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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - CURSO DE DIREITO

Disciplina: Direito Civil V


Número da aula: Semanas 1 e 2
Nome do aluna: Nathalia Nechaeff P. Pragana

Semana 1

Caso 1

A) Casamento: O casamento é uma instituição antiga, nascida dos costumes, incentivada pelo
sentimento moral e religioso e na atualidade completamente incorporada ao direito pátrio.
O casamento é condição jurídica para existência de certos direitos e, no sentido social, pode ser
entendido como uma manifestação de vontade conjunta, subordinada a inúmeros pré-requisitos
e a uma cerimônia civil que, cumpridas certas formalidades, substancia e legitima uma união de
pessoas.

União Estável: A Constituição Federal (artigo 226, parágrafo 3º), define união estável como
sendo a entidade familiar entre um homem e uma mulher. No mesmo sentido o Código Civil (art.
1723) acrescenta à este conceito que a união seja duradoura (independente do prazo que o casal
está junto), pública (que as pessoas tenham conhecimento), contínua (sem interrupções
significativas) e com o objetivo de constituir família (que é a comunhão de vida e interesses).

Família mono parental: É a definida na Constituição da República Federativa do Brasil no artigo


226, §4º, como sendo a "comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes".
As famílias formadas por um dos pais e seus descendentes organizam-se tanto pela vontade de
assumir a maternidade ou paternidade sem a participação do outro genitor, quanto por
circunstâncias alheias à vontade humana, entre as quais a morte, a separação, o abandono. O
exemplo típico é o das mães solteiras onde cada vez um número maior de mulheres vive só por
opção, mas sem abrir mão da maternidade, até como forma de realização pessoal. Outra
situação típica é a separação onde o pai assume a guarda dos filhos menores e a mãe conserva
o direito de visita. Tais comportamentos se tornaram tão freqüentes que mereceram a proteção
do Estado como entidade familiar que são, por força do artigo 227, §6º da Constituição Federal
também incluídos nessa categoria a mãe ou pai que vive só com seu filho adotivo. Para fins de
entendimento cumpre salientar, sejam quais forem os fatores determinantes da família
monoparental, que a ausência prolongada do ascendente ou descendente (por exemplo, filho
que vai residir em outra cidade, por alguns anos, para fins de estudo) não descaracteriza a
entidade familiar.

B) A lei civil não protege, realmente, todas as formas de relações familiares. Viola os princípios
da dignidade da pessoa humana e o da igualdade e não discriminação qualquer interpretação
que restrinja o conceito de família. A Constituição protege a família e não um tipo específico. Não

de ser excluída da tutela qualquer forma de relação familiar, eis que o texto da Constituição-
Cidadã em nenhum momento assim fez. O que deve prevalecer como único requisito para
constituição da família é o laço de afetividade entre seus membros, não importando quaisquer
outras circunstâncias, sendo essa tão somente a interpretação que se deve dar aos princípios e
normas estabelecidos na Constituição de 1988.

Caso 2

A e B) O princípio da solidariedade familiar possui assento constitucional, estando consagrado


nos artigos 3º, 226, 227 e 230 da Constituição Federal de 1988. Assim, sob o ponto de vista da
Carta Maior, o direito a alimentos funda-se no princípio da solidariedade, que implica respeito e
consideração mútuos em relação aos membros da família, conforme leciona Carlos Roberto
Gonçalves:
“O dever de prestar alimentos funda-se na solidariedade humana e econômica que deve existir
entre os membros da família ou parentes. Há ´um dever legal de mútuo auxílio familiar,
transformado em norma, ou mandamento jurídico. Originariamente , não passava de um dever
moral, ou uma obrigação ética, que no direito romano se expressava na equidade, ou no officium
pietatis, ou na caritas. No entanto, as razões que obrigam a sustentar os parentes e a dar
assistência ao cônjuge transcendem as simples justificativas morais ou sentimentais,
encontrando sua origem no próprio direito natural`.” (GONÇALVES, p.441, 2005)

Solidariedade implica em respeito e consideração mútuos em relação aos membros da entidade


familiar. A solidariedade não é apenas patrimonial, como também afetiva e psicológica. Resume-
se no dever de mútua assistência que os parentes possuem uns com os outros. Assim a fonte da
obrigação alimentar são os laços de parentalidade que ligam as pessoas que constituem uma
família.

Por isso, a fixação dos alimentos deve obediência a uma perspectiva solidária (CF, art. 3º),
norteada pela cooperação, pela isonomia e pela justiça social, como modos de consubstanciar a
imprescindível dignidade humana (CF, art. 1º, III).

Questão Objetiva

Opção E

Jurisprudência

Em um dos seus julgados, o Superior Tribunal de Justiça aplicou o princípio em voga em decisão
proferida em 2001, entendendo cabível a prestação de alimentos nos casos de união estável
ocorrida antes da vigência da Lei 8.971/94, com base no princípio da solidariedade familiar.
Entendeu que a união estável é geradora de direitos e deveres, e, portanto, encontrando-se o
companheiro em situação de necessidade, caberá pensão alimentícia com base no laço familiar
que os uniu por anos de convivência. Segue adiante a ementa do referido acórdão:

Alimentos. União Estável rompida anteriormente ao advento da Lei 8.971, de


29.12.94. A união duradoura entre homem e mulher, com o propósito de estabelecer
uma vida em comum, pode determinar a obrigação de prestar alimentos ao
companheiro necessitado, uma vez que o dever de solidariedade não decorre
exclusivamente do casamento, mas também da realidade do laço familiar.
Precedentes da Quarta Turma. Recurso especial conhecido e provido, a fim de que,
afastada a extinção do processo, o Tribunal a quo examine o mérito da causa.(STJ,
Resp 184807/SP, Quarta Turma, julgado em 07/06/2001, DJ 24/09/2001 p. 308).

Semana 2

Caso 1 – A)

(Paulo  Samanta) Sonia  Carlos (Sophia - Augusto)

Emanuel (Adotado) Renato


+
Eduardo

Luiz, Luiza e Lucas

B) 1 – Civil em linha colateral;


2 – Natural em linha colateral;
3 – Civil em linha colateral;
4 – Natural em linha colateral;
5 – Civil em linha colateral;
6 – Natural em linha colateral;
7 – Civil em linha colateral;
8 – Civil em linha reta (descendente);
9 – Natural em linha colateral;
10 – Natural em linha reta (Ascendente);
11 – Natural em linha reta (descendente);
12 – Natural em linha reta (Ascendente);
13 – Civil em linha colateral;
14 – Natural em linha colateral;
15 – Natural em linha colateral.

C) Sim, são primos de primeiro grau.

Caso 2

Não, pois seriam primas de primeiro grau, uma vez que possuem os mesmos descendentes
(avôs).

Jurisprudência

Processo
REsp 1170224 / SE
RECURSO ESPECIAL
2009/0240135-1
Relator(a)
Ministra NANCY ANDRIGHI (1118)
Órgão Julgador
T3 - TERCEIRA TURMA
Data do Julgamento
23/11/2010
Data da Publicação/Fonte
DJe 07/12/2010

Ementa
PROCESSO CIVIL E DIREITO CIVIL. FAMÍLIA. ALIMENTOS PROVISIONAIS.
AÇÃO CAUTELAR. PATERNIDADE RECONHECIDA NA ORIGEM. VÍNCULO FAMILIAR.
IRMÃOS. NECESSIDADE E POSSIBILIDADE COMPROVADAS. IMPOSSIBILIDADE DE
OUTROS PARENTES.
1. Ação de fixação de alimentos provisionais entre colaterais, com
peculiaridades.

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