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1. NOÇÕES HISTÓRICAS
• COMENTÁRIOS:
• LETRA DE CÂMBIO - é uma ordem de pagamento.
• NOTA PROMISSÓRIA - teve suas origens nos romanos e
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desenvolveu-se através dos gregos que tinham os chirographos,
que eram uma casta especial, pois sabiam ler e escrever (o que
não era comum na época) e tinham a permissão de emitir as
notas promissórias - eram simples obrigações de dívidas
formuladas por escrito.
• CHEQUE - teve suas origens na Idade Média.
• DUPLICATA - é especialíssima para o Direito brasileiro, pois é
criação nossa e surge com o art. 219 do Código Comercial
brasileiro.
• Existem outros títulos de crédito: os títulos de crédito chamados
impróprios, entre eles o warrant, o conhecimento de frete, ações,
debêntures, etc. O nosso estudo se baseará nos títulos
cambiariformes ou próprios (Letra de Câmbio, Nota Promissória,
Duplicata e Cheque).
2. CONCEITO
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nacional, a não ser que tenha se originado de uma exportação (é um
requisito do título de crédito).
b) Autonomia - significa que as obrigações cambiais são autônomas e
independentes uma da outra - se divide em dois subprincípios:
b.1) abstração - significa que o título, uma vez endossado, liberta-
se da causa que lhe deu origem.
b.2) inoponibilidade das exceções aos terceiros de boa fé -
não posso propor nenhuma defesa contra o pagamento, ao portador
de boa-fé, do título.
3. CLASSIFICAÇÃO
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jurídicas emergem do saque cambial: a de quem promete
pagar e ao beneficiário da promessa - ex.: nota promissória.
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outra pessoa - circulam mediante tradição - ex.: Pague ao
Sr. F., ou à sua ordem, ...).
d) NÃO À ORDEM - a clausula não à ordem retira do título uma
das suas principais funções (a livre circulação), fazendo com
que o crédito não seja facilmente usado pela circulação através
de endosso - entretanto, o título não à ordem também pode
circular, através de uma cessão, que requer um termo de
transferência, assinado pelo cedente e pelo cessionário -
como conseqüência da cessão, o cedente se obriga apenas
com o cessionário, não em relação aos posteriores possuidores
do título - circulam mediante a tradição acompanhada da
cessão civil de crédito.
4. ESPÉCIES
• CARACTERÍSTICAS
• Dinamismo
• Formalismo
• Simplicidade
• Negociabilidade
• Executividade
1. Conceito
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Entende-se por Letra de Câmbio uma ordem dada, por escrito, a uma
pessoa, para que pague a um beneficiário indicado, ou à ordem
deste, uma determinada importância em dinheiro. A letra de câmbio
é um título de crédito, dotado de literalidade e de autonomia das
obrigações. Desempenha importantíssima função econômica pela
ampla utilização do crédito que proporciona.
3. Figuras intervenientes
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• COMENTÁRIOS:
• Muitas vezes o sacador é também beneficiário - neste caso o
sacado aceitante pagará àquele que criou a letra de câmbio -
ocorre nos contratos de alienação fiduciária, por exemplo, onde a
financeira emite o título de crédito para que o sacado (a pessoa
que está alienando o carro) pague a ela mesma.
• Muitas vezes o sacador ocupa o lugar do sacado - A dá uma
ordem para que B pague e este não dá o aceite - o beneficiário
vai cobrar do sacador.
• Todos os que fazem parte da obrigação cambiária são
coobrigados (quem emite a letra é que é o obrigado a pagar
quando o sacado não paga).
• A letra de câmbio é muito usada no comércio de importação e
exportação.
• A letra de câmbio é sempre nominativa.
• Enquanto não houver o aceite não há qualquer obrigação por
parte do sacado se houver uma dívida entre o sacador e o
sacado, o primeiro tem outras formas admitidas em Direito para
buscar o cumprimento da obrigação - se o sacador pagar ao
beneficiário há o direito de regresso, mas não no Direito
Cambiário, ou seja, nesse caso não há o que se falar em
execução.
• Quando houver o aceite, o sacado passa a ser coobrigado, mas o
sacador também o é, e se o primeiro não pagar é ele quem
assume essa responsabilidade.
• Todos se obrigam na relação, ou seja, são coobrigados e a
responsabilidade pelo pagamento é subsidiária e autônoma. Não
confundir (o que é muito comum) SUBSIDIARIEDADE e
SOLIDARIEDADE - ex.: responsabilidade solidária é aquela do pai
e da mãe na criação e sustento dos filhos, ou seja, ambos são
responsáveis - responsabilidade subsidiária é aquela dos
padrinhos ou tutores, que na falta dos pais são responsáveis pela
criação e sustento das crianças.
4. NATUREZA JURÍDICA
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PONTO III - SAQUE
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paga (ou seja, tomador) - não se admite ao portador.
• A indicação da data em que a letra é passada - somente poderá ser
considerado um título que vale por si mesmo, independente da
causa que lhe deu origem, a partir da data em que foi passado.
• A assinatura do sacador - contendo, o título, uma ordem de
pagamento, necessário é que alguém responda por esse pagamento
se a pessoa a quem ele foi ordenado não o realizar - o sacador, que
deve lançar sua assinatura na letra, necessita ser capaz para poder
responder pela obrigação.
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principal)
• COMENTÁRIOS:
• Exemplo: José (SACADOR) Antônio (SACADO) Pedro
(TOMADOR)
Se Antônio aceitar o título ele passa a ser o sacado aceitante,
tornando-se, assim, o obrigado principal - se não aceita está fora
da obrigação cambial
• Existe um prazo para que o tomador do título vá buscar do sacado
o aceite: 1 ano a contar da data do saque.
• Exemplo: A letra de câmbio mais usada é a financeira:
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EMPRESA FINANCEIRA PÚBLICO
Quando a Empresa emite a letra de câmbio é porque ela já
recebeu da Financeira; se esta não pagar, o Público vai à
Empresa.
• PROTESTO - ato notarial que significa a comunicação da falta do
aceite.
• Exemplo: Aceite sob condição - limitativo ou modificativo.
Marcos Carlos Ana = R$
100,00
Ana pode ir direto a Marcos e pedir os R$ 100,00.
Carlos pode dar um aceite limitativo, afirmando poder pagar
somente R$ 80,00 (de valor).
Carlos pode dar um aceite modificativo, afirmando que só poderá
pagar no prazo de 30 dias, ou em outra localidade, por exemplo
(de forma).
PONTO V - ENDOSSO
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• Somente o credor poderá ser o endossador - assim, o primeiro
endossante em qualquer letra de câmbio será sempre o tomador.
• COMENTÁRIOS:
• SOLIDARIEDADE - todos são responsáveis pela totalidade do
pagamento. Na cadeia de anterioridade pode-se desobrigar
alguns e nos casos de limitação (aceite, aval, intervenção).
• SUBSIDIARIEDADE - cada um é responsável pela totalidade do
pagamento e tem ação de regresso contra o(s) anterior(es) (uns
contra os outros).
Espécies de endosso:
1 - ENDOSSO PRÓPRIO
a) ENDOSSO EM BRANCO - quando não identifica o nome do
beneficiário transformando o título nominativo em ao portador,
transferindo o crédito por mera tradição - a assinatura é feita
no verso com a expressão “pague-se”, hipótese em que o
endossante não fica como coobrigado - desonera os demais
coobrigados.
b) ENDOSSO EM PRETO - indica o nome do endossatário - pode
ser feito no verso ou no anverso.
2 - ENDOSSO IMPRÓPRIO (aquele que não transfere a
titularidade do título, mas, somente o título) - Tipos:
a) ENDOSSO MANDATO - é aquele em que, por cláusula especial,
o portador do título o transfere a outra pessoa, que passa a
exercer todos os direitos emergentes da letra, mas só pode
endossá-la na qualidade de procurador (L.U., art. 18) -
legitima a posse - fica com a posse do título mas não é
proprietário dele.
b) ENDOSSO CAUÇÃO - cumprida a obrigação pelo penhor, deve
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a letra retornar à posse do endossante - dado como garantia;
pago o débito a instituição devolve o título.
c) ENDOSSO SEM GARANTIA - efeitos similares à cessão civil de
crédito - o endossante transfere a titularidade da letra sem se
obrigar com o seu pagamento.
ENDOSSO
• Instituto do Direito Cambiário.
• O endossante se obriga com a existência do crédito e pela
solvência do devedor.
• O endossante não poderá se opor ao pagamento total da letra
alegando não possuir mais fundos pois já pagou ao anterior
endossador - essa alegação não pode ser feita levando-se em
conta o princípio da autonomia (abstração e inoponibilidade das
exceções aos terceiros de boa fé).
PONTO VI - AVAL
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Entende-se por aval a obrigação cambiária assumida por alguém no
intuito de garantir o pagamento da letra de câmbio nas mesmas
condições de um outro obrigado. É uma garantia especial, que reforça o
pagamento da letra, podendo ser prestada por um estranho ou mesmo
por quem já se haja anteriormente obrigado no título. A pessoa que dá
tal garantia tem o nome de avalista e aquela a quem ele se equipara, e
por intermédio da qual é assumida a obrigação de pagar o título,
denomina-se avalizado.
Para assumir tal obrigação o avalista necessita ser capaz, como,
aliás, deve acontecer com todos quantos se obrigam cambialmente.
Aval é a garantia pessoal de dívida (pagamento), de que a obrigação
constante do título de crédito será paga por um terceiro ou por um dos
signatários (muitas vezes o endossante ou o próprio sacador avalizam o
título), prestada mediante assinatura do avalista no anverso do próprio
título ou em folha anexa.
O avalista é solidariamente responsável com aquele em favor de
quem deu o seu aval. a sua obrigação é autônoma e equivalente (ele é
devedor do título da mesma maneira que o avalizado - L.U., art.32) à
obrigação do avalizado.
OBS.:
1) O aval pode ser prestado mediante a assinatura do avalista no
anverso do título ou no verso da letra com as seguintes
expressões: “por aval”, “bom para aval” ou qualquer outra
expressão equivalente. Numa folha anexa, o aval será dado
através do prolongamento da letra.
2) Na falta de indicação (aval em branco) de quem está sendo
avalizado, entende-se que o aval foi dado em favor do sacador
(L.U., art. 31)
• COMENTÁRIOS:
• Se o aval for dado no verso com somente a assinatura do avalista
(em branco), ele estará avalizando o sacador.
• Pode haver uma cadeia de avalistas da mesma forma que se tem
uma cadeia de endossantes.
• O avalista pode aparecer em qualquer lugar do título, avalizando
qualquer uma das pessoas e, com isso, aumentando a garantia do
pagamento.
• O aval, como obrigação do Direito Cambiário, faz com que o
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avalista se obrigue no pagamento integral; logo, o direito de
regresso é em relação ao pagamento total do título e não em
cotas partes como no Direito Civil.
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OBS.: a equivalência nas obrigações do avalista e do avalizado será
sempre observada como uma obrigação autônoma. Quando se fala
nesta equivalência é que o portador do título tanto pode executar o
aceitante como o avalista, mas isso não se refere à mesma extensão
da obrigação do avalizado - ex.: pedido de concordata preventiva
pelo devedor - com a concordata o devedor tem uma diminuição no
pagamento dos seus débitos através de um acordo com os seus
credores. O avalista, que não tem nada a ver com este acordo, se for
executado, deverá pagar o valor integral do débito e o seu direito de
regresso contra o devedor se fará pelo menor valor, ou seja, com o
valor diminuído pelo acordo.
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letra de câmbio, pagará V.S.a a importância de . . .”
• A CERTO TEMPO DE VISTA - a letra vence para pagamento a
tantos dias ou meses da data do aceite - inicia-se a contagem
desse prazo no dia seguinte à data do aceite - ex.: “Três
meses após o aceite, V.S.a pagará, por esta única via de letra
de câmbio, a Fulano, a importância de . . .”
• A CERTO TEMPO DA DATA - aquele em que o dia do
pagamento será determinado a partir do momento em que a
letra é sacada - em termos de aceite, o prazo fica
estabelecido entre a data do saque e a data do vencimento -
sendo o vencimento fixado para o “princípio”, o “meado” ou o
“fim” do mês, essas expressões devem ser entendidas como o
dia primeiro, o dia quinze e o último dia do mês - ex.: “Seis
meses desta data pagará, V.S.a a Fulano, por esta única via de
letra de câmbio, a importância de Um mil reais. Rio de Janeiro,
31 de Janeiro de 2.000 - esta letra vencerá em 31 de Julho de
2.000 - caso o mês não tenha o dia 31, vencerá no último dia
do mês.
• A DIA CERTO - o vencimento da letra de câmbio vem
expressamente indicado na letra - é a modalidade mais
comum - ex.: “Aos 31 dias do mês de Agosto de 2.000,
pagará, V.S.a a Fulano, por esta única via de letra de câmbio, a
importância de . . .”
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exterior a apresentação para pagamento deve ser feita na mesma data,
isto é, dois dias após o vencimento - é o único que adota este
pensamento, mas já existem alguns julgados admitindo essa posição.
Para fins de pagamento no Direito Cambiário/Comercial, considera-se
dia útil aquele em que há expediente bancário - excetuam-se os dias
de greve, os dias de meio expediente ou quando existe alguma medida
do governo e é determinado um feriado bancário.
O pagamento de uma cambial deve se cercar de cautelas próprias.
Em virtude do princípio da cartularidade, o devedor que paga a letra
deve exigir que lhe seja entregue o título e em decorrência do princípio
da literalidade, deverá exigir que se lhe dê quitação no próprio título -
caiu em desuso pois o carimbo do banco já é comprovante
suficiente para comprovar o pagamento.
É admissível o pagamento parcial da letra de câmbio, observadas as
cautelas que a lei e a doutrina impõem neste caso.
Uma obrigação cambial é de natureza quezível, ou seja, cabe ao
credor a iniciativa para a obtenção da satisfação do crédito.
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endossa o título para Darci que endossa para Evaristo. Fabrício presta
aval em branco. Germano avaliza Benedito. Hebe Camargo avaliza
Carlos e Irene Ravache avaliza Darci. Pergunta-se:
1) Forme a cadeia de anterioridade e posterioridade.
2) Quem é o credor do título e a quem ele deverá se dirigir primeiro
para obter a satisfação de seu crédito ?
3) O que ocorre com a cadeia de obrigações caso o aceitante pague a
letra ?
4) Se o aceitante não paga a letra e Carlos paga, o que ocorre com a
cadeia de anterioridade e posterioridade ?
PONTO IX - INTERVENÇÃO
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ação de cobrança que poderá ser provada por protesto cambial - ato
notarial extrajudicial de responsabilidade do portador do título.
Entende-se por protesto o ato solene destinado principalmente a
comprovar a falta ou recusa do aceite ou do pagamento da letra - o
protesto apenas atesta esses fatos, não cria direitos e é um simples
meio de prova para o exercício do Direito Cambiário - com o protesto o
juiz tem o convencimento de que o credor esgotou todas as tentativas
para a cobrança do título.
Se não forem observados os prazos fixados na lei para a extração do
protesto, o portador do título perderá o direito de regresso contra os
coobrigados da letra, permanecendo o direito contra o devedor principal
- diante dessas conseqüências da lei, a doutrina costuma chamar o
protesto de necessário ( = contra os coobrigados) ou facultativo ( =
contra o devedor principal e seu avalista).
Tais conseqüências não se aplicam no caso da letra de câmbio
contemplar a cláusula “sem despesa”, “sem protesto” ou outra
equivalente (L.U., art. 46), que dispensa o portador de fazer um
protesto por falta de aceite ou de pagamento, para poder exercer os
seus direitos de ação.
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de que a emissão do título era condição - se tal contrato não foi
cumprido, ao emissor não caberá atender ao pagamento, pois, se assim
o fizer, provocará um enriquecimento indevido por parte do credor.
A admissão da ação causal por locupletamento ou enriquecimento
ilícito por parte do credor é aceita pela doutrina e pela jurisprudência.
• AÇÃO CAMBIAL
Se não for pago no vencimento, o credor poderá promover a
execução judicial do título de crédito contra qualquer devedor cambial,
observadas as condições de exigibilidade do crédito e a cadeia de
anterioridade e posterioridade, já examinada.
Assim como a nota promissória, a duplicata e o cheque, a letra de
câmbio vem definida pela Lei Processual (art. 585, CPC) como título
executivo extrajudicial (ou seja, não é preciso provar nada, salvo na
ação de locupletamento), cabendo a execução do crédito
correspondente.
• PRESCRIÇÃO
Para o exercício do direito de cobrança por via de execução a lei
determina prazos prescricionais (L.U., art.70) de:
• 3 anos - contra o sacado aceitante, o avalista do
aceitante e sacador;
• 1 ano - endossantes e avalistas dos demais
coobrigados;
• 6 meses - dos coobrigados contra os demais
coobrigados.
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sacado se confundem na mesma pessoa e é o devedor principal
da obrigação.
b) TOMADOR, beneficiário ou credor - em favor de quem o sacador
fez a promessa.
2. Requisitos (L.U., arts. 75 e 76)
3. Regime Jurídico
OBS.:
1) Todas as normas relativas à Letra de Câmbio serão aplicadas
à Nota Promissória naquilo que não desnaturar a essência do
Título (L.U., art. 77) - ex.: as normas relativas ao aceite, ao
vencimento antecipado por falta do aceite e ao protesto por
falta do pagamento.
2) VENCIMENTO A CERTO TERMO DE VISTA - a lei, em seu art.
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77, ajusta o regime da Nota Promissória ao da Letra de
Câmbio - pelas conclusões já analisadas, decorreria o
entendimento de que tal vencimento seria incompatível com
a natureza do título, qual seja: promessa de pagamento - o
ajuste funciona a partir do visto na NP - ex.: “30 dias após o
visto, pagarei, por esta única via de Nota Promissória, a
quantia de . . .” - o portador da nota tem o prazo de 1 ano a
contar da data do saque para apresentá-la ao visto do
subscritor - praticado o ato, começa a fluir o termo
mencionado no título - se, por outro lado, o visto é negado
pelo subscritor, caberá ao portador protestar a NP, correndo o
prazo do vencimento a partir da data do protesto.
1) Conceito
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Além da duplicata comum, existem também a duplicata de prestação
de serviços e a duplicata rural.
2) Fatura
4) Requisitos Essenciais
5) Registro
6) Remessa e Devolução
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A duplicata deverá ser apresentada ao devedor dentro de 30 dias da
sua emissão. Entretanto, se a remessa for feita por instituição
financeira, o prazo será de 10 dias.
Quando não for à vista, o prazo para o devedor devolver a duplicata
ao comerciante será de 10 dias, com o aceite ou acompanhada de
documento escrito explicando os motivos da não aceitação, se este for
o caso.
7) Aceite e Pagamento
8) Retenção
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a contar da data do vencimento. O protesto pode ocorrer mediante a
prova de remessa ou entrega de mercadoria. Essa forma de protesto
supre a falta de aceite, podendo servir de subsídio para fundamentar a
ação de cobrança, pois é sabido que, de acordo com a Lei 5.474/68, a
duplicata é Título Executivo Extrajudicial.
A ação fundada na duplicata é a Ação de Execução, conforme o
disposto no art. 585, I, CPC.
10) Prescrição
11) Triplicata
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É uma ordem de pagamento, sempre à vista (ou seja, na data da
apresentação deve ser liquidado), sacada contra um banco ou
instituição financeira que seja reputada como tal, com suficiente
provisão de fundos, pelo sacador em mão do sacado ou decorrente do
contrato de abertura de crédito.
• É o título de crédito mais utilizado nas práticas mercantis atualmente
- o Professor Fran Martins o considera um título de crédito impróprio
porque não atende a todos os requisitos dos títulos, mas esse
pensamento é minoritário.
1. Diplomas Legais
3. Figuras Intervenientes
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especial).
5. Espécies
a) Quanto à circulação:
a.1 - AO PORTADOR (com valores de até R$ 100,00);
a.2 - NOMINATIVOS;
b) Quanto à forma:
b.1 - CHEQUE VISADO - Lei 7.357/85, art. 7o - é aquele em
que o sacado deve reservar, da conta corrente do sacador, em
benefício do credor, quantia equivalente ao valor do cheque,
durante o prazo de apresentação - esse tipo de cheque é visado
pelo banco e não pode ser endossado.
É o cheque nominal, cujo montante é tranferido, no
momento da emissão, da conta do correntista para o próprio
banco, ficando a quantia à disposição do beneficiário legitimado.
Se o cheque visado não for apresentado dentro do prazo
para a apresentação, o banco devolve, para a conta do
correntista, o montante reservado.
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denominado cheque de tesouraria, de caixa ou bancário e é muito
utilizado entre instituições financeiras.
b.3 - CHEQUE CRUZADO - destina-se a possibilitar a
identificação da pessoa em favor de quem o cheque foi liquidado
- tem-se o cruzamento geral (entre os dois não há identificação)
e o especial (quando, entre os dois traços, existir a identificação
do nome do banco).
6. Endosso
7. Aval
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O aval, no cheque, pode ser dado de forma total ou parcial, assim como
na letra de câmbio. Se o aval não trouxer essa limitação, entende-se
que ele foi dado na totalidade do cheque. O avalista se responsabiliza
pelo pagamento do cheque e não pelo pagamento de uma certa pessoa
(o avalizado), daí dizer-se que o “pagamento de um cheque pode ser
garantido, no todo ou em parte, por um aval prestado por terceiro ou
mesmo por signatário do título”.
9. Cheque Pós-datado
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fundos e observada a boa-fé, a jurisprudência tem um entendimento
uniforme quanto a absolvição criminal do sacador, embora a execução
do título seja sempre cabível pois é título executivo extra-judicial.
OBS.:
1) Princípio que assenta na Teoria da Responsabilidade Contratual
- obrigação de não fazer em virtude de acordo firmado entre o
emitente e o credor;
2) Apresentado ao banco, deverá ser pago à vista pois a
instituição desconhece o acordo e mesmo que tivesse ciência
não estaria obrigada a respeitá-lo pois o contrato “só faz lei
entre as partes”.
3) Cabe indenização ao emitente pelo descumprimento da
obrigação de não fazer (oral ou escrita) - (Direito do
Consumidor - Tutela):
3.1) Tendo provisão de fundos - indenização pela perda dos
juros, cheque especial, aplicações, etc.
3.2) Não tendo provisão de fundos - promovida a execução,
terá, o consumidor, o direito de, nos embargos, exigir a
redução proporcional do valor da cobrança para
compensação dos prejuízos que sofreu, em particular
com o pagamento da taxa de serviço de compensação
bancária e demais encargos contratuais, além de
suportar o ônus da sucumbência prosseguindo a
execução pelo saldo remanescente, se houver, além do
pagamento sobre o dano moral sofrido pelo emitente
pelo constrangimento de ter seu nome incluído no
SERASA, TELE-CHEQUE, CCF (Cadastro de Cheques sem
Fundo), etc.
4) CONCLUSÃO - as partes deverão, sempre, honrar os seus
acordos, pois tal prática existe como alternativa de
documentação de um crédito no interesse das partes que
poderiam adotar outros títulos.
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ordem de pagamento à vista. Assim, ao invés de ferir a lei,
deveria haver um entendimento no sentido de não se permitir
a liquidação bancária com data posterior à da apresentação.
Assim, sem desconfigurar a natureza do título, resolve-se a
questão de tal prática mercantil sem os constrangimentos que
ela acarreta.
10. Protesto
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falência do emitente.
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13. Prescrição (Lei 7.357/85, arts. 59 a 62)
1) Introdução
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O empresário que deposita suas mercadorias em um armazém-geral
e deseja mobilizar o crédito correspondente ao valor das mercadorias
antes de vende-las, solicita dois títulos representativos de suas
mercadorias contra a entrega dos recibos de depósito: o Conhecimento
de Depósito e o Warrant, o primeiro representando as mercadorias
depositadas e que legitima seu portador como proprietário e o segundo
que se destina à operação de crédito, dando sobre as mercadorias o
direito de penhor. O conhecimento de depósito e o warrant nascem
ligados um ao outro, mas podem ser separados, circulando
separadamente. Mas, a entrega da mercadoria só é feita a quem exiba
ambos os documentos.
São títulos representativos e de legitimação e sob essa denominação
costuma-se designar o instrumento jurídico que representa a
titularidade de mercadorias custodiadas, e que se encontram sob os
cuidados de um terceiro, não proprietário (o Armazém Geral).
A emissão do Conhecimento de Depósito e do Warrant depende da
solicitação do depositante e substituem o recibo de depósito. Ambos
são regidos pelo Decreto n.º 1.102/1.903.
2) Armazéns Gerais
3) Recibo de Depósito
4) Conhecimento de Depósito
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5) Warrant
6) Circulação e Negociação
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PONTO XVI - CONHECIMENTO DE FRETE
1) Introdução
2) Legislação
3) Figuras Intervenientes
5) Mercadorias em Trânsito
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De acordo com o art. 7o do referido Decreto, o remetente,
consignatário, endossatário ou portador, pode, exibindo o
conhecimento, exigir o desembarque e a entrega da mercadoria em
trânsito, pagando o frete por inteiro e as despesas extraordinárias a
que der causa. Extingue-se o contrato de transporte e recolhe-se o
respectivo conhecimento. O endossatário em penhor ou garantia não
goza dessa faculdade.
6) Negociabilidade
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