EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2

VARA DA FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES DO FORO REGIONAL DE

SANTO AMARO DA COMARCA DE SÃO PAULO, CAPITAL.

Processo 0058347-74.2010.8.26.0002 (002.10.058347-6)

MARCELO LUIZ ONÓRIO, brasileiro,

casado, Técnico em Monitoramento, portador da cédula de
identidade nº. 19.284.472-6 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº
134.271.698-12, e JAQUELINE NOVOLETTI ONÓRIO, já
qualificada, ambos casados sob o regime de comunhão parcial de
bens, e domiciliados nesta Capital, respectivamente, na Rua Coronel
Camisão, 447, Butantã, São Paulo/SP, CEP:05590-120 e na Rua
Viofredo Pareto, 343, Jardim Horizonte Azul, São Paulo/SP,
CEP:04693-140 e ambos representados por seus respectivos
advogados, que a esta também subscrevem, nos termos dos
mandatos anexos, vêm, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, informar que as partes compuseram-se
amigavelmente e requerer a CONVERSÃO DA SEPARAÇÃO
LITIGIOSA EM DIVÓRCIO CONSENSUAL, com supedâneo nas
disposições do artigo 226, parágrafo 6º da Constituição Federal,

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com redação dada pela Emenda Constitucional nº 66 de 2010, e
requerem a homologação do pacto entabulado nos seguintes
termos:

I - DO PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Os requerentes pleiteiam os benefícios

da Justiça Gratuita assegurado pela Constituição Federal, artigo 5°,
LXXIV e Lei Federal n°. 1060/50 tendo em vista que
momentaneamente, não podem arcar com as despesas processuais,
sem prejuízo de seu sustento próprio.

II - DOS FATOS
Aos 26/07/2003, os requerentes
contraíram matrimônio sob o regime da comunhão parcial de bens,
sem pacto nupcial, consoante o faz prova a inclusa certidão de
casamento.

Dessa união matrimonial, os

requerentes tiveram dois filhos, a saber: LUCAS NOVOLETTI LUIZ
ONÓRIO, nascido em São Paulo aos 20 de janeiro 2004 e NICOLLE
NOVOLETTI ONÓRIO, nascida em 30 de setembro de 2009.

No início a convivência ocorreu de

forma harmônica, mas com o passar dos anos ocorreram
desentendimentos e por isso estão separados de fato em meados
de 2009, sendo inevitável o divórcio do casal, realizado aqui por
mútuo consentimento, frustradas todas as tentativas de
manutenção da sociedade conjugal.

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 Ademais disso, a Emenda Constitucional
66/2010, ao modificar o parágrafo 6º do artigo 226 da Carta Magna,
priorizou a regularização do estado civil das pessoas em nosso
ordenamento jurídico, de forma a não mais considerar eventuais
impedimentos do passado relacionados ao aspecto subjetivo (culpa
de qualquer dos cônjuges), ou de cunho objetivo (decurso de
tempo), razão pela qual o pleito em questão não encontra óbice de
quaisquer natureza.

II - DOS BENS

Tendo em vista o regime de comunhão

de bens o casal não adquiriu bens sujeitos a partilha.

Quaisquer outros bens ou valores,

inclusive aqueles depositados ou aplicados em instituições
bancárias e/ou similares, que as partes possuírem, anteriormente ao
casamento, e que eventualmente não constaram expressamente da
presente, ficarão pertencendo àquele cônjuge que os possuir, nada
mais tendo a reclamar uma parte da outra a esse título.
O casal não possui dívidas em
conjunto e eventuais dívidas contraídas pelos cônjuges antes ou
após a separação, serão suportadas isoladamente pelo cônjuge que
lhes deu origem

III- DA GUARDA DOS FILHOS E DO DIREITO DE VISITAS

A guarda dos filhos, bem como o direito

de visitas e alimentos já foram estabelecidos nos autos do processo
de número 0068472-4.2010.8.2, que tramita perante este mesmo

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Douto Juízo, conforme cópia do termo de acordo, que segue em
anexo.

IV- DOS ALIMENTOS

As partes, de comum acordo, neste ato

renunciam reciprocamente ao direito à pensão alimentícia, para
nada mais reclamarem a esse título, considerando que ambos
exercem atividade remunerada suficiente para manter o padrão de
vida compatível com aquele existente quando do início da
sociedade conjugal.

Os Requerentes reconhecem a
obrigação que possuem com relação aos alimentos devidos aos
filhos, sendo certo que o Cônjuge Varão vem pagando a título de
pensão alimentícia o valor estabelecido em juízo.
A educação e orientação dos filhos
serão decididas pelos cônjuges de comum acordo.

V- DO NOME DA DIVORCIANDA

A divorcianda voltará a assinar o nome

de solteira, qual seja, JAQUELINE NOVOLETTI, comprometendo-se a
providenciar as alterações pertinentes em sua documentação.

VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Todas as eventuais despesas

decorrentes da presente Ação de Divórcio, tais como: Custas

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processuais, impostos e/ou outros, expedição de carta de sentença,
são de responsabilidade exclusiva do Cônjuge/Varão.
As partes arcarão com os honorários
advocatícios de seus respectivos patronos.

Os divorciandos declaram, neste ato,

que não possuem dívidas ativas ou passivas.
Cumpridas as formalidades legais, e
manifestação do Ministério Público oficiante, sob pena de nulidade,
ex-vi dos arts. 82, incisos I e II, 84 e 246, todos do Código de
Processo Civil, requerem a dissolução da sociedade conjugal e do
casamento, com a decretação do presente Divórcio nos termos
acima esposados, determinando-se a expedição de mandado de
averbação do Registro Civil competente.

Desta forma, estando plenamente

concordes, ratificam perante V. Exa. o desejo de se DIVORCIAREM
CONSENSUALMENTE e, em conseqüência, seja essa resolução
tomada por termo nos autos, obedecido estritamente o que retro
convencionaram enviando-se ofício ao Oficial de Registro Civil das
Pessoas Naturais Comarca de São Paulo – Estado de São Paulo para
que faça as devidas anotações.

As partes expressamente desistem do

prazo para interposição de qualquer recurso contra a Respeitável
Sentença homologatória, permitindo que o imediato trânsito em
julgado da sentença homologatória do divórcio possa, desde já,
surtir todos os efeitos de direito.

Por fim, requer que todas as

publicações e intimações sejam realizadas em nome dos respectivos
patronos das partes, MOHAMED MUSTAFÁ SOBRINHO,

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E-mail: mohamustafa@hotmail.com
OAB/SP.:217.521 e CARLOS ALBERTO LOPES, OAB/SP .:
285.335

Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00

(um mil reais), meramente para efeitos fiscais, D.R. e A. esta, com
os documentos que a instruem, os requerentes

Termos em que,
Pede deferimento.

São Paulo, 22 de março de 2011.

Mohamed Mustafa Sobrinho Carlos Alberto

Lopes
OAB.SP 217.521 OAB/SP .: 285.335

Jaqueline Novoletti Onorio Marcelo Luiz

Onório

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