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INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODO
Quadro I
Critérios terapêuticos do Serviço na DLCP
Grupo Critérios Terapêutica
A Menos de 50% de envolvi- Descarga inicial
mento. Sem sinais de risco Calção de abdução-flexão
Início antes dos 6 anos
B Mais de 50% de envolvimento. Artrografia.
Sem sinais de risco. Tunelização cervico-cefálica com trefina.
Descarga na cama.
Calção de abdução-flexão.
C Com sinais de risco em Osteotomia intertrocantérica
fase de fragmentação. de recentragem de triplo efeito.
Quadro II
Grupos de ancas incluídos no estudo da evolução de 9 parâmetros radiológicos, sujeitas
a tratamento por tunelização cervico-cefálica na DLCP.
Obs. p/ Total de Idade de Início
Grupo parâmetro Ancas Sexo Lado Média Limites
AA 50 14 12M 5D 6A 4M ( 3A a 10A )
2F 9E
BT 37 10 9M 6D 3A 3M ( 3A a 5A )
1F 4E
BO 13 5 4M 4D 4A 2M ( 3A a 8A )
1F 1E
AA - ancas assintomáticas contralaterais; BT - ancas do grupo B tratadas por tune1isação; BO - Ancas do grupo
B tratadas por meios ortopédicos; M - Masculino. F - Feminino; D - Direito; E – Esquerdo; A – Anos; M - Meses
RESULTADOS
O ângulo epifisário (Fig.6) mostrou nas ancas tunelizadas BT, uma tendência
evolutiva com pequenas oscilações, mas acompanhando como as ancas não tunelizadas
130, os valores médios encontrados para as ancas assintomáticas AA, não parecendo
pois haver distorção da inclinação da placa fisária induzida pela tunelização.
Na avaliação do índice cervical (Fig.9), mais uma vez o grupo de ancas não
tunelizadas 130 mostrou desde o início do tratamento valores superiores aos das não
tunelizadas BT indicando a existência de colos mais curtos. A evolução dos dois grupos
foi sensivelmente semelhante sem diferenças significativas (p>0.05) não parecendo pois
a tunelização influenciar positiva ou negativamente a evolução deste parâmetro.
DISCUSSÃO
Julgamos que estes factos não são devidos à tunelização em si, mas ao período e
posição da descarga, que podem ser reduzidos a poucos meses, devido ao encurtamento
da fase de necrose e fragmentação que aquela intervenção cirúrgica condiciona.
Fig.7 – Evolução do raio cefálico. Fig.8 - Evolução do índice epifisário.
Fig.11 - Pior resultado obtido no conjunto de doentes Fig.12 - Melhor resultado obtido no conjunto de doentes
tratados por tunelização cervico-cefálica com trefina, tratados por descarga no leito e ortótese de descarga
descarga no leito e calção de abdução-flexão. a) Início aos isquiática. a) Inicio aos 5 anos. b) Controlo aos 8 anos de
5 anos. b) Controlo aos 8 anos de idade ce - 20º (N= 25º idade ce - 14º (N= 28º 2DP+16); ie -24% (N= 50%
2DP+16);ieE - 36% (N= 52% 2DP+18); 2DP+l8); ic - 88% (N= 80% 2DP+20).
ic - 86% (N= 84% 2DP+20).
Observámos também que nem a tunelização nem a descarga no leito impedem o
aparecimento de sinais de cabeça em risco. No entanto, nos casos assim tratados, foi
possível detectar precocemente durante o tempo de descarga no leito, o aparecimento de
sinais de cabeça em risco, pondo a indicação para uma osteotomia femoral de
recentragem, permitindo um melhor controlo contínuo dos doentes.
É interessante referir que, nos casos sujeitos mais tarde a uma osteotomia de
recentragem, se observou a existência de uma artéria pulsando em jacto pelo orifício
externo da tunelização, fazendo crer que o mesmo aconteça através da cartilagem fisária
cervico-cefálica.