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Isômeros geométricos do Ácido But-2-enodióico

São Paulo
18 - 25/03/2011

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ___________________________________________ 2

2. OBJETIVO ______________________________________________ 4

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL __________________________ 5

3.1Transformação do Ácido Maleico em Fumárico __________________ 5

3.2 Análise e comparação dos isômeros __________________________ 6

3.2.1 Determinação da solubilidade relativa ______________________ 6

3.2.2 Determinação dos pontos de fusão _________________________ 6

3.2.3 Determinação da acidez e reatividade com magnésio metálico ___ 7

3.2.4 Determinação do perfil cromatográfico – TCL _________________ 7

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES _____________________________ 9

4.1 Transformação do ácido maléico em ácido fumárico ______________ 9

4.2 Análise e comparação dos isômeros __________________________ 10

4.2.1 Determinação da solubilidade relativa ______________________ 10

4.2.2 Determinação dos pontos de fusão _________________________ 10

4.2.3 Determinação da acidez e reatividade com magnésio metálico ___ 10

4.2.4 Determinação do perfil cromatográfico – TCL __________________ 12

5. CONCLUSÃO __________________________________________________ 13

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ___________________________ 14

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1. INTRODUÇÃO

O ácido 2-butenóico (C4H4O4) é um ácido orgânico dicarboxílico


insaturado de cadeia normal. Em sua forma cis, é o ácido maléico
HO2CCH=CHCO2H com um ponto de fusão de 137 a 140ºC; já em sua forma
trans, ácido fumárico ou donítico HOOCCH=CHCOOH de ponto de fusão de
298 a 300ºC.

A maior parte dos ácidos dicarboxílicos é preparado por adaptação dos


métodos usados para a síntese dos ácidos monocarboxílicos. Em geral, os
ácidos dicarboxílicos apresentam o mesmo comportamento químico que os
ácidos monocarboxílicos.

O ácido maléico forma um anidrido interno. Não é conhecido o anidrido


fumárico. Aquecendo-se o ácido fumárico, ele pode isomerizar-se, formando o
ácido maléico, que a seguir, produz o anidrido maléico.

Seguindo a IUPAC, há duas maneiras diferentes de nomenclatura, que


depende da complexidade da molécula do ácido. Uma das maneiras é a
substituição do –o terminal de um alcano para ácido –óico. Outro modo de se
nomear, é a utilização do sufixo ácido –carboxílico quando há um grupo –CO2H
ligado a um anel.

O grupo funcional ácido carboxílico é semelhante aos grupos cetona e


álcool. Por isso, pode-se inferir que o carbono da carboxila tem hibridação sp 2,
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são planares com ângulos de ligação C-C=O e O=C-O de 120º, se associam
com ligações de hidrogênio que ajudam no aumento do ponto de ebulição.

O ácido maléico é utilizado em resinas sintéticas.

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2. OBJETIVO

Efetuar a transformação do Ácido Maléico em Fumárico através da


catálise ácida, e posterior análise e comparação dos isômeros determinando a
solubilidade relativa, pontos de fusão, acidez e reatividade com magnésio
metálico e perfil cromatográfico.

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3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1 Transformação do Ácido Maleico em Fumárico.

Material Utilizado:

• 6g de ácido maléico
• 15 mL de ácido clorídrico concentrado
• 10 mL de água destilada
• Erlenmeyer de 125 mL
• Tela de amianto
• Bico de Bunsen
• Proveta graduada
• Vidro de relógio grande
• Funil de Büchner
• Bomba para filtração a vácuo
• Papel de filtro
• Estufa
• Balança analítica

Procedimento Experimental:

Pesou-se 6g de ácido maléico através de balança analítica. Transferiu-


se a substância para o erlenmeyer de 125 mL e adicionou-se 10 mL água
destilada. Aqueceu-se a mistura sobre a tela de amianto e bico de Bunsen até
a total dissolução do sólido. Em seguida, adicionou-se, agitando lentamente, 15
mL de ácido clorídrico concentrado, medido em proveta graduada.

Aqueceu-se a tela de amianto desligando o bico de bunsen


posteriormente. Posicionou-se o erlenmeyer tampado com vidro de relógio
sobre a tela de amianto, aguardando a precipitação da substância, que em
seguida foi resfriada com ajuda de banho-maria frio até atingir a temperatura
ambiente. Filtrou-se a substância reacional a vácuo em funil de Büchner,
lavando o sólido obtido com pequenas porções de água destilada gelada.

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Secou-se o sólido ao ar, pressionando contra o papel de filtro. O sólido foi
acondicionado em estufa a 90°C durante 30 min. Pesou-se o sólido e
identificou-o como ácido fumárico.

3.2 Análise e comparação dos isômeros.

3.2.1 Determinação da solubilidade relativa.

Material utilizado:

• 0,3g de Ácido Maleico


• 0,3g de Ácido Fumárico
• 3 mL de Água destilada
• Tubos de ensaio
• Bico de Bunsen

Procedimento Experimental:

Dissolveu-se em dois tubos de ensaio separados 0,3g de ácido maleico


e ácido fumárico, respectivamente, em 3,0 mL de água destilada. Aqueceu-se
os tubos em bico de Bunsen e observou-se as alterações relativas à
solubilidade de cada ácido. Os dados obtidos foram organizados em uma
tabela.

3.2.2 Determinação dos pontos de fusão.

Material utilizado:

• Ácido Maleico
• Ácido Fumárico
• Tubos capilares

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Procedimento Experimental:

Determinou-se o ponto de fusão de cada um dos ácidos em tubos


capilares. Os dados obtidos foram anotados, preenchendo-se a tabela com os
valores encontrados.

3.2.3 Determinação da acidez e reatividade com magnésio metálico.

Material Utilizado:

• 0,1g de Ácido Maleico


• 0,1g de Ácido Fumárico
• 20 mL de Água destilada
• 2 Tubos de Ensaio
• 2 fitas de papel indicador universal
• 2 fitas de Magnésio metálico

Procedimento Experimental:

Em dois tubos de ensaio separados, foi dissolvido 0,1g de Ácido Maleico


e 0,1g de Ácido Fumárico em 20 mL de água destilada. Mediu-se o pH de cada
solução obtida com tira de papel indicador universal, anotando-se os dados
observados. Adicionou-se a cada um dos tubos uma fita de Magnésio metálico
de aproximadamente 3 cm. Observou-se a formação de gases. Novamente os
dados obtidos foram anotados e organizados em uma tabela, segundo sua
reatividade.

3.2.4Determinação do perfil cromatográfico – TCL

Material Utilizado:

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• 3 mL de Metanol
• 3 mL de Acetona
• Ácido Maleico
• Ácido Fumárico
• Placa cromatográfica de Silica gel (5x10cm)
• Câmara cromatográfica
• Câmara reveladora
• Cristais de Iodo
• 15 mL de eluente (Acetato de etila,etanol, ácido acético)

Procedimento Experimental:

Em tubos de ensaio separados, preparou-se três soluções diluídas, uma


contendo ácido maleico puro, outra contendo ácido fumárico puro, e a terceira
contendo uma mistura do ácido maleico e ácido fumárico, dissolvendo-se
aproximadamente uma ponta de espátula os ácidos maleico e fumárico puros
ou ‘’meia’’ ponta de espátula de cada um deles na mistura de 1,0 ml de acetona
em 1,0 ml de metanol (1:1). Aplicou-se cada uma das soluções em uma placa
cromatográfica de Sílica Gel com dimensões aproximadas de 5 X 10 cm,
evaporou-se o solvente e introduziu-se a placa em uma câmara cromatográfica
contendo como eluente 15,0ml de solução de acetato de etila, etanol e ácido
acético(4 : 1 : 0,01). Quando o ‘’front’’ do solvente atingiu a marca localizada na
extremidade superior da placa cromatográfica, removeu-se a sílica da câmara,
secou-se ao ar e introduziu-se na câmara reveladora contendo alguns cristais
de iodo. Manteve-se nessa câmara até que se pudessem observar manchas
amareladas sobre a placa. Mediu-se os RF´s obtidos para o ácido maleico e
para o fumárico.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Transformação do ácido maléico em ácido fumárico.

Após o procedimento de transformação do ácido maleico, obteve-se XXg


de sólido branco denominado ácido fumárico. Houve perda de peso de XXg.
Esta perda de peso pode ser devido às próprias características da reação, e
ainda perda de reagentes e produtos que ficaram aderidos à vidraria durante a
realização dos procedimentos.

Com o aquecimento do Z- ácido butenodióico (ácido maleico) em água e


ácido clorídrico ocorreu a quebra da dupla ligação do carbono 2, possibilitando
assim, a rotação da molécula. Com o resfriamento, a dupla ligação volta a ser
formada assumindo a conformação E (ácido fumárico), pois os pares de ácidos
tendem a se afastar um do outro, caracterizando a formação de uma molécula
mais estável. O mecanismo desta reação pode ser observado a seguir:

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4.2 Análise e comparação dos isômeros.

A comparação dos isômeros foi feita através da análise das


características químicas de cada um dos ácidos, o que permite a comprovação
da conversão do ácido maleico em fumárico realizado na primeira parte do
experimento.

4.2.1Determinação da solubilidade relativa.

Solubilidade
Ácido Maleico Alta
Ácido Fumárico Baixa (necessário aquecimento)
Tabela 1 Solubilidade relativa - ácidos maleico e fumárico.

A solubilidade dos ácidos está relacionada à sua polaridade. O ácido


maleico é o mais polar, logo, mais solúvel em água. O ácido fumárico é menos
polar em comparação ao ácido maleico, o que o torna menos solúvel em água,
necessitando aquecimento para solubilização completa.

4.2.2 Determinação dos pontos de fusão.

P. F. experimental P. F. literatura
Ácido maleico Não encontrado 158 a 161ºC
Ácido
288 – 289ºC 298 a 300ºC
fumárico 11
Tabela 2 Pontos de fusão - ácidos maleico e fumárico.

4.2.3 Determinação da acidez e da reatividade com magnésio metálico.

pH Reatividade frente ao Mg
Ácido maleico 2 rápida
Ácido
3 lenta
fumárico
Tabela 3 pH e reatividade - ácidos maleico e fumárico.

Os dois ácidos estão dissolvidos em água, liberando íons H+. O ácido


maleico liberou mais íons H+ em comparação ao ácido fumárico, o que explica
seu pH menor. Portanto, o ácido maleico tem maior acidez que o ácido
fumárico.

A solução de ácido maleico liberou maior quantidade de gases ao entrar


em contato com Mg metálico. Sua reatividade é maior devido à maior acidez
desta solução em comparação a solução de ácido fumárico, o que faz com que
o magnésio metálico se oxide mais rapidamente em solução de ácido maleico
do que em solução de ácido fumárico.

A reação de reatividade com o Mg é elucidada a seguir:

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4.2.4 Determinação do perfil cromatográfico.

Não foi possível estabelecer o perfil cromatográfico dos ácidos devido à


reação ineficiente dos cristais de iodo em câmara reveladora, que não revelou
a corrida dos ácidos na placa cromatográfica. Isso pode ter ocorrido pela baixa
concentração de reagentes tanto na câmara cromatográfica, quanto na câmara
reveladora, ou até mesmo, baixa qualidade dos reagentes disponíveis. A placa
cromatográfica está aderida a seguir:

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5. CONCLUSÃO

Com os resultados satisfatórios obtidos nas reações de análise e


comparação entre os isômeros, é possível afirmar que houve a transformação
do ácido maleico em ácido fumárico realizado na primeira parte do
experimento.

Pode-se observar ainda através dos resultados, que o ácido fumárico tem
maior estabilidade que o ácido maleico, pois apresentou menor reatividade nas
análises realizadas. Além de estabelecer o pH e solubilidade de cada ácido.

O resultado inconclusivo do perfil cromatográfico não influenciou


negativamente o resultado final do experimento, já que com o teste de
solubilidade foi possível determinar a polaridade dos ácidos.

Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que os objetivos foram


alcançados com sucesso.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MORRISON,R.T. BOYD, R.N. Química Orgânica, 7ªed., Lisboa: Fundação


Calouste Gulbenkian, 1973, p.737.

AMARAL, L. Química Orgânica, 1ªed., São Paulo: Ed. Moderna/Ed. Da


Universidade de São Paulo, 1981, p.341.

ALDRICH, Handbooth of fine chemicals and Laboratory Equipament, Brasil,


USA, 2003 – 2004.

MCMURRY, J. Química Orgânica, 6ªed., São Paulo: Pioneira Thomson


Learning, 2006, p.731.

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