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O mercado brasileiro pode não estar vivendo o “boom” imobiliário de 2008, antes da
chegada da crise financeira ao país, mas ao menos para a Sotheby’s International
Realty, a perspectiva é de crescimento. A empresa pretende fechar o ano com vendas na
casa de US$ 1 bilhão, chegando a US$ 4 bilhões em três anos. E com a possibilidade de
dobrar seus negócios em todas as frentes, caso o governo brasileiro consiga
implementar a tão comentada reforma fiscal – baixando taxas e impostos no processo de
compra e venda de imóveis.
“Se compararmos São Paulo e Rio a outras grandes capitais internacionais, fica evidente
que o preço está bem abaixo”, diz Rossi. Pesquisas da empresa mostram que os
compradores tendem a visitar três vezes o imóvel em que estão interessados, antes de
fechar o acordo. Já os estrangeiros alugam o imóvel para passar férias, experimentam,
voltam e pensam mais antes de se decidir. “Todo estrangeiro que compra uma casa ou
apartamento em outro país só faz negócio quando sabe que pode vender depois”, diz.
Miami e Punta
“Nós temos dois segmentos distintos no momento: alguém que quer comprar uma
segunda casa e aquele que vai investir em um imóvel no Brasil”, diz Peter Turtzo, vice-
presidente da Sotheby’s International Realty. Em passagem pelo país, ele veio conferir
in loco o desenvolvimento do mercado imobiliário. “O governo brasileiro fez muito
para incentivar o crescimento da casa própria, o que é um elemento que torna o mercado
mais atraente”, diz Peter Turtzo. Outros fatores também contribuem em sua opinião: o
fato de o Brasil se sustentar em termos de fontes renováveis, seja água para beber ou
energia elétrica, o coloca na lista de bons candidatos.
A Sotheby’s elegeu o Brasil como mercado principal na América Latina há cinco anos e
desde então vem trabalhando sua expansão e fortalecimento da marca no país. Turtzo
acredita que em cinco anos a companhia deve ampliar sua participação em pelo menos
5%. “Provavelmente nosso mercado vai crescer mais do que isso”, diz, sem arriscar um
palpite. “O fato de que o Brasil será sede da Copa do Mundo em 2014 e da Olimpíada
em 2016 chamou muito a atenção para o país”, diz.
“Os brasileiros estão comprando terras nas proximidades de Punta del Leste e Jose
Ignacio”, afirma Alejandro Perazzo, diretor da Sotheby’s no Uruguai. Segundo ele, o
crescimento de vendas de unidades ultrapassa os 25% ano a ano. “No ano passado
vendemos mais de 400 mil metros quadrados de terrenos e imóveis e esperamos um
crescimento de 10% a 20% para este ano.”
“Por esse valor você compra muito mais no Brasil porque nós temos uma área extensa
de litoral para oferecer”, diz Fábio Rossi. Ele soma ainda um outro fator: burocracia.
Segundo ele, desde o início do projeto até a entrega, são três anos em média no Brasil,
contra 2 a 4 anos somente para conseguir a licença para construir em outros países.
“Enquanto um empreendedor faz um projeto lá fora, ele faria quase dez projetos no
Brasil no mesmo tempo. Ou seja, até para investir está valendo muito a pena.”
Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI230514-16355,00-
SOTHEBYS+INTERNATIONAL+QUER+AMPLIAR+VENDAS+EM+ATE.html
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