ensino Fundamental, onde o adolescente começa a
sistematizar formalmente a matemática. Dessa forma, o professor estará
cumprindo os objetivos gerais dos PCN. Sobre tal assunto Lima e Pereira de
Sá (2010:37) diz que:

Nos objetivos gerais dos conteúdos matemáticos do Ensino


Fundamental, de acordo com os PCN, encontramos que eles têm por

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finalidade fazer com que o aluno identifique os conhecimentos
matemáticos como meio para compreender e transformar o mundo à
sua volta [...].

Tais conteúdos oram selecionados com a finalidade de identificar


saberes culturais cuja assimilação é essencial para a produção de novo
conhecimentos. Esses conteúdos são agrupados em quatro blocos: Números e
Operações, Espaço e Forma, grandezas e Medidas, Tratamento da
Informação. Não encontramos a matemática financeira explicitamente nos
PCN, mas ela pode estar presente nos blocos de números e operações e
tratamentos da informação.
Portanto, a Matemática Financeira pode e deve ser usada no Ensino
Fundamental, pois, ela está inserida nesse mundo globalizado que gira em
torno da economia, dessa forma, se for utilizada pelos professores como um
recurso metodológico e didático, com certeza, despertará o interesse deles
pelos conteúdos matemáticos, e com isso, eles apreenderão esta ciência, com
muito mais facilidade, pois entenderão que a matemática é imprescindível para
a sociedade. E o mais importante, a Matemática Financeira no Ensino
Fundamental, contribuirá e muito para a formação de cidadãos críticos e
participativos, ou seja, contribuirá com o crescimento social e econômico.

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CRONOGRAMA

Etapas da monografia Fevereiro Março Abril Maio Junho


Pesquisa bibliográfica X X X
Montagem do material concreto X X X
Apresentação X
Monografia X X X X X
Apresentação da monografia X

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LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

AZEVEDO, Renato Kleber. A relevância da matemática financeira no ensino


médio. Universidade Católica de Brasília. Orientador: Prof. Dr. Ailton Paulo de
Oliveira Junior.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais terceiro e quarto ciclos do


ensino fundamental. Matemática, Brasília, 1998.

CARAMORI, Merielen Fátima. SCHEFFER, Nilce Fátima. O ensino de


Matemática Financeira com Tecnologias: um estudo com professores de
um grupo de formação continuada (junho de 2009). Disponivel em:
www.projetos.unijui.edu.br acessado 25/11/2010.

D’ AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação matemática da teoria a pratica. 16 ed,


São Paulo: papirus, 2008.

JÚNIOR, Hélio Rosetti. Educação matemática financeira: conhecimentos


financeiros para a cidadania e inclusão (setembro/Outubro de 2009).
Disponível em: www.interscienceplace.org acessado 25/11/2010.

JUNIOR, Olindo Possiede e JOUCOSKI, Emerson. O Ensino da matemática


financeira: relato de uma experiência de aprendizagem. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br acessado em 18/11/2010.

LIMA, Cristiane Bahia e SÁ, Illydio Pereira. Matemática financeira no ensino


fundamental. Disponível em:
http://www.uss.br/web/revista_informativo5/artigo03.pdf acessado em 14/09/
2010.

MOREIRA, M. Antonio. Teorias de Aprendizagem. Editora: EPU, 2007.

PASSOS, Carolina Mendes. ARAÚJO, Jussara de Loiola. Possíveis


articulações entre Etnomatemática e Educação Matemática Crítica.
www.fae.ufmg.br acessado 25/11/2010.

Reorientação Curricular secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro,


2005.Capacitando professores para o ensino de matemática financeira.
Disponível em: http://www.sbemrj.com.br acessado 20/10/2010.

SÁ, Illydio Pereira. A matemática da educação básica e matemática


financeira. Disponível em: http://documentonline.net acessado em 09/09/2010.

SANT'ANA, José Augusto de Almeida. Matemática financeira uma


necessidade do Cidadão (junho de 2008). Disponível em:
http://www.gestaouniversitaria.com.br acessado 25/11/2010.

SILVA, Maria Dolores C. Concepções dos alunos sobre Matemática


Financeira: um estudo de caso a luz da Aprendizagem Significativa.
Disponível em: http://www.alb.com.br/anais16/sem15dpf/sm15ss11_01.pdf
acessado 20/10/2010.

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VIANNA, Claudia segadas. NASSER, Lílian. TINOCO, Lucia. Aplicação das
progressões em Matemática Financeira (Rio de Janeiro, outubro de 2005.).
Disponível em: www.ccmn.ufrj.br/curso/.../pdf/matematica...matematica
ACESSADO 25/11/2010.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais terceiro e quarto ciclos do


ensino fundamental. Matemática, Brasília, 1998.

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São Paulo: papirus, 2008.

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fundamental. Disponível em:
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MOREIRA, M. Antonio. Teorias de Aprendizagem. Editora: EPU, 2007.

SÁ, Illydio Pereira. A matemática da educação básica e matemática


financeira. Disponível em: http://documentonline.net acessado em 09/09/2010.

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