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Semana 1
Caso 1
A) Casamento: O casamento é uma instituição antiga, nascida dos costumes, incentivada pelo
sentimento moral e religioso e na atualidade completamente incorporada ao direito pátrio.
O casamento é condição jurídica para existência de certos direitos e, no sentido social, pode ser
entendido como uma manifestação de vontade conjunta, subordinada a inúmeros pré-requisitos
e a uma cerimônia civil que, cumpridas certas formalidades, substancia e legitima uma união de
pessoas.
União Estável: A Constituição Federal (artigo 226, parágrafo 3º), define união estável como
sendo a entidade familiar entre um homem e uma mulher. No mesmo sentido o Código Civil (art.
1723) acrescenta à este conceito que a união seja duradoura (independente do prazo que o casal
está junto), pública (que as pessoas tenham conhecimento), contínua (sem interrupções
significativas) e com o objetivo de constituir família (que é a comunhão de vida e interesses).
B) A lei civil não protege, realmente, todas as formas de relações familiares. Viola os princípios
da dignidade da pessoa humana e o da igualdade e não discriminação qualquer interpretação
que restrinja o conceito de família. A Constituição protege a família e não um tipo específico. Não
há
de ser excluída da tutela qualquer forma de relação familiar, eis que o texto da Constituição-
Cidadã em nenhum momento assim fez. O que deve prevalecer como único requisito para
constituição da família é o laço de afetividade entre seus membros, não importando quaisquer
outras circunstâncias, sendo essa tão somente a interpretação que se deve dar aos princípios e
normas estabelecidos na Constituição de 1988.
Caso 2
Por isso, a fixação dos alimentos deve obediência a uma perspectiva solidária (CF, art. 3º),
norteada pela cooperação, pela isonomia e pela justiça social, como modos de consubstanciar a
imprescindível dignidade humana (CF, art. 1º, III).
Questão Objetiva
Opção E
Jurisprudência
Em um dos seus julgados, o Superior Tribunal de Justiça aplicou o princípio em voga em decisão
proferida em 2001, entendendo cabível a prestação de alimentos nos casos de união estável
ocorrida antes da vigência da Lei 8.971/94, com base no princípio da solidariedade familiar.
Entendeu que a união estável é geradora de direitos e deveres, e, portanto, encontrando-se o
companheiro em situação de necessidade, caberá pensão alimentícia com base no laço familiar
que os uniu por anos de convivência. Segue adiante a ementa do referido acórdão:
Semana 2
Caso 1 – A)
Caso 2
Não, pois seriam primas de primeiro grau, uma vez que possuem os mesmos descendentes
(avôs).
Jurisprudência
Processo
REsp 1170224 / SE
RECURSO ESPECIAL
2009/0240135-1
Relator(a)
Ministra NANCY ANDRIGHI (1118)
Órgão Julgador
T3 - TERCEIRA TURMA
Data do Julgamento
23/11/2010
Data da Publicação/Fonte
DJe 07/12/2010
Ementa
PROCESSO CIVIL E DIREITO CIVIL. FAMÍLIA. ALIMENTOS PROVISIONAIS.
AÇÃO CAUTELAR. PATERNIDADE RECONHECIDA NA ORIGEM. VÍNCULO FAMILIAR.
IRMÃOS. NECESSIDADE E POSSIBILIDADE COMPROVADAS. IMPOSSIBILIDADE DE
OUTROS PARENTES.
1. Ação de fixação de alimentos provisionais entre colaterais, com
peculiaridades.