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São muitos os tipos de bombas empregadas nos navios, enorme sua implicação
decisiva sua criteriosa escolha, pois as condições a que são submetidas podem ser
extremamente severas. Conforme a finalidade a que se destinam, podemos classifica-la em:
Devem bombear descargas até cerca de 300 l/s com altura manométrica de 30 m,
girando com rotação próxima de 1.000 rpm. Para navios muito grandes são usadas bombas
hélico-centrífugas de eixo horizontal, dupla aspiração fornecendo descargas de 1.400 l/s.
São empregadas para bombear água das instalações portuárias do cais para o interior
dos reservatórios de água potável do navio, bombear dos reservatórios de água potável aos
reservatórios hidropneumáticos, a fim de ser utilizada nos aparelhos de pressão necessária e
bombear a água de resfriamento dos cilindros e pistões dos motores de combustão interna dos
compressores.
Usam-se várias bombas em paralelo, cuja ligação é feita automaticamente por meio de
atuação de válvulas de pressão constante que permitem conservar a mesma pressão nos
encanamento para valores variáveis do consumo de água. A fim de conseguir esse objetivo,
transdutores comandam dispositivos que ligam e desligam as bombas, colocando duas, três ou
mais em paralelo conforme o consumo.
São geralmente centrífugas, aspiração dupla, eixo horizontal ou vertical atinge valores
de vazão na ordem de 100 l/s e pressões de 60 a 150 mca e 3.500 rpm. Se for necessário
maior pressão, usa-se bomba de dois ou mais estágios nas embarcações de combate a
incêndio que exigem o lançamento da água à distâncias.
O acionamento deve ser feito de preferência diretamente por uma turbina a vapor, ou
por um motor diesel, para assegurar o funcionamento da bomba no caso de defeito na
instalação elétrica
Ainda se usam, com freqüência, bombas alternativas acionadas por vapor nas
instalações de combate a incêndio.
O convés e certos porões e depósitos devem ser lavados com fortes jatos d’água
A água de limpeza a jato pode ser fornecida pela própria bomba de incêndio, através
de um by-pass, reduzindo-se, se necessário, a pressão com uma válvula de “quebra pressão”.
A água bombeada nesse serviço é geralmente a água do mar.
Podemos observar na figura 04, bomba naval com desenho em corte da bomba naval
de fabricação Sulzer série MIS.
Figura 04: Bomba naval em vista em corte. Fonte: Sulzer do Brasil S/A
Nomenclatura
• Bombas de Vácuo
Quando acionadas por motores elétricos, podem girar a 3500 rpm e, quando por
turbinas a vapor, ou pelo próprio turbogerador, podem girar até a 12000 rpm.
Os navios mercantes que operam por longos períodos sob carga constante permitem
que a bomba de alimentação da caldeira possa ser acionada diretamente pelo prolongamento
do eixo do turbogerador ou da turbina principal de propulsão. Neste caso deve-se instalar uma
bomba auxiliar para funcionar com capacidades menores ou em emergências. Para a bomba
de alimentação ser ligada à turbina principal do navio, deve haver um acoplamento que permita
desligá-lo e outro para embreá-lo a uma turbina auxiliar que funcione na rotação necessário,
quando a unidade geradora principal estiver em regime de baixa rotação.
Podem-se usar bombas de dois estágios até cerca de 100kgf/cm² com o acionamento
por turbina de alta rotação, para pressões maiores deve-se usar maior número de estágio de
bombas.
Em navios com central a vapor de alta capacidade, a água deverá ser suprida em
valores que alcançam de 1000l/s para H = 8m a 2000l/s para H = 5. Nestes casos, recomenda-
se o uso das bombas hélio-centrífugas, helicoidais e até axiais (neste último caso, convém que
as pás sejam de passo variável para melhor regulagem e bom rendimento).
• Turbo bombas
Bombas para água salgada (podem ser compostas de ferro fundido ou bronze)
Bombas para carregamento de óleo no navio.
Bombas para instalação de água quente central.
Bombas para instalação de água gelada central.
Bombas para instalação de água destilada.
Bombas para instalação de água para resfriamento das máquinas.
Bombas para instalação de ar condicionado com emprego de água gelada.
• Bombas Rotativas
Para uso marítimo essas bombas possuem eixo vertical para ocuparem menos espaço
físico.
• Bombas Alternativas
Escolhem-se muito frequentemente bombas deste tipo como bombas stand-by, pois
sendo alimentadas por vapor e não por eletricidade, têm condições de funcionarem numa pane
na instalação elétrica. Esta é uma exigência da construção naval. Deve-se ressaltar que, os
navios devem ter sempre bombas de emergência. Em certas instalações, são utilizados
intercomunicação com o circuito de outra bomba, para segurança adicional.
Embora menos usadas que as bombas acionadas por vapor, são, entretanto, utilizadas
para as mesmas finalidades.
São bombas destinadas a bombear petróleo dos depósitos dos navios em operações
de carga e descarga. Normalmente usam-se bombas centrífugas de eixo vertical ou horizontal
com rotor de dupla aspiração, são capazes de descarregar grandes volumes de petróleo para
que possa ser rentável.
Para que a bomba resista às condições adversas do lastreamento do navio com água
salgada, as bombas em geral, obedecem às seguintes especificações:
Essas bombas permitem uma capacidade de descarga de até 7500 m³/h e pressão de
até 200 mca.
A figura 05 demonstra um esquema com uma bomba rotativa de óleo acionada por um
motor diesel e um motor oleodinâmico que movimenta a bomba de combate a incêndio de eixo
vertical colocada em uma caixa cilíndrica tipo CAN, localizada em nível inferior ao do mar.
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Khetagurov; M. Marine Auxiliary machinery and systems. Peace publishers, Moscou, 1976
Macintyre, A.J; Bombas e instalações de bombeamento-2 Ed, Rio de janeiro: LTC, 1997.