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COMBUSTÃO - 2ª Parte

3) Cálculo da quantidade estequiométrica de produtos de combustão

Para se determinar a massa de produtos de combustão formada durante uma queima


completa utilizamos como referência as quantidades estequiométricas da reação em
questão. Assim:

· Formação de CO2

C O2 CO2
+
12 Kg produz 44 Kg
1 Kg produz 3,67 Kg
Logo,

Uma massa qualquer em Kg de C irá produzir uma massa em Kg de CO2

Ex.: um combustível contendo 47% de C em sua composição, produzirá 1,723 Kg de


CO2/Kg combustível.

· Formação de H2O

½ O2 H20
H2 +
2 Kg produz 18 Kg
1 Kg produz 9 Kg
Logo,

Uma massa qualquer em Kg de H2 irá produzir uma massa em Kg de H2O

Ex.: um combustível contendo 6,5% de H2 em sua composição, produzirá 0,585 Kg de


H2O/Kg combustível.

Obs.: No cálculo da quantidade total de água nos produtos de combustão também


devemos incluir a umidade do ar e do combustível (sólido) se for o caso.

· Formação de SO2

S O2 SO2
+
32 Kg produz 64 Kg
1 Kg produz 32 Kg
Logo,

Uma massa qualquer em Kg de S irá produzir uma massa em Kg de SO2

Ex.: um combustível contendo 1% de S em sua composição, produzirá

0, 02 Kg de SO2 /Kg combustível.


· Nitrogênio

O Nitrogênio não participa da reação, logo, a quantidade presente nos gases de exaustão
não irá se alterar em relação a quantidade inicial que entra para a combustão. Para
calcularmos a sua quantidade basta saber a quantidade estequiométrica de ar que entra
para a combustão e aplicar o percentual em massa de N2 na composição do ar (77%).

o
N2 entra = N2 sai = m ar . 0,77 (Kg N2)

Obs.:

Para obter o número de moles (n) estequiométrico dos produtos de combustão (gases
secos), basta utilizar a fórmula:

n=

Logo, teremos:

nº moles estequiom CO2 - n CO2 =m CO2 / 44

nº moles estequiom S02 - n SO2 =m SO2 / 64

nº moles estequiom N2 -n N2 =m N2 / 28

Logo:

nº total moles estequiom. dos produtos de combustão = n C02+ n SO2 +n N2

Outro cálculo útil é a determinação da porcentagem de CO2 estequiométrico (% CO2*):

% CO2* = nº moles estequiom CO2 + nº moles estequiom SO2

nº total moles estequiom. dos produtos combustão

4) Cálculo da Quantidade de Excesso de ar

A melhor maneira para se determinar o excesso de ar é através da medição do teor de


oxigênio nos gases de chaminé com o auxílio de um analisador de gases.

Fórmulaválida quando não existe CO nos gases

α=

Para sabermos a quantidade em Kg de excesso de ar (considerando a umidade), podemos


fazer:

o
Excesso de ar em Kg = (mar + m ar . x) - (m ar + mo ar . x)
m ar = quantidade total de ar incluindo o excesso

mo ar = quantidade estequiométrica de ar

x = Kg água / Kg ar seco - da carta psicrométrica de acordo com a umidade relativa

Obs.:

Outra maneira de calcular o excesso de ar é através da medição da % CO2:

% EA =

CO2* = % de CO2 estequiométrico (ver cálculo anterior)

CO2 med = % de CO2 medido

V1 = nº total moles estequiom. dos produtos de combustão (ver cálculo ant)

V2 = nº moles ar estequiom. (ver cálculo anterior)

- Avaliação da Combustão

1) Teores de CO2 e O2

Para obtermos uma alta eficiência da combustão será muito importante minimizar as
perdas de calor. Um dos meios de se controlar a combustão é através da análise dos gases
da chaminé, utilizando-se aparelhos medidores dos percentuais de CO2 e O2 denominados
Bacharach, Fyrite, Brigon, Orsat, etc.

Para termos poucas perdas de calor, o teor de CO2 deve ser alto. Mas nem sempre um teor
de CO2 alto significa bom rendimento, portanto o ideal para conclusões mais efetivas é a
análise do percentual de outro gás, embora a medição de apenas um já ser indicativo da
qualidade da queima, principalmente se aliarmos a isto outras características como a cor
da fumaça da chaminé e da chama. Após a obtenção dos valores medidos devemos
compará-los com os considerados ideais e proceder as conclusões.

Combustível Teor CO2 (%) Teor O2 (%)

Óleo combustível 13-14 3-3,5

Lenha 12-13 6-7

Gás Natural 10,5-11 1-2

Valores baixos de CO2 significam excesso exagerado de ar no processo de combustão,


atomização imperfeita, tiragem excessiva ou entrada falsa de ar na fornalha.

A avaliação da combustão também pode ser feita através da diferenciação da coloração da


chama e da fumaça da chaminé. Apesar de não ser um controle muito preciso e que
apresenta variações nas colorações dependendo do tipo de combustível queimado ele
poderá fornecer indicações do tipo de queima apresentada. De um modo geral essas
colorações são as seguintes:

Óleo combustível Gás natural


Fumaça Chama Fumaça Chama
Ideal Leve névoa Laranja- Azulada, Azul celeste
cinza clara amarelada quase
invisível
Excesso exagerado ar Branca, Amarela- Branca Azul clara
volumosa brilhante
Falta ar Escura, Amarela Escura, Azul-
preta avermelhada preta amarelada

2) Fuligem

Outro indicador utilizado para avaliar a combustão é a medição do índice de fuligem.


Fuligem são partículas de combustível não completamente queimadas nos gases de
exaustão.

A presença da fuligem acumulada em superfícies de troca de calor diminui a troca térmica


e provoca o aumento no consumo de combustível, além de aumentar a poluição do ar
quando descarregada pela chaminé.

O método mais empregado para verificar a quantidade de fuligem em uma combustão é


através do “Teste de Fumaça” ou “Smoke Test” onde se utiliza uma bomba de amostragem
para captar uma amostra gasosa que irá atravessar um papel filtro que posteriormente
será comparado com uma escala padrão.

A escala de comparação do índice de fuligem possui 10 manchas (que correspondem ao


nível de material particulado), indo do branco (excesso de ar) ao negro (falta de ar). Esse
método é padronizado pelas normas ASTM e DIN para controle da combustão de óleos
combustíveis e carvões. O índice de fuligem não deve ultrapassar a 3.

Uma fuligem excessiva pode ter como causas: falta de ar, temperatura e pressão
inadequadas do óleo, pressão inadequada do fluido atomizante e bico do queimador sujo.

3) Temperatura dos Gases da Chaminé

A fim de obtermos informação sobre a forma pela qual a transferência de calor se processa
no interior de um equipamento térmico, medimos a temperatura dos gases na chaminé
com um termômetro situado em sua base.

Temperaturas muito altas são indicativas de perdas de calor e combustível

podendo indicar que as superfícies de troca estão sujas ou se está trabalhando com
excesso de ar.

Entretanto, para queima de óleo combustível e carvão (que contém enxofre em sua
composição) a temperatura de saída dos gases não deve ser inferior ao ponto de orvalho
do enxofre para evitar danos com corrosão (essa temperatura não deve ser inferior a
200ºC).
- Rendimento da combustão

As perdas de energia em uma combustão podem ser calculadas através da formula:

Perdas (%) = Total de energia que sai . 100

Total de energia que entra

Logo, a eficiência da combustão será: Є (%) = 100 – Perdas (%)

1) Energia que entra

Devemos considerar a quantidade de energia do combustível e do ar de combustão:

· Energia do combustível: Q = (mcomb . Cp . ∆T) + (mcomb.PCS)

Onde:

mcomb = massa do combustível = para efeito de cálculo = 1 Kg

Cp = calor específico médio do combustível – Kcal/KgºC

∆T = tcomb (temp. combustível na entrada fornalha) – tamb (temp. ambiente) PCS = poder
calorífico superior do combustível – Kcal/kg

· Energia do ar: Q = mar . Cp . ∆T

Onde:

mar = massa total de ar (seco) utilizada na combustão

Cp = calor específico médio do ar = 0,2404 Kcal/KgºC

∆T = tar (temp. ar na entrada fornalha) – tamb (temp. ambiente)

Obs.: no caso de combustíveis sólidos, deve-se calcular um crédito adicional de energia


referente a água existente na composição do combustível.

2) Energia que sai

Considera-se perdas térmicas nos gases da chaminé secos (O2, N2, CO2 e SO2) e úmidos
(H2O) e mais as perdas por irradiação e combustível não queimado.

· Perda de energia nos gases secos: Q = mgás . Cp . ∆T

Onde:

mgás = massa do gás em Kg que sai pela chaminé (O2, N2, CO2 ou SO2)

Cp = calor específico médio do gás (O2, N2, CO2 ou SO2) – Kcal/KgºC

∆T = tchaminé (temp. gases na chaminé) – tamb (temp. ambiente)


· Perda de energia nos gases úmidos (água de formação):

Q = mágua form . Cp1 . ∆T1 + mágua formL + mágua form . Cp2 . ∆T2

Onde:

mágua form = massa de água de formação em Kg

Cp1 = calor específico médio do vapor d´água = 0,459 Kcal/KgºC

∆T1 = tchaminé (temp. gases na chaminé) – tcomb (temp. combustível na entrada fornalha)

L = calor latente de vaporização da água = 540 Kcal/Kg

Cp2 = calor específico da água = 1 Kcal/KgºC

∆T2 = tcomb (temp. combustível na entrada fornalha) – tamb (temp. ambiente)

Obs.: no caso de combustíveis sólidos, também deve-se calcular a saída de energia


referente a água do combustível (mesma fórmula da energia que sai dos gases úmidos).

· Perda de energia por irradiação e combustível não queimado: essas perdas


podem ser estimadas em torno de 3 a 4% do total de perdas que ocorrem nos gases secos
e úmidos.

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