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1. DESEJO DE APARECER
Tanto quem dá para ganhar prestígio (Mt 6.1-2), como quem dá, constrangido, com
medo de perder prestígio se não der (At 5.1-11), deseja provocar uma boa impressão nas
outras pessoas. Ao influenciar as outras pessoas, Jesus avisa que tal contribuinte já
recebeu toda sua recompensa.
Responda às perguntas seguintes para checar em que nível você está.
2. INTERESSE PESSOAL
Quem contribui por simples interesse pessoal está pensando só no seu próprio bem-
estar. Tal pessoa imagina que receberá alguma bênção, ou evitará uma punição. Na
verdade, este é o nível de motivação em que se enquadra a maioria das nossas
transações. Podendo ocorrer uma barganha de influência, como no ditado popular "É
dando que se recebe", ou até uma simples troca de serviços e produtos. Não há nada
além da troca que nos inspire, mas acaba parecendo justo. Paulo demonstra a validade
do princípio de troca e reciprocidade (1Co 9.1-18), mas, no Novo Testamento, o direito
nunca vira obrigação, pois Deus espera que, debaixo da graça, sejamos adultos o
suficiente para assumir responsabilidades por motivos mais nobres do que a simples
obrigação da lei.
Pr.
Pr. Josué Alves de Brito Júnior
Rua Joana Angélica, 463 – Flamengo
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3. GRATIDÃO ESPIRITUAL
Para Deus a motivação correta para qualquer contribuição começa com o
reconhecimento da incrível oferta de Deus por nós, o seu Filho, Jesus Cristo, o substituto
no pagamento do nosso pecado. Se você já tomou este passo, você vibra, se alegra, se
identifica com essa verdade. Sua gratidão por aquilo que Jesus fez em seu benefício
frutifica numa generosidade natural. Você dá com alegria, sem constrangimento, sem
obrigação. Você dá tempo, talentos, e tesouros, tudo por gratidão.
4. OBEDIÊNCIA
Crescendo em maturidade, sua motivação passa a ser não só a gratidão de ter Jesus
como seu Salvador, mas também a submissão de tê-lo como seu Senhor. Do seu interior
brota a atitude: "Senhor, o que queres... é só dizer que obedecerei". Assumindo esta
postura, o conhecimento da vontade de Deus lhe levará a adotar três práticas bíblicas:
a) Dízimo, ou, para o Novo Testamento, a Oferta Regular é o plano de Deus para
suprir as necessidades regulares da Sua Igreja. Deve ser dado alegremente (2Co
9.7), voluntariamente (2Co 9.7), fielmente (Pv 3.9; 2Co 8.7), programadamente
(1Co 16.1), e proporcionalmente (1Co 16.2). Se você está neste nível: leu...
Entendeu... Cumpriu! Você não se sente obrigado a fazer, você faz porque DESEJA.
c) Oferta Sacrificial é uma oferta ímpar. Não é algo que você decide dar, pois
pela proporção relativa às suas condições, seria uma irresponsabilidade se não
fosse Deus lhe pedindo. No seu coração Deus lhe está dizendo, "Você é meu
instrumento escolhido para fazer isto. Não olhe para os valores, olhe para
mim. Nem olhe para a necessidade em si. Isto não é sobre a necessidade, é
sobre a nossa relação. Confie em mim". Enquanto não cabe a você tomar a
iniciativa neste tipo de oferta, se for um pedido de Deus, agradeça a Ele, ponha a
mão no arado e não olhe para trás. A alegria que virá ao seu coração não será
tanto pelo bem que você fez, mas por estar em paz com Deus.
Pr.
Pr. Josué Alves de Brito Júnior
Rua Joana Angélica, 463 – Flamengo
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5. VISÃO ESPIRITUAL
Intimidade com Deus é a base para uma visão espiritual ou estratégica na contribuição.
Consciência da agonia de um mundo sem esperança e a convicção de que a única
resposta é a mensagem de Jesus Cristo, da qual a Igreja é detentora, lhe motivam a se
tornar estratégico nas suas contribuições. Quando as pessoas atingem este nível, é
interessante ver o que acontece. Pegam fogo. Já não se preocupam em ganhar dinheiro,
nem em manter suas vidas seguras e previsíveis. O desejo maior é que, antes de
partirem deste mundo, através da contribuição, possam causar o maior prejuízo possível
ao reino das trevas.
6. AMOR ESPONTÂNEO
Paulo descreve a plena maturidade cristã como "Cristo formado em nós" (Gl 4.19). Isto
se reflete na contribuição das pessoas que, de tão sintonizadas com Deus, fluem o amor
e a graça de nosso Senhor. Como é da índole de Deus o dar em amor, assim são estas
pessoas. Elas não pensam em deixar de contribuir. Se você está neste nível, fica até difícil
avaliar motivações, pois dar de si e do que você tem, não é algo que você faz, é algo que
você É. Tanto altruísmo e generosidade podem deixar confusas as pessoas ao seu redor,
principalmente as que não compreendem um comportamento tão diferente. Você, por
sua vez, achará perfeitamente normal e óbvio, "de se esperar". Então, se lhe pedirem
uma explicação, você terá uma única resposta: "É por amor".
Pr.
Pr. Josué Alves de Brito Júnior
Rua Joana Angélica, 463 – Flamengo