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Moral e Ética: Dois Conceitos

de Uma Mesma Realidade


A confusão que acontece entre as palavras Moral e Ética existem há muitos
séculos. A própria etimologia destes termos gera confusão, sendo que Ética
vem do grego “ethos” que significamodo de ser, e Moral tem sua origem
no latim, que vem de “mores”, significando costumes.

Esta confusão pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas, sendo
que Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem
em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e
pelo cotidiano. Durkheim explicava Moral como a“ciência dos costumes”,
sendo algo anterior a própria sociedade. A Moral tem caráter obrigatório.

Já a palavra Ética, Motta (1984) defini como um “conjunto de valores que


orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na
sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou
seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.

A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o
leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Surgindo realmente
quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas
sociedades primitivas, nas primeiras tribos. A Ética teria surgido com Sócrates,
pois se exigi maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais,
pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas
principalmente por convicção e inteligência. Vásquez (1998) aponta que
a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente
prática. Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas,
pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
Em nome da amizade, deve-se guardar silêncio diante do ato de um traidor?
Em situações como esta, os indivíduos se deparam com a necessidade de
organizar o seu comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou
mais dignas de ser cumpridas. Tais normas são aceitas como obrigatórias, e
desta forma, as pessoas compreendem que têm o dever de agir desta ou
daquela maneira. Porém o comportamento é o resultado de normas já
estabelecidas, não sendo, então, uma decisão natural, pois todo
comportamento sofrerá um julgamento. E adiferença prática entre Moral e
Ética é que esta é o juiz das morais, assim Ética é uma espécie de legislação
do comportamento Moral das pessoas. Mas a função fundamental é a mesma
de toda teoria: explorar, esclarecer ou investigar uma determinada realidade.

A Moral, afinal, não é somente um ato individual, pois as pessoas são, por
natureza, seres sociais, assim percebe-se que a Moral também é um
empreendimento social. E esses atos morais, quando realizados por livre
participação da pessoa, são aceitas, voluntariamente.

Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um “sistema de


normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações
mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que
estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e
conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira mecânica,
externa ou impessoal”.

Enfim, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre. Ambos


significam "respeitar e venerar a vida". O homem, com seu livre arbítrio, vai
formando seu meio ambiente ou o destruindo, ou ele apóia a natureza e suas
criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna
no bem ou no mal deste planeta. Deste modo, Ética e a Moral se formam numa
mesma realidade.

Autoria: THIAGO FIRMINO SILVANO - Acadêmico do Curso de Direito da UNISUL


REFERÊNCIA

1 SILVA, José Cândido da; SUNG, Jung Mo. Conversando sobre ética e
sociedade. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

2 CAMARGO, Marculino. Fundamentos da ética geral e profissional. 3. ed.


Petrópolis: Vozes, 1999.

3 VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 18. ed. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1998.

4 GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução à Ciência do Direito. Rio de


Janeiro: Forense, 1972.

5 VENOSA, Sílvio de Salvo. Introdução ao Estudo do Direito. São


Paulo: Atlas, 2004.

6 MOTTA, Nair de Souza. Ética e vida profissional. Rio de Janeiro:


Âmbito Cultural, 1984.
Ética, Moral e Direito
Ética: conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de
uma profissão.

Moral: conjunto de regras que trata dos atos humanos, dos bons costumes e
dos deveres do homem em sociedade e perante os de sua classe.

Direito: o que é justo e conforme com a lei e a justiça.

A ética, a moral e o direito estão interligados. A ética consiste num conjunto de


princípios morais, a moral consiste em conjunto de regras, só que a moral atua
de uma forma interna, ou seja, só tem um alto valor dentro das pessoas, ela se
diferencia de uma pessoa para outra e o direito tem vários significados, ele
pode ser aquilo que é justo perante a lei e a justiça, aquilo que você pode
reclamar que é seu.

A ética tem uma relação maior com as profissões. Ela seria como uma regra a
ser seguida, um dever que profissional tem com aquele que contrata o seu
serviço. A partir do momento em que se começa a exercer uma profissão,
deve-se começar a praticar a ética.

A moral e o direito tem a seguinte base: a moral tem efeito dentro da pessoa,
ela atua como um valor, aquilo que se aprendeu como certo e o direito tem
uma relação com a sociedade, o direito é aquilo que a pessoa pode exigir
perante seus semelhantes, desde que esteja de acordo com a lei, aquilo
imposto pela sociedade.
A Ética da Diversidade

Ética: parte da filosofia que estuda os valores morais da conduta humana.

Diversidade: diferença; contradição.

A explosão demográfica é uma das principais causas de um desastre


planetário, mas existem outras, como o fim dos recurso naturais, como
combustíveis fosseis, a destruição da camada de ozônio, que acarretará no
derretimento das calotas polares.

Essa falta de preocupação se deu através de uma característica de que o


universo e a natureza fossem considerados um poço de riqueza sem fim. A
forma achada para reverter esse quadro para o autor é de que haja uma
mudança radical em todos os níveis do saber e do fazer. Devemos procura
uma transformação radicas de nossos modelos de desenvolvimento,
deeducação e de civilização. Outra coisa sugerida pelo autor é que devemos
nos unir para atingirmos uma única sociedade, com o mesmo pensamento, as
mesmas idéias, e diversificar o modelo sócioeconômico e devemos nos
respeitar acima de tudo.

É necessário facilitar o aparecimento de uma nova consciência acima de tudo,


para que possa haver um respeito mutuo de todos, não pessoas, mas como
seres vivos.

Para que o planeta possa sobreviver, é necessário que nós nos unamos contra
o inimigo comum, que é qualquer coisa que ameace o equilíbrio do nosso
ambiente, ou que reduza a herança do passado e do presente para as
gerações futuras.
O nosso planeta é uma maquina térmica em constante transformação, o efeito
mais visível dessa transformação é o crescimento da população, e com o
aumento da população aumenta a poluição e a diminuição dos recursos
naturais e a destruição do habitat de vida da população, que prejudica a todos.

O ser humano começou a questionar a visão que ele tem do mundo, ou seja,
ele via o mundo de uma forma mecânica, de que tudo ocorre como uma
engrenagem, uma coisa sugere a outra.

Para se atingir um resultado positivo, é necessário que a ciência e a cultura se


reintegrem, essa reintegração fará com que todos pensem no bem da
humanidade e não em competir entre si.

Para que isto não ocorra, é sugerido a ética da diversidade, que como foi dito
seria uma união de culturas, de idéias, tudo em prol da humanidade, para que
possamos sobreviver a um colapso de nossas fontes, e possamos restaurar
nosso habitat, para não prejudicar nossa vida.
Ética e Ciência

1. INTRODUÇÃO

Os avanços, nas últimas décadas, da genética, da bioquímica e da


microbiologia, ou seja, dabiologia molecular, resultaram em uma nova
tecnologia voltada para a solução de problemas em benefício da sociedade. A
biotecnologia vem contribuindo significativamente em áreas necessárias à
sobrevivência humana, como produção de alimentos, controle de pragas,
sanidade animal, diagnóstico de doenças hereditárias ou não, produção de
hormônios e, ainda em seu início, a terapia gênica.

De tempos em tempos, e cada vez mais freqüentemente, a divulgação de


novos avanços científicos e tecnológicos nesta área causam impactos na
opinião pública e reacendem a polêmica sobre as precauções que se fazem
desejáveis no ordenamento e no balizamento dos limites que a sociedade
deseja impor à capacidade humana em avançar no desconhecido e
avelocidade com que se deve incorporar as novas técnicas daí resultantes.
Especialmente na biotecnologia, que rompeu barreiras naturais da limitação
entre espécies e possibilitou a manipulação de um patrimônio que se originou
nos primórdios da vida em nosso planeta, incluindo-se neste a criação de
seqüências genéticas que nunca existiram, ou pelo menos nunca foram
detectadas nos seres que conhecemos. É este avançar no desconhecido que
faz com que cientistas e não-cientistas sejam cautelosos nos passos a serem
dados.

Novas tecnologias muitas vezes assustam aqueles que não acompanham seu
contínuo crescimento e inovação, particularmente quando recebem
informações pela mídia em momentos particulares, quando algo espetacular ou
de conseqüências inesperadas é divulgado.

Este trabalho de pesquisa tem como objetivo trazer alguns dos aspectos mais
relevantes sobre a questão da ética x ciência, e seus principais dilemas.
2. CONCEITO DE ÉTICA

A seguir são apresentados alguns conceitos sobre o que é Ética e as suas


definições mais usuais.

Ética é uma palavra de origem grega, com duas origens possíveis. A primeira é
a palavra grega éthos, com e curto, que pode ser traduzida por costume, a
segunda também se escreve éthos, porém com e longo, que significa
propriedade do caráter. A primeira é a que serviu de base para a tradução
latina Moral, enquanto que a segunda é a que, de alguma forma, orienta a
utilização atual que damos a palavra Ética. Ética é a investigação geral sobre
aquilo que é bom.

A Ética tem por objetivo facilitar a realização das pessoas. Que o ser humano
chegue a realizar-se a si mesmo como tal, isto é, como pessoa. A Ética se
ocupa e pretende a perfeição do ser humano.

3. A ÉTICA E A RESPONSABILIZAÇÃO

Para Hegel, a eticidade pergunta pela "autodeterminação" da vontade. Pelos


propósitos e intenções que movem o sujeito agente. A responsabilização, do
ponto de vista subjetivo, portanto, exige a presença destas duas condições: o
saber e o querer (o reconhecimento e a vontade). Na exteriorização a vontade
reconhece como seu o que ela soube e quis fazer. Só um ato livre pode ser
responsabilizado. É o direito de saber que cada indivíduo tem.

Se a preocupação principal de Kant é estabelecer o princípio supremo do agir,


a de Hegel, na moralidade, é determinar as condições de responsabilidade
subjetiva e, na eticidade, mostrar o desdobramento objetivo das vontades
livres. O primeiro está mais preocupado com os princípios do agir; o segundo
mais com os desdobramentos, circunstâncias e conseqüências do mesmo. As
conseqüências e os resultados não são ignorados por Kant. O que não podem
é servir de fundamento do princípio supremo da moralidade.

É claro que toda ação, ao concretizar-se, pode ter inúmeras conseqüências.


Não se pode, portanto, ser responsabilizado por algo do qual não se
tinha conhecimento. Só me pode ser imputado o que eu sabia acerca das
circunstâncias de uma ação. No entanto, é preciso considerar que há
conseqüências necessárias diretamente ligadas às ações e que nem sempre
poder ser previstas. Um incêndio deliberado pode estender-se além do que o
seu autor havia previsto.

Diferentemente de Kant, o qual elabora uma ética das intenções, Apel (Karl-
Otto Apel) pensa uma ética da responsabilidade, isto é, uma ética que leva em
conta as conseqüências e efeitos colaterais dos atos dos sujeitos agentes. O
meio pelo qual se chega a normas consensuais na moral e no direito é o
discurso argumentativo, exercido por todos os indivíduos. Isso os tornará co-
responsáveis pelas conseqüências de suas ações.

Numa perspectiva hegeliana, a insuficiência de Kant está no fato de ele ter


permanecido no plano da moralidade subjetiva, quando da fixação do princípio
supremo do agir moral. É claro que Kant, ao enfatizar que o valor moral de uma
ação está na intenção ou no respeito à lei, não está afirmando que os sujeitos
agentes devem ignorar os resultados e as conseqüências. Está dizendo que
elas não podem ser o fundamento determinante de uma ação que pretende ter
valor moral. Não se pode julgar uma ação como boa ou má, certa ou errada,
pensa o autor, pelo fato de nos agradarem ou não as conseqüências. O
problema está em que o valor moral é tão-somente determinado pela
subjetividade (propósitos e intenções). Kant dirá que o homem bom
(moralmente bom) é aquele que obedece à lei pela lei, e não por causa das
conseqüências.
4. O QUE É CIÊNCIA?

A ciência pode ser definida como um conjunto de conhecimentos


sistematicamente organizados, com um objeto de estudo determinado. Este
conhecimento, entretanto, não pode ser considerado como verdade absoluta.
Podemos verificar, ao longo da história, que verdades científicas sofrem
transformações, muitas vezes radicais em curto espaço de tempo.

Tanto a Ciência como a Tecnologia se modificam a partir de imposições da


própria sociedade, estando intimamente relacionadas à transformação desta
mesma sociedade.

A Ciência, enquanto tentativa de explicar a realidade, se caracteriza por ser


uma atividade metódica.

4.1 A CIÊNCIA E A BIOÉTICA

A genética é uma ciência do século XX, as Leis de Mendel foram


redescobertas e começaram a ser aplicadas em 1900. Nos primeiros três
quartos deste século, a genética mendeliana contribuiu significativamente para
a sustentação do crescimento populacional de nosso planeta, produzindo
maiores safras de alimentos de origem vegetal, aumentando a produtividade
dos animais domésticos e contribuindo para uma maior longevidade humana.
Com a decifração do código genético e a manipulação do DNA neste último
quarto de século, aceleraram-se as descobertas científicas e suas aplicações
biotecnológicas. Abriram-se novas perspectivas econômicas nos campos da
saúde humana, sanidade animal, produção de alimentos e novos termos e
conceitos foram incorporados ao cotidiano como plantas e animais
transgênicos, clonagem de mamíferos, produção de proteínas humanas em
microrganismos, em plantas e em animais, mapeamento do genoma humano e
terapia gênica.

Junto a tantas biotecnologias, surgem algumas que despertam, mesmo entre


os pesquisadores de engenharia genética, dúvidas, discussões e
preocupações de caráter especulativo sobre futuras aplicações que possam
ferir os princípios éticos de nossa sociedade. Os efeitos sinergísticos de
algumas técnicas biológicas, como a manipulação de DNA versus a produção
de embriões humanos em laboratório, a clonagem com a tecnologia dos
transplantes, a terapia gênica junto com a manipulação de células
germinativas, a seleção de características genéticas (eugenia) nas primeiras
divisões celulares no processamento da fecundação assistida, o diagnóstico
precoce de doenças hereditárias tardias e cálculos atuariais nas empresas de
seguro ou de emprego etc. estão atingindo uma sociedade despreparada para
entender e mesmo normatizar o novo paradigma das inúmeras aplicações da
biotecnologia e seus impactos no novo milênio que se aproxima. Por outro
lado, as “banalizações” das técnicas da biologia moleculares e da manipulação
e conservações de embriões ampliam as possibilidades da realização de
experimentos em laboratórios pouco sofisticados e com baixos recursos
financeiros. As ovelhas Dolly e Polly são produtos da associação de um
pequeno grupo de pesquisadores com uma pequena empresa biotecnológica.
Mais recentemente foi amplamente divulgado pela imprensa o resultado de
experimentos para a obtenção de girinos sem cabeça, desenvolvidos por
Jonathan Slack, da Universidade de Bath, na Inglaterra. Imediatamente
surgiram especulações de que esta seria uma nova técnica de obtenção de
órgãos para transplante, a técnica seria aplicável em humanos, um feto
humano sem cabeça e sem vida própria não seria considerado um novo ser,
portanto não lhe seriam aplicadas as normas éticas ou legais vigentes. O girino
alterado geneticamente foi eliminado no quinto dia de seu desenvolvimento
para não ferir a legislação britânica de biossegurança e proteção de animais
utilizados em experimentos. Um tecnicismo legal justificaria este tipo de
experimento? Por outro lado, leis ou normas restritivas devem ou podem
impedir o avanço do conhecimento?

Somente a ética e, no caso particular, a bioética darão respostas satisfatórias


para a sociedade e para o indivíduo, dando-lhes o balizamento necessário para
suas ações. A bioética, dentro da definição dada por W.T. Reich, na
Encyclopedia of Bioethics (1978), tem como princípios básicos a Autonomia
(respeito ao autogoverno), a Beneficência (atendimento aos interesses do
indivíduo) e a Justiça (entendida como a eqüidade na distribuição dos bens e
serviços). Para que a sociedade se manifeste eticamente sobre os novos
tempos biotecnológicos deste novo milênio que se aproxima, faz-se necessário
o apoio a estes estudos.

4.2 DILEMAS ÉTICOS E A CIÊNCIA

A seguir serão apresentados alguns dos dilemas éticos enfrentados pelos


profissionais da medicina:

· O Aborto

Atualmente, no Brasil, o aborto é considerado crime, exceto em duas situações:


de estupro e de risco de vida materno. A proposta de um Anteprojeto de Lei,
que está tramitando no Congresso Nacional, alterando o Código Penal, inclui
uma terceira possibilidade quando da constatação anomalias fetais.

Esta situação já vem sendo considerada pela Justiça brasileira, apesar de não
estar ainda legislada. Desde 1993, foram concedidos mais de 350 alvarás para
realização de aborto em crianças mal formadas, especialmente anencéfalos.
Os juízes inicialmente solicitavam que o médico fornecesse um atestado com o
diagnóstico da má formação, além de outros três laudos para confirmação, um
outro laudo psiquiátrico sobre o risco potencial da continuidade da gestação e
um para a cirurgia. Ao longo deste período estas exigências foram sendo
abrandadas.Em algumas solicitações os juízes não aceitaram a justificativa, e
não concederam o alvará tendo em vista a falta de amparo legal para a
medida. Em 2000 um advogado entrou com uma solicitação de medida liminar
para impedir uma autorização de aborto de bebe anencéfalo no Rio de Janeiro.
A mesma foi concedida.

Este tema tem sido discutido desde inúmeras perspectivas, variando desde a
sua condenação até a sua liberação inclusive descaracterizando-o como
aborto, mas denominando o procedimento de antecipação terapêutica de parto.

· O suicídio assistido

O suicídio assistido ocorre quando uma pessoa, que não consegue concretizar
sozinha sua intenção de morrer, e solicita o auxílio de um outro indivíduo.

A assistência ao suicídio de outra pessoa pode ser feita por atos (prescrição de
doses altas de medicação e indicação de uso) ou, de forma mais passiva,
através de persuasão ou de encorajamento. Em ambas as formas, a pessoa
que contribui para a ocorrência da morte da outra, compactua com a intenção
de morrer através da utilização de um agente causal.

O suicídio assistido ganhou notoriedade através do Dr. Jack Kevorkian, que


nos Estados Unidos, já o praticou várias vezes em diferentes pontos do país,
por solicitação de pacientes de diferentes patologias.

Existe uma instituição, denominada de Hemlock Society (ou Sociedade Cicuta),


numa clara alusão ao suicídio de Sócrates. Esta Sociedade publicou, em 1991,
um livro, A Solução Final, que apresentava inúmeras maneiras de um paciente
terminal ou com doenças degenerativas cometer suicídio. Este livro vendeu
mais de 3 milhões de cópias nos Estados Unidos. No Brasil, onde foi também
traduzido, não causou maior impacto.
Por outro lado, associações como Not Dead Yet (ainda não mortos), de
pessoas portadoras de deficiencias físicas, caracterizam esta possibilidade
como sendo um padrão duplo (duplo standard) que os discrimina frente ao
restante da sociedade.

Em 08 de janeiro de 1997 a Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos,


julgando o caso Quill, declarou não haver diferenças morais ou legais entre não
implantar ou retirar um tratamento e auxiliar um paciente a suicidar-se.
Posteriormente, em 26 de junho de 1997, a Suprema Corte Norte Americana
alterou este raciocínio, voltando a admitir que existem diferenças marcantes
entre estes procedimentos.

Ramon SanPedro, um espanhol tetraplégico que havia solicitado na Justiça


várias vezes que lhe fosse permitida a eutanásia, acabou morrendo após 29
anos de solicitações, através de um suicídio assistido. Este ato final foi gravado
em vídeo como forma de documentar a sua ação pessoal na administração da
medicação em dose letal.

Desde 1997 o estado norte-americano de Oregon tem uma Lei vigente que
possibilita aos seus residentes solicitarem o auxílio para se suicidarem. No ano
de 1999, foram registrados oficialmente 33 casos de suicídio assistido.

A Suíça também permite a realização do suicídio assistido, inclusive podendo


ser realizado sem a participação de um médico e o a pessoa que deseja morrer
não necessita estar em fase terminal. A base legal é o Código Penal de 1918,
que afirma que o suicídio não é crime. O único impedimento é quando o motivo
for egoísta, por parte de quem auxilia. A Eutanásia não está prevista na
legislação suíça.

· Transfusão de sangue em pacientes de certas religiões

Alegar um impedimento religioso para a realização de um ato médico é


bastante mais freqüente do que se imagina. Muitas vezes os pacientes ou seus
familiares ficam constrangidos de utilizarem um referencial religioso para
orientar a sua tomada de decisão. Algumas denominações religiosas, como,
por exemplo, Ciência Cristã e Testemunhas de Jeová, são conhecidas por seus
seguidores imporem restrições desta ordem a algumas formas de tratamento.

A questão que envolve a indicação médica de transfusão de sangue em


pacientes Testemunha de Jeová é das mais polêmicas e conhecidas. Esta
situação envolve um confronto entre um dado objetivo com uma crença, entre
um benefício médico e o exercício da autonomia do paciente.

A base religiosa que os Testemunhas de Jeová alegam para não permitirem


ser transfundidos é obtida em alguns textos contidos na Bíblia.

No livro do Gênesis (9:3-4) está escrito:

"Todo animal movente que está vivo pode servir-vos de alimento. Como no
caso da vegetação verde, deveras vos dou tudo. Somente a carne com sua
alma - seu sangue - não deveis comer."

No Levítico (17:10) existe outra restrição semelhante:

"Quanto qualquer homem da casa de Israel ou algum residente forasteiro que


reside no vosso meio, que comer qualquer espécie de sangue, eu certamente
porei minha face contra a alma que comer o sangue, e deveras o deceparei
dentre seu povo.”

Existe mais uma citação, ainda neste mesmo sentido nos Atos dos Apóstolos
(15:19-21).

Já existe uma farta bibliografia a respeito desta questão. A maioria divide-a


em duas abordagens básicas: o paciente capaz de decidir moral e legalmente e
o paciente incapaz.
O paciente reconhecidamente capaz deve poder exercer a sua autonomia
plenamente. Este posicionamento foi utilizado pelo Prof. Diego Gracia, da
Universidade Complutense de Madrid/Espanha. O Prof. Gracia utiliza esta
situação como paradigmática no exercício da autonomia do indivíduo frente a
pressões sociais. O Prof. Dunn ressalta que esta é uma posição corajosa,
mesmo que questionável por outras pessoas que não compartilham desta
crença.

Para alguns autores, como Genival Veloso de França este posicionamento


só é válido enquanto não houver risco de morte iminente associado ao estado
do paciente. Nesta situação o médico estaria autorizado a transfundir o
paciente, mesmo contra a sua vontade, com base no princípio da Beneficência.
O argumento utilizado é o de que a vida é um bem maior, tornando a realização
do ato médico um dever prima facie, sobrepujando-se ao anterior que era o de
respeitar a autonomia. Este posicionamento tem respaldo, inclusive no Código
de Ética Médica.

A restrição à realização de transfusões de sangue pode gerar no médico


uma dificuldade em manter o vínculo adequado com o seu paciente. Ambos
tem diferentes perspectivas sobre qual a melhor decisão a ser tomada,
caracterizando um conflito entre a autonomia do médico e a do paciente. Uma
possível alternativa de resolução deste conflito moral é a de transferir o cuidado
do paciente para um médico que respeite esta restrição de procedimento.

Os seguidores desta denominação religiosa - Testemunhas de Jeová -


estão muito bem organizados para auxiliarem as equipes de saúde no
processo de tomada de decisão. Existem Comissões de Ligação com
Hospitais, que são constituídas por pessoas que se dispõem a ir ao hospital
prestar assessoria visando o melhor encaminhamento possível ao caso. A
Comissão de Ligação de Hospitais dispõe de um cadastro de médicos que
pode ser útil em tais situações.
Estes são apenas alguns dos dilemas éticos dos que praticam a ciência, e que
estão longe de ter pontos pacíficos.

5. ASPECTOS BIOLÓGICOS DA CLONAGEM

A palavra clone, para identificar indivíduos idênticos geneticamente foi


introduzida na língua inglesa no início do século XX. A sua origem etimológica
é da palavra grega klon, que quer dizer broto de um vegetal.

A clonagem é uma forma de reprodução assexuada que existe naturalmente


em organismos unicelulares e em plantas. Este processo reprodutivo se baseia
apenas em um único patrimônio genético. Nos animais ocorre naturalmente
quando surgem gêmeos univitelinos. Neste caso ambos novos indivíduos
gerados tem o mesmo patrimônio genético. A geração de um novo animal a
partir de um outro pré-existente ocorre apenas artificialmente em laboratório
Os indivíduos resultantes deste processo terão as mesmas características
genéticas cromossômicas do indivíduo doador, ou também denominado de
original.

A clonagem em laboratório pode ser feita, basicamente, de duas formas:


separando-se as células de um embrião em seu estágio inicial de multiplicação
celular, ou pela substituição do núcleo de um óvulo por outro proveniente de
uma célula de um indivíduo já existente.

Para muitos cientistas a clonagem de seres humanos ainda não é possível,


embora em 1979 um pesquisador norte-americano, L.B. Shettles, da
Universidade de Colúmbia/EUA, tenha publicado uma comunicação sobre uma
substituição de núcleo de um ovócito humano com sucesso. Este pesquisador
utilizou uma espermatogônia humana. A publicação incluía fotos que
demonstravam que o autor levou o processo até a forma de mórula. Este artigo
é a primeira publicação na história sobre a clonagem humana.
A questão ética em torno dos clones humanos retornou com a entrevista do
físico Richard Seed (Chicago/EUA), feita através da imprensa internacional, no
início de 1998. Este físico, sem vínculo acadêmico e que já realizou pesquisas
em biologia, afirmou que poderia produzir clones humanos até a metade do
ano de 1999. Chegou a estimar poderia produzir até 500 destes indivíduos por
ano. Suas colocações reacenderam as discussões a este respeito em várias
partes do mundo (Estados Unidos, Austrália, Europa).

A Dra. Brigitte Boisselier anunciou no dia 27 de dezembro de 2002 que havia


nascido o primeiro bebe humano clonado. Este bebe, uma menina, que
recebeu o nome de Eve, nasceu com cerca de 3 Kg de peso em um local não
informado. Os seus pais contrataram a CLONAID, dirigida pela Dra. Boisselier,
para gerarem um filho, pois o pai era infértil. A mãe, cuja células da pele foram
utilizadas para produzir o clone, tem 31 anos. A CLONAID, que é vinculada ao
Movimento Raeliana, contratou o jornalista Michael Guillen, que foi o editor
científico da rede norte-americana ABC, para atestar a veracidade do clone
produzido. Houve a denúncia de que este jornalista teria oferecido a
exclusividade da divulgação a inúmeros órgãos de imprensa. Devido a falta de
provas e de credibilidade não houve a compra dos direitos. Com a entrada da
Justiça Norte-Americana no caso houve uma retração dos autores e não foram
feitos quaisquer testes que atestassem a veracidade deste episódio nem a
apresentação do próprio bebe. A CLONAID anunciou que outros bebês
clonados estão para nascer em diferentes países do mundo.

5.1 ASPECTOS ÉTICOS NA CLONAGEM

A preocupação com a abordagem das questões éticas dos processos de


clonagem não é recente. Desde a década de 1970 vários autores tem discutido
diferentes questionamentos a respeito dos aspectos éticos envolvidos. Paul
Ramsey, em 1970, propôs a importante discussão sobre a questão da
possibilidade da clonagem substituir a reprodução pela duplicação. Esta
possibilidade reduziria a diversidade entre os indivíduos, com o objetivo de
selecionar características específicas de indivíduos já existentes. Isto teria
como conseqüência a perda da individualidade, com a possível
despersonalização destas pessoas.

Em 1970 Alvin Toffler, em seu livro Choque do Futuro, já abordou a questão da


clonagem. Foi um dos textos precursores sobre este tema. Em duas páginas
Toffler fez algumas considerações do impacto futuro deste processo
reprodutivo. A sua previsão era de que a clonagem de seres humanos já seria
possível em 1985.

O experimento realizado na Escócia (ovelha Dolly) despertou novamente o


debate sobre a adequação da pesquisa em genética. Muitas fantasias cercam
o tema da produção de clones, valorizando apenas as características genéticas
contidas no núcleo substituído, desqualificando a influência dos fatores
histórico-ambientais e de herança genética citoplasmática (mitocôndrias). O
portavoz da Human Cloning Foundation, dos Estados Unidos, Randolfe Wicker,
por exemplo, difunde a idéia de que a clonagem é sinônimo de imortalidade,
pois acredita que o novo ser clonado é o mesmo que o que o originou. Assim,
morrendo o ser original a cópia sobreviveria mantendo viva a pessoa. Esta é
uma visão totalmente equivocada do processo de clonagem, pois ela nada
mais é uma forma de reprodução assexuada, desta forma o novo organismo é
uma nova pessoa e não um anexo da que o originou, a exemplo dos pais e
filhos na reprodução sexuada convencional.

Nos Estados Unidos, os estados da Califórnia, Louisiana, Michigan, Rhode


Island e Texas tem leis que proíbem a clonagem em seus territórios. No Brasil,
a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), vinculada ao
Ministério da Ciência e Tecnologia, talvez extrapolando a sua competência
legal, baixou uma Instrução Normativa 08/97, de 9 de julho de 1997, proibindo
a manipulação genética de células germinativas ou totipotentes humanas,
assim como os experimentos de clonagem em seres humanos. Vale ressaltar
que já tramitaram quatro projetos de lei no Congresso Nacional sobre a
questão da clonagem de seres humanos. Todos estes projetos proibiam este
procedimento, baseando-se principalmente em aspectos religiosos ou de temor
frente a este tipo de procedimento.

O Prof. Joaquim Clotet, em 1997, referindo-se a questão da proibição da


clonagem, afirmou: "a pesquisa não deve ser banida, apenas deve ser
orientada para o bem geral da humanidade". Esta é a posição que reconhece
que este conhecimento é um "conhecimento perigoso", mas não um
conhecimento que deva ser banido. O que deve ser reforçado é a noção de
que a clonagem é um procedimento que tem riscos associados. A questão da
clonagem é um excelente exemplo de aplicação para o Princípio da Precaução,
tão atual, mas pouco discutido na Bioética.

6. A QUESTÃO DOS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

Uma das questões que mais polêmica tem levantado ultimamente é a questão
dos alimentos transgênicos (geneticamente modificados). Os países que
aprovam a utilização são os mesmos que aceitam moralmente os alimentos
transgênicos. Os que negam a sua utilização são os que reprovam
moralmente. A questão do conhecimento e relevância é secundária. O
reconhecimento de riscos e especialmente de benefícios é um fator importante
na tomada de opinião a este respeito.

Algumas questões ficam pendentes:

· na área da saúde:

- toxicidade em grande populações e a dificuldade de execução de estudos de


monitoramento;
- alergenicidade, que não será resolvida pela simples rotulagem;

· na área ecológica:

- hibridação de espécies nativas com plantas transgênicas, repassando a


característica para uma outra espécie, ao acaso. O principal risco envolvido é a
transmissão de resistência a substâncias químicas, tipo herbicidas, podendo
gerar nova pragas resistentes;

· na área econômica:

- dependência dos produtores, e por conseqüência, da própria sociedade, de


um pequeno número de empresas que produzem sementes patenteadas, com
replantio impedido por contrato ou por geração de pagamento de royalties.

Enfim, o que fica como certo nesta questão é que a cautela e a busca por uma
solução sejam compartilhadas por toda a sociedade e não de cima para baixo
como costumam ser a solução de polêmicas como esta.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Cabe à sociedade como um todo discutir o enquadramento ético na ciência,


mais especificamente, das manipulações biológicas decorrentes da engenharia
genética, sem cerceamento da liberdade científica que leva à submissão
tecnológica a grupos ou nações, porém discutindo ampla e democraticamente
todos os aspectos que lhe são inerentes, devendo os cientistas e as
sociedades que os congregam esclarecerem os setores não-científicos da
sociedade e em conjunto apreciarem eticamente os objetivos a serem
alcançados no benefício do cidadão e da própria sociedade.

REFERÊNCIAS
- Bernard, Jean. A Bioética - Serie Domínio. Ática: São Paulo, 2004.

- Bioética: página web bioetica.ufrgs.br/textos.htm#conceito [31/10/2004]


Ética na política brasileira

Ética na política brasileira: um grito de indignação

O dicionário nos define o sentimento de indignação com as seguintes


palavras:

Sentimento de cólera despertado por ação indigna; ódio, raiva.


Despreso,repulsa, aversão. Nada parece mais exato do que essas palavras
para definirem o sentimento que se apossa crescentemente do coração de
todos os brasileiros ao presenciarem cada dia na mídia e na imprensa as
notícias sobre os níveis intoleráveis a que chegou a falta de ética e a corrupção
entre os nossos políticos.

É moeda corrente entre nós o fato de vermos representantes parlamentares


eleitos com o voto popular legislarem em causa própria, para aumentarem os
próprios salários e benefícios, enquanto discutem dias e meses para aumentar
irrisoriamente o salário mínimo. Os aumentos de ganhos salariais vêm por sua
vez acompanhados de atos de nepotismo intoleráveis , quando os políticos em
questão encontram sinuosos caminhos para incluir nos benefícios e benesses
dos quais se fazem possuidores parentes e amigos, desperdiçando
iniquamente o suado dinheiro do povo, que deveria estar sendo canalizado
para geração de empregos e projetos sociais. Como se não bastasse isto, as
medidas provisórias se fazem e desfazem com a rapidez e a efemeridade de
um relâmpago. E o que fora decidido ontem já não o é mais hoje nem o será
amanhã, deixando a opinião pública completamente desnorteada e perplexa,
sem saber a que se ater.

Por outro lado, a violência sobe em ritmo assustador. No Estado do Rio de


Janeiro acabamos de assistir a mais uma chacina que deixou mortos inúmeros
menores, crianças e adolescentes entre os 12 e os 15 anos. Famílias
destroçadas, dor, luto e lágrimas incessantes por causa de um governo sem
ética e uma polícia idem. O povo se cansa e o grande perigo é que ele perca a
capacidade de indignar-se. A indignação, embora não esteja incluída nos
moldes das virtudes clássicas, não deixa de ter seu elemento de virtude. É
uma escala de valores que é agredida, são princípios que são pisoteados, é a
credibilidade naqueles que deviam ser os guardiões da justiça e do direito e
que são, ao contrário, os primeiros a agir contra tudo isso.

A ética é a parte da Filosofia que estuda os juízos de apreciação referentes à


conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal,
seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. A ética,
portanto, é o estudo dos valores que regem a conduta humana subjetiva e
social. É o parâmetro que temos para julgar as ações que beneficiam ou
prejudicam a vida humana neste mundo e nesta sociedade.

Parece que neste momento da história do Brasil, nossos políticos perderam


completamente seus parâmetros éticos. E a impunidade os ajuda no seu
esforço de destruir e lançar ladeira abaixo as referências que fazem a vida
humana tolerável e serena e geram orgulho no coração das novas gerações de
pertencerem a determinado país.

Infelizmente nosso país não tem se esmerado nem se destacado nisso. Pelo
contrário, em recente pesquisa feita sobre quais as instituições que mereceriam
maior credibilidade no Brasil, os políticos ficaram em último lugar. Senhores, é
hora de mudar esse estado de coisas. A paciência do cidadão tem limite. Por
outro lado, é importante que os cidadãos não permaneçam de braços cruzados
vendo as coisas acontecerem. Indignar-se é preciso. O Brasil merece. E
sobretudo precisa de cidadãos indignados, que gritem contra a maré de
corrupção que infesta sua política e suas instituições para finalmente poder
caminhar em direção a um futuro mais risonho , onde reinem a paz, a justiça e
o direito.

O que é Ética:

Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos


juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de
qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à
determinada sociedade, seja de modo absoluto”.

Alguns diferenciam ética e moral de vários modos:

1. Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas;

2. Ética é permanente, moral é temporal;

3. Ética é universal, moral é cultural;

4. Ética é regra, moral é conduta da regra;

5. Ética é teoria, moral é prática.

Etimologicamente falando, ética vem do grego "ethos", e tem seu correlato no


latim "morale", com o mesmo significado: Conduta, ou relativo aos costumes.
Podemos concluir que etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas.

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