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Obs.:Uso do CC e do CPC
PRINCIPIO DO ABSOLUTISMO
Os direitos reais podem ser classificados como poderes jurídicos, pois concedem ao seu
titular verdadeira dominação sobre um objeto. Este poder de agir sobre a coisa é oponível ERGA
OMNUS, tendo em vista que os direitos reais acarretam sujeição. Universal ao dever de abstenção
sobre a prática de qualquer ato capaz de interferir na atuação do titular sobre o objeto.
Sujeito de um lado, aquele que detém a titularidade formal em direito como, por exemplo,
propriedade, usufrutuado, credor, hipotecado, e de outro lado a comunidade; como objeto, o bem
sobre o qual o titular exerce em gerencia social econômica.
No direito privado conheceremos dois grandes grupos de direito subjetivos patrimoniais;
Direitos reais caracterizados por situações jurídicas de apropriações de bens e os direitos
obrigacionais pautados em relações jurídicas, de cooperação entre pessoas determinadas ou
determináveis, conectados pela necessidade de satisfação de uma conduta com base em produções de
dar, fazer e não fazer.
As relações de direito real caracterizam sobre o verbo ter ou poder sobre o bem.
Já os direitos obrigacionais pelo verbo agir ou demandar comportamento alheio.
Quando conseqüência do principio do absolutismo, surge o principio da publicidade para os
bens imóveis.
Os direitos reais só se pode exercer contra todos se forem ostentados publicamente (art.1227 CC).
Art. 1227, CC - Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre
vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos
(arts. 1.245 a 1.247), salvo os casos expressos neste Código
PRINCIPIO DA SEQUELA
Os direitos reais aderem à coisa, sujeitando-a ao poder de seu titular com oponibilidade
ERGA OMNES. A influência do direito real no objeto afeto é tão substancial a ponto de fazer com
que seu titular possa persegui-lo em poder de terceiros onde quer que se encontre.
PRINCIPIO DA PREFERÊNCIA
Presente nos direitos reais e gerais de garantia consiste o privilegio do titular do direito real
em obter o pagamento de um débito com o valor do bem aplicado exclusivamente a sua satisfação.
A preferência dos direitos reais é conseqüência da seqüela, assim como este é conseqüência
do absolutismo.
NUMERUS CLAUSUS
Destina-se a operar contra toda coletividade, não pode qualquer direito ser reconhecido
juridicamente senão houver previa norma que sobre ele faça previsão. Inseridos em regime de ordem
pública, os direitos reais são números clausus de enumeração taxativa, localizados por ROL do art.
1225 CC.
Art.1485, CC - Mediante simples averbação, requerida por ambas as partes, poderá prorrogar-
se a hipoteca, até 30 (trinta) anos da data do contrato. Desde que perfaça esse prazo, só poderá
subsistir o contrato de hipoteca reconstituindo-se por novo título e novo registro; e, nesse caso,
lhe será mantida a precedência, que então lhe competir
CREDORES:
1 – Credores Quirografário – é o que não possui direito real de garantia, seus créditos estão
representados por títulos originados nas relações obrigacionais.
Ex. Os cheques, as duplicatas, as promissórias;
2 – Credor hipotecário – é o credor que possui direito real de garantia exercitável sobe bem imóvel
ou bens moveis, que por exceção estão sujeitos a hipoteca(navio e aeronave);
3 – Credores pignoratício – é o credor que possui direito real de garantia exercitável sobre o bem
móvel(art. 1467, CC). O credor pignoratício é o que tem uma coisa empenhada como garantia. Não
pode gozar do bem, já que é equiparado ao depositário.
Art. 1467, CC - São credores pignoratícios, independentemente de convenção:
I - os hospedeiros, ou fornecedores de pousada ou alimento, sobre as bagagens, móveis,
jóias ou dinheiro que os seus consumidores ou fregueses tiverem consigo nas respectivas casas
ou estabelecimentos, pelas despesas ou consumo que aí tiverem feito;
II - o dono do prédio rústico ou urbano, sobre os bens móveis que o rendeiro ou inquilino
tiver guarnecendo o mesmo prédio, pelos aluguéis ou rendas.
4 – Credor anticrético – é o credor que possui direito real de garantia exercitável sobre renda.
TEORIA DE SAVIGNY
A posse caracteriza-se pela conjugação de dois elementos:
O corpus; elemento objetivo que consiste na detenção física da coisa;
Animus, elemento subjetivo que se encontra na intenção de exercer sobre coisa o poder do interesse
próprio e de defender-lo contra a intervenção de outrem. Não é propriamente a convicção de ser
dono, mais a vontade de tê-la com sua (animus domini), de exercer o direito de propriedade como se
fosse seu titular.
Os dois elementos citados são indispensáveis, pois se faltar o corpus inexiste posse e se faltar
o animus não existe posse, mais mera detenção. Essa teoria se diz subjetiva em razão desses ultimo
elemento (o animus).
TEORIA OBJETIVA DE IHERING(Art. 1196, CC)
Art. 1196, CC - Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não,
de algum dos poderes inerentes à propriedade
Não considera a intenção ao animus, considera-o como já incluído do corpus e da ênfase na
posse, ao seu caráter de exteriorização da propriedade. Tem posse quem se comporta como dono e
nesse comportamento já esta incluída o animus.
A posse então é exteriorização da propriedade, a visibilidade do domínio e o uso da coisa. Ela
é protegida porque apresenta a forma como o domínio se manifesta.
Assim o lavrador que deixa sua colheita no campo não a tem fisicamente, entretanto, a
conserva em sua posse, pois que age em relação ao produto colhido, como o proprietário
ordinariamente o faz mais se deixa no mesmo local uma determinada jóia, evidentemente não mais
conserva a posse sobe ela, pois não é assim que op proprietário age em relação a um bem dessa
natureza.
Posse – Art.1196. CC – (acima)
Detentor – Art.1198, CC - Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de
dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou
instruções suas
O detentor do fâmulo não usufrui no sentido econômico da posse; que pertence a outrem.
Desse modo, o conceito deve ser examinado juntamente com o art.1198, como também com a
ressalva do art. 1208(este é o artigo que convalesce a posse).
Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com
outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas
Art.1208, CC - Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não
autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência
ou a clandestinidade.
Possuidor direto ou imediato é o que recebe o bem e tem o contato físico com a coisa. Como Poe
exemplo: tutores e curadores, comodatários, o depositário.
A limitação da posse direta será pela lei ou contrato. Ao inventariante posse direta enquanto existem
os herdeiros que terão posse indireta.
Defesa da posse direta – o possuidor direto pode defendê-la por iniciativa própria,
independentemente da assistência ou intervenção do possuidor indireto. A qualidade dessa posse
autoriza a defesa contra quer que seja inclusive contra o possuidor mediato.
A turbação da posse é igual para possuidor, porém, de terceiro ou do próprio proprietário.
COMPOSSE – duas ou mais pessoas podem possuir a mesma coisa com vontade comum ao mesmo
tempo. Assim como existe o domínio, existe a composse. Assim pode coexistir dois ou mais
locadores, dois ou mais comodantes, dois ou mais comodatários.
Dois sujeitos podem ter a posse da mesma coisa como se condôminos fosse caso se tratasse
de propriedade. São compossuidores do mesmo terreno todos que conjuntamente o tomarem.
São possuidores os condôminos da parte ou comum de um prédio. A posse direta será do
condomínio e a indireta dos condôminos (composse de mão comum) onde nenhum dos sujeitos tem
poder fático independentemente dos demais, como exemplo também a pose dos herdeiros.
Tratando-se de posse simples ou então comum, são irrelevantes em relação a terceiros as
quotas partes de cada um, todos podem defender sua posse contra terceiros (art.1199, CC).(Acima)
Os compossuidores gozam uns contra os outros dos entendidos por si só, caso ameacem
reciprocamente o exercício de sua posse.
Se os compossuidores resolvem delimitar o terreno objeto de sua posse e cada um passa a
exercer a posse exclusiva de sua parte, desaparece a compõe.
Pode ser ajuizada ação declaratória para delimitar o âmbito da posse.
Posse pró-diviso ou delimitado é aposse exercida sobre parte certa. Posse pró-indiviso é a
verdadeira composse.
Posse injusta – é aquela que é ilícita na sua aquisição, se subdivide em: violência, clandestina e
precária. A posse justa tem de ser publica e do mesmo modo, porque o seu exercício manso e
pacifico confirmam a legitimidade de sua aquisição.
Quem se recusa a restituir coisa que possuir por força de contrato, nem por isso passa a ter
posse violenta, mas sim, posse injusta de outra qualidade.
Posse precária – é aquela que se adquire com abuso de continua e resulta na comumente indevida de
coisa que deve se restituída, No caso do depositário infiel, aposse precária configura-se perito penal.
O vicio da precariedade se da a partir do momento da recusa em devolver (art.1208, CC)
(acima).
Art.1202, CC - A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as
circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente.
Haverá posse de ma Fe quando o possuidor está convencido de que sua posse não tem
legitimidade jurídica, e nada obstante, nela se mantém. Não basta o possuidor assegurar-se sobre um
terreno que se encontra desocupado, sem investigar se existe dono ou alguém de melhor posse.
O estado de ma Fe é simplesmente ignorância de vicio. Com efeito, possuidor de boa Fe, é o
que ignora o vicio que lhe impede aquisição da coisa ou direito do consumidor. Alguém que venha
adquirir uma coisa desconhecendo que não pode adquiri-la e venha posteriormente a ter
conhecimento do vicio ou obstáculo impeditivo da aquisição, neste momento, há de cessar a boa fé
passando a ser de má fé.
O possuidor de má fé esta obrigada a restituir os frutos. Justo o titulo é o estado de aparência
que permite concluir estar o sujeito gozando de boa Fe, posse cujo justo titulo é a boa Fe presumida,
como por exemplo, herdeiro que ignoram os outros, companheira na posse de bens do casal quando
do falecimento do companheiro.
INTERVENÇAÕ NA POSSE
É a matéria concernente a possibilidade de alteração no caráter da posse.
Conforme o art. 1203 CC (Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo
caráter com que foi adquirida) Salvo em prova em contrário manterá posse com o mesmo caráter
da aquisição. Esta mesma norma excepcionalmente admite a intervenção da posse.
Em principio a ninguém é permitido a unilateralmente alterar a configuração da sua posse
sanando arbitrariamente eventuais vícios objetivos e subjetivos, a seu bel prazer. A doutrina coloca
duas situações:
A. Fato de natureza jurídica. Ex. alguém tenha obtido a posse violentamente e posteriormente
venha adquirir o imóvel por contrato de compra e venda. Alguém após obter a posse precária
permaneça no local mediante um novo contrato de comodato. Nos dois casos a posse injusta
converte-se em posse justa por meio de relação jurídica. Essa intervenção na posse é bilateral,
exigindo acordo de vontade para alteração primitiva da posse.
B. Fato de natureza Material - é a manifestação por atos exteriores e prolongados do possuidor
inequívoca intenção de privar o proprietário ao poder de disposição sobre a coisa.
Para Venosa o possuidor precário sempre o será, salvo expressa concordância do possuidor
plena. Ex. o detentor de imóvel em virtude da relação trabalhista que venha a ser demitido ou
locatário cujo contrato finde. Se os dois insistirem em ficar no imóvel abrirá em favor dos
possuidores esbulhados a ação de reintegração de posse.
Existe a mudança da percepção quanto a posse, ser contatada pela omissão daquele que
deveria exercer os seu direito no sentido reverter a situação, mais siqueda inerte por um período
considerado.
Posse injusta pela precariedade e inapta a gerar usucapião sofre o fenômeno da intervenção e
o possuidor adquire ominis dominis.
Embora o possuidor não concretize o usucapião por falta de prazo nada impede que sua
posse passe a ser de boa-fé com direitos aos frutos e indenização por benfeitorias.
Conforme alguns doutrinadores a posse precária jamais convalesce conforme o art. 1208 CC.
Ex. Quando Tício integraliza o pagamento das prestações em contrato de promessa de compra e
venda e não consegue obter a escritura definitiva poderá pleitear usucapião ordinária no prazo de
cinco anos conforme o art. 1242 § único CC, toda via caso o comitente comprador tenha si tornado
inadimplente sem que o vendedor aja tomado qualquer atitude para retirá-lo da posse a longa dissidia
poderá resultar na intervenção da posse.
Art. 1.242. Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel
houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório,
cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia,
ou realizado investimentos de interesse social e econômico.
Posse é o estado de fato é o estado de fato, incumbe provar sua existência para caracterizá-la.
Posse é aparência, facilmente percebido pelas pessoas.
A vontade de ter a coisa para si resulta do comportamento do agente, toda vez que se
evidenciar essa situação de fato existira a posse.
Definição no artigo 1204, CC
Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em
nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.
Posse originaria – é aquela que ocorre sem qualquer vinculação com o possuidor anterior. Em razão
do apossamento, caracterizado com a tomada de controle material da coisa (posse normal) suficiente
conduta humana de ocupação de um bem.
Posse derivada - é aquela que se transmite ou se adquire pelo titulo. A obtenção dessa posse (civil) é
condicionada a satisfação dos requisitos da validade do negocio jurídico.
Agente capaz, objeto licito, possível e forma prescrita ou não proibida em lei (art. 104).
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Pode haver mera apreensão sem posse (pego um objeto para examiná-lo).
Pode haver posse sem apreensão (transfere por contrato e mando o adquirente apanhar em
outro local).
MODALIDADE DE TRADIÇÃO
Tradição significa entrega, é o modo derivado de apossamento da coisa.
A – “Traditio longa manu” – O transmitiste leva o adquirente ao local do imóvel que esta
entregando e indicam coisas suas pertenças e extensão, colocando tudo a disposição do adquirente.
B – “Fieta tradites” ou tradição simbólica – A entrega é feita por atitudes, conduta e gestos,
como por exemplo, entrega das chaves.
Na primeira opção alguém possui em nome alheio e passa a possuir em nome próprio, como,
por exemplo, locatário que adquire a coisa locada, sua posse direta transforma-se em posse plena.
Na segunda opção a uma a invenção do titulo da posse com base numa relação jurídica;
Aquele que possuía em nome próprio passa a possuir em nome alheio, mantendo seu poder
material sobre a coisa mais não mais como proprietário, porém a outrem titulo comodatário, fâmulo
de posse.
PERDA DA POSSE
Definição – art.1223
Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do possuidor, o poder
sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196.
Efeitos da Posse – os efeitos da posse têm relação com a sua aquisição, manutenção e perda. Os
meios de defesa estão nos artigos 1210 a 1222, CC.
FRUTO
São riquezas normalmente produzidas por um bem, podem ser:
Naturais – Proveniente da força orgânica, como o fruto de uma arvore e cria de animais;
Industriais – proveniente da atividade humana, como a produção industrial;
Civis – São rendas auferidas pela coisa, proveniente do capital, tais como, juros, alugueis e
dividendos.
Os produtos são bens extraídos da coisa que diminuem sua substancia porque não se
reproduzem periodicamente como os frutos, como por exemplo, riquezas minerais, como o petróleo,
o ouro, as pedras, etc.
Em razão da perda da posse, essas modalidades têm vital importância tais como as
construções, plantações e benfeitorias.
O art. 1215 reza que os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos tão logo
separados;
Art. 1.215. Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo que são
separados; os civis reputam-se percebidos dia por dia.
Os civis percebidos dia a dia. O art. 1214, § Ú, determina que os frutos pendentes quando
cessar a boa-fé do possuidor deve ser devolvido;
Art. 1.214. Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem
ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também
restituídos os frutos colhidos com antecipação.
Com relação aos frutos civis, os rendimentos são contados, dia por dia em que esta se iniciou
para o possuidor de má-fé.
O possuidor de boa-fé tem direito aos rendimentos ate o dia em que ela cessa.
O art. 1216 informa que o possuidor de má-fé que entrega os frutos faz jus a despesa de
produção e custeio.
Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem
como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de
má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
O código civil no art. 188, I, dispõe que não constituem atos ilícitos os praticados em legítima
defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
Ocorre esbulho quando o possuidor é retirado total ou parcialmente de sua posse. Existe
turbação quando se agride a posse sem chegar ao esbulho, como exemplo, imóvel cercado por
pessoas armadas induz intuito de invadir, caracterizando ameaça. Este imóvel já invadido
caracteriza-se esbulho.
Onde é possível ação possessória também é possível a autotutela, podendo ser de bens moveis
ou imóveis.
Tratando-se de furto ou roubo de coisa móvel o esbulhado pode perseguir o ofensor que foge
com o objeto e retomá-lo.
Se ocorrer invasão de um prédio ou terreno cabe ao ofendido nele reingressar tão logo ocorrido
à situação com a força necessária. Passada a oportunidade e conveniência da autodefesa cabem ao
sujeito recorrer às vias judiciais.
Sem o requisito da imediatividade a conduta do agente pode tipificar o crime de exercício
arbitrário das próprias razoes.
As ações possessórias no caso de turbação ou esbulho podem obter liminar em se tratando de
agressão a posse em monos de ano e dia.
A autotutela independe a posse ser justa ou injusta de boa ou má-fé podendo se valer da ajuda
de terceiros com força suficiente.
Entende-se que a autotutela é exercida somente contra quem turbou ou esbulhou não contra
terceiros já ausente a imediatividade.
O furtador entrega a coisa receptada contra este e o prejudicado pode se valer das ações
possessórias.
Interditos Possessórios
Ação
Ameaça contra a posse → interdito proibitório (arts. 932 a 933 CPC)
Art. 932. O possuidor direto ou indireto, que tenha justo receio de ser molestado na
posse, poderá impetrar ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante
mandado proibitório, em que se comine ao réu determinada pena pecuniária, caso
transgrida o preceito.
Art. 933. Aplica-se ao interdito proibitório o disposto na seção anterior.
Molestar e dificultar c/a posse → manutenção da posse (sem suprimi-la do sujeito) (arts. 926 a
931 CPC)
Possuidor é retirado do poder de fato sem a coisa → reintegração de posse (art. 926
CPC).
Art. 926. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e
reintegrado no de esbulho.
Art. 927. Incumbe ao autor provar:
I - a sua posse;
Il - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III - a data da turbação ou do esbulho;
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção; a perda da
posse, na ação de reintegração.
Art. 928. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o
réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração; no caso
contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para
comparecer à audiência que for designada.
Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a
manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes
judiciais.
Art. 929. Julgada procedente a justificação, o juiz fará logo expedir mandado de
manutenção ou de reintegração.
Art. 930. Concedido ou não o mandado liminar de manutenção ou de reintegração, o
autor promoverá, nos 5 (cinco) dias subseqüentes, a citação do réu para contestar a ação.
Parágrafo único. Quando for ordenada a justificação prévia (art. 928), o prazo para
contestar contar-se-á da intimação do despacho que deferir ou não a medida liminar.
Art. 931. Aplica-se, quanto ao mais, o procedimento ordinário.
Se for proposta a ação de reintegração e aconteceu apenas turbação o pedido será julgado
procedente em parte. O interdito proibitório pode ser julgado como manutenção. O réu não pode
alegar outra modalidade de ofensa à posse, que aquela descrita na inicial, tal atitude seria sua
confissão de agressão a posse.
O dispositivo do art. 920 CPC se restringe aos três procedimentos típicos que é o que foi
citado, interdito proibitório, manutenção da posse, reintegração de posse não podendo abranger
outras ações, com ritos diversos tais como nunciação de obra nova, embargos de terceiros
possuidor, etc.
Art. 920. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o
juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela, cujos requisitos
estejam provados.
Exceção de Domínio
É a discussão do domínio nas ações possessórias. Na ação possessória apenas se discute o
fato da posse, vedado examinado domínio. (art. 923 CPC). Fica obstada a propositura de ação
de reconhecimento de domínio para ambas as partes, se na possessória ambas discutem a posse.
O art. 923 CPC é para impedir ação reivindicatória no curso da ação possessória até a decisão
final.
Art. 923. Na pendência do processo possessório, é defeso, assim ao autor como ao réu,
intentar a ação de reconhecimento do domínio.
Interdito Proibitório
A escolha da ação possessória depende do grau de ofensa a posse. O remédio concedido
ao possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse (art. 932 CPC).
Art. 932. O possuidor direto ou indireto, que tenha justo receio de ser molestado na
posse, poderá impetrar ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante
mandado proibitório, em que se comine ao réu determinada pena pecuniária, caso
transgrida o preceito.
O juiz ao expedir mandado proibitório comina ao réu pena pecuniária na hipótese de
transgressão do preceito, é ação de caráter preventivo só ocorrendo nas situações de força nova
(menos de ano e dia). Se a situação de ameaça já se estabilizou com a turbação ou esbulho
iniciou-se prazo de ano e dia conforme art. 924 CPC c/c art. 1210 CC.
Art. 924. Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas
da seção seguinte, quando intentado dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho;
passado esse prazo, será ordinário, não perdendo, contudo, o caráter possessório.
Art. 1210, CC – O possuidor tem o direito de ser mantido na posse em caso de
turbação, restituído no de esbulho, e assegurado de violência iminente, se tiver justo receio
de ser molestado.
Manutenção de Posse
O titular tem o exercício de sua posse prejudicada, embora não totalmente suprimido, é
todo ato que embaraça o livre exercício da posse. (art. 927 CPC) o ônus probatório é todo do
autor.
Ex: alguém que embaraça a sua posse, estacionar um carro na porta de sua garagem, impedindo
de sair ou entrar em sua garagem.
Art. 927. Incumbe ao autor provar:
I - a sua posse;
Il - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III - a data da turbação ou do esbulho;
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção; a perda da
posse, na ação de reintegração.
MANUTENÇÃO DA POSSE
Anteriormente a posse com menos de anos e dias ninguém seria mantido senão contra quem
não tivesse melhor posse.
Há uma disputa de preferência em relação a melhor posse:
A – Fundada em justo titulo;
B – A mais antiga na falta do titulo, ou sendo títulos iguais;
C – A atual ser na mesma data.
Se forem todas duvidosas é o juiz que determina o seqüestro do bem ate a decisão de
definitiva demonstrando qual a melhor (art. 1211, CC).
Art.1211, CC - Quando mais de uma pessoa se disser possuidora, manter-se-á provisoriamente
a que tiver a coisa, se não estiver manifesto que a obteve de alguma das outras por modo
vicioso
Com relação a contestação da justificação (justificação previa) o prazo será contado a partir
da intimação do despacho que concedeu ou negou a medida liminar(art. 930, CPC) julgada
procedente, o juiz fará expedir mandato de manutenção, depois o processo seguira rito sumario (art.
931, CPC).
Art. 930, CPC - Concedido ou não o mandado liminar de manutenção ou de reintegração,
o autor promoverá, nos 5 (cinco) dias subseqüentes, a citação do réu para contestar a ação.
Art. 931, CPC - Aplica-se, quanto ao mais, o procedimento ordinário.
RERINTEGRAÇAÕ DA POSSE
O esbulho existe quando o possuidor fica injustamente privado da posse. Não e necessário
que o desapossamento decorra de violência, sendo os requisitos no art. 927 do CPC. O objetivo do
pedido é a restituição da coisa ou seu valor, se ela não existir mais. Existe o esbulho quando finda o
contrato de empréstimo o bem não é devolvido. Na locação a lei exige sempre a ação de despejo.
927 do CPC - Incumbe ao autor provar:
I - a sua posse;
Il - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III - a data da turbação ou do esbulho;
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção; a perda da posse, na
ação de reintegração.
É valido lembrar que neste caso de processo não existe a expressão autor e réu, o autor é
nunciente e o réu é nunciado.
Prazo para contestação (de obra nova) é de cinco dias (938).
O nunciado poderá prosseguir na obra por sua conta em risco, a qualquer tempo desde que
preste caução e justifique prejuízo resultada da suspensão (art.940, CPC)
Art. 940, CPC - O nunciado poderá, a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição,
requerer o prosseguimento da obra, desde que preste caução e demonstre prejuízo resultante
da suspensão dela.
É tipificamente ação petitória, devera ser adotada por quem adquire ma propriedade por meio
de tutela registrada, mas não pode investir-se na posse pela primeira vez, pois o alienante ou um
terceiro detentor a ele vinculado resiste em entregar. Não se aplica o principio da fungibilidade entre
esta ação e uma possessória já que o autor de uma imissão da posse nunca teve posse.
Na imissão de posse o seu pólo passivo só compreende o alienante ou terceiros subordinado
como mero detentor, como por exemplo.
Se no instante em que o adquirente ingressa no imóvel pela primeira vez, o possuidor que lá
se encontra não tem relação jurídica ou de subordinação com o alienante, terá um novo proprietário
ajuizar ação reivindicatória (art. 1228, CC).
Art. 1228, CC - O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de
reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
Na mesma situação, se o alienante encontrar um comodatário, locatário ou arrendatário em
virtude de contrato como alienante por prazo determinado, respeitando este prazo, devera se socorrer
da ação possessória cabível (integração de posse) ou despejo no caso de locação.
O adquirente se sub-rogou em todos direitos primitivos do anterior proprietário. Nesse caso o
adquirente vai recuperar a posse bifurcada cedida temporariamente.
Sendo a imissão de posse ação petitória a primeira conseqüência do seu ajuizamento e a
impossibilidade de concessão de eliminar de imissão de posse toda via cabe antecipação de tutela
prevista no art. 273, CPC.
Art. 273, CPC - O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os
efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se
convença da verossimilhança da alegação e:
AÇÃO REINVINDICATORIA
É ação petitória, sendo direito do proprietário pelo principio da seqüela ir à busca da coisa,
onde se encontre e em poder de quem se encontre.
É o direito de o proprietário recuperar a coisa do possuidor não proprietário que a detém
indevidamente.
A presunção do registro imobiliário não é absoluta, podendo cumular pedido de declaração de
sua propriedade com a reivindicação.
O pedido reivindicatório pode vir cumulado com perdas e danos.
- Aluvião – Art.1250, CC – Créscimos formados por depósitos e aterros naturais pelos desvios d e
águas dos rios ainda que estes sejam navegáveis, pertencem aos donos dos terrenos marginais;
Art.1250, CC - Os acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e
aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas,
pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização.
- Avulsão –art.1251, CC – Quando a força subta da corrente arranca uma parte considerável e
reconhecível de um prédio (terreno), arrojando-a sobre outro prédio;
Art.1251, CC - Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um
prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o
dono do primeiro ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém houver reclamado.
- Álveo abandonado – art. 1252, CC – ocorrendo desvio da corrente d’água, os proprietários da terra
por onde as águas naturalmente abrem (passam) no curso não tem o direito a indenização (caso
fortuito);
Art.1252, CC - O álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos das duas
margens, sem que tenham indenização os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo
curso, entendendo-se que os prédios marginais se estendem até o meio do álveo.
- Construções e plantações – São decorrentes da conduta humana que são de móvel a imóvel. Não
confundir acessões com benfeitorias que são obras ou despesas feitas para fim de conservá-la,
melhorá-la ou embelezá-la.
Na acessão quem constrói sabe que o terreno não é seu, que convictamente entende possuir
ou ser dono;
- Benfeitorias - O possuidor de boa-fé tem o direito de ser indenizado pelos melhoramentos que ele
produziu no bem.
A – Benfeitorias necessárias - São aquelas que têm o objetivo de conservar o bem ou aceitar que se
deteriore. Pode também ser a conservação jurídica, impede o perecimento, e despesas pra dar
suficiente solidez a uma residência para a cura das enfermidades dos animais, as efetuadas para o
cancelamento de uma hipoteca, liberação de quaisquer ônus reais, pagamento de impostos e
promoção de despesas do C.O
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Requisitos do Usucapião
De acordo com o disposto no art. 1244 CC não pode ser alegada usucapião.
Art. 1.244, CC Estende-se ao possuidor o disposto quanto ao devedor acerca das causas que
obstam, suspendem ou interrompem a prescrição, as quais também se aplicam à usucapião
A - Entre cônjuges na constância da sociedade;
B - Entre ascendentes e descendentes durante o poder familiar;
C - Entre tutelado, curatelado e seus tutores e curadores, durante a tutela ou curatela;
D - Em favor do credor solidário nos casos dos art. 201 e 204 § 1º CC ou do herdeiro do devedor
solidário, na hipótese do art. 204 § 2º CC;
Art. 201, CC Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os
outros se a obrigação for indivisível.
Art. 204. § 1o , CC - A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim
como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros.
§ 2o A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os
outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.
E - Os contra os absolutamente incapazes de que trata o art.3º, CC;
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento
para a prática desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
F - Contra os que ausentes do país em serviço público de união dos estados e municípios;
G - Contra os que se acharem, servindo as forças armadas em tempo de guerra;
H - Pendendo condição suspensiva;
I - Não estando vencido o prazo;
J - Pendendo ação de evicção;
L - Antes da sentença que julgará fato que deva ser apurada em juízo criminal;
M - Havendo despacho do juiz mesmo incompetente que ordenar a citação feita ao devedor;
N - Havendo protesto inclusive cambial;
O - Se houver apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de
credores;
P - Se houver ato judicial que constitua em mora o devedor;
Q - Havendo qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial que importe sem reconhecimento
do direito do devedor alcançando inclusive o fiador (art. 204 § 3º)
Art.204 § 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.
O Animus Domini é o requisito psíquico que se integra a posse para afastar a possibilidade de
usucapião dos fâmulos como também a do locatário, do comodatário, do frutuário, do promitente
comprador e do cessionário.
A posse deve ser mansa e pacífica exercida sem contestação de quem tenha legítimo interesse
como, por exemplo, do proprietário contra quem se pretende usucapir.
Se a posse for perturbada pelo proprietário, que se mantém insistente na defesa do seu domínio
falta um requisito para usucapião.
Ela Precisa ser contínua sem intermitência ou intervalo. Se o usucapi ente vier a perder a pose
por qualquer razão não mais será possível seu reconhecimento judicial, por uma espécie de
retroatividade.
Perdida a posse, inutiliza-se o tempo anteriormente perdido ou vencido.
Embora a lei reclame a continuidade da posse, admite continuidade dentro dela conforme
determina o art. 1233, CC.
Art. 1.233, CC - Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou
legítimo possuidor.
Contanto que todas elas sejam continua pacífica e ainda no caso do art. 1242, CC que haja justo
titulo e boa-fé, trata-se de união de posse.
Art. 1.242,CC - Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e
incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.
ESPECIEIS
O art. 1238, CC consagra o usucapião extraordinária “aquele que por quinze anos, sem
interrupção e nem oposição, possuir seu imóvel, adquirir-se a propriedade independente de titulo e
boa-fé conforme o art. 1242, CC explica o usucapião ordinário.
Art. 1.238, CC - Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir
como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé;
podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o
registro no Cartório de Registro de Imóveis.
A CF no art.183, § 3º e o CC no art. 1240 contempla o usucapião urbano desde que não seja
imóvel publico e que tenha dimensão de ate 200 metros quadrados, se não for proprietário de outro
imóvel urbano ou rural e se tiver exercido sua posse ininterruptamente por 5 anos, sem oposição,
destinando sua moradia ou de sua família não se exigindo prova de justo título.
Art. 183, C.F - Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta
metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro
imóvel urbano ou rural.
§ 1º - O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou
a ambos, independentemente do estado civil.
Art. 1.240, CC - Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta
metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro
imóvel urbano ou rural.
As áreas urbanas por mais de 250 metros quadrados ocupadas por população de baixa renda
para sua moradia por mais de cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível
identificar os terrenos ocupados por cada um dos possuidores são suscetíveis de ser usucapidos
coletivamente.
SIDNEY NUNES