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Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

Apostila 3

Política e Formação de Preços

De acordo com a Lei 9.478/1997, alterada pela Lei 9.990/2000, vigora no


Brasil, desde janeiro de 2002, o regime de liberdade de preços em toda a
cadeia de produção, distribuição e revenda de combustíveis e derivados
de petróleo.

Não há qualquer tipo de tabelamento, valores máximos e mínimos, nem


necessidade de autorização prévia para reajustes de preços dos combustíveis
em qualquer etapa da comercialização.

Até a publicação da Lei 9.478/97 - Lei do Petróleo, que regulamentou a


abertura do setor de petróleo e gás natural e criou a ANP, os preços dos
combustíveis no Brasil eram fixados por atos do Ministério da Fazenda.

Durante o período de transição para a liberação dos preços, prevista no artigo


69 da Lei do Petróleo, que vigorou da data da sua publicação, 07/08/1997 até
31/12/2001, os preços dos combustíveis passaram a ser estabelecidos por
portarias interministeriais, ato conjunto dos Ministérios da Fazenda e de Minas
e Energia.

A Lei do Petróleo, em seu artigo oitavo, atribuiu à ANP o papel de


implementar, na sua esfera de atribuições, a política nacional de petróleo e
gás natural, com ênfase na proteção dos interesses dos consumidores
quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos.

Cumprindo essa determinação, a ANP acompanha o comportamento dos


preços praticados pelas distribuidoras e postos revendedores de
combustíveis, com a realização de uma pesquisa de preços semanal.

Prof. Renato Fares Khalil


Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

Cadeia de Comercialização – Formação de Preços

PREÇOS MÍNIMOS DO PETRÓLEO POR CAMPO DE PETROLEO


PRODUTOR – JULHO DE 2009

N.º Contrato Preço Min


Nome do Campo Corrente
Concessão (R$/m3)

1 48000.003552/97-11 ABALONE Ostra 708,7674

2 48610.003901/2000 ACAUA RGN Mistura 737,5076

3 48000.003629/97-43 AGUA GRANDE Baiano Mistura 755,7782

4 48000.003842/97-09 AGUILHADA Sergipano Terra 703,5642

ANP - Superintendência de Controle das Participações Governamentais

TC = 1,9319 R$ / US$. Taxa de Câmbio (TC) de referência utilizada no cálculo


dos preços mínimos do petróleo nacional, é a média mensal das taxas de
câmbio diárias para compra do dólar americano obtidas junto ao Banco Central
do Brasil, para o mês de JULHO/2009. Petróleo Brent Dated =64,6039

Prof. Renato Fares Khalil


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US$/bbl. Valor médio mensal dos preços diários, em JULHO de 2009, usado
como referência no cálculo dos preços mínimos do petróleo nacional.

Preço de Referência por Campo para efeito de Participações


Governamentais* - Julho 2009

Nome do N.º Contrato de Petróleo Gás Natural


Campo Concessão Localização Royalties % (R$/m³) (R$/m³)
AGULHA 48000.003779/97-66 mar 10,00% 780,9554 0,5036
ALBACORA 48000.003703/97-02 mar 10,00% 769,3755 0,5741
ALBACORA
LESTE 48000.003895/97-67 mar 10,00% 714,9196 0,4278
ANEQUIM 48000.003730/97-77 mar 10,00% 744,0472 0,4152
ARABAIANA 48000.003913/97-47 mar 8,80% 877,2153 0,4265

ANP - Superintendência de Controle das Participações Governamentais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA DE PETRÓLEO

Modelo 1: Formação do Preço de venda do Petróleo

Modelo 2: Formação do Preço de venda do Gás Natural

Modelo 3: Demonstrativo de Apuração dos Royalties

Modelo 4: Demonstrativo de Apuração de Participação Especial

Modelo 5, 6, 7, 8 e 9 : Propriedade da terra e controle de gastos.

Pesquise em www.anp.gov.br - ANP - Superintendência de Controle das


Participações Governamentais

INFRAESTRUTURA – DUTOS

A tendência mundial é o compartilhamento de infra-estrutura logística


com grande transparência, gerando um bom ambiente competitivo e abrindo
espaço para investimentos em expansão.

Na França, mais de 50% dos derivados são transportados por dutos, que são
abertos a terceiros, foram construídos com incentivos da OTAN (Organização
do Tratado do Atlântico Norte) e são operados por consórcios/empresas

Prof. Renato Fares Khalil


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logísticas independentes, sob forte fiscalização de autoridades de defesa da


concorrência.

ANP - Modelo para o Desenvolvimento do Refino Nacional

O compartilhamento da infraestrutura logística é mais eficaz quando a


posse e o controle dos dutos/terminais são balanceados entre diferentes
agentes.

Isso evita a concentração da informação dos fluxos nas mãos de um único


agente e, no caso em que os preços são regulados, o poder regulador é
fortalecido.

Identificam-se duas opções de modelo tarifário para os serviços logísticos,


associados ao provimento de livre acesso: tarifas negociadas entre os agentes,
apenas a partir do momento em que os reguladores tenham garantido na
concorrência justa entre os refinadores; e tarifas reguladas pelo governo, o
modelo normalmente mais utilizado.

No Brasil, o esquema de propriedade, controle e operação da infra-estrutura


logística precisa ser revisto.

Houve a liberação do acesso à infra-estrutura para os agentes interessados,


em meados de 2000.

Este modelo, entretanto, ainda não corresponde às expectativas, já que a


propriedade dos dutos e terminais permaneceu nas mãos da Petrobras e há
ausência de transparência nas operações.

Logo, a configuração e o controle atual da infra-estrutura logística ainda


impedem o estabelecimento da concorrência, seja por volume ou por
preço.

Ambiente Competitivo

O ambiente competitivo pode ser gerado entre refinadores ou ao redor deles.

No Brasil, o refino é o setor da cadeia de valor do petróleo que apresenta


menor nível de abertura e concorrência. É, portanto, o setor que o
governo e a ANP querem focalizar para continuar o processo de abertura.

Entretanto, dada a condição de domínio da Petrobras, algumas das alavancas


discutidas deverão ser aplicadas para estabelecer o ambiente competitivo.

A concorrência só poderá ser desenvolvida por meio da atração de


agentes econômicos relevantes, que poderão não se estabelecer nas
atuais condições de concorrência.

Prof. Renato Fares Khalil


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Cadeia de Comercialização do GLP

Gás Liquefeito de Petróleo - GLP

O gás liquefeito de petróleo, mais conhecido como GLP, é o produto derivado


de petróleo de consumo mais popular.

Ele é o principal combustível de uso doméstico, utilizado principalmente nos


fogões residenciais, através do botijão de 13kg.

Prof. Renato Fares Khalil


Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

Atualmente esse mercado é regulamentado pelas portarias da Agência


Nacional do Petróleo (ANP) e pela Lei 9.478/97 (Lei do Petróleo).

Esta lei flexibilizou o monopólio do setor petróleo e gás natural, até então
exercido pela Petrobras tornando, aberto o mercado de combustíveis no país.

Dessa forma, desde janeiro de 2002 as importações de GLP foram liberadas e


o seu preço passou a ser definido pelo próprio mercado.

O GLP pode ser produzido pela Petrobras, por outros refinadores instalados no
país, pelas centrais petroquímicas particulares ou, ainda, importado por
qualquer empresa autorizada pela ANP.

A comercialização do GLP começa com a venda pelo produtor ou


importador do produto a granel para as companhias distribuidoras.

As companhias distribuidoras, por sua vez, podem revender o produto para o


segmento industrial (geralmente a granel, utilizando caminhões-tanque), para
os pontos de revenda ou diretamente para clientes dos segmentos comercial,
residencial e institucional (a granel ou engarrafado em cilindros ou botijões).

Além de poder adquirir diretamente das distribuidoras, quando estas estão


autorizadas pela ANP para tal, os consumidores dos segmentos comercial e
residencial também podem comprar o GLP já engarrafado nos milhares de
pontos de venda varejista.

O preço do GLP comercializado a granel, pode ser representado pela soma


das suas parcelas, mais os tributos estaduais (ICMS) e federais (CIDE, PIS e
Cofins).

No preço do botijão pago pelos consumidores nos pontos de revenda também


estão incluídos os custos e as margens de comercialização das distribuidoras e
dos pontos de revenda.

Na maior parte dos Estados, o cálculo do ICMS é baseado em um preço médio


ponderado ao consumidor final (PMPF), atualizado quinzenalmente pelos seus
governos.

Isso significa que o preço nos postos revendedores pode ser alterado sem que
tenha havido alteração na parcela do preço que cabe à Petrobras.

Ao entender que a cadeia de formação do preço final do botijão de GLP é


formado por várias parcelas, fica fácil perceber que qualquer alteração, em pelo
menos uma delas, terá reflexos, para mais ou para menos, nos preços para o
consumidor final.

Prof. Renato Fares Khalil


Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

Novamente, é importante salientar que a Petrobras tem ingerência apenas


sobre uma parcela na formação do preço final ao consumidor.

Há situações nas quais a Petrobras não participa da cadeia de comercialização


do produto. É o caso, por exemplo, do GLP produzido pelas refinarias e
centrais petroquímicas privadas, e ainda do produto que venha a ser importado
diretamente por outro agente que não a Petrobras.

Os preços nos postos de revenda de todo o país são monitorados pela ANP
por intermédio de pesquisas semanais, cujos resultados podem ser
consultados diretamente no site da agência (http://www.anp.gov.br).

Impostos Incidentes:

1 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – Tributo


estadual
2 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – Tributo Federal
3 Programa de Integração Social – Tributo Federal
4 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Tributo Federal

Cadeia de Comercialização da Gasolina

Prof. Renato Fares Khalil


Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

Concorrendo com o álcool hidratado e com o GNV, a gasolina abastece hoje


cerca de 60% dos veículos de passeio no Brasil.

O mercado da gasolina no Brasil hoje é regulamentado pela Agência Nacional


do Petróleo (ANP) e pela Lei Federal 9.478/97 (Lei do Petróleo).

Esta lei flexibilizou o monopólio do setor petróleo e gás natural, até então
exercido pela Petrobras tornando, aberto o mercado de combustíveis no país.
Dessa forma, desde janeiro de 2002 as importações de gasolina foram
liberadas e o preço passou a ser definido pelo próprio mercado.

Ao abastecer seu veículo no posto revendedor, o consumidor adquire a


gasolina "C", uma mistura de gasolina "A" com álcool anidro.

A gasolina produzida pelas refinarias é pura, sem álcool.

As distribuidoras compram gasolina A das refinarias da Petrobras e o álcool


anidro dos usineiros.

Prof. Renato Fares Khalil


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Misturam esses dois produtos para formular a gasolina C. A proporção de


álcool anidro nessa mistura é determinada pelo Conselho Interministerial do
Açúcar e do Álcool (CIMA), podendo variar entre 20% e 25%, através de
Resoluções.

A gasolina "A" (sem álcool anidro) pode ser produzida pela Petrobras, por
outros refinadores do país, por formuladores, pelas centrais petroquímicas ou,
ainda, importada por empresas autorizadas pela ANP.

Vendida para as diversas companhias distribuidoras em operação no Brasil, a


gasolina "A" é então misturada ao álcool anidro, resultando na gasolina "C".

Esta, por sua vez, é vendida ao consumidor através dos milhares de postos de
serviços presentes no Brasil.

O preço que a Petrobras pratica ao comercializar a gasolina "A" para os


distribuidores pode ser representado pela soma de duas parcelas: a parcela
valor do produto Petrobras e a parcela tributos, que são cobrados pelos
estados (ICMS) e pela União (CIDE, PIS e COFINS).

Na maior parte dos Estados, o cálculo do ICMS é baseado em um preço médio


ponderado ao consumidor final (PMPF), atualizado quinzenalmente pelos seus
governos. Isso significa que o preço nos postos revendedores pode ser
alterado sem que tenha havido alteração na parcela do preço que cabe à
Petrobras.

Preço para distribuidores = Preço Refinaria + Tributos

No preço que o consumidor paga no posto pela gasolina C, além dos impostos
e da parcela da Petrobras, também estão incluídos o custo do álcool anidro
(que é fixado livremente pelos seus produtores) e os custos e as margens de
comercialização das distribuidoras e dos postos revendedores.

Preço para consumidor final = Preço Refinaria + impostos + Preço alcool


anidro + custos e margens distribuidoras + custos e margens dos postos
revendedores.

Ao entender que a cadeia de formação do preço da gasolina é composta por


diversas parcelas, fica fácil perceber que qualquer alteração em pelo menos
uma delas terá reflexos, para mais ou para menos, no preço que o consumidor
da gasolina 'C' pagará na bomba.

Como se vê, a Petrobras tem ingerência apenas sobre uma parcela na


formação do preço final ao consumidor, que é representada pelo preço nas
suas refinarias, sem incidência de tributos.

Prof. Renato Fares Khalil


Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

Há situações nas quais a Petrobras não participa da cadeia de comercialização


do produto, como é o caso da gasolina importada ou produzida por outro
agente.

Os preços nos postos de todo o país são monitorados pela ANP por meio de
pesquisas semanais.

Impostos incidentes:

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS –


Tributo estadual
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE – Tributo Federal
Programa de Integração Social – PIS - Tributo Federal
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS - Tributo
Federal

CIDE – Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico

A Cide-Combustíveis tem como fatos geradores as operações de importação e


de comercialização no mercado interno dos seguintes produtos:

gasolina e suas correntes;

diesel e suas correntes;

querosenes;

óleos combustíveis;

gás liqüefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta, e


álcool etílico combustível.

São contribuintes da Cide-Combustíveis, o produtor, o formulador e importador,


pessoa física ou jurídica, de gasolina e suas correntes, diesel e suas correntes,
querosenes, óleos combustíveis, gás liqüefeito de petróleo, inclusive o derivado
de gás natural e de nafta, e álcool etílico combustível (Lei nº 10.336, de 2001,
art. 2º).

Decreto nº 6.875, de 8 de junho de 2009 - CIDE

Dá nova redação aos incisos I e II do caput do art. 1º do Decreto nº 5.060, de


30 de abril de 2004, para alterar as alíquotas da Contribuição de Intervenção
no Domínio Econômico - CIDE incidente sobre a importação e comercialização
de gasolina e suas correntes e diesel e suas correntes.

" I - R$ 230,00 (duzentos e trinta reais) por metro cúbico de gasolinas e suas
correntes;

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II - R$ 70,00 (setenta reais) por metro cúbico de diesel e suas correntes." (NR).

Coeficientes de Redução da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS

Art. 1o Os coeficientes de redução da contribuição para o PIS/PASEP e da


COFINS previstos no § 5º do art. 23 da Lei no 10.865, de 30 de abril de 2004,
ficam fixados em:

I - 0,6699 para as gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação;

II - 0,6793 para o óleo diesel e suas correntes;

III - 0,75 para o gás liquefeito de petróleo (GLP);

IV - 0,7405 para o querosene de aviação

MARGEM DE VALOR AGREGADO = MVA

CONVÊNIO ICMS 110, DE 28 DE SETEMBRO DE 2007

Dispõe sobre o regime de substituição tributária nas operações com


combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo e com outros
produtos.

DO CÁLCULO DO IMPOSTO RETIDO E DO MOMENTO DO PAGAMENTO -


ICMS

Cláusula sétima: A base de cálculo do imposto a ser retido é o preço máximo


ou único de venda a consumidor fixado por autoridade competente.

Cláusula oitava: Na falta do preço a que se refere a cláusula sétima, a base


de cálculo será o montante formado pelo preço estabelecido por autoridade
competente para o sujeito passivo por substituição tributária, ou, em caso de
inexistência deste, pelo valor da operação acrescido dos valores
correspondentes a frete, seguro, tributos, contribuições e outros encargos
transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionados, ainda, em ambos os
casos, do valor resultante da aplicação dos percentuais de margem de valor
agregado divulgados mediante Ato COTEPE publicado no Diário Oficial da
União.

ATO COTEPE/ICMS Nº 21, DE 25 DE JUNHO DE 2008

Consolidado até o Ato Cotepe/MVA nº 04/09

Prof. Renato Fares Khalil


Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária -


CONFAZ, no uso de suas atribuições, considerando o disposto na cláusula
oitava do Convênio ICMS 110/07, de 28 de setembro de 2007, divulga as
margens de valor agregado que as unidades federadas indicadas nas tabelas
abaixo adotarão a partir de 1º de julho de 2008, na hipótese em que:

As tabelas de MVA são constituídas a partir dos estados brasileiros, pelos


produtos, pelas operações realizadas, produtor, distribuidoras, importadores e
pela circulação dos produtos dentro do estado (interna) e entre estados
(interestadual).

Exemplo: TABELA II – MVA PARA OPERAÇÕES REALIZADAS POR


PRODUTOR NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS.
UF. Gasolina Automotiva Óleo Diesel G. L. P. Óleo Combustíveis Gás Natural Veicular

Internas Interest. Internas Interest. Internas Interest. Internas Interest. Internas Interest.
SP 56,35% 108,46% 27,67% 45,09% 81,99% 106,80% - - - -
AC 101,12% 166,51% 41,13% 84,29% 136,32% 180,65% 41,45% 76,22% 30% -
AL 83,73% 151,68% 18,52% 42,80% 100,53% 141,60% 24,46% 49,95% 131,71 -
AM 63,93% 118,57% 22,24% 47,28% 86,48% 124,67% - - 30% -
AP 68,68% 124,91% 19,25% 43,68% 72,80% 96,36% 50,14% 80,90% 30% -
*BA 78,60% 144,66% 31,79% 55,05% 98,32% 138,97% 31,46% 58,38% 203,53% -

Cadeia de Comercialização do Óleo Diesel

Prof. Renato Fares Khalil


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Óleo Diesel Automotivo

No Brasil, o consumo de diesel automotivo se restringe basicamente ao setor


agrícola e de transporte rodoviário. Esses setores são de extrema importância
para a economia de nosso país.

O mercado de óleo diesel no Brasil é regulamentado pela Agência Nacional do


Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pela Lei Federal 9.478/97 (Lei
do Petróleo). Dessa forma, desde janeiro de 2002 as importações de óleo
diesel foram liberadas e o preço passou a ser definido pelo próprio mercado.

O óleo diesel consumido no Brasil pode ser produzido pela Petrobras, por
outros refinadores instalados no país, pelas centrais petroquímicas particulares
ou, ainda, importado por empresa autorizada pela ANP.

A Petrobras vende o óleo diesel produzido em suas refinarias para as


companhias distribuidoras em operação no Brasil ou diretamente para grandes
consumidores, como usinas termelétricas.

Prof. Renato Fares Khalil


Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

Desde janeiro de 2008, é obrigatório que todo o óleo diesel vendido no Brasil
seja misturado com biodiesel, um combustível renovável produzido a partir de
óleos vegetais ou gorduras animais. Esta regra é estabelecida pelo Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE), através de Resoluções.

Essa mistura é efetuada pelas companhias distribuidoras, que compram o


biodiesel diretamente das usinas produtoras.

Atualmente, a proporção do biodiesel representa 4% do volume final do óleo


diesel vendido nas bombas.

As distribuidoras, então, revendem o óleo diesel já misturado ao biodiesel para


os milhares de postos de abastecimento, para os transportadores
revendedores retalhistas (T.R.R.’s) ou diretamente para grandes consumidores,
como empresas de transporte de carga e passageiros, indústrias e fazendas.

Na cadeia de comercialização, os T.R.R.’s são responsáveis pela revenda a


grandes consumidores que não possuem estrutura própria, retirando produto
das distribuidoras e entregando diretamente ao cliente.

O preço que a Petrobras pratica ao comercializar o diesel para os distribuidores


pode ser representado pela soma de duas parcelas:

a parcela valor do produto Petrobras e a parcela tributos, que são cobrados


pelos estados (ICMS) e pela União (CIDE, PIS e Cofins).

Preço ao Distribuidor = Valor do Produto Petrobras + tributos (ICMS+


CIDE + PIS + COFINS)

Na maior parte dos Estados, o cálculo do ICMS é baseado em um preço médio


ponderado ao consumidor final (PMPF), atualizado quinzenalmente. Isso
significa que o preço nos postos revendedores pode ser alterado sem que
tenha havido alteração na parcela do preço que cabe à Petrobras.
No preço que o consumidor paga no posto, além dos impostos e da parcela
Petrobras estão incluídos também o custo de aquisição do biodiesel e os
custos e margens de comercialização das distribuidoras e dos revendedores.

Preço ao consumidor = Parcela Petrobras + impostos + valor biodiesel +


custos e margens das distribuidoras e dos revendedores

Ao entender que a cadeia de formação do preço do diesel é composta por


diversas parcelas, fica fácil perceber que qualquer alteração em pelo menos
uma delas terá reflexos, para mais ou para menos, no preço que o consumidor
pagará na bomba.

Prof. Renato Fares Khalil


Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

Como se vê, A Petrobras tem ingerência apenas sobre uma parcela na


formação do preço final ao consumidor, que é representada pelo preço nas
suas refinarias, sem incidência de tributos.

Há situações nas quais a Petrobras não participa da cadeia de comercialização


do produto, como no caso do óleo diesel que seja importado ou produzido por
outro agente que não a Petrobras.

Os preços praticados nos postos de todo o país são monitorados pela ANP,
que utiliza pesquisas semanais cujos resultados podem ser consultados no site
da Agência (http://www.anp.gov.br).

Impostos Incidentes:

1 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS -


Tributo estadual
2 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE Tributo Federal
3 Programa de Integração Social – PIS - Tributo Federal
4 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS - Tributo
Federal

CÁLCULOS DOS PREÇOS DOS PRODUTOS

Prof. Renato Fares Khalil


Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

1) COMPOSIÇÃO DO CUSTO DA GASOLINA "A" DESDE O


Cálculo Observações
PRODUTOR

A. PREÇO DE REALIZAÇÃO (1) 1,0300 Custo do Produtor

B. CONTRIBUIÇÃO DE
0,23 por litro desde junho
INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO 0,2300
2009
ECONÔMICO – CIDE (2)

C = (PIS%+ COFINS%) x (1 - cofins - 3% - PIS - 0,65% -


C. PIS/PASEP E COFINS (3) 0,0124
ÍNDICE DE REDUÇÃO (4)) x A Índice de redução = 0,6699

D. PREÇO DE FATURAMENTO
D=A+B+C 1,2724
SEM ICMS

ICMS = alíquota
E. ICMS PRODUTOR (5) E = [(D / (1 - ICMS%)] - D 0,1735 estabelecida pelos governos
estaduais = 12% media

MVA = Margem de valor


F. BASE DE CÁLCULO DO ICMS F = D / (1 - ICMS%) x ( 1 +
2,2606 agregado - Vide ATO
CHEIO (6) MVA%)
COTEPE - 56,34%

G. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
G = (F x ICMS%) - E 0,0978
ICMS

Pesquisa ANP - média de


H. FATURAMENTO PRODUTOR H= D+ E+G 1,5437
1,5428

Prof. Renato Fares Khalil


Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

2) COMPOSIÇÃO DO PREÇO DO ÁLCOOL ANIDRO Cálculo Observações

considerado a partir das


I. PREÇO DO ÁLCOOL ANIDRO (1) 1,2420
distribuidoras
Considerado R$ 50,00 por
J. FRETE DE COLETA (1) 0,0500
m3
K. FATURAMENTO DO ÁLCOOL
K=I+J 1,2920
ANIDRO

3)COMPOSIÇÃO DO CUSTO DA GASOLINA "C" A PARTIR


Cálculo Observações
DA DISTRIBUIDORA
L. FRETE DE GASOLINA "A" ATÉ A Considerado R$ 50,00 por
0,0500
BASE DE DISTRIBUIÇÃO (1) m3

M. PREÇO DE AQUISIÇÃO DA M = [(H + L) x 0,75] + (K 1,5183


DISTRIBUIDORA (MIX) (7) x 0,25)

N. MARGEM DA DISTRIBUIDORA Consideramos a margem de


0,5769
(1) 38%

O. FRETE DA BASE DE
Considerado R$ 50,00 por
DISTRIBUIÇÃO ATÉ O POSTO 0,0500
m3
REVENDEDOR (1)

P. PREÇO DE FATURAMENTO DA Conforme pesquisa ANP


P=M+N + O 2,1452
DISTRIBUIDORA temos o valor de R$ 2,159

Preço de Preço de
Margem de
Faturamento da Venda ao
Distribuidora Revenda Consumidor

POSTOS DE CONSUMIDOR
REVENDA FINAL

4) COMPOSIÇÃO DO PREÇO DE VENDA DA GASOLINA Cálculo Observações


Q. PREÇO DE AQUISIÇÃO DA Preço de faturamento da
2,1452
REVENDA Q=P Distribuidora
Considerado a margem de
0,3218
R. MARGEM DA REVENDA (1) 15%
Conforme pesquisa ANP
S. PREÇO-BOMBA DE GASOLINA 2,4670 consideramos o valor de
"C" S=Q +R 2,4760

Prof. Renato Fares Khalil


Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

Observações:
(1) Valores não-sujeitos a tabelamento
(2) Decreto nº 5.060, de 30/04/04, alterado pelo Decreto nº 6.875,
de 08/06/09
(3) Lei nº 10.865, de 30/04/04
(4) Decreto nº 5.059, de 30/04/04
(5) Alíquotas estabelecidas pelos governos estaduais
(6) Margem de Valor Agregado (MVA) estabelecida em Convênios
ICMS, ou Preço Médio ao Consumidor Final (PMPF) estabelecido por
Atos COTEPE
(7) Resolução CIMA nº 37, de 27/06/07

CÁLCULO DO PREÇO DO ÓLEO DIESEL

Prof. Renato Fares Khalil


Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

ÓLEO DIESEL
1) COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE ÓLEO DIESEL DESDE O
PRODUTOR
A. Preço de Realização (1)
B. Contribuição de Intervenção
no Dominio Economico –
CIDE(2)
C = (PIS + COFINS) x (1 -
C. PIS/PASEP E COFINS (3) ÍNDICE DE REDUÇÃO (4)) x
A/100
D. PREÇO DE FATURAMENTO
D=A+B+C
SEM ICMS
E. ICMS PRODUTOR (5) E = [(D / (1 - ICMS%)] - D
F. BASE DE CÁLCULO DO ICMS F = D / (1 - ICMS%) x ( 1 +
CHEIO (6) MVA%)
G. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
G = (F x ICMS%) - E
ICMS
H. FATURAMENTO PRODUTOR H= D+E+ G

Frete até Margem de Frete da Preço de


Faturamento
Base de Comercializa Base até o venda Óleo
BioDiesel
Distribuição ção Posto Diesel

Transporte DISTRIBUIDOR Transporte

Frete de
Coleta

Preço de
compra PRODUTOR
BioDiesel

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Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

2) COMPOSIÇÃO DO CUSTO A PARTIR DA DISTRIBUIDORA

I. FRETE DO ÓLEO DIESEL ATÉ A


BASE DE DISTRIBUIÇÃO (1)

J. PREÇO DE AQUISIÇÃO DA
J=H+I
DISTRIBUIDORA
K. MARGEM DA DISTRIBUIÇÃO
(1)
L. FRETE DA BASE DE
DISTRIBUIÇÃO ATÉ O POSTO
REVENDEDOR (1)
M. PREÇO DE FATURAMENTO DA
M=J+K+L
DISTRIBUIDORA

Preço de Preço de
Margem de
Faturamento da Venda ao
Distribuidora Revenda Consumidor

POSTOS DE CONSUMIDOR
REVENDA FINAL

3) COMPOSIÇÃO DO PREÇO DE VENDA

N. PREÇO DE AQUISIÇÃO DA
N= M
REVENDA

O. MARGEM DA REVENDA (1)

P. PREÇO-BOMBA DO ÓLEO
P=N+O
DIESEL

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Cadeia de Comercialização do GLP

GLP

1) COMPOSIÇÃO DO CUSTO DO GLP DESDE O PRODUTOR


A. PREÇO DE REALIZAÇÃO (1)
B = (PIS + COFINS) x (1 - ÍNDICE
B. PIS/PASEP E COFINS (2) DE REDUÇÃO (3))
C. PREÇO DE FATURAMENTO SEM
ICMS C=A+B
D. ICMS PRODUTOR (4) D = [(C / (1 - ICMS%)] - C
E. BASE DE CÁLCULO DO ICMS E = C / (1 - ICMS%) x ( 1 +
CHEIO (5) MVA%)
F. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
ICMS F = (E x ICMS%) - D
G. FATURAMENTO PRODUTOR G=C+D+F

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Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

Frete até Frete da


Margem de Preço de
Base de Base até o
Comercialização venda GLP
Distribuição Posto

Transporte DISTRIBUIDOR Transporte

Envasamento do
GLP em botijões de
13 kg.

2) COMPOSIÇÃO DO CUSTO DO GLP A PARTIR DA


DISTRIBUIDORA
H. FRETE DO GLP ATÉ A BASE DE
DISTRIBUIÇÃO (1)
I. PREÇO DE AQUISIÇÃO DA
DISTRIBUIDORA I=G+H
J. MARGEM DA DISTRIBUIDORA
(1)
K. FRETE DA BASE DE
DISTRIBUIÇÃO ATÉ O POSTO
REVENDEDOR (1)
L. PREÇO DE FATURAMENTO DA
DISTRIBUIDORA L=I+J+K

Preço de Preço de
Faturamento Margem de
Venda ao
da Revenda
Consumidor
Distribuidora

POSTOS DE CONSUMIDOR
REVENDA FINAL

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3)COMPOSIÇÃO DO PREÇO DE VENDA


M. PREÇO DE AQUISIÇÃO DA
REVENDA M=L
N. MARGEM DA REVENDA (1)
O. PREÇO DE VENDA DO GLP O=M+N
Botijão 13 kg.
Obs:
(1) Valores não-sujeitos a tabelamento
(2) Lei nº 10.865, de 30/04/04
(3) Decreto nº5.059, de 30/04/04
(4) Alíquotas estabelecidas pelos governos estaduais
(5) Margem de Valor Agregado (MVA) estabelecida em Convênios
ICMS, ou Preço Médio ao Consumidor Final (PMPF) estabelecido
por Atos COTEPE
A alíquota da CIDE foi reduzida a zero conforme decreto n.º 5.060,
de 30/04/04

Cadeia de Comercialização do ALCOOL HIDRATADO COMBUSTIVEL

Impostos:
Preço de CIDE = 0 Faturamento
Realização = Produtor
PIS E COFINS
ICMS
PRODUTOR

PRODUTOR (Usinas de álcool)

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ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO COMBUSTÍVEL - AEHC

1) COMPOSIÇÃO DO CUSTO DO AEHC DESDE O PRODUTOR


A. PREÇO DE REALIZAÇÃO (1)
B. BASE DE CÁLCULO DO ICMS E B = A / [1 – (PIS + COFINS) –
PIS/COFINS ICMS%]
C. PIS / PASEP E COFINS DO
PRODUTOR (2) C = (PIS + COFINS) x B
D. PREÇO DE FATURAMENTO S/
ICMS D=A+C
E. ICMS PRODUTOR (3) E = [D / (1 – ICMS%)] - D
F. FATURAMENTO DO PRODUTOR F = D + E

Frete até IMPOSTOS Frete da


Margem de Preço de
Base de ICMS - Base até o
Comercialização distribuidor venda
Distribuição Posto
ICMS - ST

Transporte DISTRIBUIDOR Transporte

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2) COMPOSIÇÃO DO CUSTO A PARTIR DA DISTRIBUIDORA


G. FRETE DO AEHC ATÉ A BASE
DE DISTRIBUIÇÃO (1)
H. PREÇO DE AQUISIÇÃO DA
DISTRIBUIDORA H= F+G
I. MARGEM DA DISTRIBUIÇÃO (1)
J. FRETE DA BASE
DISTRIBUIDORA ATÉ O POSTO
REVENDEDOR (1)
K. BASE DE CÁLCULO DO ICMS K = [(H + I + J) - E] / [ 1 -
ICMS% ]
L. ICMS DA DISTRIBUIDORA
(3) L = (ICMS% x K) - E
M. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
ICMS (4) M = ICMS% x PMPF - E - L
N. PREÇO DE FATURAMENTO DA
DISTRIBUIDORA N= H + I + J + L + M

Preço de Preço de
Faturamento Margem de
Venda ao
da Revenda
Consumidor
Distribuidora

POSTOS DE CONSUMIDOR
REVENDA FINAL

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3) COMPOSIÇÃO DO PREÇO DE VENDA


O. PREÇO DE AQUISIÇÃO DA
REVENDA O=P
P. MARGEM DE REVENDA (1)
Q. PREÇO BOMBA Q=O +P
Obs:
(1) Valores não-sujeitos a tabelamento
(2) MP nº 413, de 03/01/08
(3) Alíquotas estabelecidas pelos governos estaduais
(4) Margem de Valor Agregado (MVA) estabelecida em Convênios
ICMS, ou Preço Médio ao Consumidor Final (PMPF) estabelecido por
Atos COTEPE

Pesquisa Semanal ANP

DADOS BRASIL

No de PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DISTRIBUIDORA


Postos
Produto Um
Pesquisad Preço Desvio Preço Preço Margem Preço Desvio Preço Preço
os Medio Padrão Minimo Máximo Média Médio Padrão Minimo Máximo

ÁLCOOL R$/l 4101 1,472 0,23 0,99 2,85 0,23 1,242 0,209 0,75 2,387
DIESEL R$/l 3418 1,983 0,115 1,69 2,69 0,241 1,742 0,081 1,145 2,262
GNV R$/m3 334 1,552 0,191 1,129 2,69 0,426 1,126 0,207 0,457 1,8
GASOLINA R$/l 4235 2,476 0,157 2,119 3,333 0,317 2,159 0,095 1,742 2,655
GLP R$/13kg 3378 38,07 3,37 26 50 9,93 28,14 3,47 16,94 47

Regiões
Produto Nordest Centro- Sudest Brasil Observ.
Norte Sul
e Oeste e
Gasolina A (R$/litro) 1,5423 1,5123 1,6004 1,5491 1,5420 1,5428
Óleo Diesel (R$/litro) 1,3456 1,3053 1,3812 1,2668 1,3584 1,3257
Gás Liquefeito de Petróleo - GLP (R$/kg) 1,0211 1,0328 *** 1,0371 1,0459 1,0397 P-13
Média dos preços de venda de botijão 13 kg (P-13) e
outros 1,3998 1,4127 *** 1,4187 1,4285 1,4235 outros
1,0906 1,1005 *** 1,1406 1,1632 1,1419 Total

Óleo Combustível A1 (R$/kg) 0,9203 0,8923 *** 0,9214 0,8845 0,9003

Óleo Combustível A2 (R$/kg) *** *** *** *** 0,8895 0,8895

Óleo Combustível B1 (R$/kg) *** *** *** *** 0,9662 0,9662


Asfalto Diluído de Petróleo de Cura Rápida 250
(R$/kg) *** *** *** 1,1704 1,1704 1,1704
Asfalto Diluído de Petróleo de Cura Média 30 (R$/kg) 1,2984 1,2957 *** 1,2936 1,2957 1,2957
Não inclui ICMS
Periodo: 07/09/09 a 13/09/09

Prof. Renato Fares Khalil


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Comparativo dos Preços ao Consumidor em Vários Países

O preço praticado ao consumidor é composto por três parcelas: realização do


produtor ou importador, tributos e margens de comercialização. No Brasil, esta
margem de comercialização equivale às margens brutas de distribuição e dos
postos revendedores de gasolina.

No gráfico a seguir é possível comparar os preços da gasolina praticados no


Brasil, pela Petrobras, com os preços médios praticados em diversos países.

A parcela em verde do gráfico representa o preço da refinaria sem impostos; a


parcela em marrom representa as margens de comercialização, que oscilam
em função do mercado local de venda dos combustíveis; e a parcela em
amarelo representa a carga tributária que é a maior responsável pela diferença
dos preços entre os países. Observa-se também que os valores cobrados no
Brasil encontram-se alinhados com os preços de outros países que possuem
mercados de derivados abertos e competitivos.

* Simulação de preço no Brasil para gasolina sem adição de álcool anidro.

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Gestão do Comércio de Petróleo, Gas e Derivados

Elaboração: Petrobras com dados do Banco Central, ANP, USP/Cepea, ENAP


(Empresa Nacional del Petróleo-Chile) e PFC Energy.
Margens de distribuição e revenda obtidas por diferença. Câmbio considerado
= R$ 1,8364/US$ (média da PTAX diária em 2008).

Para o diesel, assim como para a gasolina, os preços de refinaria praticados no


Brasil estão nivelados aos preços praticados em outros países. Isso fica claro
observando-se a parcela em verde do próximo gráfico.

As margens de comercialização representadas pela parcela em marrom


dependem do mercado local onde é vendido o produto. Já a parcela em
amarelo mostra que a carga tributária praticada no Brasil para o diesel é inferior
à da gasolina, fazendo com que o preço final ao consumidor seja menor. Essa
carga tributária é a parcela que mais influi nas diferenças de preços ao
consumidor entre os países.

Prof. Renato Fares Khalil

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